sábado, 22 de fevereiro de 2014

8º Domingo do Tempo Comum – ano A, de 02/13/14
BUSCAI EM PRIMEIRO LUGAR O REINO DE DEUS! (Mt 6, 33)
Em Deus podemos confiar como o Pai providente!
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp18lN9hLqO2ZEDQHbaHX274sRfncGWCdustc7yr9B498qSrNF-SD_BnfNv026IgraViyPXBYSppL2VbelIPuCPCV2uBkVgouuVxR4ys0o2e_lvtLX0_qNqfMgOn6sw4PJCMgslWQpQyU/s1600/PAI+E+FILHO.jpgSomos convidados a ser o povo da Nova Aliança, buscando em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça. Jesus adverte os ricos pelo dinheiro e os pobres avarentos. Justiça como sinônimo de amor misericordioso, de solidariedade fraterna, de perdão, de igualdade e de paz. Deus é misericordioso e compassivo, por isso devemos fortalecer nossa confiança de que nossa vida está em Suas mãos: ele jamais abandona seus filhos.
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSTjmZDgAjGQG2tyspquyAeyVPPG3sciEmVSq2WeGAuzOhe8ZK7A liturgia nos propõe uma reflexão sobre nossas prioridades e nos pede olhar pra o Alto como o filho se volta para o Pai, na certeza Deus cuida de seus filhos com amor gratuito e maternal e está sempre atento às suas necessidades, apesar das fraquezas humanas, mas desejando coerência: “Buscar em primeiro lugar o reino de Deus e sua justiça”.
1ª Leitura: Isaias 49, 14-15 Não te esquecerei.
http://www.sbjesus.com.br/wp-content/uploads/2013/08/maria-m%C3%A3e-de-jesus-3-250x349.jpgO texto sublima o zelo e o amor infinito de Deus, como na imagem da maternidade onde a mãe ama Seu filho, e Deus jamais abandonará o Seu. Por isso, temos a certeza de que Ele nunca abandonará os homens e manterá para sempre a aliança que fez com o seu Povo, contrapondo a nossa injustiça. O Senhor abandonou-me, o Senhor esqueceu-se de mim! Sem ouvir sua voz: JAMAIS ESQUECERA SEU POVO, MANTENDO SUA ALIANÇA ETERNA. O amor de Deus mantém as características do amor da mãe pelo filho, mas em grau infinito.
Vemos, hoje, as referências no mundo, com futuro incerto e a humanidade não sabe que caminho seguir porque o terrorismo político, guerras e misérias, as ameaças ambientais e a ganância ameaçam o frágil equilíbrio da humanidade.
 Salmo Responsorial O salmista glorifica o Senhor que é rochedo e salvação
Só em Deus descansa a minha alma.
2ª Leitura: 1 Coríntios 4, 1-5 O Senhor manifestará os projetos dos corações
https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcReRdXSVunVLIfKpCSIuXvNiV7oKYyYWtHaRZkgnxX9NIJFiNHvPara Paulo somos servidores  e administradores dos mistérios de Deus. Em meio a desafios dessa missão, o importante é a fidelidade ao evangelho. Sentindo que a fé estava fragilizada por teorias filosóficas contrárias, Paulo, como fiel veículo de Deus, convoca os cristãos de Corintos a ouvir a proposta libertadora de Cristo e não a letra fria de mensagens bonitas dos “mestres”, alertando que o julgamento dos homens pertence a Deus que terá como base os atos de fidelidade de cada um.
http://websolution3d.com/db_image/fe/Areopago.jpgSomos mensageiros e servidores de Deus, mas o protagonista é Jesus Cristo que faz do servo o veículo que aproxima o homem ao evangelho e a proposta salvadora. A missão do mensageiro é o anúncio fiel da palavra de Deus com integridade, sem outras pretensões ou promoção pessoal, 
confiantes.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVFULm1hZCKkg9F24MaNRaYlbZkzrWMAb-Q378BHj0S8BAyxTYKJvQHhJ44lwJmbJ2t6RQHDS_glbDT7lEKoo0hiJBgbnZo8VC9Sa_g35dS8b8FUDIb2zkGBlqi2UmHKtk_P0My5o-1l8/s1600/SERVI.jpg

