FELIZ AQUELE QUE NA LEI DO SENHOR DEUS VAI
PROGREDINDO
SEM DILEMA: ESCOLHA O BEM, A
VIDA! JAMAIS O MAL: A MORTE
Deus tem
um projeto de salvação para o homem chegar à vida plena, propondo-nos uma
reflexão sobre a atitude que devemos assumir diante desse plano salvífico.
O Tempo Comum
visa algumas ações simbólicas que solenizam a festa do Ressuscitado e Páscoa
semanal dos cristãos, preparando a nos vivenciar a Páscoa do Cordeiro em nossa
vida e na vida da comunidade, como momento privilegiado, esperado, amado e
participado. A preparação cuidadosa
fará o diferencial, dando um gosto especial à reunião semanal dos participantes.
A equipe de liturgia tem papel fundamental no serviço da assembléia, visando o
rito de partir e repartir o pão eucarístico, bênção e aspersão da água, o uso
do incenso, o círio pascal, a aclamação do aleluia, a bonita e nobre
organização do espaço celebrativo.
Em sequência ao Sermão da Montanha, Jesus apresenta o caminho da
salvação, propondo reflexões sobre atitudes que devemos assumir diante de Seu
projeto de vida plena, fidelidade e justiça com perdão. São orientações do
Senhor que, com a autoridade de Messias e Filho de Deus, nos conduz ao discipulado
missionário. Ele nos fala ao coração. A Palavra de Deus, para Jesus,
é perene e não existe meio termo: “NÃO VIM ABOLIR A LEI NEM OS PROFETAS, MAS PARA CUMPRIR”.
Primeira
Leitura, Eclesiástico 15,16-21 A
ninguém mandou agir como ímpio.
O Eclesiástico, (como livro sapiencial, dita a arte de viver e ser feliz. Foi escrito
para que o Israelita não perdesse sua identidade de Povo de Deus), deixa claro que cada pessoa é sujeito de sua felicidade ou
desgraça: ela é livre para optar a favor da vida ou a favor da morte. “Deus nos privilegia com esta liberdade de escolha, mas aponta o
único caminho certo: Escolha, pois, a vida...” Cada pessoa é responsável
pela própria vida: ao homem é dada a liberdade de escolha. Para tanto, Deus nos deu os mandamentos como os “sinais”
com que delimita o caminho que conduz à salvação.
O texto alerta que o homem é livre para escolher entre a
proposta de alegria e felicidade, a vida, seguindo os mandamentos, ou o orgulho,
própria do homem, que leva à morte, à desgraça: a escolha entre o bem e o mal. O Senhor deseja de seus filhos a escolham do
caminho da vida: “Se confias
em Deus, viverás”. Ser fiel depende de cada um, lembrando que Deus, sendo fiel e
justo, respeita a liberdade do homem que não é um robô em
Suas mãos.
O Batizado deve construir uma comunidade fraterna, livre e solidária,
lembrando que a conseqüência do pecado pessoal repercute no social. A comunidade
tem necessidade de referências, cabendo a nós, como promotores do culto celebrativo,
fazer esta diferença e ser sinal desse amor de Deus.
Caminhos e opções que nos desafiam a
escolher nosso destino: com Deus (a vida) ou contra Deus (a morte).
Salmo
Responsorial: O homem que vive os mandamentos, procura a Deus
Feliz o homem sem pecado em seu
caminho, que na lei do Senhor Deus vai progredindo!
2ª Leitura: 1
Coríntios 2, 6-10 Deus destinou desde a eternidade uma sabedoria para nossa glória.
Paulo
equipara a fé cristã dos Corintos a uma mera filosofia, de acordo com a
aptidão do mestre, portanto, mera ideologia. Para ele a única verdade, é o
projeto de Cristo, o Mestre da sabedoria de Deus, que preparou aqueles que O
amam, o caminho salvífico de vida plena. Este projeto nos
identifica com Cristo, pelo batismo. A maturidade na fé
é entender o mistério da encarnação, morte e ressurreição de Jesus: Paulo
se refere à sabedoria do projeto salvador de Deus, uma sabedoria misteriosa,
escondida, que Ele reservou desde a eternidade para a nossa Salvação e glória. Deus nos escolheu para nos tornar
santos e irrepreensíveis e chegar à vida eterna, à felicidade, à realização
plena, por isso veio a nosso encontro e, na plenitude dos tempos, enviou seu próprio
Filho para nos libertar do pecado e nos convocar a doar a vida em comunhão com
Deus e com os irmãos.
O plano salvador preparado por Deus
desde sempre, mas que esteve oculto aos olhos dos
homens e revelado por Cristo “é para Aqueles que o amam”.
Evangelho: Mateus 5, 20-22a.27-28.33-34a.3
Foi dito aos antigos... Eu, porém,
digo-vos...
