CONVERSÃO E MISERICÓRDIA
FULHOS PRÓDIGOS E A MISERICÓRDIA DIVINA
O mais agradável encontro entre Deus e o homem não se baseia no que o homem é para Deus, mas naquilo que Deus representa para o homem. Essa façanha Deus realiza em Seu filho como redentor e libertador do gênero humano.
A parábola do Filho Pródigo é a imagem viva e real dessa relação estabelecida na Nova Aliança, selada por Deus pela salvação e remissão da humanidade consubstanciada por Seu filho, Jesus Cristo, o Novo Adão e o novo caminho que leva a conquista da felicidade eterna.
A parábola do Filho Pródigo é a imagem viva e real dessa relação estabelecida na Nova Aliança, selada por Deus pela salvação e remissão da humanidade consubstanciada por Seu filho, Jesus Cristo, o Novo Adão e o novo caminho que leva a conquista da felicidade eterna.
Jesus narra as três parábolas em resposta às críticas dos fariseus e mestres da lei, porque Ele se relacionava com os publicanos e pecadores.
No Evangelho de hoje (24º domingo, do tempo comum) Lucas (15.1-32) apresenta as parábolas da alegria: da drácma perdida, contrastando com a felicidade da mulher pelo seu encontro; do bom pastor que, do seu rebanho, sente o desaparecimento de uma ovelha e a alegria pelo seu resgate; e, finalmente, da tristeza do pai que vê seu filho abandonar seu lar a procura da aventura e do prazer e o conforto prazeroso pelo seu retorno são e salvo.
São parábolas da misericórdia onde Jesus revela o rosto o misericordioso de Deus. São três imagens que representa a figura de um Deus que ama seus filhos: a Mulher, o Pastor e o Pai. Nós, homens, abandonamos o bom pastor, perdemos moedas e nos afastamos do caminho que o Criador nos traçou.
O Pastor resgata um por centro de seu rebanho: Jesus Cristo relaciona essa alegria com o regozijo no céu pelo resgate de um só pecador que se converte do que pelos noventa e nove justos já convertidos e não precisam de resgate. Hoje, possivelmente existe uma inversão, que a procura seja pelos noventa e nove que necessitam de resgate e apenas um sejam o justo e já salvo.
As parábolas nos mostram que estamos perdendo moedas preciosas em nossa vida e estas necessariamente devem ser resgatadas e reconquistadas. Nosso resgate foi conquistado pela redenção de Jesus Cristo, mas nós estamos desperdiçando esse privilégio que nos foi dado gratuitamente.
E o próprio Cristo nos consola: “Eu vim buscar o que estava perdido” Jesus, por tudo isso, representa a misericórdia de Deus que veio ao mundo a serviço do Pai pela Salvação dos desgarrados que necessitam ser resgatados.
A PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO SE TORNOU TÃO MARAVILHOSA, SUSCITANTE E REPRESENTATIVA PARA A FELICIDADE DA FAMÍLIA, QUE SE TORNOU UMA JÓIA DA LITERATURA UNIVERSAL.
Ainda sobre o amor de Deus pelos homens, no Antigo Testamento (1ª Leitura) Deus reclama com Moisés: “vai que teu povo se corrompeu... Este povo é de cabeça dura...” Moisés, fiel a seu povo, pede clemência e Deus desiste de castigar o seu povo. É Deus sempre misericordioso e compassivo, apesar da infidelidade humana.
Na segunda Leitura, Paulo é grato a Deus, na pessoa de Jesus Cristo, porque confiou nele para um serviço tão sublime, sem levar em conta seus maus antecedentes como blasfemo e perseguidor que o insultava, mas, concluiu Paulo, encontrei nele MISERICÓRDIA.
A história do Filho Pródigo nos remete ao Sacramento da Misericórdia - vejamos: 1º. A ocasião de pecado: divertir-se e esbanjar e com prostitutas; 2º. Consciência do erro: pequei contra o céu e contra meu pai; 3º. O Propósito: voltar a casa do Pai e pedir perdão; 4º. A Confissão: Pai, pequei contra o Céu e contra Ti, já não sou digno de ser chamado tseu filho; 5º O Perdão: Colocai nele uma túnica nova, sandália e o anel - esse meu filho estava morto e tornou a viver, estava perdido e foi encontrado.
Como conclusão: A MISERICÓRDIA DIVINA, QUE É MAIOR QUE A MISÉRIA HUMANA, ESPERA DE CADA UM DE NÓS QUE SEJAMOS BONS, COMPASSIVOS E MISERICORDIOSOS UNS COM OS OUTROS, A EXEMPLO DO PRÓPRIO DEUS.
Wlimar C.de Campos