domingo, 9 de fevereiro de 2014



FELIZ AQUELE QUE NA LEI DO SENHOR DEUS VAI PROGREDINDO
SEM DILEMA: ESCOLHA O BEM, A VIDA! JAMAIS O MAL: A MORTE 
Deus tem um projeto de salvação para o homem chegar à vida plena, propondo-nos uma reflexão sobre a atitude que devemos assumir diante desse plano salvífico.
http://4.bp.blogspot.com/-LTA5a8B2N9U/UB6MImBqPSI/AAAAAAAADiw/jIxf0Q-xhls/s1600/05_08A.jpgO Tempo Comum visa algumas ações simbólicas que solenizam a festa do Ressuscitado e Páscoa semanal dos cristãos, preparando a nos vivenciar a Páscoa do Cordeiro em nossa vida e na vida da comunidade, como momento privilegiado, esperado, amado e participado. A preparação cuidadosa fará o diferencial, dando um gosto especial à reunião semanal dos participantes. A equipe de liturgia tem papel fundamental no serviço da assembléia, visando o rito de partir e repartir o pão eucarístico, bênção e aspersão da água, o uso do incenso, o círio pascal, a aclamação do aleluia, a bonita e nobre organização do espaço celebrativo.
http://setimodia.files.wordpress.com/2010/01/jesus-e-a-lei.jpgEm sequência ao Sermão da Montanha, Jesus apresenta o caminho da salvação, propondo reflexões sobre atitudes que devemos assumir diante de Seu projeto de vida plena, fidelidade e justiça com perdão. São orientações do Senhor que, com a autoridade de Messias e Filho de Deus, nos conduz ao discipulado missionário. Ele nos fala ao coração. A Palavra de Deus, para Jesus, é perene e não existe meio termo: NÃO VIM ABOLIR A LEI NEM OS PROFETAS, MAS PARA CUMPRIR.
Primeira Leitura, Eclesiástico 15,16-21 A ninguém mandou agir como ímpio.
http://ufmbb.org.br/sorriso/wp-content/uploads/2009/06/versiculo09.jpgO Eclesiástico, (como livro sapiencial, dita a arte de viver e ser feliz. Foi escrito para que o Israelita não perdesse sua identidade de Povo de Deus), deixa claro que cada pessoa é sujeito de sua felicidade ou desgraça: ela é livre para optar a favor da vida ou a favor da morte. “Deus nos privilegia com esta liberdade de escolha, mas aponta o único caminho certo: Escolha, pois, a vida...” Cada pessoa é responsável pela própria vida: ao homem é dada a liberdade de escolha. Para tanto, Deus nos deu os mandamentos como os “sinais” com que delimita o caminho que conduz à salvação.
http://c8.quickcachr.fotos.sapo.pt/i/Bdf1230d3/13715804_crRHg.jpegO texto alerta que o homem é livre para escolher entre a proposta de alegria e felicidade, a vida, seguindo os mandamentos, ou o orgulho, própria do homem, que leva à morte, à desgraça: a escolha entre o bem e o mal. O Senhor deseja de seus filhos a escolham do caminho da vida: “Se confias em Deus, viverás”. Ser fiel depende de cada um, lembrando que Deus, sendo fiel e justo, respeita a liberdade do homem que não é um robô em Suas mãos.
http://saojoseonline.com/wp-content/uploads/2013/06/Mae-e-filha1-150x150.jpg