O texto é desdobramento das bem-aventuranças. Ele afirma que
Jesus não veio para mudar, mas respeitar as leis e as instituições de seu povo,
interpretando a promoção da vida e do bem comum e nos alerta que não basta observar
leis para ser justo: é preciso observá-las de maneira pessoal, a fim de realizar pelo bem
comum.
A justiça não depende da observância da lei: É no coração que se decide a atitude mais radical do homem. Assim,
não basta ser fiel: é preciso não desejar a mulher dos outros. O que
Deus uniu o homem não separa e Jesus ressalta que o matrimônio é um pacto de
amor e fidelidade e que Deus, em seu plano original, chamou homem e mulher ao
amor e a partilha da vida.
Não basta
lavar as mãos antes das refeições: é preciso purificar o coração. Não basta o sacrifício sem moral e justiça: é preciso misericórdia e fé. Não basta multiplicar palavras nas orações: é necessário
ter fé na bondade de Deus. O Evangelho completa a reflexão, propondo as atitudes que o
homem deve ter nesse caminho de balizado pelos “mandamentos”: não se trata de cumprir regras externas no respeito pela
letra da lei, trata-se de assumir atitude interior de adesão a Deus e as suas
propostas que tenham correspondência em todos os passos da vida.
O amor deve ser radical e brotar do coração, sem meio termo: se
queres a paz, prepara a paz, sem sofismar. É o
núcleo do Sermão da Montanha.
Trata-se de relações fraternas onde, para Moisés, exige, apenas,
não matar, mas para Jesus não matar é pouco: é preciso
evitar qualquer tipo de danos a alguém, como raiva, calúnias, julgamentos
infundados, indiferença ou intolerância. A reconciliação é imprescindível à
participação de culto: a relação com Deus pressupõe amor ao irmão. Na
intriga conjugal: É melhor separar que brigar! verdadeiro sofisma ao apresentar tal
dilema, quando o correto de brigar ou não brigar é a reconciliação.
Nós, discípulos de Cristo, como sinais de seu amor, somos
convidados a viver a dinâmica desse amor e optar, com alegria e entusiasmo, Sua
proposta de salvação, seguindo o caminho que conduz à vida plena, sem medo,
mas com atitudes que espelhem nosso compromisso, ou seja, fazendo a diferença.
wlimar@yahoo.com.br ou www.catolicavivencia.blogspot.com
FELIZ AQUELE QUE NA LEI DO
SENHOR DEUS VAI PROGREDINDO
SEM DILEMA: ESCOLHA O BEM, A VIDA! JAMAIS O
MAL: A MORTE
Deus tem um projeto de salvação para o homem chegar à
vida plena, propondo-nos uma reflexão sobre a atitude que devemos assumir
diante desse plano salvífico.
O Tempo Comum visa algumas ações simbólicas que solenizam a festa do
Ressuscitado e Páscoa semanal dos cristãos, preparando a nos vivenciar a Páscoa
do Cordeiro em nossa vida e na vida da comunidade, como momento privilegiado,
esperado, amado e participado. A preparação cuidadosa fará o diferencial, dando
um gosto especial à reunião semanal dos participantes. A equipe de liturgia tem
papel fundamental no serviço da assembléia, visando o rito de partir e repartir
o pão eucarístico, bênção e aspersão da água, o uso do incenso, o círio pascal,
a aclamação do aleluia, a bonita e nobre organização do espaço celebrativo.
Em sequência ao Sermão da Montanha, Jesus
apresenta o caminho da salvação, propondo reflexões sobre atitudes que devemos
assumir diante de Seu projeto de vida plena, fidelidade e justiça com perdão.
São orientações do Senhor que, com a autoridade de Messias e Filho de Deus, nos
conduz ao discipulado missionário. Ele nos fala ao coração. A Palavra de Deus, para
Jesus, é perene e não existe meio termo: “NÃO VIM ABOLIR A LEI NEM OS PROFETAS, MAS
PARA CUMPRIR”.
Primeira Leitura, Eclesiástico
15,16-21 A
ninguém mandou agir como ímpio.
O Eclesiástico, (como livro sapiencial, dita a arte de
viver e ser feliz. Foi escrito para que o Israelita não perdesse sua identidade
de Povo de Deus),
deixa claro que cada pessoa é sujeito de sua
felicidade ou desgraça: ela é livre para optar a favor da vida ou a favor da
morte. “Deus nos privilegia com esta liberdade de escolha, mas aponta o único
caminho certo: Escolha, pois, a vida...” Cada pessoa é responsável pela própria
vida: ao homem é
dada a liberdade de escolha. Para tanto, Deus nos deu os mandamentos como os
“sinais” com que delimita o caminho que conduz à salvação.
