quarta-feira, 20 de abril de 2011

Domingo de Páscoa –24/04/2011

ESTE É O DIA QUE AMOR VENCEU: CRISTO RESSUSCITOU, ALELUIA! 
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQcNlwWtaG396Qjc85RoeIq7-thiNuT8dIb-cucdG8o8XioUBzMNo Sábado Santo celebramos a esperança, vivendo a expectativa da vitória da vida sobre a morte. Na Vigília Pascal, a mãe de todas as vigílias, festeja a Páscoa do Senhor, proclamando que a vida venceu a morte, que o amor vence o ódio e que o bem triunfa sobre o mal. Jesus Cristo, o Redentor da vida, foi o exemplo de como se deve amar e, em obediência a vontade do Pai, deu a vida pelos seus amigos. “A morte foi vencida, surge nova vida”!
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQbtXsaUIIahmHd-6TorAAS7VnyPPen7ryes-hqPaVFeVvBkDZ9ZwX2iF2T-QNa Vigília Pascal, as leituras fazem memória das maravilhas que Deus realiza em favor da humanidade. A liturgia celebra a cerimônia da Bênção do Fogo Novo, que ilumina as trevas do pecado e nos lembra o anúncio da vitória de Cristo, acendendo luz nas penumbras humanas; o recital da proclamação das maravilhas de Deus realizadas pela humanidade; a cerimônia batismal que é a nova vida com Cristo ressuscitado; e  a Celebração da Memória da Páscoa do Senhor, com a conclusão eucarística.
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQWxkZevwnzjtgkSvKpRDe9OEqWRwVIslclzvPmDFIiOWQX0eHuWgA Liturgia, de hoje, celebra a ressurreição de Cristo e nos mostra que a maior prova da preocupação de Deus é com a vida de seus filhos. A liturgia também nos lembra que a vida em plenitude surge de uma existência feita Dom e Serviço em favor dos irmãos. A ressurreição de Cristo é o exemplo concreto dessa confirmação. Assim, o terceiro dia, após a morte de Cristo, encerra o Tríduo Pascal e estabelece, para sempre, o Do­mingo como o Dia do Senhor.
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSqL8RNi-84--nKpyn1-4xzlPPHVPP9qv1H_bbsrsGbXj7qpub- Os escritos do Antigo Testamento foram uma preparação à vinda, morte e a ressurreição de Jesus. E o Novo Testamento veio confirmar que Jesus, de fato, ressuscitou. Ele venceu a morte, o pecado e vive no meio de nós, transmitindo vida nova, presente do Pai. É a nova criação que aconteceu no primeiro dia da semana, o “Dia do Senhor”. Com a alma repleta de felicidade e alegria e, se a vida venceu a morte e o Cristo ressuscitou, vamos, então, celebrar essa vitória de Jesus, o Domingo da Páscoa como a Eucaristia mais jubilosa da liturgia cristã.  Este é o fato central e mais importante de toda a Bíblia.
Primeira Leitura: Atos 10,34a.37-43
http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQUo8MxWDyp3nUwGCZCkN-NpfqJe3p4wlxKnjxRrPDj-isqxKhxLucas escreve nos anos 80, numa fase em que a Igreja, já organizada e estruturada, tem problemas com os “mestres” com propostas contraditórias, gerando dúvida sobre a verdadeira doutrina de Cristo. O texto nos apresenta Jesus, o Cristo, que viveu com os homens, fazendo o bem e, em obediência ao Pai, deu Sua vida e Deus O ressuscitou. Os discípulos, fiéis à doutrina recebida, são testemunhas deste grande acontecimento, por isso, sob a cátedra de Pedro, anunciam que este é o caminho para todos os homens. Os Atos mostram como a Igreja, animada pelo Espírito Santo, nasce da Palavra de Jesus e torna presente o plano salvador de Deus à humanidade.  “Quem acredita em Jesus recebe, em Seu nome, a remissão dos pecados.
