sábado, 4 de maio de 2013


Ascensão do Senhor, 12/05/2013 â DIA DAS MÃES
                     POR ENTRE ACLAMAÇÕES
             JESUS FOI ELEVADO AOS  CÉUS
                     À VISTA DOS DISCÍPULOS
DIA DAS MÃES É A REPRESENTAÇÃO DO AMOR DE DEUS NO MEIO DE NÓS.
Início da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos:
Tema: O que o Senhor exige de nós?
A liturgia da Ascensão não significa um adeus a Jesus que deixa a terra e volta ao paraíso, a Casa do Pai, mas uma liturgia de louvor e exaltação: é uma festa de grande alegria. Descobrir o sentido deste louvor e desta exaltação significa celebrar o seu verdadeiro mistério. A festa da Ascensão é uma festa de consagração que celebra o Cristo ressuscitado e constituído Rei e Senhor (Kyrios), pelo Pai: O soberano do mundo. Jesus, sentado à direita do Pai, continua junto de nós (estarei convosco todos os dias), sua Igreja. Celebramos também o dia mundial das comunicações sociais, com o tema: “Redes sociais: portais de verdade e de fé, novos espaços de evangelização”.
A solenidade deve ser para nós uma festa de alegria de ver Jesus Ressuscitado e Glorioso junto do Pai, preparando-nos a morada eterna: a Nova Família junto a Trindade Santa. Ele se fez servo e o Pai O elevou como Senhor das nações (que as nações vos glorifiquem...). Em Cristo todo o universo encontra o sentido do Caminho, da Verdade e a Vida da vida. Ele está vivo na pessoa de seus discípulos, que somos nós, na missão de continuadores de Sua obra redentora, como discípulos missionários: é a missão que ele nos confiou. Comemoramos também o dia das mães que, com amor doam suas vidas aos filhos, ao esposo, ao trabalho e à comunidade. 
&A base da revelação Divina é a fé: não existe povo sem fé, Deus se manifesta em cada umYvivemos o ano da féÿ.
1ª Leitura: Atos 1,1-11 Jesus foi levado aos céus, PROMETENDO O ESPÍRITO SANTO.
http://imagensbiblicas.files.wordpress.com/2011/10/ascensc3a3o-de-jesus-cristo-1.jpgLucas mostra que a missão dos discípulos deve começar em Jerusalém e seguir até os confins da terra. A vivência dessa missão visa compreender a pessoa de Jesus que é o Reino de Deus: reino de fraternidade, de paz e de justiça. Na Ascensão,Jesus retorna à casa do Pai, deixando sua mensagem de amor e sinais de como a Igreja deve seguir seus passos na missão. Paulo apresenta Jesus, subindo ao céu, como rezamos no Credo: “Subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos”. “Ele subiu junto do Pai, mas nunca se afastou de nós”, pois, Jesus não deixou o céu quando de lá desceu até nós; também não se afastou de nós quando subiu novamente ao céu” (St Agostinho). O Pai O exaltou como O Senhor de todas as nações.
Lucas descreve a Ascensão de Jesus como coroamento de uma missão. Quarenta dias tem sentido simbólico ligado ao anúncio da fé e preparação dos discípulos para a missão. Os Atos não é um manual da história da Igreja, mas dos ensinamentos de Jesus à comunidade cristã. Assim, quem deseja ser amigo de Deus (Teó+filo) encontra nele as notícias de Jesus e a prática cristã, a catequese de inspiração e conduta cristã.
A questão dos discípulos: “Senhor, é agora que vais restaurar o Reino de Israel?” Jesus é realista: “não vos cabe saber os tempos e as datas”, e complementa: todAcuriosidade se plenifica na força do Espírito para serem minhas testemunhas até os confins da terra. Ao ser elevado, a referência às nuvens, é uma afirmação que Jesus pertence à esfera de Deus, deixando à comunidade a certeza de que Ele cumpriu plenamente Sua missão.   
