Festa Da
Sagrada Família: -29/1213- Ano A
A
Festa da família do Senhor: graça e paz
no lar
LEVANTA-TE E FOGE
PARA O EGITO
O Filho de Deus, ao assumir a natureza humana, escolheu uma
família, mostrando a beleza da família pensada e instituída por Deus. Ela
é exemplo e modelo às nossas comunidades familiares que geram
amor, perdão e alegria.
A Sagrada Família
torna presente nossas famílias, na alegria ou no sofrimento, a certeza da
proteção Divina para um caminho feliz e de vida plena. A família, uma pequena
comunidade que enfrenta crises e dificuldades, constitui-se num espaço
privilegiado de promoção humana e cristã, por isso a Sagrada Família é exemplo de fé. Os Herodes atuais tentam matar a família, seja promovendo sua desagregação
ou desvalorização. A liturgia apresenta duas coordenadas básicas para a
Família:
o amor a Deus e o amor aos outros, sobretudo os que estão
mais perto de nós – os pais e familiares.
Viver em família exige respeito, solidariedade, desprendimento
e fé
1ª Leitura: Eclesiástico 3,2-6.12-14
Quem
teme o Senhor honra seus pais.
O texto relembra o
quarto mandamento: honrar
pai e mãe.
A identidade de um povo se mede pela vivência familiar: respeito, amor e o cuidado com os pai: Deus
honra o pai nos filhos, confirmando a autoridade da mãe. Honrar o pai e respeitar a mãe é juntar tesouros. O
Eclesiástico apresenta o Deus que se revela na vida das pessoas e essa revelação
passa de pai para filho.
O texto orienta a prática e atitudes dos filhos para com
seus pais, assistindo-os na doença e na velhice. Jesus,
exemplo de Filho, é fonte de vida, é amar e respeitar a Deus, origem da a
vida. Os pais reproduzem o ser querido por Deus, como
perpetuação da vida.
Família não é
uma sociedade de consumo, descartável, que vale enquanto produz: é uma
sociedade que valoriza o ser humano. A recompensa de amar os pais, o autor promete
o perdão dos pecados, vida longa e o amor de Deus. Deus deseja nossa gratidão a quem nos gerou e
transmitiu a sabedoria da vida que os mais idosos nos transmitiram como riqueza
para a eternidade e não um desafio a modernidade e às nossas incertezas.
2ª Leitura: (Colossenses 3,12- 21) A vida da
família no Senhor.
Paulo, da prisão, orienta
que a convivência familiar deve ser baseada, acima de tudo, no amor, como vínculo
de perfeição, no perdão e na paz em Cristo. O apóstolo sublinha: “suportai-vos uns aos outros
e perdoai-vos mutuamente”, mostrando que a vida
tanto na grande como na pequena comunidade familiar, exige desprendimento e
vivência deste atributo tão divino: o
perdão e o respeito.
Para
Paulo, viver como homem novo implica cultivar virtudes (como mansidão e
paciência) que levem à união do cristão com
Cristo em AMAI-VOS UNS AOS OUTROS.
Viver em Cristo implica fazer do amor, na
partilha familiar, nossa referência fundamental
“Tudo o que fizerdes
seja feito em nome do Senhor Jesus”. Que as esposas sejam solícitas aos esposos, os maridos amem suas esposas
e os filhos sejam obedientes. O
espaço familiar é o caminho para uma vida comunitária autêntica, onde o amor
deve ser o vínculo da perfeição. É da igreja doméstica, célula básica da sociedade humana,
que nasce o verdadeiro e autêntico cristão. É no lar que ele aprende o caminho
para uma vida de amor e dedicação a seu Criador e a seus irmãos. A vida
exemplar no lar deve ser aquela que transpira fora dele, na comunidade, no
trabalho, na sociedade, o que exige de cada um de nós: uma
verdadeira autenticidade em nosso viver em Cristo.
Evangelho: Mateus, 2,13-15, 19-23
Levanta-te,
pega o menino e sua mãe foge para o Egito.