Evangelho: Mateus 6, 24-34   
Não vos preocupeis com o dia de amanhã
No contexto do Sermão da Montanha, o evangelho nos convida a buscar o essencial: O Reino que ocupa nosso dia-a-dia.  Escolher o essencial não é negligenciar o resto, mas a certeza de que Deus estará sempre conosco. A lição do evangelho está na confiança em Deus, sem a preocupação pelos bens materiais, alertando: Ninguém pode servir a dois senhores. 
https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQvHajE-aDp7oiN5Fi9Ppd31DkrV0-WyKWNM8bIYoJ4-QRo1x5tCom o salmista, coloquemo-nos nas mãos do Senhor, mas sem essa de achar que tudo vem de graça: “Quem não trabalha, que não coma!” Deus provê aqueles que tiram do suor de seu rosto, o seu sustento, com humildade e sem egoísmo.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ9x9ZfAxUZIglbDS8iu1bEtH11OgTQ9YO787yjZ-LAKXBxUdrBgblfNmuYzyLWhGvS0VG60iHqFfwpmUxhRlTyZx0dF5paPvj90_BsD_d7Jp3EuN-TkPb08GkVGdiJkxXws6jraTzLSBi/s640/251159_304154806358623_513820405_n.jpg A incompatibilidade está no  apego às coisas materiais, como um poder dominador. a) Deus, Ídolo do homem, é centro onde o homem constrói sua vida. A lógica do TER não pode dominar o coração. Deus é exigente, não admite meio termo. b) O apego ao dinheiro gera egoísmo, fechando o espaço cordial para o irmão. O perigo é quando relativizamos as coisas, de acordo com nossos interesses. Sendo bom prá mim, ótimo! Pura presunção egoística.
http://perlbal.hi-pi.com/blog-images/799469/gd/130919568186/Deus-esta-sempre-atento-a-Voce.jpgO que o Senhor nos coloca é a questão das prioridades. A cada dia, somos bombardeados com propostas contendo chaves de felicidade: êxito profissional, beleza, aplausos, poder, riqueza... Não sejamos hipócritas: elas fazem parte de nossos anseios, desde que estes sejam meros meios e não fins e que não nos afastem de Deus. 
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyypWxu1DYgRsx-b8wCLy9XNC9XlsK3WJa2PMx-VsXu_C7AD2HIuo3UeA8RmQmb3KBz-yrRYn-9sQpRzlMc5PAzvg1HPNmag3QV_Bot1N01KZdFizERlaAzumNQkBS9mZGcyb_R2iwqxsq/s400/Mt+18,+1-5.10.12-14.jpg Como discípulos missionários, Deus conta, e muito, conosco no seu projeto de salvação, na busca do essencial. Ninguém, por mais presunçoso e soberbo, pode se julgar maior e achar que tudo pode, pois Deus manifesta seu juízo também sobre nós. É preciso cercar-se de amor pelas pessoas simples e fracas, defendendo a vida.




EM PRETO & BRANCO E SEM IMAGENS

8º Domingo do Tempo Comum – ano A, de 02/13/14

BUSCAI EM PRIMEIRO LUGAR O REINO DE DEUS! (Mt 6, 33)
Em Deus podemos confiar como o Pai providente!
Somos convidados a ser o povo da Nova Aliança, buscando em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça. Jesus adverte os ricos pelo dinheiro e os pobres avarentos. Justiça como sinônimo de amor misericordioso, de solidariedade fraterna, de perdão, de igualdade e de paz. Deus é misericordioso e compassivo, por isso devemos fortalecer nossa confiança de que nossa vida está em Suas mãos: ele jamais abandona seus filhos. A liturgia nos propõe uma reflexão sobre nossas prioridades e nos pede olhar pra o Alto como o filho se volta para o Pai, na certeza Deus cuida de seus filhos com amor gratuito e maternal e está sempre atento às suas necessidades, apesar das fraquezas humanas, mas desejando coerência: “Buscar em primeiro lugar o reino de Deus e sua justiça”.

