quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A ESPERANÇA É A RESSURREIÇÃO

A  M O R T E  -  PORQUE TANTO TEMOR!...  
(REEDITANDO -  NA ÍNTEGRA)
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Morte? Que horror! Não tem outro assunto mais digesto?!... Assunto, existe. É que falar na morte é “estimulante”, para uns, e “tremulante”, para outros. A morte é a certeza da vida. A morte é o começo... da eternidade. Ninguém gosta de falar desse assunto. É assustador e nós fugimos até em pensar naquele “esqueleto com sua arma ceifadora de vidas”, ou, então, cantamos:
 “Ó morte, onde está tua vitória?...”
A) Como fato natural.
S. Francisco de Assis: Não devemos temer a morte, mas o morrer longe de Deus, em pecado mortal. “Louvado seja, meu Senhor, por nossa irmã a morte temporal, da qual homem algum pode escapar”.
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O homem, como criatura de Deus, tem seu começo e fim. Não é infinito. Por que, então, tanto mistério em torno da morte, que tanto tememos? É que não somos sozinhos neste mundo e, na nossa condição humana, construímos relações, sentimos os irmãos como dom precioso e único de Deus, por isso, choramos a sua despedida, como se fosse uma parte de nós, em consequencia, dói. Sentir a dor diante da partida definitiva de alguém é um sinal de humanidade nas nossas relações. 
http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSwRZRFZhw9F4VtcjaxZzpAkDOnm4H46pZqW_G4JU-8spP4YrbdQAMorte é a saudade que vai e a tristeza que fica. Morte é o amor que vai e a solidão que fica: O AMOR JAMAIS MORRE.
A morte é o termo da vida terrena para lembrar que temos vida limitada para realizar a nossa vida” (Cat 1007). A morte nos lembra que, o que realizamos nesta vida, está feito, sem chance de voltar atrás, ou seja, não há segunda oportunidade, nem revisão.  
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTo1PKH9u5W5Lv49is0GvaOR1Fx8_yN7PwdHKsCFDizSn3dbFiRIGjn-DW6WwMorte é como o pedágio de passagem: não existe “atalho” ou segunda via. A morte nos lembra a grandeza e as limitações de nossa existência que exige de nós qualidade para poder afirmar que valeu a pena viver. A fé é o caminho que nos faz crer que nossa vida continua em Deus pela participação final na Ressurreição de Cristo. “A morte é o fim da peregrinação terrena do homem, do tempo de graça e misericórdia que Deus lhe concede para realizar seu destino final”- Cat 1013. http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRX2G-Drm5-OSpIX1QqDLxoyPjk3RzfTlUWex82hE9RWEr7hkLRtwPor isso é necessário pensar neste mistério tão profundo da vida e da morte, porque a nossa vida aqui na terra é uma só, morreremos uma só vez (Hb 9,27).
Por ser tão profundo o mistério da vida e da morte, é necessário, também, ser pensado e meditado. Até no Juízo Final.
B) Como fruto do pecado
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTFZxlFOSMuN-_p9i06A5qGmJsuzrVXoxC6OW72uCj9GIYytNdsBlu4sacA morte natural é o termo da vida terrestre (cat 1007). O inaceitável é a morte injusta, pelo fruto do pecado, do egoísmo, violência e ódio que atenta contra o dom da vida concedida por Deus. É a iniqüidade em conseqüência do pecado” (Cat 1008) e da falta de amor a Deus e aos irmãos. É o pecado social que afeta todos nós.
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Diante do fato incontestável, a fé nos lembra que, em Jesus Cristo – o novo Adão - que sofreu um final injusto e doloroso, a morte é transformada em vida.Ele foi perseguido, torturado e morto na cruz por aqueles que não creram nEle e na sua proposta por um Novo Reino e Boa Nova de justiça, amor e paz” (Lc 9,51). Mas Deus o ressuscitou, libertando-o da morte como prova de que este Deus é o Deus da vida que não aceita a morte injusta. O Batismo nos faz morrer com Cristo e na sua graça”, (2Tim2,11), “como caminho para uma nova vida, porque Ele nos quer santos no seu ato redentor, embora pecadores(Cat, 1010).
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcS6stO-Gky2kpwra3Fes26VCGQGgiyaikn7uc2Wo1J59cOLsodXPor isso nosso compromisso deve primar pela dignidade da vida em qualquer circunstância, porque Deus é o Deus da Vida (por isso, o aborto, em qualquer circunstância, deve ser abominado). 