Em sua catequese, Lucas deseja que a Igreja continue a Missão de Jesus. Era necessário abrir os olhos e olhar para a nova realidade dos discípulos e a forma de como assumir o papel de protagonistas no projeto de salvação e na missão. Assim também deve ser o nosso compromisso de que somos os “homens da Galiléia” de hoje. O ápice do texto refere-se à volta de Jesus (parusia ou teofania?): volta no fim dos tempos ou no Pentecostes que leva o discípulo a ser Epifania de Jesus como legítimos missionários?
A Ascensão de Jesus é o caminho que nos leva a continuar o projeto de salvação: sinais como Igreja e exemplo na família.
Salmo Responsorial: O salmista exalta a realeza do Senhor sobre todas as nações. (Por entre aclamações Deus se elevou: o Senhor subiu ao toque da trombeta).
Segunda Leitura: Efésios 1,17-23 E o fez sentar-se a sua direita nos céus
http://farm4.static.flickr.com/3117/2696024484_2a0955f4f9.jpg?v=0Paulo apresenta Jesus como o único mediador e Revelação do Pai: Ele é o critério da fé e da missão cristã. Deus revelou ao Filho a grandeza do seu amor na Ressurreição como O Senhor do universo, cabeça da Igreja, que é o seu corpo.
http://farm4.static.flickr.com/3067/2699301384_fc5b44355e.jpg?v=0O texto lembra os discípulos:da honra de ser chamada a fazer parte de Seu Reino, suplicando graças para que permaneçam firmes e constantes na fé, pela bondade do Pai manifestada na ressurreição e glorificação do Filho. O Pai pôs tudo aos pés do Filho Glorioso e fez dEle, que está acima de tudo, o mediador entre o Divino e o humano, através de sua IGREJA, a plenitude Universal, para que o homem possa viver em comunhão com Ele, com Deus e os irmãos. A comunidade cristã, a Igreja de Cristo, é o espaço onde se revela o projeto de Deus no Cristo ressuscitado: Nela Cristo se torna presentre no meio de nós.
A soberania de Cristo se estende à Igreja, a comunidade cristã: o "corpo" do qual Ele é a "cabeça".
Evangelho: Lucas 24,46-53 Enquanto os abençoava, afastou-se deles e foi levado para o céu.
O Evangelho é uma fonte de revelação. Lucas apresenta a cena da aparição e da Ascensão de Jesus que, por meio de Suas mensagens e das Sagradas Escrituras, o faz para abrir o espírito e o coração dos apóstolos a sua compreensão. Para alguém ser um verdadeiro testemunho do anúncio, é necessário a compreensão da Mensagem e de um coração aberto ao Espírito. (O capítulo 24 de Lucas apresenta a revelação de Jesus Ressuscitado, desde o sepulcro até Sua Ascensão). Jesus utiliza as Escrituras para catequizar, abrir o coração dos apóstolos e fazer com que entendam o verdadeiro sentido da missão. O próprio Jesus afirma que tudo o que aconteceu foi para que se cumprissem as Escrituras. “Vós sereis testemunhos de tudo isso. Ficai aqui até serdes revestidos da força do alto (O Espírito Santo).  
“Eu enviarei sobre vós aquele que o meu Pai prometeu”, o Paráclito, a “Força do Alto”, para dar sequência a Missão evangelizadora. Com o cumprimento da promessa em Cristo, o Espírito Santo, nasce a missão dos discípulos missionários, os que desejam ser testemunhos da pessoa e do projeto que Ele veio revelar, até sua volta definitiva, segundo suas palavra. A missão é difícil, “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda a criatura”, lembrando de Sua promessa: “Estarei  convosco todos os dias”.
Somos herdeiros desse projeto de amor, que exige fé que transpõe montanhas e aquela esperança que transforma os corações temerosos em corações de heróis. Portanto, somos anunciadores da mensagem de Jesus: O Batismo é a marca indelével do discípulo missionário, “Ai de mim se não evangelizar”, é o recado de São Paulo. Ascensão e glorificação de Jesus são pontos de partida da Igreja para a missão de anunciar Sua mensagem de salvação a todos os povos, quem crer e for batizado será salva, quem não crer, será condenado.
Ascensão é o momento em que os discípulos e a Igreja, guiados pelo Espírito Santo, tomam consciência da missão e seu papel no mundo.