O texto alerta que o homem é livre para escolher entre a
proposta de alegria e felicidade, a vida, seguindo os mandamentos, ou o orgulho,
própria do homem, que leva à morte, à desgraça: a escolha entre o
bem e o mal. O Senhor deseja de seus filhos a escolham do
caminho da vida: “Se confias em Deus, viverás”. Ser fiel
depende de cada um, lembrando que Deus, sendo fiel e justo, respeita a
liberdade do homem que não é um robô em Suas
mãos.
Batizado deve construir uma comunidade fraterna, livre e
solidária, lembrando que a consequência do pecado pessoal repercute no social.
A comunidade tem necessidade de referências, cabendo a nós, como promotores do
culto celebrativo, fazer esta diferença e ser sinal desse amor de Deus.
Caminhos e opções
que nos desafiam a escolher nosso destino: com Deus (a vida)
ou contra Deus (a morte).
Salmo Responsorial: O homem que vive os mandamentos, procura a Deus
Feliz o homem sem pecado em seu caminho, que na lei do Senhor Deus vai
progredindo!
2ª Leitura: 1 Coríntios 2, 6-10 Deus destinou
desde a eternidade uma sabedoria para nossa glória.
Paulo equipara a fé cristã dos Corintos a
uma mera filosofia, de acordo com a aptidão do mestre, portanto, mera
ideologia. Para ele a única verdade, é o projeto de Cristo, o Mestre da
sabedoria de Deus, que preparou aqueles que O amam, o caminho salvífico de vida
plena. Este projeto
nos identifica com Cristo, pelo batismo.
A maturidade na fé é entender o mistério da encarnação, morte e ressurreição de
Jesus: Paulo se refere à sabedoria do projeto
salvador de Deus, uma sabedoria misteriosa, escondida, que Ele reservou desde a
eternidade para a nossa Salvação e glória.
Deus nos
escolheu para nos tornar santos e irrepreensíveis e chegar à vida eterna, à
felicidade, à realização plena, por isso veio a nosso encontro e, na plenitude
dos tempos, enviou seu próprio Filho para nos libertar do pecado e nos convocar
a doar a vida em comunhão com Deus e com os irmãos.,.
O plano salvador preparado por Deus
desde sempre, mas que esteve
oculto aos olhos dos homens, revelado por Cristo “é para Aqueles que o amam”.
Evangelho: Mateus 5, 20-22a.27-28.33-34a.3 Foi dito aos antigos... Eu,
porém, digo-vos...
O texto do é desdobramento das bem-aventuranças. Ele afirma que Jesus
não veio para mudar, mas respeitar as leis e as instituições de seu povo,
interpretando a promoção da vida e do bem comum e nos alerta que não basta observar
leis para ser justo: é preciso observá-las de maneira pessoal, a fim de realizar
pelo bem comum. A
justiça não depende da observância da lei: É no coração que se decide a atitude
mais radical do homem. Assim, não basta ser fiel: é preciso não desejar a
mulher dos outros. O que Deus uniu o homem não separa e Jesus
ressalta que o matrimônio é um pacto de amor e fidelidade e que Deus, em seu
plano original, chamou homem e mulher ao amor e a partilha da vida.
Não basta lavar as mãos antes das refeições: é preciso purificar o
coração. Não basta o sacrifício sem moral e justiça: é preciso a misericórdia e
a fé. Não basta multiplicar palavras nas orações: é necessário ter fé na bondade de Deus. O
Evangelho completa a reflexão, propondo as atitudes que o homem deve abordar nesse
caminho de balizado pelos “mandamentos”: não se trata de cumprir regras
externas, no respeito estrito pela letra da lei, trata-se de assumir atitude
interior de adesão a Deus e às suas propostas que tenha correspondência em
todos os passos da vida.
O amor deve ser radical e brotar do coração,
sem meio termo: se queres a paz, prepara a paz, sem sofismar. É o núcleo do Sermão da Montanha.
Trata-se de relações fraternas onde para Moisés exige, apenas,
não matar, mas para Jesus não matar é pouco: é preciso evitar qualquer tipo de
danos a alguém, como raiva, calúnias, julgamentos infundados, indiferença ou
intolerância. A reconciliação é
imprescindível à participação de culto: a relação com Deus pressupõe amor ao
irmão. Na intriga conjugal: É
melhor separar que brigar! É um sofisma ao apresentar tal dilema, quando o
correto de brigar ou não brigar é a reconciliação.
Nós, discípulos de Cristo, como sinais de seu amor, somos convidados a
viver a dinâmica desse amor e optar, com alegria e entusiasmo, Sua proposta de
salvação, seguindo o caminho que conduz à vida plena, sem medo calculista, mas
com atitudes que espelhem nosso compromisso, ou seja, fazendo a diferença.