 A cultura da morte pela injustiça e degradação da pessoa humana é contrariar os desígnios de Deus, que é a vida e vida em abundância.
http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTe9wXFlaeIUJMTV2Ok4ULBXOo-V1IKnpnweR2n_5isCaqlZvCNc) O que nos Espera: O JUÍZO, Momento da Verdade. “A morte põe termo à vida do homem” (Cat 1021). Depois da morte não há mais nada a fazer, ou seja, diante de Deus, somos aquilo que fomos a nossa existência aqui na terra, sem nada poder acrescentar ou diminuir. A morte nos coloca frente a frente com a Justiça Divina, onde será exposta nossa verdade. É o momento de Deus sobre a vida da pessoa. É diante de Cristo – que é a verdade – que será definitivamente desvendada a verdade sobre a relação de cada homem com Deus” (Cat 1039).
http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTHADeD3VHeRFGa9_KVvP6QfRqlLuRN2leF1RGpZu9XrEkQBaKpkwVIVEREMOS UM DUPLO JUÍZO: o juízo individual (na hora da morte) e o juízo coletivo (juízo final – no fim dos tempos). É que nós, como seres humanos, vivemos duas dimensões: a pessoal e a coletiva. Tudo o que fazemos como pessoa humana repercute na sociedade e o que se decide em termos coletivos, repercute na pessoa individual, desde que a pessoa participe de forma consciente. Tudo isso nos indica que não basta mudar só o coração da pessoa, mas é preciso mudar, também, as estruturas sociais que produzem injustiças e a morte no meio em que vivemos.
http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQq9WI3RGnKQsadV-hUCy67sTikmOf-4UDvzGNb0G2_L7iJlelwJULGAMENTO NO JUÍZO FINAL: O juiz desse julgamento não será um juiz qualquer, e o próprio Cristoele é o senhor da vida eterna. Ele é o Redentor do Mundo, portanto, a ele cabe essa prerrogativa: Ele adquiriu este direito na cruz. O Pai entregou todo o julgamento ao Filho (Jô. 5,22 e Cat 679)). Seguindo seus ensinamentos, Cristo não veio para condenar, mas para salvar, até mesmo, aqueles que, aos olhos dos homens, estavam perdidos’ (Jo.3,7; e Lc 19,10)
Louvado seja, meu Senhor, por nossa irmã, a morte temporal, da qual homem algum pode escapar - Francisco de Assis.
SALÁRIO DO PECADO É A MORTE
No entanto, o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcS-pGvntokj4bf2xLriLM2TRrkkwgUEaOu8YMk15wIybW-P45MBDeus ao criar os anjos, deu-lhes inteligência superior e liberdade para decidir entre o bem e o mal. Sob o comando do Príncipe da Luz, um grupo de anjos, desejando ser igual a Deus, se revoltaram, foram expulsos do Paraíso e jogados no inferno, juntamente com, o agora, príncipe das trevas, Satanás.
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcS3nRAIR-DMOLz5RxJcGtdJE5l3XV5Isslp3aMfWrl1B4WDn6fwDeus criou os homens, dando-lhes Inteligência e liberdade para decidir entre o bem e o mal. Tentados por Satanás, traíram a confiança de Deus e foram expulsos do Jardim do Éden. Pelo pecado, perderam as benesses do Criador que lhes sentenciou: “viver do suor de seu rosto”, em consequencia, a morte.
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTgJ0MOiHsoY1qAqNh_Drf4REQJIZkwhmmc5YXXHOdUS9iQWZ89PREPARAÇÃO PARA O JUÍZO FINAL: Que acontecerá na volta gloriosa de Cristo” (cat 1040), “que virá em sua glória, e todos os anjos com ele” (cat 1038). Tudo depende de como viveremos esta vida: aceitando ou rejeitando a graça Divina. Em aceitando: significa viver o amor de Deus. É nesta vida presente que faremos nossa escolha entre a VIDA (o bem) e a MORTE (o mal), o que exige CONVERSÃO permanente. Pela conversão a Cristo, pelo sacrifício e pela fé confiante e generosa ao amor Divino do Pai, o pecador passa da morte para a vida “sem ser julgado” (Jo.5,24 e Cat 1470). Para tanto, foi instituído o Sacramento da Penitência e as obras de caridade que nos conduzem a reconciliação com Deus – Convertei-vos e fazei penitência!
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcT-8mIy1WTd3N427tn0mfGszNYRCdyYZlpUiujC5RvMCbMbmxoQJesus Cristo já nos redimiu: mas o ser humano é livre para optar entre o amor de Deus ou recusar Sua Graça. Não é pela vontade de Deus que alguém se condena, Ele deseja a salvação de todos. É pela recusa de Sua graça, nesta vida, que uma pessoa se julga a si mesmo, rejeitando o amor de Deus e, por isso, recebendo a condenação eterna” (cat 679).
http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRwFqCwlXDueYdtGS7P6ftCjMoWK-LiKvb7v1YwekqDAr24GhxWEAO imaginário das pessoas, sobre o Juízo Final, tem tirado o sono de muitos incautos e desinformados. Verdadeiramente, o Juízo Final nos deve alimentar a esperança na misericórdia de Deus, quando Jesus Cristo, vitorioso, voltar para colher os frutos de sua missão, cumprindo a vontade do Pai. Estes frutos são conseqüência de sua morte e ressurreição, da ação do Espírito Santo sobre sua esposa predileta, a Santa Igreja, por Ele instituída e dos que receberam a Palavra e a acolheram. 
