quinta-feira, 21 de outubro de 2010

30º DOMINGO DO TEMPO COMUM

O Senhor Reconciliou o Mundo em Cristo
DIA DAS MISSÕES E DA SANTA INFÊNCIA
INTRODUÇÃO:
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQIC_VFP0qCg-9tzRdwH_Xa6gK2gBr-KAbY7jfbMCmLgSunM90&t=1&usg=__jyKMf_BcjjpeJRv0lcpPZZa53Vo=O farisaísmo, palavra que quer dizer “separado”, surgiu antes de Cristo e constituiu-se em um movimento de renovação profunda no judaísmo, pelo resgate da palavra de Deus na vida das pessoas. O fariseu deveria representar o justo e o reconhecido como tal entre os judeus, não sendo egoísta nem preocupado consigo mesmo, mas atento ao futuro e às necessidades do povo.
O publicano ou coletor de imposto surgiu da dominação romana na Palestina e, por estar a serviço do poder, arrecada e envia a Roma como forma de tributação. Eram considerados traidores do povo, com fama de ambiciosos e desonestos.
http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:qqAxkfcCOW1UTM:bA conclusão da parábola nos diz que o publicano, reconhecendo-se pecador, voltou justificado para a sua casa, e não o fariseu, e quer nos ensinar que a oração e a relação com Deus não dependem dos nossos méritos ou erros, mas da autenticidade e transparência com que conseguimos articulá-la.
http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTgFxIKEuuPBlZ8arafyr974xccNfVncWoQprDZtPQ24Qzq8Ow&t=1&usg=__UnvoWaBroq2Rs-jQ34QwbjqIPEA=
O publicano reconheceu sua pequenez e fez de sua própria pobreza, sua prece e sua entrega a Deus, enquanto o fariseu, apesar de todos os seus méritos, tornou sua oração uma justificação de si mesmo, portanto, egoísta: “eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões....nem como este publicano”.
http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcS_PVHZtS15N_jRyP_UY8qSos-lPM7inV3NoW-l3cjkBnisHqU&t=1&usg=__vzzao0tEwUvtnp0m7H6NraoaumI=Este gesto do publicano diante de Deus se atualiza em nossa celebração ao reconhecermos pecadores no ato penitencial e ao escutar e acolher a palavra que nos converte. A oração litúrgica nos educa a uma constante abertura ao mistério de Deus e a uma atenta vigilância para que não nos fechemos em nós mesmos, porque só Deus é justo e capaz de nos justificar diante dele. A salvação não depende da nossa santidade, mas da misericórdia Divina.
A LITURGIA DOMINICAL
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTBRC_65ka2twAnxOzQCjFzQ5SFuPAKxd4yFi067ZboTR6VOtI&t=1&usg=__oF67NvWpeYD9PSJScoTMZMEoiDY=A liturgia deste domingo nos ensina o amor natural de Deus pelos humildes, pobres e sofredores: a) são os mais disponíveis para acolher o dom misericordioso de Deus; b) estão mais pertos e aceitam a salvação; c) são da família de Deus.
http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRkVg6nZ7TpK0rNDh4zVOan08k0BalTRmczVO5SMhwAn-FmuCM&t=1&usg=__ucUTda7dHdASvEvyKAnWrm9u2wE=A primeira leitura define Deus como um “juiz justo” que submete os poderosos e gananciosos e ama os humildes, escutando suas súplicas.
A segunda leitura, Paulo nos convida a uma vida cristã autêntica e ânimo decidido. 
O Evangelho define a correta atitude que o homem deve assumir diante de Deus, como humilde pecador, de mãos vazias, mas disposto a acolher o dom de Deus que recusa o orgulho dos  presunçosos por suas atitudes diante do povo. É essa atitude de “pobre” que Lucas propõe aos cristãos hoje e sempre.
PRIMEIRA LEITURA  (Eclo 35,15b-17.20-22ª)
http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRMbYe7mOWLVzxwENOeNwxFxyPSvWCMAemlAK72Oqr6tqU2lp0&t=1&usg=__mS3VgaOftPbGKN4HAs2Cp06URmw=O texto que nos é proposto apresenta o caminho da verdadeira sabedoria. Esse caminho passa pela prática de uma autêntica religião com base na justiça e respeito pelos direitos dos mais pobres. É essa a verdadeira religião que Deus exige do homem, condenando os que cometem injustiça e vão a igreja fazer sua oferta, simulando fé e comunhão com Deus. 
Deus é um juiz que faz justiça aos pobres, órfãos e viúvas, e não aceita injustiça, muito menos violação a seus direitos nem se ilude pelas gordas ofertas dos ricos, e nos quer da mesma forma.
Como reflexão, podemos afirmar que a verdadeira religião é aquela comprometida com o amor a Deus e aos irmãos. Não adiante alguém ir à igreja, fazer suas preces e donativos se depois desrespeita a dignidade da pessoa humana. Essa é uma religião desligada da vida e, por isso, falsa. A oração do pobre, do oprimido e do desvalido, por ser sincera, é ouvida por Deus e Ele ouve suas preces.