O Batizado deve construir uma comunidade fraterna, livre e solidária, lembrando que a conseqüência do pecado pessoal repercute no social. A comunidade tem necessidade de referências, cabendo a nós, como promotores do culto celebrativo, fazer esta diferença e ser sinal desse amor de Deus. 
Caminhos e opções que nos desafiam a escolher nosso destino: com Deus (a vida) ou contra Deus (a morte).
Salmo Responsorial: O homem que vive os mandamentos, procura a Deus
Feliz o homem sem pecado em seu caminho, que na lei do Senhor Deus vai progredindo!
2ª Leitura: 1 Coríntios 2, 6-10 Deus destinou desde a eternidade uma sabedoria para nossa glória.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9cAM9ZsLsl60iJBYtw6XRfUABmBgaRUuG2kmJy84KK9PNKlCOFa11H38ntHUCi-70aiyfIWY6FeV122XH5Um91s282ZwR9XXDpPox5btOcb3-Vh6xdunZ3R_DWdaIVu-rMnZK97ocvfwW/s1600/sabedoria-3.jpgPaulo equipara a fé cristã dos Corintos a uma mera filosofia, de acordo com a aptidão do mestre, portanto, mera ideologia. Para ele a única verdade, é o projeto de Cristo, o Mestre da sabedoria de Deus, que preparou aqueles que O amam, o caminho salvífico de vida plena. Este projeto nos identifica com Cristo, pelo batismo. A maturidade na fé é entender o mistério da encarnação, morte e ressurreição de Jesus: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXi8JhzjumH7migINM_HlcCU6btSByBmPuRTFXLwBs7wNuYcd3ghXDGhLrt_XJisPX0gO0Wu2iRELjfaJoNNFdnKZvKX-LvtiaLBBKzRNIjeOyhZ-UFUmu-Pm7ToDEw4EruSiAO_zn9LCw/s1600/Paulo+prega%C3%A7%C3%A3o.jpgPaulo se refere à sabedoria do projeto salvador de Deus, uma sabedoria misteriosa, escondida, que Ele reservou desde a eternidade para a nossa Salvação e glória. Deus nos escolheu para nos tornar santos e irrepreensíveis e chegar à vida eterna, à felicidade, à realização plena, por isso veio a nosso encontro e, na plenitude dos tempos, enviou seu próprio Filho para nos libertar do pecado e nos convocar a doar a vida em comunhão com Deus e com os irmãos.
O plano salvador preparado por Deus desde sempre, mas que esteve oculto aos olhos dos homens e revelado por Cristo “é para Aqueles que o amam”.
Evangelho: Mateus 5, 20-22a.27-28.33-34a.3 Foi dito aos antigos... Eu, porém, digo-vos...
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnF9-L-g-YcYjx2hPB50QoLl0lJpvpNxlHZnf9dYd52iZ_g3C0W8rGhkpcZdxhCkbAldVI8W_6yQRNVsbmJf1CyQ_3-cXtwjg9CEzHNqMMSEfDtH_bNCcqKS3eUabbrzE2m8NlBlgSBnUs/s1600/profecias+iasd.jpgO texto é desdobramento das bem-aventuranças. Ele afirma que Jesus não veio para mudar, mas respeitar as leis e as instituições de seu povo, interpretando a promoção da vida e do bem comum e nos alerta que não basta observar leis para ser justo: é preciso observá-las de maneira pessoal, a fim de realizar pelo bem comum. 
https://fbcdn-sphotos-b-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash3/t1/1604560_593962550692952_1286527974_n.jpg A justiça não depende da observância da lei: É no coração que se decide a atitude mais radical do homem. Assim, não basta ser fiel: é preciso não desejar a mulher dos outros. O que Deus uniu o homem não separa e Jesus ressalta que o matrimônio é um pacto de amor e fidelidade e que Deus, em seu plano original, chamou homem e mulher ao amor e a partilha da vida.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsyFR-pE57ZPsrzhgxaYdSR2rwfSnWQreuNCbO71m74JL8iOxlL6zNZlAsNjXdOQlJaQd2Bd51A4W4_NKjR-hF76w_N1e1G-a63KAQTwaQRIHx2mQETlhAEhwP3MQ7r8cFgEC8pm3lpsE/s1600/DISCIPULADO-1024x716.jpgNão basta lavar as mãos antes das refeições: é preciso purificar o coração. Não basta o sacrifício sem moral e justiça: é preciso misericórdia e fé. Não basta multiplicar palavras nas orações: é necessário ter fé na bondade de Deus.  O Evangelho completa a reflexão, propondo as atitudes que o homem deve ter nesse caminho de balizado pelos “mandamentos”: não se trata de cumprir regras externas no respeito pela letra da lei, trata-se de assumir atitude interior de adesão a Deus e as suas propostas que tenham correspondência em todos os passos da vida.
https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRNjWs8DhzXVHxeCJfvq4-oCRr78qjlzKa3q0E2yjUUen8Z7pErO amor deve ser radical e brotar do coração, sem meio termo: se queres a paz, prepara a paz, sem sofismar. É o núcleo do Sermão da Montanha.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOWDVELkriqxxhABRrqGVdP8OgBiAUgcyK4i9Fm2qQC3UiYBrcOzassbZiKg0OhHxtI1nDCpZ2QK4c2Muzs0PaO-MqRd0fuMlhAuFDJQ3p0SmZxPXCP7E89loRnt5pFwXF9GZBPEFZ1-8/s1600/Carol+Celico.jpgTrata-se de relações fraternas onde, para Moisés, exige, apenas, não matar, mas para Jesus não matar é pouco: é preciso evitar qualquer tipo de danos a alguém, como raiva, calúnias, julgamentos infundados, indiferença ou intolerância. A reconciliação é imprescindível à participação de culto: a relação com Deus pressupõe amor ao irmão. Na intriga conjugal: É melhor separar que brigar! verdadeiro sofisma ao apresentar tal dilema, quando o correto de brigar ou não brigar é a reconciliação. 
https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQB73wYInBY992UR0EcGhQz2uSpKPMKsBoN2TwxoK2T2kH_hqq7jwNós, discípulos de Cristo, como sinais de seu amor, somos convidados a viver a dinâmica desse amor e optar, com alegria e entusiasmo, Sua proposta de salvação, seguindo o caminho que conduz à vida plena, sem medo, mas com atitudes que espelhem nosso compromisso, ou seja, fazendo a diferença.