http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRbvGmAdIyhjyQV1BtHgcdZFd7mN5QIZulR8KFZaaJVlkjhraMYAwA Parusia – a vitória do Filho de Deus, quando o mundo será um “novo céu e uma nova terra” – será a volta gloriosa de Cristo, então a morte não existirá mais”. O Juízo Final é um apelo à conversão, significando que ainda há tempo para uma mudança de vida e seguir os caminhos do Senhor” (Cat 1041), porque o tempo presente é o tempo favorável, o tempo da salvação (2Cor 6,2). Quando acontecerá tudo isso? Só o Pai sabe o dia e a hora” (Mt 24,36). A Ele compete decidir sobre a Sua vinda. Cabe a nós viver, cada dia ,como se fosse o último, testemunhando aqui na terra a realização da vontade de Deus sobre o mundo.
http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTcNmPMDKRCAEgCkLwuwNKC7jbyzuypZPyUds1XJfAiX2JlRDVlPQA ESPERANÇA É A RESSURREIÇÃO: Rezamos na profissão de fé Cremos na ressurreição da carne e na vida eterna”. A Ressurreição é a verdade fundamental da nossa fé. Cremos e vivemos na fé de Cristo vivo, ressuscitado dos mortos, após a consumação de nossa salvação na cruz” ( Jo 19.28-30).  Se Cristo não ressuscitou é vã a nossa fé  (I Cor 15.13-14,17,20)  Isto é, se não houvesse ressurreição tudo seria inútil. Mas Deus não permitiu que o Seu Dileto Filho vivesse a corrupção. “O ressuscitou e disso todos nós somos testemunhas” (Atos 2.27-32). Portanto, “que todo o povo de Israel saiba, com plena certeza: Deus constituiu Senhor e Cristo a este Jesus que vós crucificastes” (Atos 2:36). “Deus ressuscitou a Cristo dentre os mortos e Ele estará entre nós todos os dias até a consumação dos séculos” (Mt. 28:6-8). Aparição às mulheres (Mt 28. 9-10) e estará, sempre, guiando-nos e nos fortalecendo na pregação da Boa Nova do Evangelho. “Deus ressuscitou Cristo dentre os mortos, Ele é as primícias entre os mortos e Ele ressuscitará a nós e nos levará para Si e, assim, estaremos para sempre com o Senhor (I Ts 4:13-17).
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQTd7CNCxMbzZ1yU0-fFlms-TnyDHWDLsz1HEmrOKSH4kmJu-FDNós vivemos e pregamos o Cristo vivo, poderoso e santo, que, para alguns, é loucura, para outros, é escândalo, para nós, os que cremos, é a certeza de vida eterna. Paulo nos dá o veredicto decisivo:SE CRISTO NÃO RESSUSCITOU É VÃ A NOSSA FÉ e a nossa pregação é sem fundamento”; “na realidade, Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram” (1Cor 15,12-14-20). 
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRFFZtUhf37dKRE80DfdfVFGTx8bbKqXT00dDAjOuxPUaSL6nwRApós a ressurreição, algumas aparições: Maria Madelena (Jo.20,1-2); Pedro e outros discípulos (Jo.20,3-9), grupo de discípulos (Jo.20,19-31). Era o mesmo Jesus, como sempre foi, comendo com eles, trazendo paz, partindo o pão e os enviando à missão. O exemplo mais fantástico foi o encontro com os discípulos de Emaús, no partir o pão (Lc 24, 30-32).http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQulK6S96brkYNC-Bs6Jx-LavANjqKK69XKAsGen0zM9cvg7xW6GA
Ressurreição e Batismo: A ressurreição começa no Batismo, sinal indelével do Povo de Deus, que vive a esperança da eternidade. O batizando, como condição, procura optar por uma vida aberta ao Espírito Santo da graça e a viver a justiça no amor a Deus e ao próximo, como verdadeiro caminho para a vida eterna. 
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRjXqE_xiw5T-zSYBaLsryZ9F_GwDtgH9u5PjyKGKKqGPh_B9Qu5AA certeza de que Deus sempre comprovou sua fidelidade à ressurreição, lemos as seguintes comprovações: a) no antigo Testamente, o exemplo vivo dos irmãos Macabeus quando, enfrentando a sedução e a maldade do Rei, o jovem exclama: Tu, ó malvado, nos tira a vida presente, mas o Rei do Universo nos fará ressurgir para uma vida Eterna (2Mac.7,9. 14.17). b) Esta fidelidade aos justos e sofredores, à vida eterna, no Novo Testamento, Lucas nos apresenta a parábola do rico avarento e o pobre Lázaro (Lc.16,19-31).