Testemunhar é um desafio:
a) Devemos ser na Igreja a presença de Jesus, seu rosto no meio dos homens.
b) A missão da Igreja para todos, sem distinção de raça, culturas, condição social ou religiosa: nada pode ser obstáculos à proposta de Jesus: missão universal.
c) Ser discípulo de Jesus é conhecer seus ensinamentos: sinal e Rosto de Jesus.
d) O batismo nos faz da família Divina: devemos ser coerente com essa filiação.
"Estarei convosco até ao fim dos tempos". Esta certeza deve alimentar a coragem com que testemunhamos o que acreditamos
                                   Com Maria e os apóstolos confiemos na promessa de Jesus.
                         Fazemos isto em comunhão com todas as Igrejas  cristãs, iniciando hoje, a esperança do Pentecostes
  e a semana de oração pela unidade dos crisstãos
O SENHOR SUBIU AOS CÉUS, ALELUIA!
Pelo e-mail, wlimar@yahoo.com.br
Participe, dando sua sugestão e críticas.

segunda-feira, 29 de abril de 2013


6º Domingo de Páscoa â05.05.2013
“SE ALGUÉM ME AMA GUARDARÁ A MINHA PALAVRA E O MEU PAI O AMARÁ”
Jesus deseja que sua Palavra penetre em nosso coração pela ação do Espírito Santo, tornando nossa fé inabalável pelo amor derramado pelo mesmo Espírito. A promessa de Jesus é sua presença na caminhada de sua Igreja em marcha pela história. Não estamos sozinhos: ELE está sempre ao nosso lado. DEUS, como nosso Pai e o amor do Filho, é que nos reúne pela força do Espírito Santo para celebrar nossa fé no Cristo Ressuscitado e presente em nossa vida diária. Somos a Igreja de Cristo: Cristo, o amor do Pai e a Igreja, o amor de Cristo. Não existe Igreja sem Cristo, como não existe Cristo sem Igreja. CABEÇA E SEUS MEMBROS. Não esquecer que os sacramentos são o amor da Igreja.
http://perlbal.hi-pi.com/blog-images/407816/gd/1253207390/NUNCA-DIGA-EU-NAO-POSSO.jpgA liturgia nos propõe contemplar esse AMOR DE DEUS, manifestado na história da salvação, através dos gestos e no amor de Jesus. Ele nos deu Seu Filho, como exemplo, para que todos se amem como irmãos, através de sua Igreja. Por isso Jesus resume os mandamentos a um só: AMOR, sendo a Páscoa o momento de Cristo nos agregar em Sua Igreja, como nos ensinou na figura do Bom Pastor, pedindo-nos, nesse domingo, a fidelidade, a fé que nos identifica com o Pai.
1ª Leitura: Atos 15,1-2.22-29
Decidimos, o Espírito Santo e nós, não vos impor nenhum fardo, além das coisas indispensáveis.
O texto se baseia no Concílio de Jerusalém em decorrência dos desafios de novos tempos. As comunidades se debatiam com lutas ideológicas entre os cristãos de origem pagã e os de origem judaica. Os cristãos tradicionais, como requisito para aderir a Cristo, exigiam a obediência à Lei de Moisés, como a imposição da circuncisão. Paulo e Barnabé, na posição de conciliadores, recorrem aos apóstolos e presbíteros para resolver a questão.
A Assembléia discute o que é essencial e o que é acessório como fundamental da fé cristã. Como hoje, todas as decisões enfrentam contraditórios quem deve ser, na luz do Espírito Santo, sacramentado como manifestação Divina.  A decisão do Concílio foi de não impor nenhum fardo além do indispensável e recomendado para o bom cristão: Só Cristo basta (Ele é o caminho, a verdade e a vida). A Igreja rompeu o cordão umbilical com o judaísmo. Quem nos salva é a graça de Jesus e não as obras da lei. O essencial é atualizar a proposta central do Evangelho, de forma que a mensagem libertadora de Jesus possa ser acolhida por todos os povos.
Evitar ritos e práticas de piedade que não exprimem a proposta cristã deve fazer parte na nova Igreja, mostrando ao cristão a verdadeira face de Cristo, o Ressuscitado.