SEGUNDA LEITURA (2Tim 4,6-8.16-18)
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSaIAYBKEhdSlao86DiaiBdK1nQsPKBAtathv_Eq_C_rLtZHhA&t=1&usg=__IqBOYK4At4XhXd30revY7ipA0Yc=É Paulo, prisioneiro em Roma, dirigindo-se a Timóteo. Trata-se de um momento de perseguições, de divisões, de heresia e, portanto, de confusão e de desânimo de seus irmãos. Paulo exorta seus fiéis a uma fé fiel à missão que Deus lhes confiou, com o objetivo de revitalizar esta fé e não esmorecer o entusiasmo. Paulo, desde o seu encontro com Cristo entregou-se totalmente a sua missão, visando à salvação de todos os povos, como resposta generosa e compromissada com o Evangelho e pela causa do Reino, restando, como seu último desejo, a coroa do martírio. Ele, queixando-se da solidão e do abandono, mas consciente de que Deus sempre esteve a seu lado na sua caminhada, alenta seus amigos para que, na hora do desânimo, descubram a presença e o auxílio de Deus e se mantenham fiéis ao Evangelho porque a recompensa eterna é a glória pelos séculos dos séculos. Ele afirma que: “quem escolhe Cristo não está só” e porque “é da família de Deus”. Em fim, ele quer nos transmitir que existem duas maneiras de dar a vida por Cristo: 1) Espalhar sua mensagem (Missão); 2) Dar o testemunho pela fé (martírio). Ele cumpriu as duas: IMITAR PAULO NÃO DEIXA DE SER UM DESAFIO PARA TODOS NÓS. A figura de Paulo foi marcante e decisiva na história do cristianismo. Ele se identificou plenamente com Cristo e, vivendo o jeito de seu Mestre, enfrentou, por Ele e pelos irmãos na fé, os mais perigosos obstáculos.
EVANGELHO (Lc 18,9-14)
http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcT3Tyt7Vfg1cQRdwAWtJk8matEcA4rY4J97F2Yq4US4muGYBlE&t=1&usg=__Cue1BxQclRe0Euww6WpfF43DUkw=Lucas fala-nos sobre o Reino: Jesus apresenta a parábola do fariseu e do publicano. Os fariseus, considerados sérios e “piedosos” no dia a dia, cumpriam a Lei, orientando o povo a serem santos para que o Messias viesse salvar Israel. Infelizmente eram fundamentalistas em relação à “Torah”, sendo várias vezes, criticado por Jesus devido à atitude de dureza de coração e desprezo ao homem por causa da valorização da letra fria Lei. 
Os publicanos, ligados à cobrança dos impostos tinham fama de utilizar o cargo para enriquecimento  ilícito, sendo, por isso, impuros e, como tal, estavam privados de certos direitos civis, políticos e religiosos.
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSABkBpYs5ecsOgI-ZAOONlWIOJXnNEZEuHhmctTsg0X6XaYpU&t=1&usg=___ZeeaIEvJVoAGZ_bepiJX0R0KfA=
Como reflexão, Lucas põe em confronto dois tipos de atitude perante Deus: a do fariseu – como modelo de um homem irrepreensível perante a Lei, cumpridor das regras e de uma vida íntegra, por isso, difícil de serem acusados perante os homens. Conscientes de sua superioridade moral e religiosa consideravam-se sem pecado; a do publicano – como modelo do pecador que explora os pobres, pratica injustiças, brinca com a miséria e não cumpre as Leis. Sua consciência dessa situação indigna se reflete em sua oração, apenas pede: “meu Deus, tende compaixão de mim que sou pecador”. Mereceu de Jesus a grande sentença: “Este desceu justificado para sua casa!” . Essa situação,  faz-nos pensar que apesar do homem viver mergulhado no pecado, Deus, na sua misericórdia infinita, o salva.
Vejamos a diferença: o fariseu, auto-suficiente, julgava salvar-se por si mesmo e Deus não tinha outra saída, senão salvá-lo, ou seja, Deus não passava de um contabilista que recebe e paga. O publicano, ao contrário, apoiava-se em Deus e não nos seus méritos. Apresentava-se diante de Deus de mãos vazias e, sem pretensões, entregava-se em Suas mãos, implorando-Lhe compaixão. E Deus o justifica porque ele está disposto a aceitar a salvação que Deus quer oferecer aos homens.
ONDE NÓS NOS COLOCAMOS NESSA PARÁBOLA: como soberbos e auto-suficientes ou como humildes de mãos vazias?
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSmzOmWCwsU2jAO3XrXBLKCtlUv_0P4Kge0YEKFAD8HXnhhhaA&t=1&usg=__1XXo6z_TIwMb-yymqnVc0EMMYUI=Para refletir: lembremos que Deus não é um burocrata que, com uma máquina de recompensas e de castigo, nos vai julgar, mas é o Deus da bondade, do amor e da misericórdia, disposto a derramar sobre o homem a salvação, como puro dom gratuito, bastando que o homem aceite com humildade a oferta da salvação. A presunção da salvação, o prescindir de Deus é pior que a atitude do fariseu, porque o coloca acima da misericórdia Divina: ninguém chega à salvação apenas por seus próprios méritos.
Lembrando que:
http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRPAstuVynAi9HNEvwiS4xCPpqpPN3-lA-Hu9sbEsQMuv1owiQ&t=1&usg=__ntjv_fCwLCJhGeSROlwXUj-pl5c=É na oração cristã e sincera, que consiste na abertura com Jesus Cristo ao Pai, que o ser humano descobre sua condição de ser amado e, por isso, perdoado.
A ATITUDE HUMILDE DO HOMEM TORNA DEUS BONDOSO, COMPASSIVO E GENEROSO..
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VIDA E SAÚDE
      Um ocidental em visita à China ficou surpreso de ver a quantidade de velhos saudáveis e, curioso sobre os aspectos da milenar medicina chinesa, indagou de um experiente médico qual o segredo para se viver mais e melhor.
"- É muito simples. É só:
1- Comer a metade.
2- Andar o dobro.
3- E rir o triplo."