DESTINO  FINAL
CÉU, PORGATÓRIO OU INFERNO: A morte é o último capítulo de nossa vida.http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSWZhcd2vi_X_H99-sn_w-BBMhBvDu42rlr31PO19ryOq7w_kX-cQ É um caminho sem volta, o que é assustador! Quem não gostaria de uma segunda chance? Mas Deus criou o homem para a vida e não quer que nenhum se perca (Jo.6,39), desejando que no final de seus dias, possa desfrutar da intimidade com Ele (na vida Eterna). No entanto, fez o homem livre e com capacidade para optar entre o bem (a vida) e o mal (a morte). E Deus é fiel a seus desígnios, deixando o homem seguir seu destino, sem deixar de lhe oferecer, sempre, a graça da salvação, cabendo ao homem sua aceitação.  O prêmio é o que nós, homens, o construirmos nesta vida.
http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcR8EZI_ES63ABb1khYEUipjWcNT9s7QZAJZH-1tsS9QwZXTFrnhSobre a vida depois da morte, nada sabemos. Só temos certeza de uma coisa: é a continuação desta vida, como ela foi vivida. A pergunta que não cala e nos aflige é saber COMO SERÁ ESTA VIDA ETERNA... Jesus nos deixou pistas: “a vida eterna em Deus” (Mt.25,34) ou “a condena- ção eterna” (Mt. 25,41). Quem pratica o bem, faz a vontade de Deus e ama o próximo, está vivendo a vida e aquele que vive seu egoísmo, sem Deus e promovendo o sofrimento dos irmãos, está vivendo a morte (Mt 25,35-45). Ou, ainda, na linguagem de João: sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama, permanece na morte (1Jo 3,14-15).
http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQbA3jOE1j4N35kiTEFZeB5b_KtSTN0zYok_FE6dq7e3HTq3QU4No seu livro “A Morte de Ivan Ilitch”, Leon Tolstoi, descreve que o médico Ivan Ilitch, no final de sua vida, descobre que foi despido de sentido por causa de suas relações com as pessoas, por sua arrogância e falta de amor, por isso, sentia-se abandonado por todos. O amor é uma via de mão dupla e Ivan não cumpriu sua parte.
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRmAqnQ4piXwEWfdUGYQH86T4Cm3LFoJkfqhrVYU5p8IWtWQWqL7gCristo veio ao mundo: “para que todos tenham vida e a tenham em abundância”.  Com sua promessa: “Hoje estarás comigo no paraíso”, mostra que seu Reino não é deste mundo, abrindo a certeza da felicidade, na continuidade desta vida. A vida depois da morte não é outra vida separada desta, por isso, a dificuldade em descrever a vida eterna.
http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSCDCwqWzqUuGLMlwYvLNrY5fcWO2q_Y66iw81uzgEPJv-WCFPttwA Bíblia nos apresenta diversas alegorias sobre “vida depois da morte”: no antigo testamento vemos “como o lugar dos mortos” (Ez.31,16-18) à espera da ressurreição, ressalvando que, justos e injustos, não compartilham do mesmo destino”,  “uns para a vida, outros para a rejeição eterna” (Dn 12,2),. No novo testamente, temos a Parábola do Rico Avarento (que morreu e foi levado para “a região dos mortos, no meio de tormentos e chamas”) e o Pobre Lázaro (que após sua morte, “os anjos o levaram para junto de Abraão”).
http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTIpQcrO2Jx693KwLLErGfPQpwHz_pU8NVHNDm73qiE8B5co4mwQuanto ao Céu, temos muitas imagens, como lugar de luz, vida, paz, banquete de núpcias, vinho do reino e,principalmente, Casa doPai, dentre outros, concluindo que: “nem os olhos viram, nem os ouvidos escutaram, nem jamais passou pelo pensamento dos homens, o que Deus preparou aqueles que O amam (1Cor 2,9). Demonstrando que, os que morrem na graça de Deus, “serão semelhantes a Deus, porque o verão tal como Ele é” (1Jo 3,2), face a face” (1 Cor 13,12 e Cat 1023). Os demais terão o destino que eles mesmos escolherem nesta vida – longe de Deus e fechados em si, no egoísmo.
http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSRgPonpFarUIxHnWLegGNzIivvz8Tw6QrVVc1qEHLI27aXuAS7wwFinalmente, Jesus Cristo, por sua Morte e Ressurreição, nos abriu o Céu, por isso, nossa fé afirma que o céu é o fim último e a realização das aspirações mais desejadas do homem, o estado de felicidade suprema e definitiva” (Cat 1024) junto com a Santíssima Trindade, a Virgem Maria, os Anjos e os Santos, afirmando que “o Céu é a realização humana e sua elevação mais plena de toda bondade que viveu neste mundo”. O Catecismo nos ensina que: “Na glória do Céu, os bem-aventurados continuam a cumprir com alegria a vontade de Deus, em relação aos outros homens e a toda criação”, por que, “já reinam com Cristo (Cat.1029).
http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTu8VrH95ePwuWM9mzKMKSHanbDLvxvMwUplEjaPiq9AgcrN5fy0whttp://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRCj771QlAxL5NU6ls1J6k2MfiiO_blTecLx5BTQ6ukYRxH6MF1E o Inferno? O que podemos dizer é que ele representa “a separação eterna do homem com Deus” (Cat 1035) – Quem não ama permanece na morte: “sabeis que nenhum homicida tem em si a vida eterna” (1Jo 3,15). Jesus fala do “fogo que não apaga” e “fornalha ardente”, reservado aos que, praticando escândalos e iniqüidades (MT.13,41-41), se negam a aceitar a vida plena da graça e, por isso, o Senhor sentenciará: “Afastai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno(Mt.25,41). 