1ª Leitura: Isaias 49, 14-15 Não te esquecerei.
O texto sublima o zelo e o amor infinito de Deus, como na imagem da maternidade onde a mãe ama Seu filho, e Deus jamais abandonará o Seu. Por isso, temos a certeza de que Ele nunca abandonará os homens e manterá para sempre a aliança que fez com o seu Povo, contrapondo a nossa injustiça. O Senhor abandonou-me, o Senhor esqueceu-se de mim! Sem ouvir sua voz: JAMAIS ESQUECERA SEU POVO, MANTENDO SUA ALIANÇA ETERNA. O amor de Deus mantém as características do amor da mãe pelo filho, mas em grau infinito.
Vemos, hoje, as referências no mundo, com futuro incerto e a humanidade não sabe que caminho seguir porque o terrorismo político, guerras e misérias, as ameaças ambientais e a ganância ameaçam o frágil equilíbrio da humanidade.
Salmo Responsorial O salmista glorifica o Senhor que é rochedo e salvação - Só em Deus descansa a minha alma.
2ª Leitura: 1Cor 4, 1-5 O Senhor manifestará os projetos dos corações
Para Paulo somos servidores  e administradores dos mistérios de Deus. Em meio a desafios dessa missão, o importante é a fidelidade ao evangelho. Sentindo que a fé estava fragilizada por teorias filosóficas contrárias, Paulo, como fiel veículo de Deus, convoca os cristãos de Corintos a ouvir a proposta libertadora de Cristo e não a letra fria de mensagens bonitas dos “mestres”, alertando que o julgamento dos homens pertence a Deus que terá como base os atos de fidelidade de cada um.
Somos mensageiros e servidores de Deus, mas o protagonista é Jesus Cristo que faz do servo o veículo que aproxima o homem ao evangelho e a proposta salvadora. A missão do mensageiro é o anúncio fiel da palavra de Deus com integridade, sem outras pretensões ou promoção pessoal, confiante

Evangelho: Mateus 6, 24-34  Não vos preocupeis com o dia de amanhã
No contexto do Sermão da Montanha, o evangelho nos convida a buscar o essencial: O Reino que ocupa nosso dia-a-dia. Escolher o essencial não é negligenciar o resto, mas a certeza de que Deus provê nossas necessidades. A lição do evangelho está na confiança em Deus, sem a preocupação pelos bens materiais, alertando: Ninguém pode servir a dois senhores. 
Com o salmista, coloquemo-nos nas mãos do Senhor, mas sem essa de achar que tudo vem de graça: “Quem não trabalha, que não coma!” Deus provê aqueles que tiram do suor de seu rosto, o seu sustento, com humildade e sem egoísmo.
 A incompatibilidade está no  apego às coisas materiais, como um poder dominador. a) Deus, Ídolo do homem, é centro onde o homem constrói sua vida. A lógica do TER não pode dominar o coração. Deus é exigente, não admite meio termo. b) O apego ao dinheiro gera egoísmo, fechando o espaço cordial para o irmão. O perigo é quando relativizamos as coisas, de acordo com nossos interesses. Sendo bom prá mim, ótimo! Pura presunção egoística.
O que o Senhor nos coloca é a questão das prioridades. A cada dia, somos bombardeados com propostas contendo chaves de felicidade: êxito profissional, beleza, aplausos, poder, riqueza... Não sejamos hipócritas: elas fazem parte de nossos anseios, desde que estes sejam meros meios e não fins e que não nos afastem de Deus. 
Como discípulos missionários, Deus conta, e muito, conosco no seu projeto de salvação, na busca do essencial. Ninguém, por mais presunçoso e soberbo, pode se julgar maior e achar que tudo pode, pois Deus manifesta seu juízo também sobre nós. É preciso cercar-se de amor pelas pessoas simples e fracas, defendendo a vida.

