ALEGRAI-VOS, O SENHOR ESTÁ PERTO!
Celebramos, com fé e esperança, o domingo da alegria pelo Natal do Senhor. A liturgia nos convida ao regozijo pelo projete que Deus tem a propor aos homens, de salvação e vida, através daquele que foi predito pelos profetas e esperado pela Virgem Maria, com amor de mãe, e anúnciado por João Batista. O Salvador está perto! Ele vem como luz na escuridão de cada pessoa e de todos os povos que anseiam pela paz libertadora, passando das trevas para a luz. ►Alegremo-nos pela salvação na figura de um menino que nasce em Belém e assume a natureza humana. Com este espírito participar da coleta nacional da Campanha pela Evangelização é SER IGREJA que EVANGELIZA.
A liturgia fala de esperança e promessa, de redenção e de tempo de graça com a chegada do Messias. O profeta apresenta Boa Nova às pessoas que sofrem com injustiça, pobreza e perseguições, anunciando o ano da graça no Ungido. Refere-se a uma nova era de relações humanas transformadas por Deus. Paulo se refere à verdadeira alegria que nasce da oração, “rezai sem cessar, dai graças”. ►O convite não significa fugir dos problemas e sim um chamado a enfrentá-los e não ficar de “braços cruzados”, esperando por “milagres” divinos. É um apelo a arregaçar as mangar e tomar a estrada da vida, porque o novo vai acontecer para quem está preparado e alerta na docilidade do Espírito.
Primeira Leitura: Isaias 61, 1-2a.10-11 E xulto de alegria no Senhor!
O texto apresenta a missão do profeta, anunciando a alegre mensagem de libertação do povo humilde e oprimido em Judá, após o exílio na Babilônia. A missão do ungido pelo Espírito é proclamar um movo tempo de graça e vida plena, suscitando louvor e ação de graças pela nova semente de justiça diante das nações. A reconstrução de Jerusalém é lenta e quem retorna é visto com frieza e hostilidade. O povo está sofrendo sem ânimo pela injustiça dos poderosos que se organizam, tirando proveito dos fracos e dos pobres.
► Celebramos o domingo da alegria, porque Jesus está no meio de nós, atuando através da nossa dedicação em construir o seu Reino pela evangelização e exemplo de fiel dedicação.
A missão do profeta é reanimar e dar esperança ao povo, visando não só vida nova em Jerusalém, mas vida plena de salvação. O profeta se expressa sob três missões: (1) o sentido da sua própria vocação e a boa notícia; (2) transmite palavras divinas, prometendo a restauração do Povo e da Aliança e (3) anuncia o “ano da graça” de esperança pela libertação prometida por Deus. No judaísmo, ano da graça era sinônima de justiça, libertação de escravos e perdão de dívidas, destinado aos pobres, carentes de bens materiais e espirituais, de dignidade, de liberdade e de direitos, mas que, pela sua especial situação de miséria e de necessidade, eram considerados os preferidos e amados por Deus. A resposta do povo é de regozijo pela ação salvadora e libertadora de Deus. ►Sejamos não apenas ouvintes, mas profetas do novo céu e nova terá dos viventes.
► Celebramos o domingo da alegria, porque Jesus está no meio de nós, atuando através da nossa dedicação em construir o seu Reino pela evangelização e exemplo de fiel dedicação.
A missão do profeta é reanimar e dar esperança ao povo, visando não só vida nova em Jerusalém, mas vida plena de salvação. O profeta se expressa sob três missões: (1) o sentido da sua própria vocação e a boa notícia; (2) transmite palavras divinas, prometendo a restauração do Povo e da Aliança e (3) anuncia o “ano da graça” de esperança pela libertação prometida por Deus. No judaísmo, ano da graça era sinônima de justiça, libertação de escravos e perdão de dívidas, destinado aos pobres, carentes de bens materiais e espirituais, de dignidade, de liberdade e de direitos, mas que, pela sua especial situação de miséria e de necessidade, eram considerados os preferidos e amados por Deus. A resposta do povo é de regozijo pela ação salvadora e libertadora de Deus. ►Sejamos não apenas ouvintes, mas profetas do novo céu e nova terá dos viventes.
Salmo Responsorial: O salmo é o cântico de Maria que exulta de alegria em Deus Salvador, pois estende sua misericórdia a todos os que o temem.
Segunda Leitura: 1Tessalonisenses 5, 16-24
Vosso espírito, vossa alma e vosso corpo sejam conservados para a vinda do Senhor!