Mateus relata
a fuga da família de Nazaré para o Egito: uma
família como qualquer família de ontem, de hoje ou de amanhã, que enfrenta crises,
dificuldades e contrariedades. O texto
mostra as dificuldades enfrentadas por José, homem justo e obediente a Deus que
segue a mensagem do Anjo do Senhor em defesa de Maria e seu Filho Jesus. Herodes,
ao saber da vinda do Messias, determina o extermínio de todo o recém-nascido, característica
de pessoa insegura diante da novidade de Deus. A Santa Família só retornou para
Galiléia depois da morte de Herodes, indo morar em Nazaré: ELE SERÁ
CAHAMADO NAZARENO.
Poucas passagens bíblicas são tão fortes quanto essa narrativa. Um rei, tirano
e louco, é uma ameaça à família escolhida por Deus para trazer a salvação à
humanidade. O texto sublima a dimensão do amor a Deus.
Os meninos mortos por Herodes representam os que vivem
nas ruas ou nas pontes e são as vítimas que sofrem nas filas dos hospitais a
mendigar atendimento. São, também, os que vivem com salários indignos, os
sem-tetos, sem vez e nem voz. Estes bradam pela luz de Cristo e pela justiça do
Reino: os maus políticos, os falsos profetas, os Herodes
do mundo moderno.
Mateus,
numa reflexão teológica, explica quem é Jesus, partindo de Sua própria figura e
missão, dos relatos proféticos e históricos bíblicos. Ele relaciona o caminho
de Jesus e o caminho do Povo de Israel: a fuga para o Egito e o retorno a
região da Galiléia, para confirmar quem é esse Filho de Deus.
Neste
tempo de Natal meditemos o tema central do Evangelho: Jesus é Aquele que vem ao
nosso encontro como a salvação que o Pai prometeu aos homens. Cabe a cada, como família a exemplo da de
Nazaré, embarcar com Ele nessa caminhada, da terra da escravidão para a terra
da liberdade.
O MUNDO NECESSITA DE
JOSÉS E,COMO EXEMPLOS AOS TIRANOS E HERODES.
COLORIDO
E COM IMAGENS
q
Festa Da
Sagrada Família: -29/1213- Ano A
A Festa da família do Senhor:
graça e paz no lar
LEVANTA-TE
E FOGE PARA O EGITO
Viver em família exige respeito, solidariedade, desprendimento e fé.
1ª Leitura: Eclesiástico 3,2-6.12-14 Quem teme o Senhor honra seus pais.
O texto
orienta a prática e atitudes dos filhos para com seus pais, assistindo-os na
doença e na velhice. Jesus, exemplo de Filho, é fonte de
vida, é amar e respeitar a Deus, origem da a vida. Os pais reproduzem o ser querido por Deus, como
perpetuação da vida.
Família não é
uma sociedade de consumo, descartável, que vale enquanto produz: é
uma sociedade que valoriza o ser humano. A recompensa de amar os pais, o
autor promete o perdão dos pecados, vida longa e o amor de Deus. Deus deseja nossa gratidão a quem nos gerou e
transmitiu a sabedoria da vida que os mais idosos nos transmitiram como riqueza
para a eternidade e não um desafio a modernidade e às nossas incertezas.
Viver em Cristo implica fazer do amor, na partilha familiar, nossa referência fundamental
Evangelho: Mateus, 2,13-15, 19-23
Levanta-te,
pega o menino e sua mãe foge para o Egito.
Os meninos mortos por Herodes representam os que vivem nas ruas
ou nas pontes e são as vítimas que sofrem nas filas dos hospitais a mendigar
atendimento. São, também, os que vivem com salários indignos, os sem-tetos, sem
vez e nem voz. Estes bradam pela luz de Cristo e pela justiça do Reino: os
maus políticos, os falsos profetas, os Herodes do mundo moderno.
Mateus, numa
reflexão teológica, explica quem é Jesus, partindo de Sua própria figura e
missão, dos relatos proféticos e históricos bíblicos. Ele relaciona o caminho
de Jesus e o caminho do Povo de Israel: a
fuga para o Egito e o retorno a região da Galiléia, para confirmar quem é esse
Filho de Deus.
Neste tempo de Natal
meditemos o tema central do Evangelho: Jesus é Aquele que vem ao nosso encontro
como a salvação que o Pai prometeu aos homens.
Cabe a cada, como família a exemplo da de Nazaré, embarcar com Ele nessa
caminhada, da terra da escravidão para a terra da liberdade.
O MUNDO NECESSITA DE JOSÉS E,COMO EXEMPLOS AOS TIRANOS E HERODES.