DESEJANDO UMA ÓTIMA SEMANA DE AMOR E PAZ















segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014



7º Domingo do Tempo Comum: ano A, de 23/2/14
SEDE SANTOS, PORQUE EU, O ENHOR E VOSSO DEUS, SOU SANTO (Lv 19,2)
O SINAL VEM DA CRUZ: AMAR OS INIMIGOS E ORAR PELOS PERSEGUIDORES
O amável convite do Pai: sermos santos como Ele é Santo.
http://www.cmisericordia.com.br/wp-content/uploads/SERMO_1-150x150.jpgNo Sermão da Montanha Jesus  nos convida à santidade, perfeição, justificando que o dia-a-dia do cristão é um caminho de conversão e compromisso radical com o Reino,  no final dessa jornada o Senhor nos espera.
http://maradentro.com.br/wp-content/uploads/2012/06/3.-higiene-bucal-02-150x150.jpgSer discípulo de Cristo é enfrentar desafios, sem utopia, mas de doação, sacrifícios e de relações saudáveis entre irmãos: Uma caminhada de crescimento da santidade, como santuário vivo de Deus. Viver no amor é conviver na harmonia. Viver é conviver, por isso viver bem é gastar nossas energias no amor.

1ª Leitura: Leviticos 19, 1-2.17-18  
Amarás a teu próximo como a ti mesmo!
http://c3press.com/wp-content/uploads/2014/01/untitled3-150x150.jpgO texto é o âmago do Livro do levítico, chamado código da santidade. O fio condutor do texto está no refrão: “Eu sou o Senhor, o Deus de vocês”. A intenção é mostrar como as pessoas devem se relacionar com o Senhor, o Deus que libertou seu povo da escravidão do Egito: ser santo à semelhança da santidade de nosso Deus e na relação com o próximo, promovendo o bem gratuito e desinteressado.
https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQv9k8aIKJD8Y4Hu6ANXWU8wvUFZGI4eWNuaPZ2zoAfMzGt8oexrg Completa com um apelo à santidade: viver na comunhão com Deus exige perfeição que passa pelo amor ao irmão. O levítico é um livro voltado ao culto sacerdotal, da tribo de Levi, além de preceitos e ritos a ser praticado pelo Povo e sua relação com Deus: antidade (que soa estranho para os homens, como se fosse algo extraterreno)  de ser santo e perfeito como Deus.
Santo é aquele que vive o bem no coração, sem ódio, sem rancor, cumprindo a máxima fraterna: “Amarás teu próximo como a ti mesmo”.
Salmo Responsorial - Eclesiástico 15,16-21 O salmista mostra a fidelidade radical de Deus Pai a seu aliado, o povo. Bendize ò minh’alma, ao Senhor, pois ele é bondoso e compassivo!
2ª Leitura: 1 Cor 3, 16-23 Tudo é vosso. Mas vós sois de Cristo, e Cristo é de Deus
http://www.arquidiocesedefortaleza.org.br/wp-content/uploads/2014/02/queremos-deus-5-300-150x150.gifPara Paulo a comunidade é tida como lugar de encontro com Deus e onde se presta culto a Ele. Os conflitos comunitários são superados pelo discernimento das funções de suas lideranças. Elas pertencem à comunidade e estão a serviço dela, a fim de descobrir proclamar quem é seu verdadeiro dono: Somos santuários de Deus com Cristo que pertence a Deus onde se encontra toda a sabedoria.