wlimar@yahoo.com.br ou  www.catolicavivencia.blogspot.com




FELIZ AQUELE QUE NA LEI DO SENHOR DEUS VAI PROGREDINDO

SEM DILEMA: ESCOLHA O BEM, A VIDA! JAMAIS O MAL: A MORTE 

Deus tem um projeto de salvação para o homem chegar à vida plena, propondo-nos uma reflexão sobre a atitude que devemos assumir diante desse plano salvífico.


O Tempo Comum visa algumas ações simbólicas que solenizam a festa do Ressuscitado e Páscoa semanal dos cristãos, preparando a nos vivenciar a Páscoa do Cordeiro em nossa vida e na vida da comunidade, como momento privilegiado, esperado, amado e participado. A preparação cuidadosa fará o diferencial, dando um gosto especial à reunião semanal dos participantes. A equipe de liturgia tem papel fundamental no serviço da assembléia, visando o rito de partir e repartir o pão eucarístico, bênção e aspersão da água, o uso do incenso, o círio pascal, a aclamação do aleluia, a bonita e nobre organização do espaço celebrativo.


Em sequência ao Sermão da Montanha, Jesus apresenta o caminho da salvação, propondo reflexões sobre atitudes que devemos assumir diante de Seu projeto de vida plena, fidelidade e justiça com perdão. São orientações do Senhor que, com a autoridade de Messias e Filho de Deus, nos conduz ao discipulado missionário. Ele nos fala ao coração. A Palavra de Deus, para Jesus, é perene e não existe meio termo: “NÃO VIM ABOLIR A LEI NEM OS PROFETAS, MAS PARA CUMPRIR”.

Primeira Leitura, Eclesiástico 15,16-21 A ninguém mandou agir como ímpio.

O Eclesiástico, (como livro sapiencial, dita a arte de viver e ser feliz. Foi escrito para que o Israelita não perdesse sua identidade de Povo de Deus), deixa claro que cada pessoa é sujeito de sua felicidade ou desgraça: ela é livre para optar a favor da vida ou a favor da morte. “Deus nos privilegia com esta liberdade de escolha, mas aponta o único caminho certo: Escolha, pois, a vida...” Cada pessoa é responsável pela própria vida: ao homem é dada a liberdade de escolha. Para tanto, Deus nos deu os mandamentos como os “sinais” com que delimita o caminho que conduz à salvação.

O texto alerta que o homem é livre para escolher entre a proposta de alegria e felicidade, a vida, seguindo os mandamentos, ou o orgulho, própria do homem, que leva à morte, à desgraça: a escolha entre o bem e o mal. O Senhor deseja de seus filhos a escolham do caminho da vida: “Se confias em Deus, viverás”. Ser fiel depende de cada um, lembrando que Deus, sendo fiel e justo, respeita a liberdade do homem que não é um robô em Suas mãos.