O texto é um convite a alegre oração sem cessar, buscando o auxílio do Espírito para discernir sempre o que é bom e fugir do mal. O apóstolo fala aos cristãos tessalonicenses das atitudes santas e irrepreensíveis a assumir na espera pelo Senhor, vivendo alegres em louvor e adoração, abertos ao Espírito e desafios de Deus. O tempo de evangelização foi curto, mas o suficiente para formar uma comunidade aguerrida e fiel, tendo, ainda, muito que fazer. A messe é grande, Paulo, traídos pelos judeus, teve que fugir às pressas, justificando sua carta de recomendação aos irmãos em Cristo. A carta é tida como o primeiro escrito do Novo Testamento.
A carta de Paulo é uma exortação e reflexão de como devemos viver a espera no Senhor, com sugestões úteis para a vida cristã na formação de uma comunidade alegre e feliz. ►Como cristãos devemos ser pessoas livres e felizes, conscientes da presença salvadora e libertadora de Deus que nos segue, por isso, contemplando esse horizonte último de vida eterna e de felicidade definitiva que Deus nos reserva, vamos, gratos, louvar o Senhor. Paulo recomenda que cada um saiba analisar com cuidado e discernimento, sem preconceitos, de coração aberto à novidade de Deus, guardando “o que é bom” e afastando-se de “toda a espécie de mal”.►Uma comunidade construída nestes princípios, que vive alegre e serena no louvor ao Senhor, discernindo os dons do Espírito, é uma comunidade “santa” e preparada para acolher, em qualquer momento, o Senhor que vem e confirma que a existência cristã é uma caminhada vigilante para os braços amorosos do Pai.
Evangelho: João 1, 6-8.19-28 No meio de vós está aquele que vós não conheceis!
O texto nos apresenta João Baptista, a “voz” que prepara os homens para acolher Jesus, o enviado do Pai e “luz” do mundo. O testemunho da luz começa diante dos líderes judaicos, curiosos em saber quem é o mensageiro. João declara que não é o Messias. O povo esperava um grande restaurador para dominar o mundo, apoiado na promessa de que o Messias, como um novo Moisés, um Profeta por excelência, viesse libertá-los do domínio romano. João é a voz profética no deserto, anunciando: “no meio de vós está alguém que não conheceis”. Seu batismo, com água, às margens do Jordão, relembra o fim do Êxodo e a travessia para celebrar a salvação de Deus em Cristo. Na sua missão, voltada para o Salvador, João afirma: “É necessário que ele cresça e eu diminua”.
Uma das catequeses do evangelho de João é revelar quem é Jesus e sua missão, através de personagens, sendo Batista uma delas como o apresentador do Messias libertador, enviado por Deus para inaugurar uma nova era de liberdade, de alegria, de felicidade. Muitos israelitas, ansiosos por liberdade, tudo aceitavam e eram presas fácies dos falsos messias e vendedores de sonhos, o que acirrava a violência e a miséria numa frustração nacional. A hierarquia religiosa judaica, por sua vez, fugia da idéia da chegada do Messias por temer reforma na vida religiosa, considerada indigna, daí as inquietações com as mensagens de João, o enviado por Deus.
Deus, como agente central da história, intervém no mundo através de homens. João, como escolha divina, tem a missão secreto de ser o testemunho de uma Luz especial que vem iluminar a humanidade e trazer esperança e vida de alegria e felicidade. João, portanto, não é luz, é caminho para a luz, o que perturba a ordem religiosa judaica em identificar o mensageiro e sua missão. João, na sua humilde missão, rejeita qualquer atribuição que possa centrar atenção na sua pessoa. Os holofotes devem focar a LUZ que ele veio anunciar. E a voz, que não tem rosto, supõe ouvintes, ressaltando a mensagem que Deus passa aos homens.
O batismo ou imersão na água era um símbolo judaico de purificação, significando saúde ou mudança de vida como sair da escravidão. João pretendia romper a vida das trevas, como primeiro passo para a nova luz, o batismo do Messias, no Espírito que transforma os corações, dizendo “que já está no meio de vós, não conheceis. Procurai conhecê-lo, i. é, escutá-lo e acolher sua proposta”.
►A pergunta que nos inquieta é “quem sou eu...” e, socraticamente, responder: o “conhece-te a ti mesmo”, é caminho par o ser e agir, na síntese de João, e substituir as trevas pela luz. O batismo indica o ser cristão dentro de nós e como devemos trilhar como igreja, na evangelização, levando a mensagem de salvação a todos e sentir a marca de Jesus em nós.
►A pergunta que nos inquieta é “quem sou eu...” e, socraticamente, responder: o “conhece-te a ti mesmo”, é caminho par o ser e agir, na síntese de João, e substituir as trevas pela luz. O batismo indica o ser cristão dentro de nós e como devemos trilhar como igreja, na evangelização, levando a mensagem de salvação a todos e sentir a marca de Jesus em nós.
Com Maria, ser Igreja no mundo atual.
Vinde Senhor Jesus!
Pelo e-mail, wlimar@yahoo.com.br
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