http://soucatequista.com.br/wp-content/uploads/2012/05/F_1_1-150x150.jpgSomos templos do Espírito Santo e morada de Deus que é Santa e como santuários de Deus, cabe a nós resguardar e santificar este precioso tesouro, evitando sua destruição e o castigo Divino: “Se alguém destruir o templo de Deus, Ele o destruirá”.
Evangelho: Mateus  5, 38-48  Amai os vossos inimigos.
https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ76cFDr0fnnLA3VyE1BICPZiKrskgI9kx0SyHdIYxhvIIg1VTaZASer santo é como o Pai dos céus, em toda sua amplitude. Infelizmente vivemos em uma sociedade marcada pela violência e pela injustiça, enquanto celebramos Aquele que foi morto pela sociedade injusta. Somente com Ele aprendemos a vencer a violência para sermos perfeitos como o Pai que não faz distinção entre pessoas, por isso na liturgia somos assembleia dos que foram santificados por Deus, por que a celebração é também um lugar de perdão e de partilha: o abraço da paz, o Shalom de Deus que quer liberdade, dando vida a todos.
“orai por aqueles que vos perseguem para serdes filhos do vosso Pai que está nos Céus, pois Ele faz nascer o sol sobre bons e maus e chover sobre justos e injustos”.
http://blog.opovo.com.br/ancoradouro/wp-content/uploads/sites/2/2011/10/sorriso100-150x150.jpgJesus, em sua proposta aos discípulos, os convida à santidade e à perfeição, afirmando que não veio abolir a Lei, mas levá-la à plenitude. Seu deseja é a inversão da lógica da violência e do ódio, que gera egoísmo, sofrimento e morte, pelo amor que une e não discrimina até mesmo os inimigos. O caminho do Reino é a lógica da santidade e a lei da atribuição do “olho por olho”. Dignidade ou igualdade não significa submissão, porque o cristão não é um ingênuo, mas um sábio que sabe agir nos momentos certos.
http://blog.cancaonova.com/brasilia/files/2013/06/oracao-3-copy-150x150.jpgA norma expressa um compromisso de intimidade com Deus, seguindo  Sua voz e ouvindo o coração, a fim de trilhar o caminho da perfeição que leva à  santidade.   “Sede santos porque Eu, o vosso Deus, sou santo”.
A proposta de Cristo de nunca responder na mesma “moeda” e amar até os inimigos, exige nova mentalidade de vida. Amar quem está próximo, os amigos, a pessoa íntima que nos bajula, familiar que nos rodeia, é fácil. Difícil é amar o marginal, a criança manhosa e imunda, ou aquele que nos contraria! Deus rejeita discriminação e ensina que o amor é ilimitado, universal, atingindo a todos, sem exceção, sem barreiras, sem discriminação. 

http://cristo-rei-salto.web941.uni5.net/wp-content/uploads/2013/06/crianc3a7a-rezando-150x150.jpgSer filho de Deus significa ser o Rosto de Cristo e se parecer com Ele no modo de ser e agir, testemunhando Seu amor.
O grupo de Liturgia, como exemplo da comunidade nas celebrações, deve ser sinal de acolhida que encanta pelo encanto de servir e conviver no amor.




7º Domingo do Tempo Comum: ano A, de 23/2/14
Sede santos, porque eu, o Senhor e vosso Deus, sou santo (Lv 19,2)
O SINAL VEM DA CRUZ: AMAR OS INIMIGOS E ORAR PELOS PERSEGUIDORES
O amável convite do Pai: sermos santos como Ele é Santo.
No Sermão da Montanha Jesus  nos convida à santidade, perfeição, justificando que o dia-a-dia do cristão é um caminho de conversão e compromisso radical com o Reino, no final dessa jornada o Senhor nos espera.
Ser discípulo de Cristo é enfrentar desafios, sem utopia, mas de doação, sacrifícios e de relações saudáveis entre irmãos: Uma caminhada de crescimento da santidade, como santuário vivo de Deus. Viver no amor é conviver na harmonia. Viver é conviver, por isso viver bem é gastar nossas energias no amor.