Batizado deve construir uma comunidade fraterna, livre e solidária, lembrando que a consequência do pecado pessoal repercute no social. A comunidade tem necessidade de referências, cabendo a nós, como promotores do culto celebrativo, fazer esta diferença e ser sinal desse amor de Deus. 

Caminhos e opções que nos desafiam a escolher nosso destino: com Deus (a vida) ou contra Deus (a morte).


Salmo Responsorial: O homem que vive os mandamentos, procura a Deus

Feliz o homem sem pecado em seu caminho, que na lei do Senhor Deus vai progredindo!


2ª Leitura: 1 Coríntios 2, 6-10 Deus destinou desde a eternidade uma sabedoria para nossa glória.

Paulo equipara a fé cristã dos Corintos a uma mera filosofia, de acordo com a aptidão do mestre, portanto, mera ideologia. Para ele a única verdade, é o projeto de Cristo, o Mestre da sabedoria de Deus, que preparou aqueles que O amam, o caminho salvífico de vida plena. Este projeto nos identifica com Cristo, pelo batismo. A maturidade na fé é entender o mistério da encarnação, morte e ressurreição de Jesus: Paulo se refere à sabedoria do projeto salvador de Deus, uma sabedoria misteriosa, escondida, que Ele reservou desde a eternidade para a nossa Salvação e glória. Deus nos escolheu para nos tornar santos e irrepreensíveis e chegar à vida eterna, à felicidade, à realização plena, por isso veio a nosso encontro e, na plenitude dos tempos, enviou seu próprio Filho para nos libertar do pecado e nos convocar a doar a vida em comunhão com Deus e com os irmãos.,.

O plano salvador preparado por Deus desde sempre, mas que esteve oculto aos olhos dos homens, revelado por Cristo “é para Aqueles que o amam”.

Evangelho: Mateus 5, 20-22a.27-28.33-34a.3 Foi dito aos antigos... Eu, porém, digo-vos...

O texto do é desdobramento das bem-aventuranças. Ele afirma que Jesus não veio para mudar, mas respeitar as leis e as instituições de seu povo, interpretando a promoção da vida e do bem comum e nos alerta que não basta observar leis para ser justo: é preciso observá-las de maneira pessoal, a fim de realizar pelo bem comum. A justiça não depende da observância da lei: É no coração que se decide a atitude mais radical do homem. Assim, não basta ser fiel: é preciso não desejar a mulher dos outros. O que Deus uniu o homem não separa e Jesus ressalta que o matrimônio é um pacto de amor e fidelidade e que Deus, em seu plano original, chamou homem e mulher ao amor e a partilha da vida.

Não basta lavar as mãos antes das refeições: é preciso purificar o coração. Não basta o sacrifício sem moral e justiça: é preciso a misericórdia e a fé. Não basta multiplicar palavras nas orações: é necessário ter fé na bondade de Deus.  O Evangelho completa a reflexão, propondo as atitudes que o homem deve abordar nesse caminho de balizado pelos “mandamentos”: não se trata de cumprir regras externas, no respeito estrito pela letra da lei, trata-se de assumir atitude interior de adesão a Deus e às suas propostas que tenha correspondência em todos os passos da vida.

O amor deve ser radical e brotar do coração, sem meio termo: se queres a paz, prepara a paz, sem sofismar. É o núcleo do Sermão da Montanha.

Trata-se de relações fraternas onde para Moisés exige, apenas, não matar, mas para Jesus não matar é pouco: é preciso evitar qualquer tipo de danos a alguém, como raiva, calúnias, julgamentos infundados, indiferença ou intolerância. A reconciliação é imprescindível à participação de culto: a relação com Deus pressupõe amor ao irmão. Na intriga conjugal: É melhor separar que brigar! É um sofisma ao apresentar tal dilema, quando o correto de brigar ou não brigar é a reconciliação. 

Nós, discípulos de Cristo, como sinais de seu amor, somos convidados a viver a dinâmica desse amor e optar, com alegria e entusiasmo, Sua proposta de salvação, seguindo o caminho que conduz à vida plena, sem medo calculista, mas com atitudes que espelhem nosso compromisso, ou seja, fazendo a diferença.

wlimar@yahoo.com.br ou  www.catolicavivencia.blogspot.com