sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O AMOR VENCE O ORGULHO

IGNORAMOS NOSSOS DEFEITOS, MAS
 VEMOS, COM CLAREZA, OS DOS OUTROS

http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSkYJ30T3kBjVON_iPVk5xRt-nmgLmC0YNZziZXJPyvsk2iwOVNDiz um velho ditado: carregamos nossos defeitos nas costas. Vivemos com eles e não nos damos conta e, o pior, queremos reformar os outros e o mundo, com base nesses nossos defeitos. Vemos, com clareza, os defeitos no próximo, ignorando-os em nós mesmos. Precisamos alterar o ponto de partida: iniciando por enxergar e corrigir os nossos para, então, enxergar e corrigi-lo nos outros.
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSF9x0mB4Emp_p9rUeEoVTt9Q4gYoSOdASsABfjq4PhxVjpJNnttw“Não suporto mais meu marido: é grosseiro e sempre quer ter razão, por isso vou pedir divórcio”. O conselheiro deu-lhe a seguinte receita: “leve esta garrafa de água benta e quando ele chegar tome um gole da água, com o cuidado de segurá-la na boca o maior tempo possível e, então, sinta o resultado”.
Passados trinta dias, ela retorna dizendo: meu marido se transformou e não há mais discussão!”. Milagre da água benta?  Não. Ela simplesmente ela “fechou” a boca, evitando discussão.
http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQidXdPsgfVozTAsUxivf5yGDK9m8J5cvwAZCUUvWxwU9heV95kFQEste tipo de erro inicia exatamente com as pessoas que mais amamos e que estão mais próximas de nós: aquelas a quem mais deveríamos amar.
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRPEX1d1FIWcu1JGe1krFZUbVc3O9JTt8BrGjT3sovwl4icWZUeVale o exemplo: no altar juramos eterno amor na alegria e na tristeza. Amor? O que é amor? AMOR É FAZER A OUTRA FELIZ, COLOCANDO-O, SEMPRE, EM PRIMEIRO LUGAR”. Isso tem um retorno: “onde há amor, um dia colheremos amor” – S. João da Cruz.
O diálogo exige momento certo e disposição para ouvir, escutar e entender, devendo contar até mil, se for necessário, ou colocar um gole de água na boca.
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http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSgFaUrsdIx76Gg62bZUX4wMUFlANDLejUNxJPtT5Ni3nClXrYU"Amor é quando alguém te magoa, e você, mesmo muito magoado, não grita, porque sabe que isso fere seus sentimentos"
  wlimar@yahoo.com.br

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

34º DOMINGO DO TEMPO COMUM (21/11/10)