1ª Leitura: Lev 19, 1-2.17-18 Amarás a teu próximo como a ti mesmo!
O texto é o âmago do Livro do levítico, chamado código da santidade. O fio condutor do texto está no refrão: “Eu sou o Senhor, o Deus de vocês”. A intenção é mostrar como as pessoas devem se relacionar com o Senhor, o Deus que libertou seu povo da escravidão do Egito: ser santo à semelhança da santidade de nosso Deus e na relação com o próximo, promovendo o bem gratuito e desinteressado. Completa com um apelo à santidade: viver na comunhão com Deus exige perfeição que passa pelo amor ao irmão. O levítico é um livro voltado ao culto sacerdotal, da tribo de Levi, além de preceitos e ritos a ser praticado pelo Povo e sua relação com Deus: a Santidade (que soa estranho para os homens, como se fosse algo extraterreno) prescreve normas de ser santo e perfeito como Deus.
Santo é aquele que vive o bem no coração, sem ódio, sem rancor, cumprindo a máxima fraterna: “Amarás teu próximo como a ti mesmo”.
Salmo Responsorial - Ecl 15,16-21 O salmista mostra a fidelidade radical de Deus Pai a seu aliado, o povo. Bendize ò minh’alma, ao Senhor, pois ele é bondoso e compassivo!
2ª Leitura: 1 Cor 3, 16-23 Tudo é vosso. Mas vós sois de Cristo, e Cristo é de Deus
Para Paulo a comunidade é tida como lugar de encontro com Deus e onde se presta culto a Ele. Os conflitos comunitários são superados pelo discernimento das funções de suas lideranças. Elas pertencem à comunidade e estão a serviço dela, a fim de descobrir proclamar quem é seu verdadeiro dono: Somos santuários de Deus com Cristo que pertence a Deus onde se encontra toda a sabedoria.

Somos templos do Espírito Santo e morada de Deus que é Santa e como santuários de Deus, cabe a nós resguardar e santificar este precioso tesouro, evitando sua destruição e o castigo Divino: “Se alguém destruir o templo de Deus, Ele o destruirá”.
Evangelho: Mateus  5, 38-48  Amai os vossos inimigos.
Ser santo é como o Pai dos céus, em toda sua amplitude. Infelizmente vivemos em uma sociedade marcada pela violência e pela injustiça, enquanto celebramos Aquele que foi morto pela sociedade injusta. Somente com Ele aprendemos a vencer a violência para sermos perfeitos como o Pai que não faz distinção entre pessoas, por isso na liturgia somos assembleia dos que foram santificados por Deus, por que a celebração é também um lugar de perdão e de partilha: o abraço da paz, o Shalom de Deus que quer liberdade, dando vida a todos.

“orai por aqueles que vos perseguem para serdes filhos do vosso Pai que está nos Céus, pois Ele faz nascer o sol sobre bons e maus e chover sobre justos e injustos”.

Jesus, em sua proposta aos discípulos, os convida à santidade e à perfeição, afirmando que não veio abolir a Lei, mas levá-la à plenitude. Seu deseja é a inversão da lógica da violência e do ódio, que gera egoísmo, sofrimento e morte, pelo amor que une e não discrimina até mesmo os inimigos. O caminho do Reino é a lógica da santidade e a lei da atribuição do “olho por olho”. Dignidade ou igualdade não significa submissão, porque o cristão não é um ingênuo, mas um sábio que sabe agir nos momentos certos.
A norma expressa um compromisso de intimidade com Deus, seguindo  Sua voz e ouvindo o coração, a fim de rilhar o caminho da perfeição que leva à  santidade.   “Sede santos porque Eu, o vosso Deus, sou santo”.
A proposta de Cristo de nunca responder na mesma “moeda” e amar até os inimigos, exige nova mentalidade de vida. Amar quem está próximo, os amigos, a pessoa íntima que nos bajula, familiar que nos rodeia, é fácil. Difícil é amar o marginal, a criança manhosa e imunda, ou aquele que nos contraria! Deus rejeita discriminação e ensina que o amor é ilimitado, universal, atingindo a todos, sem exceção, sem barreiras, sem discriminação. 
Ser filho de Deus significa ser o Rosto de Cristo e se parecer com Ele no modo de ser e agir, testemunhando Seu amor.

O grupo de Liturgia, como exemplo da comunidade nas celebrações, deve ser sinal de acolhida que encanta pelo encanto de servir e conviver no amor.