Todas as pessoas verão a salvação de
Deus (Lc 3,6)
de destaque nos 4 domingos do Advento
(podem ser todas da mesma cor)
A
palavra Advento, de origem pagã, significa chegada/vinda. Com o sentido de
nascimento: o Senhor veio como Redentor e
Irmão e nos prepara para a segunda vinda, o juízo final, como Juiz Soberano. Ele é o Deus presente que
devemos vivê-LO no dia-a-dia e vigiar para que não passe despercebido. âA
liturgia nos convida a preparar o caminho do Senhor e ser mensageiros dessa esperança:
Ele vem à frente do seu povo a fim de reconduzi-lo, livre, à terra prometida. Como
o Bom Pastor, cuida dos fracos e pequenos e alegra-se em perdoar e renovar
todas as coisas.
Fé, justiça, esperança e Salvação constituem os bens da aliança e
amizade de Deus com seus eleitos.
O Advento é tempo oportuno de revisão de
vida, descobrir quais curvas, montanhas e pedras teremos que tirar para que o
Senhor possa habitar no nosso coração.
Primeira
Leitura: Baruc
5,1-9 Deus mostrará o teu esplendor
O caminho da conversão é como um verdadeiro
êxodo da terra da escravidão para a terra da felicidade e da liberdade.
Durante esta trajetória, o Senhor nos propõe despir-nos dos vícios e pecados
que impedem de abraçar a proposta libertadora de Deus e viver com alegria este
tempo, confiado nEle que não desiste de nós, apesar de nossas inconstâncias.
O texto recorda a história do povo de Deus que, cativo na Babilônia, retorna com festa triunfal para a terra prometida. Por isso, a Jerusalém, iluminada pela luz Divina, é chamada por Deus de a terra de “Paz na Justiça e Glória na Piedade”, revelando uma nova comunidade marcada pela justiça, paz e vivência fraterna. Deus é misericordioso e justo. Sua bondade é maior que todas as crises e tragédias humanas.
O texto recorda a história do povo de Deus que, cativo na Babilônia, retorna com festa triunfal para a terra prometida. Por isso, a Jerusalém, iluminada pela luz Divina, é chamada por Deus de a terra de “Paz na Justiça e Glória na Piedade”, revelando uma nova comunidade marcada pela justiça, paz e vivência fraterna. Deus é misericordioso e justo. Sua bondade é maior que todas as crises e tragédias humanas.
O
texto de Baruc, que foi secretário de Jeremias
durante o exílio na Babilônia, é uma exortação e consolação a Jerusalém. Ele convida os habitantes a celebrar uma
liturgia penitencial e se reconciliar com Jahwéh, pedindo perdão. O profeta compara a Jerusalém infiel a
alguém enlutado, desanimado, aflito e sem esperança, mas que Deus deseja
devolver-lhe o estimula e a vontade de viver, lembrando o retorno do exílio
para a liberdade e vida nova. Tal ação demonstra
o grande amor de Deus, sempre presente para perdoar o filho rebelde e reatar com
ele (o povo Judeu) uma história de libertação e de salvação. O
Advento, por conseqüência, é um tempo favorável para o êxodo da “terra da escravidão para a terra da
liberdade”. Neste tempo somos convidados a percorrer
o caminho da conversão que Deus, em Sua bondade e ternura, nos oferece,
preparando nosso regresso à cidade nova da alegria e da liberdade.
A
comunidade cristã, por suas ações de
justiça e piedade, deve tornar-se um oásis fraterno, de
comunhão, partilha e de paz
Salmo
Responsorial: O salmista celebra a alegria e a gratidão pela volta dos exilados,
suscitando esperança presente. Maravilhas fez
conosco o Senhor: exultemos de alegria
Segunda
Leitura: Filipenses,1,4-6.8-11 Ficareis puros e sem defeito para o dia de Cristo.
Paulo pede que o amor dos Filipenses (e de todos nós) cresça
sempre mais, de forma integral. Ele glorifica o Senhor por ver sua fiel
comunidade que é solidária com sua causa e sofrimento. Em sua oração, ele se
preocupa com o bem de todos e pede a solidariedade com os sofredores. Conclui
que o estar preparado e convertido, é estar no caminho certo para a vinda do
Senhor. Assim é o apelo de Deus, hoje, para nós. O texto é uma ação de graças a Deus para que o
amor de Cristo se espalhe e cresça no coração de todos através do testemunho da
caridade, sem divisões e conflitos.
Paulo mostra seu carinho pela
comunidade que ele criou, gerando uma afeição mútua. Ele, na prisão, sente a
solidariedade que o anima, por isso, grato, reza e pede a Deus para que sejam
fiéis e constantes na fé e na evangelização. Sabe que caridade e missão são bases para que os Filipenses possam aguardar
puros e irrepreensíveis, o dia da vinda de Cristo. Assim deve ser nosso caminho e nossa
preparação, por que a essência da Igreja é missionária: “Ide e
anunciai!”, diz Jesus. Jesus deve nascer para todos e a Igreja deve ser exemplo de vida e
ação concreta, sem egoísmo ou “guerra de sacristia” por interesses pessoais e
mesquinhos, para que haja espaço o Jesus que nasce para os humildes de
coração.
Pensemos como um grupo de irmãos, com limites e defeitos, ser uma
comunidade a caminho que deseja acolher o Senhor que vem e nos conduz à
plenitude do amor.
João Batista é chamado a preparar o caminho do Senhor num
momento histórico. Seu nome lembra o profeta Jeremias. Como precursor do
Messias e profeta de Deus, João começa seu ministério no deserto e inaugura o
novo êxodo, anunciando o cumprimento das promessas em Jesus, figura central do
Advento.
Ele nos
convida a mudar de vida, fiéis ao projeto de Deus, dando-nos o exemplo de vida
austera, pobreza radical e experiência de Deus no deserto. Seus gestos é uma
crítica a nossa vida pessoal e o jeito de ser da sociedade se organizar. Sua
voz continua clamando no deserto de nossa realidade, convidando-nos à
Conversão. Nesta realidade, Deus nos chama a
viver Seu projeto e “vestir o manto da justiça e
da misericórdia” e deixar a marca de nossa passagem.
Seguir com radicalidade o projeto de Deus a serviço da vida
pressupõe conversão e mudança de mentalidade e de atitudes.
No contexto, o evangelho é a sequência da Infância e o núncio da
Boa Nova de Jesus. Lucas, antes de descrever a
ação libertadora de Jesus, como bom investigador, descreve tudo
desde a origem, incluindo as figuras política da época para situar o acontecimento, citando
o projeto de Deus para os homens como algo concreto num momento histórico.
A
seguir apresenta
João Batista que veio preparar a chegada do Messias de Deus, como “uma voz que grita
no deserto” com o convite de preparar o caminho
do Senhor. Ele prega na zona do Rio Jordão, região populosa, proclamando um batismo de conversão, para a remissão
dos pecados, para acolher a “Salvação de Deus”. Para Marcos, João é o arauto que proclama a boa nova e Jesus é a
Boa Nova: a Salvação.
Na
comunidade dos batizados está a verdadeira dimensão profética da missão e, Como
João, somos todos profetas a preparar a acolhida do Messias.
“PARA NÓS, CRISTÃOS, VIVER
NÃO É OUTRA COISA QUE VIGIAR. E VIGIAR É ABRIR-SE À VIDA”. Sto. Agostinho
1º
Domingo do Advento nos pede AIGILÂNCIA
2º Domingo
nos pede o Batismo da CONVERSÃO