http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSnWsBgMJIQ2TIHFW1BgFh6FibQirqeL8496rwbPtQgCBWWmHuU Por tais razões, o ensinamento da Sagrada Escritura e a Igreja alerta o homem para usar desse precioso dom da liberdade “com responsabilidade porque dela depende seu destino eterno: “Entrai pela porta estreita, porque o espaçoso é o caminho para a perdição” (Mt.7,13-14). Deus jamais predestina alguém ao Inferno. Para isso é preciso uma aversão voluntária e persistente a Deus” (Cat 1037), mas a Igreja implora, sempre, a misericórdia de Deus que quer “que ninguém se perca, mas venham a converter-se (2Pd 3,9).
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQQnH_9hM_v2dDN7rlIgb5SI1tIwYMIji_5yw1ldNwGrSl3KwG2PQO Purgatório: São os que morrem na graça e amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora, garantida sua salvação eterna (Cat.1030). A Igreja fala em “fogo purificador”. É um local de sofrimento por não gozar da presença plena de Deus, desejo de toda pessoa humana. Como consolo, a certeza desse encontro futuro e a certeza da salvação. Algumas orações pelos mortos, fazendo referência bíblica: “Eis porque ele mandou oferecer esse sacrifício expiatório pelos que haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos de seus pecados” (2Mc 12.46). A Igreja sempre honrou e recomendou a memória dos defuntos e ofereceu sufrágios em seu favor, em especial o sacrifício eucarístico, com a finalidade de purificá-los” (Cat 1033). Por esta razão rezamos pelos falecidos, que formam a Igreja Padecente.
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRBlvOMC8sauUxBiqjLcBc3UbiiVaPp6BluEdzTpxNGhj6LymPFA GRANDE POLÊMICA: A predestinação é a teoria pela qual o ser humano, por vontade Divina, já teria seu destino final já decidido. A lógica de tal teoria vem do fato de Deus ter conhecimento de tudo, de cada um de nós, e na afirmação de que, “o ser humano não se salva por suas próprias forças, mas pela força de Deus ou pela fé que é um dom de Deus. Resumindo: o ser humano nada pode fazer para mudar seu futuro, salvo, se colocar, com fé e amor, toda confiança nas mãos de Deus. Tal teoria gera muito polêmica de difícil aceitação, por uma razão muito lógica: nega ao ser humano as dimensões fundamentais de sua filiação Divina, que é a vontade e a liberdade para gerir seu futuro. 
data:image/jpg;base64,/9j/4AAQSkZJRgABAQAAAQABAAD/2wCEAAkGBhAREBQSExITFRIVFhwXFhgSGRgeFBkZGhQYFhMVFRkYHSYgGBwjGhYdHy8hJiopLC4sHSAxNjAqNSYrLCsBCQoKDQwNGg8PGSofFxwsKSwsLC4pKSwpKSkpLCwsKSkpKSwsKSkpKSkpKSkpKSwpKSkpKSkpKSkpLCkpKSkpKf/AABEIAEIAWQMBIgACEQEDEQH/xAAcAAABBQEBAQAAAAAAAAAAAAAGAAMEBQcBCAL/xAA0EAACAQIEAwYEBgIDAAAAAAABAhEAAwQSITEFBlETIkFhgZEyQnGxByNSocHRYnIUFVP/xAAXAQEBAQEAAAAAAAAAAAAAAAABAgAD/8QAHBEBAQEBAQEAAwAAAAAAAAAAAQACEUESIjFh/9oADAMBAAIRAxEAPwDT7/BVaNTAEMZJbTbKSe6fMCrHCCBEkx4n9tetUOD5wDAfl6nU66H6U/e5j2NtCT8ytVONelzNEQNaDCCJFCnHeA94lQNasLnMZKjKuviD/FcbmcDe2T11H2rGdE/RA5wzLIIPpV3wDhpdg0mB41ftgrd3LcUaEbaes09cQ22WAFtAHN59IA3odeVdPKt4vhkRPmnounvVFY4OtwkgMIiSJj3otxPZHvMRHntXxfuW0XNoBuI8aOoWGrLWEXKdDoYg9f6qDdwyoWcBZfVtMuw02pzFcWLAkQidTr7Ab0McR5mI0tATsWuQAfpPgNKvOHUa0FZMVI3hjv3j1+UE1539a1HF8Vw+fNiMUreJRGHsADWXZh5Vesh7