segunda-feira, 15 de julho de 2013




16º Domingo do Tempo ComumÆ 21/07/2013
QUEM ACOLHE O PRÓXIMO com amor, ACOLHE O PRÓPRIO DEUS.
A CRUZ é o símbolo do amor que os 
jovens carregam na Jornada
Mundial da Juventude.
Amar o próximo é abrir 
o coração para Deus.
Acolher Cristo e sua Palavra é escolher a melhor parte, o essencial, para o bom êxito do serviço cristão, fazendo com que a contemplação e a ação fecundem o sentido à vida a caminho do Reino. A palavra acolhida torna-se fecunda no serviço ao próximo. Escutar o Mestre é escolher e seguir o caminho do Reino de Deus que é amor e serviço.  A liturgia nos convida a repensar o tema da hospitalidade, da acolhida e nos faz perceber que a essência da vida cristã é acolher Deus e suas propostas.  É uma ação através do irmão que nasce e somente tem sentido no encontro e na intimidade com Cristo, seguindo seus passos, através de suas Palavras, que conduz à vivência da ação e da missão de cada um, gerando o verdadeiro discípulo missionário. Acolher é ser fiel ao Mandamento Novo.
Os textos diversificam a hospitalidade: Abraão prepara uma refeição aos hóspedes desconhecidos. Marta se dedica a refeição e ao bem estar do Senhor, contrapondo a ação de Maria que se coloca aos pés do Senhor para acolhê-LO e servi-LO. Com seus dons, cada um, abre seu coração para agradar o outro, dando-lhe o que tem de melhor. É possível que Jesus, cansado, já tenha batido a nossa porta e nós não o reconhecemos no irmão, no pobre, no necessitado ou angustiado a procura de um gesto, uma palavra amiga ou algo para sua vida..
Infelizmente vivemos uma crise pontual do sagrado sacramento da hospitalidade.
PRIMEIRA LEITURA: Gênesis, 18,1-10ª
Meu Senhor não prossiga viagem sem parar junto a mim, teu servo.
Abraão e Sara sua mulher, acolhe três visitantes, reconhecendo neles a manifestação Divina. A hospitalidade é recompensada pela promessa de um herdeiro. Como sinal de sua acolhida, ele serve os desconhecidos e, dividindo o que tem de melhor, permanece em atitude de servo vigilante para que nada lhes falte. Abraão é apresentado como o modelo de vida e de fé: é aquele que, visitado por Deus, partilha o que tem e cumpre o sagrado dever da hospitalidade.  A realização dos anseios do homem de fé é a recompensa de Deus para quem age como Abraão. Deus é fiel. Ele o recompensa com o tão desejado filho e herdeiro. Abraão, por seus gestos de dedicação e obediência a Deus, é considerado o Pai da Fé.
Salmo Responsorial O salmista lembra a prática da justiça como condição para fazer parte da família de Deus. Senhor, quem morará em vossa casa?
Segunda Leitura: Colossenses 1,24-28
O mistério escondido por séculos e gerações, mas agora revelado aos seus santos.
O plano do amor de Deus se manifesta em Cristo, à volta do qual se constrói toda a vida, revelando, segundo Paulo, que o sofrimento é o caminho da salvação e quem anuncia a mensagem libertadora participa da alegria e do sofrimento de Cristo: Redenção significa Cruz e dom da via.  Paulo contesta a doutrina contrária à fé cristã sobre a divindade de Cristo e ressalta Cristo como o único necessário: Sua vida, Seu testemunho, Sua cruz e Sua ressurreição, apresentando o seu próprio exemplo como estímulo a todo cristão, consciente de que foi chamado por Cristo para anunciar o mistério. Ele é o exemplo do apóstolo, para quem Cristo é tudo, que pôs sua vida e missão a serviço da Boa Nova pela libertação dos homens.
Que a centralidade de Cristo na vida cristã nos faça viver, como Igreja Una e Santa, Cristo como O único salvador e redentor: Só Ele basta.
Evangelho: Lucas,10,38-42 
Marta recebeu-o em sua casa. Maria escolheu a melhor parte.
No caminho para Jerusalém, Jesus visita Marta e Maria que viviam em Betânia com o irmão Lázaro. Marta se preocupa em oferecer ao ilustre Hóspede uma generosa hospitalidade, preparando tudo do melhor para alegrá-LO. Maria, carinhosa e prestativa como verdadeira discípula, senta-se aos pés do Senhor, escuta Sua palavra, demonstrando carinho e amor.
Marta, em suas ocupações de rotina, reclama que a irmã não a auxilia. Jesus, afetuosamente, a adverte: “Marta, Marta! Tu te ocupas com muitas coisas, esquecendo o necessária, Maria, porém escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada”. A maneira de ser e do agir de Marta e Maria ensina que a acolhida, o serviço se complementa com a escuta e diálogo com o hóspede.

O texto nos apresenta um quadro de hospitalidade onde Deus se apresenta como hóspede: servi-LO ou sentar-se aos pés de Jesus e ouvir sua voz, n’Ele o Pai nos faz acolher a sua Palavra. Como catequese, Lucas ressalta que a Palavra de Jesus deve estar acima de qualquer outro interesse. A posição, sentada aos pés de Jesus (Marta)é o indicativo do discípulo diante do seu mestre. Na época os “Rabis”, pela posição da mulher, não aceitavam mulher como discípula. Para Lucas, Jesus, que não faz discriminação: veio salvar e libertar todos. Marta e Maria cada uma na sua especialidade: fé e serviço são como irmãos siameses: inseparáveis. "A fé sem as obras é nula": “Mostra-me a tua fé sem obras e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras” (Tiago).

Acolher Jesus, o dom do Pai, que se hospeda em nossa casa, é o caminho para a realização da missão: Ele está a nossa porta e bate. É preciso ouvir sua voz.
 O DOM DA ACOLHIDA NOS LEVA A CONSTRUIR UMA
OCIEDADE FUNDAMENTADA NO AMOR. COMO
COMUNIDADE ECLESIAL, NOSSA MISSÃO
É REVELAR A VERDADEIRA FACE DO AMOR
DE DEUS QUE A TODOS ACOLHE, SEM DISCRIMINAÇÃO. 
Pelo e-mail, wlimar@yahoo.com.br Participe, dando sua sugestão.