Salmo Responsorial: O salmista glorifica o Senhor que nos alegre, por isso recebe o louvor de todos os povos. Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem!
2ª Leitura: Apocalipse 21,10-14.22-23 Mostrou-me a cidade santa descendo do céu.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitek4kIA7MOiG_Zodr9zGV-FNmd-3yFVk0MkSKHYExb48t8FbpBDAhv6W3WXlRTg000r7k6op9olPUO9_cqbKlboAqm1zOxG78BTFtGYjhG3i3mnCOekDW6lrxhrYWHUwZRQ0WSGDgHcc/s1600/jerusalemchegando.jpgJoão, de forma apocalíptica, apresenta a imagem da Cidade Santa, a Jerusalém, como a Igreja de Cristo, a Nova Cidade, referindo-se ao tempo messiânico. Ela é guiada por Jesus, o Cordeiro, e alicerçada nas doze tribos de Judá, no testemunho de seus seguidores, os doze Apóstolos e os mártires, estampados em suas portas, a totalidade do Povo de Deus do Antigo e do Novo Testamento.
http://www.pime.org.br/imagens/mmmar2003-f38.jpgJoão se reporta a uma cidade perfeita, mas sem Templo, porque o verdadeiro Templo é o Senhor. É Ele que ilumina a Nova Cidade e sua lâmpada é o Cordeiro, Jesus Cristo sinal da glória de Deus e luz da Igreja e do mundo, como o Novo Céu e a Nova Terra. A cidade não tem Templo, diz João: lá a vida é plena, sem mediações, e o homem verá a Deus face a face.
A Igreja é o caminho que aponta para essa comunidade messiânica, escatológica: a humanidade necessita desse testemunho e exemplo de vida.
Evangelho: João 14,23-29 O Espírito Santo vos recordará tudo o que eu vos tenho dito.
No contexto da ceia de despedida Jesus fala do amor como o grande mandamento, o amor do Pai, recomendando aos discípulos a continuidade de Sua missão isto é, viver e testemunhar Suas palavras, “palavra que vem do Pai” que se constitui numa relação de amor: amor a Deus e amor de Deus, Filho e Esp Santo para se tornar templo de Deus.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOCwYb4141ZIJQ7jgPrrIwULAwvvjOknjLYTItrtg3YtormQXAUKh2SzOyhV5VOuyu4jZ4QfwLvmEBswT4ngU1sCT5B1D9ZzEm8wvU7GxCRZNaVtaCpsKwW5EcmyZkvOV5tEJh3N7aU8Q/s1600/ESPIRITO+SANTO45_n%5B1%5D.jpgJesus promete o envio do Paráclito (pelo Pai), aquele que vai ensinar todas essas coisas, fazendo memória de Suas Palavras que orientam e animam para o cumprimento da missão. Evangelizar é catequizar, levando a unidade entre o Pai, o Filho e o Espírito. Jesus diz aos discípulos qual o caminho a seguir para se manter em comunhão com Ele, reafirmando sua presença e sua assistência através do Espírito Santo. Sua Igreja é o caminho esse Amor.
Jesus deu o exemplo do caminho do Homem Novo, o da entrega, do serviço e do amor total. É nesse caminho que o homem se realiza. Seguir esse caminho é preciso amar Jesus e guardar Sua Palavra. Amá-Lo é identificar-se com Ele e com o Pai para fazer parte da nova Família; “faremos nele a nossa morada”.
Seguir Jesus para encontrar-se com o Pai exige o despir-se do egoísmo e aprender a fazer da vida um dom aos irmãos. Os discípulos estão inquietos, perturbados. Jesus os tranqüiliza: Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou. Não se perturbe o vosso coração. Ouvistes o que Eu vos disse: Vou partir, mas voltarei para junto de vós.
A comunhão do cristão com o Filho resulta na intimidade, no Amor e na comunhão com o Pai,  num desprendimento de total doação.
O discípulo (amigo de Jesus) é aquele que testemunha, com palavras e gestos, que o mundo se constrói com amor.
Pelo e-mail, wlimar@yahoo.com.br
Participe, dando sua sugestão e críticas.