O REI DOS REIS-JESUS CRISTO

DIA DO LEIGO – A SERVIÇO DO REINO

http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQn9WONglusxLiBV4gORcb2Vx-NAb3_axS7afm8ikhmLFOBQcmTAQA Palavra de Deus, neste último domingo do ano litúrgico, convida-nos a tomar consciência da realeza do Filho de Deus. Esta realeza não se mede como a dos reis deste mundo, mas pelo amor, no serviço, no dom da vida e no perdão. O Rei dos Reis prefere o pobre, o excluído, o cativo. A festa de Cristo Rei, portanto, celebra a soberania e o poder de Cristo sobre toda a criação. Diante de Pilatos, Jesus afirma: o meu reino não é deste mundo (Jo 19, 36).
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQP9PooIIPsnhdw1ppQEgqnJ7uCMVLBjsmxdwhwpIryiLYqBwfdÉ com esse espírito que entra O LEIGO: sua função é representar o rosto deste Cristo misericordioso e vitorioso.
Os leigos assumem o desafio de ser pedras vivas da igreja e trabalhadores desse reino implantado pelo Rei dos Reis. É um desafio que exige, além de uma fé inabalável,  luta, doação e amor sem limites.
PRIMEIRA LEITURA (2 Sm 5,1-3)
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A primeira leitura nos apresenta o reinado de David, o rei de Israel. Saul foi um rei que não agradou, não deixando um sucessor à altura. David (por volta de 1005 a.C), com o apoio de todas as tribos (é das doze tribos que a tradição designará como “Povo de Deus”), foi ungido o rei de Israel, na presença do Senhor –“tu apascentarás o meu Povo e serás o rei de Israel”, significando que a realeza de David era desejo de Deus.  Seu reinado foi um tempo de felicidade, de abundância, de paz, que ficou na memória do Povo de Deus, como o mais importante, por isso, mais tarde ,desejado seu retorno. 
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Foi, então, que os profetas prometeram um descendente de David para realizar esse sonho. Em termos religiosos, foi o tempo em que Jahwéh era considerado o Deus de Israel e de Judá, levando o Povo a ser fiel à aliança com Deus. Razão porque, Jesus Cristo, o Messias, como descendente de David é o Rei de Israel e o Rei do Povo de Deus hoje e sempre.
SEGUNDA LEITURA (Col 1,12-20)
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSDmuAkFo2cZF4cQnHmfjPW2Ezxhz4aT1sGS2aUgSCU-wHw5Tm5EgA segunda leitura inicia com um convite à ação de graças por Deus ter livrado o povo colossense do poder das trevas e aberto seus olhos ao Reino de seu Filho. O povo colossense foi instruído na doutrina evangélica, mas alguns opositores religiosos incutiam dúvidas ao pretender aliar certas práticas religiosas não condizentes com tais ensinamentos. A confusão religiosa gerou crise no povo. Paulo da prisão escreve, alertando o povo da verdadeira doutrina e da correta adesão aos ensinamentos de Cristo. 
http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQZTjPyPaJhBHw5beYUFLd4NVoXKCdkSNKcsAtf-bcN-QRVUO6V Paulo, a seguir, apresenta um hino que celebra a realeza e a soberania de Cristo sobre toda a criação, além disso, põe em relevo o seu papel fundamental como fonte de vida para a homanidade. Paulo nos apresenta, ainda, Cristo como imagem de Deus, o primogênito de toda a criatura, portanto, herdeiro principal e que “n’Ele, por Ele e para Ele foram criadas todas as coisas”. Reafirma Cristo como “Cabeça da Igreja, que é seu corpo”, como “o primogênito entre os mortos” e que “nEle reside toda plenitude”. A conclusão de Paulo é  que, por Cristo, todas as criaturas na terra e nos céus, foram reconciliadas com Deus .
EVANGELHO (Lc 23,35-43)
http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRIRLgRD2RwEBgneCESi4s9eKYhjHv8TpqwavChYu5aSnpxmjp0O Evangelho nos situa no local do calvário: o final da caminhada terrena de Jesus na construção do Reino onde Ele é o Rei. Vejamos a cena:  
Jesus, pregado entre dois malfeitores, é zombado e espezinhado. O povo em silêncio O contempla perplexo. Por cima da cruz a inscrição: INRI – este é o rei dos judeus. Uma ironia? 
http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRUEqpzRFCRJE-55ItBmRR62v-kLvg3ilg_wdiUWwWJLOrwvWNsIQO seu trono é uma cruz (expressão máxima de uma vida feita de amor e de entrega) e dois malfeitores são seus súditos, (um O insulta e o outro implora: lembra-Te de mim quando estiveres no Teu Reino!). Este e o quadro de sua realeza, seu poder...  
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcT2QC3cWGG3EHeqaC8kPiBMZXT1xWQ6aJSTMyTs2KXN-J1FZ7-8VgO Evangelho nos apresenta a realização dessa promessa: Jesus é o Messias e o Rei, enviado por Deus para anunciar o reino e realizar o sonho do Povo de Deus, de ser o Rei dos Judeus, cumprindo a promessa feita a David. 
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTzUpQwU7YtYRNV-JEZZQ3Eyd4ZU032bWcD6Ykfj2Yby-tRCF7xA inscrição na cruz diz tudo: um Reino de serviço, de amor, de entrega, de dom da vida. Por isso sua resposta aos que acolhem a salvação: “hoje mesmo estarás comigo no paraíso”.
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSGun9_y6BItjjSL796XR8l5UbFpcovW879YNsdJBJRlW91bphSaACelebrar Cristo-Rei não é celebrar um Deus dominador, mas é celebrar um Deus acolhedor que reina nos corações com a força do amor: ESTE É O SEU TRONO que tem na Igreja, o seu corpo, como sinal visível neste mundo. E nós, diante deste Rei que dá vida por amor, devemos repensar nossa existência e nossos valores.

JESUS CRISTO ONTEM, HOJE E SEMPRE
 wlimar@yahoo.com.br