GdLEHLPPmJwcLpcs/wDnc2H+h3X7eVa/yr+IGDxIyq4tvGtq9A1/wOzemtee66GqDbLgb1k5ZwNgB02/qol9raEBnRSdBmIk+UeNee+B878Rw6G3av3OzA+GZA08J1HpWkcR5ZFy5ct4e7duYm3dtJd7cDK3bWu0zq6iTlG4gmqN0OG0K2hQHJIJ0kH7U4cTcFoKHdWBnMNZHnttWaYbB8Sw75LV5VllUSXyHNZuXgQjJI0tMCCAZG0a0N8y8NxyLau3MQ1w4iCoV7kSyhlEkBG0YDukgHTwrPGxlLT+YOIWTcBuX1XQCHcLmO3cHUnrVHxv8SbWFTs++0bDIxPl33AEfSaBOZuVLmBdAdXuW3QsC09qpAcSyKQMpyg6hpMHpR4DtLKOWbKT3VtlcwLNuxTbMANJHjR9+T8f2vOO/ifevCLSG2T8zEExt3QFA95oZvXjlD3Sbl1xKC4SQqzGZpPiQQB5SfCbNeArduEXLqoqdzTLqba58RkiBlU5tROsVUYzE22dnKs5J0B7qAbKogkkBQANRtUulrMhfDAvad2AGUqAwAEk/LpAOgmq+ak4nGM8AwANgBCjrAH33qNNTM9atEmKKeC8gX74zEi2vVwZP0FRuV1Fu5nYaHQHLOvl1P2rRsHxrsxrb7x0GbwPSB4+pqgKVT9XeD/hfgUt/mE3LniS2UeizHvUziljHm4pXFJlVwwlVVpVcqs8L+ZA018Jp3EY52QN2bIYG0QepiJqtxHELhPwt5aGTXUM3NdVxw229rOXvA5o0RERVhGQFNO6crESI3qh4xyxfvottcSOyttKL2YENlCgsbe7ZRExNXqYHuhbtyGKyoA7yk7STpr0p7F2bfZW07R2KakW4DGT8RH7TrUa3kqyabOOZuFcQvNNwpcKzJtKqklj32cBQWYkSSdZoUurftETmUhg4zD5hsda1jjGDvtc7RD3dAAdYEDpvTPEuHWxaBcFidWyxl+kHQVP4yfVlX/b3gQQQCJggAQDIK/SGOnnUK45JJJ1O9GHFuAWmXNbER0An1AoZucPfYCfp/XhRyoaERTVSntMNwR9ajTRNeYLit0BbYIEHQ6aHqSdhR1yFxUHE21ukkAsVMjKzGJ0Inc6elZhafXWas+GY0q6sjQysGBJ6GdBUJUXrOxbsXF1CGNCDuI3B6VnvNvPNmzca3aVDkBAboaDMNz9et4bslYCSSxEAknckig/G49nYknU9awdhiLE82XGuZ82s+lXXCeOLdcO2lwCPKDvFZ0LtS8JjipkE/vSkdjbiXHnttvKnam7XMCuNdOoNCuI4kbm7ekVDOKZWgmjk9ijEZSM6nLMxH81U47DI2pEHqv3qMOKk6ammBjM05t58T7UnSLkXAdQHX/L+etDeeiC7ip0n+qHqq1wGvq0xB0MfSlSrTS/+Q/6m36mmmvN+o+5pUq0MlvN+o+5r7F5v1H3NKlWtK3iHn4m9zX1dvsd2b3NcpUWmlvNPxH3Nca62nePvSpU2kHPU0xNKlWtf//ZE Deus é sempre fiel a seus desígnios, respeitando a liberdade dada ao ser humano, razão pela qual, cabe ao homem, com responsabilidade, viver e fazer uso desse dom precioso recebido de Deus: A LIBERDADE.

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http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSDbHAmVrXvKzR9v07uqvBaHoiQDPAUYQYAh2WyE2ti3J_0lgVjUgFINALIZANDO: quando Deus expulsou nossos primeiros pais do Paraíso, dando-lhes total liberdade de vida, sentenciou-lhes que: “vivam do suor de seu trabalho”, “crescei e multiplicai-vos” e “dominai a terra”. O homem não soube usar este Dom gratuito da liberdade, recebida de Deus, por isso, gerou um alto custo social e o autor da vida vai nos cobrar caro. 
http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSFIXXj17u5RB823DvvdNpi2PaIVYQugpgS_L1QFK_jtY_XwVfQA ganância pelo ter, o egoísmo em superar a tudo e a todos, em benefício próprio, levou a criatura humana à destruição dos bens naturais, criados por Deus, para o bem de todos. A pobreza, a miséria e a morte dos injustiçados e crianças indefesas, são conseqüências desse egoísmo. É O SINAL DA MORTE, GRATUÍTA, QUE PODERTIA SER EVITADA.

ORAÇÃO PELAS ALMAS
Dai-lhes Senhor o descanso eterno e que a luz perpétua as ilumine. Descansem em paz. Amém
A Igreja reza pelas almas em todas as Orações Eucarísticas: "Lembrai-vos também dos nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face."
Reza, também, para que ninguém se perca: “Senhor, não permitais que eu jamais seja separado de vós”. Ninguém se salva sozinho e “Deus quer que todos sejam salvos” (1Tm 2,4) e para Ele “tudo é possível” (Mt.10,26).

Como lembrar a morte
“Maior ansiedade do ser humano: simplificar a morte.” Mário Quintana
“Morrer é o apagar da lâmpada ao nascer do dia e não o apagar do sol.” Tagore
“Aceito a morte não apenas por ser inevitável como também construtiva. Se não morrêssemos, não apreciaríamos a vida.” Jacques Cousteau
“O homem fraco teme a morte; o desgraçado a chama; o valente a procura. Só o sensato a espera.” Benjamin Franklin
“A morte não está mais perto do idoso do que do recém-nascido. Nem a vida.” Khalil Gibran 
 “Disse à vida: ‘Gostaria de ouvir a morte falar.’ E a vida ergueu a voz um pouco mais alto, e me disse: ‘Estás ouvindo-a agora.’” Khalil Gibran
“A tragédia da vida é o que morre dentro do homem enquanto ele vive.” Albert Schweitzer
A morte de um homem afeta mais quem fica do que a ele mesmo.” Thomas Mann
“Tudo é vão, exceto a morte!” Gonçalves Dias
“O homem começa a morrer na idade em que perde o entusiasmo.” Honoré de Balzac  “Ela sempre chega pontualmente na hora incerta.” Mário Quintana
“Feliz serás e sábio terás sido se a morte, quando vier, não te puder tirar senão a vida.” Francisco Quevedo
 “A morte não chega um belo dia com a foice no ombro para nos levar, mas instala-se em nós desde o nascimento. Nascendo, nós começamos a morrer.” Pitigrilli
 “A morte está escondida nos relógios.” Giuseppe Belli
“Morrer não é acabar, é a suprema manhã.” Victor Marie Hugo
“O pensamento da morte nos engana, pois nos faz esquecer de viver.” Luc de Clapier
“Às vezes, é pela forma como morre que um homem mostra que era digno de viver.” Francis Ponge

 

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

4º DOMINGO DO ADVENTO -19/12

E M A N U E L: DEUS ESTÁ CONOSCO

ABRI AS PORTAS PARA QUE O REI POSSA ENTRAR
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcShyW0GxCOttKJXaMLmtCw7G59kpgy73HY6DPzXDvBFyvjl6OzIbAÉ a preparação para o Natal de Jesus. A liturgia do Advento reitera que Deus deseja estar conosco e que Jesus é o DEUS-CONOSCO. Ele veio ao encontro dos homens, por meio de Maria, como o mistério da infinita misericórdia Divina, oferecendo uma proposta de salvação e de vida nova. A humanidade fiel e envolvida no amor e na fidelidade de Deus, que fez nascer o "Menino" no coração dos que nEle crêem, encontra-se “grávida” desse Reino, tornando-se coadjuvante da justiça e da paz.
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQbi_KbuIUz6zKgCK07HxSjVSDtJrsgo0EYzOQ7PqN5S4oG4PCx0QÉ assim que Deus quer o homem aqui na terra, vivendo unido a Ele para que possa ser chamado “Emanuel”. É Cristo quem realiza este sonho: “quem Me vê, vê o Pai”, desejando que toda a humanidade seja como Ele, a presença de Deus para todos os irmãos e irmãs. Essa é a missão de cada um de nós: ser o sinal do amor de Deus.
PRIMEIRA LEITURA (Isaias 7,10-14)
http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQOCH2ssquIwik6g6I1YhXD5BM4b7igwXhOnkU2NQ2X_tY3Fqkr0gNa primeira leitura, o profeta Isaías anuncia que Jahwéh é o Deus que não abandona o seu Povo e deseja andar com ele o caminho da história. O reino de Judá vive momento de prosperidade, contrastando com anúncio de complicações políticas e lutas que preocupa o povo. Isaias aconselha o rei a pedir a Deus um sinal do Céu, no que Acaz se recusa, acreditando no seu poder e de aliados, com riscos a seu povo. O profeta insiste a ouvir O sinal Divino: o sinal do SEMPRE Deus conosco - o Emanuel. Ele, da descendência de David e que nascerá de uma virgem, será a esperança de seu povo.
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcR1jI5ssafrbSl1rqqcWjpW9WF0yLyIi_IrCFUNvZMfkh8N7r0xQwA prova, de que Deus nos ama e continua a vir a nosso encontro, está no Natal de Seu Filho. Neste tempo de espera, temos que nos conscientizar desse amor permanente e insistente de nosso Criador a caminhar conosco nos desafios do dia-a-dia. Acaz confiava mais na segurança de seu exército que no Senhor. Nós, homens, confiamos no dinheiro, riquezas, políticos... e nosso “porto seguro” está nas estruturas humanas ou nos sinais do Alto?
http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRBtCtqinU7Ur468wh3MNPZXLXwh8JGgECgoAL8o46KvV6ap7F3QgO rei Acaz não quis ler os “sinais” que lhe foi apresentado, podendo levar seu povo à desgraça. Os sinais são os guias para o nosso bem. Nós, homens, estamos atentos aos sinais que Deus semeia nos caminhos de nossa vida ou andamos ao sabor dos engodos que o mundo nos apresenta? É n’Ele que devemos colocar a nossa esperança.
SEGUNDA LEITURA (Romanos 1,1-7)
http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSdy-jPIfwdSZklwbJTujLyzqgICWzpGZMjdY1PgUvpHaYNc4eFPaulo sugere que, do encontro com o Senhor Jesus, resulte em testemunho: tendo recebido a Boa Nova da salvação, o discípulo deve levá-la aos homens e fazer com que o anúncio se torne realidade libertadora, como verdadeira missão. Ele, como apóstolo por vocação, se preocupa com a expansão da Igreja de Cristo. Ele percebe, na igreja de Roma, diferenças sociais, culturais e religiosas, por isso justifica sua insistência no amor e fraternidade que os torne um único Povo de Deus. O apóstolo, fiel ao Mestre e a sua mensagem libertadora, põe sua vida a serviço desse projeto missionário, desejando o mesmo aos que se sentem chamados
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRyP8ygSygiPDTVgl3MyZH8NpPLsGHO7EBMPXaeYqGr7ndsAPfI1APaulo nos diz que Cristo, o enviado do Pai, veio trazer uma promessa de salvação, um caminho seguro para chegarmos à vida plena de Deus.
Ele, nas entrelinhas, nos diz que ser cristão é ser chamado a testemunhar os sinais de vida nova libertadora.
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTrgyTK6sdDIkjb8t6XGZBFhdvJFWCiwXFS1mHOVdnTJsvd3lw6Ser Cristão de fachada é fácil e confortável, difícil é ser sinal de vida autêntica que transforma e liberta. Testemunhar é uma missão que Deus confia aqueles que Ele elege para ter espírito de serviço,  não é, portanto, estar acima do irmão ou ser importante. Tempo de Advento deve ser para nós, esta esperança salvadora que Deus vem nos oferecer.
EVANGELHO (Mateus 1,18-24)
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRLzAnhca85USzlR8hxGJdhduWqMA4N2FRvxY76-3_pqKw1x3u1FQ
Mateus nos apresenta Jesus como a encarnação viva do “Deus conosco”, que vem ao encontro dos homens para lhes apresentar uma proposta de salvação, significando que Deus salva. Ele deseja que os homens abram seu coração, acolhendo a proposta do Senhor e se deixem transformar por ela.http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcS8tYPY3_K03qY9tm217UT6ba_j-8JyjLtPKOeqaWTA71qkoj6D O texto  nos apresenta Maria que, comprometida com José, está grávida sem a consumação do casamento com o marido, o que o deixa de preocupado, imaginando traído pela prometida (o casamento hebraico tinha duas fases: o da promessa - tipo noivado - e do compromisso definitivo)
http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQT08oqAaO_jXn0Pk0w9E0FPtovM39_nETbQV4KY3qLGFna-bb8José, sendo um homem justo e não querendo difamá-la, por não entender os desígnios de Deus, pensa abandonar Maria. Deus, no entanto, intervém, através de seu Mensageiro, que o designa filho de David, capacitando José para sua missão, como pai adotivo do Filho de Deus, o qual deveria dar-Lhe o nome de Jesus – DEUS SALVA, comprovando sua origem Divina. José, neste caso, foi mais fiel que Zacarias, pai de João Batista, não duvidando da ordem recebida.
http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcT9Mxzkj_Ztpg6gqvQFNG9jaUcYcBAmyXIARsAn6HPouo4vJRxs3wSegundo Mateus, Jesus é o “Deus que vem ao encontro dos homens”, oferecendo-lhes a salvação. Denominou tal evento de “a festa do Natal”, como o encontro de cada um de nós com este Deus, desde que tenhamos coração aberto para O acolher. Portanto, o Natal não pode ser reduzido a uma mera festa pagã, consumista, presentes, seguida de ceia farta e muita bebida. A grande ceia deve ter sua apoteose na celebração litúrgica, num compromisso fraterno com os irmãos e irmãs.
http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTq968ltBmT8jDy3PrWyfawyNCob1K8nisF5EJ1DcNowI0XDbqaNão podemos esquecer Maria e José. A Maria do “sim”, Mãe de Jesus,  esteve sempre disponível, seguindo os passos de  seu filho até o fim e,  como mediadora, acolheu seus discípulos. José, o Pai adotivo e envolvido nos planos de Deus, foi um Homem fiel e obediente. Que eles sejam modelos e espelhos em nossa relação com Deus. 

http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ-pE330w0GvWdrGi7tBSaTLHI1iZyRnc_dszV9HXI6a65Zh1lwIQBENDIGAMOS AO PAI PELA MANIFESTAÇÃO DE SEU FILHO NO SEIO DE MARIA. POR ISSO DEVEMOS NOS REUNIR E NOS “ENGRAVIDAR” COM MARIA DA PALAVRA DE DEUS E, ASSIM, PODER GERAR UM MUNDO NOVO.

ANTES DE AGIR, VAMOS OUVIR A VOZ DE DEUS.