http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTbzjtudEx-fp3AchUNFsW-EY6C-jtRqizEjbSxJuRQ25WTjsWvgW-wxJsIO ponto de chegada do projeto de Deus é a vida nova dada por amor aos discípulos, uma vez acolhida a proposta salvadora. O verdadeiro discípulo é aquele que se identifica com Cristo, fazendo-se testemunha e exemplo de vida, levando a proposta de salvação a todos os povos, sem distinção. Os acontecimentos do Pentecostes, anunciados como proposta de salvação a todos, prometida por Jesus, foi sentida e testemunhada pelos apóstolos.
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRwL3Foe6US9MKt2GQDrqsILA5NjMO4YV8SS5t7d0ftflse5Qy0OQ Não vimos o sepulcro vazio, mas sentimos a experiência do Senhor ressuscitado no meio de nós e nos caminhos de nossa história, através da Eucaristia. Levar essa realidade é nossa missão, lembrando que o testemunho será vazio se nossa ação não for comprovada pelo amor, pela doação às pessoas simples, sofredoras, desamparadas e carentes do amor de Deus.
Salmo Responsorial: Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremos e nele exultemos.
Segunda Leitura:Colossenses 3,1-4
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSGYp7b87EfXnz7UjErZIJSwpVeSvjs5D7x-JLCMG4wF1MJOh0rhAO texto convida os cristãos, revestidos de Cristo pelo batismo, a continuar sua caminhada de vida nova até a plenitude, que acontecerá quando a morte ultrapassar a última barreira da nossa finitude. Paulo, confirmando a centralidade de Cristo no projeto salvador de Deus, recorda os cristãos que é preciso viver de forma verdadeira e coerente o compromisso assumido com Cristo.
 http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcT-xXM7-LDb3fvxY_HeMxDxHX0P51MPaRSc83FKvXNuB7nAfjN6BkDNSiQn7gPaulo lembra que a base da vida cristã, pelo batismo, é a união com Cristo ressuscitado, morrendo para o pecado e renascendo para uma vida nova, por um processo de conversão permanente pelo despojamento do homem velho. A proposta de Paulo é manter os pés no chão, mente e coração no céu. É lá que está o bem eterno e a nossa meta definitiva. É a dinâmica do Batismo que nos identifica pela comunhão com Cristo e, pautada por uma vida sem egoísmo e livres do pecado, despojamo-nos do homem velho, vivendo o amor e o serviço dos irmãos.
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRiyPyv6EHlXoEQNtliSTTsKiPzUwoxq8jY9RhQDQiHecHNKRr0EvangelhoJoão 20,1-9
  O Evangelho nos coloca diante de duas atitudes antagônicas: do discípulo obstinado que se recusa, na sua lógica, aceitar que do amor e da doação da vida possa gerar dores de vida nova.  Já o discípulo ideal, que ama o Mestre e entende Sua caminhada e proposta de vida, vê com naturalidade e não se espanta que da cruz tenha nascido uma vida plena e verdadeira. João, intuindo, descreve a atividade criadora do Messias que faz surgir da Cruz o Homem Novo e apresenta a grande lição do amor total, fazendo de sua vida um dom ao Pai e aos irmãos. Apresenta, ainda, como conseqüência dessa ação, a recriação de uma comunidade de homens e mulheres que se convertem, crendo nEle, mesmo diante de um sepulcro vazio.  
http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTCYgByuiDCTJ03dgvRJVrvz7TQP7DPcQvHz1xI6fqfVODDc3r6O texto apresenta, de forma teológica, acontecimentos cronológicos da ressurreição, iniciando com “no primeiro dia da semana”, significando, novo ciclo da criação, a Páscoa definitiva do Homem Novo. Madalena, a primeira visitante, personagem que representa a nova comunidade que, procurando Jesus no sepulcro, crê que a morte triunfou e, embora desorientada e confusa, pensa que Jesus continua vivo, vencendo a morte. A seguir, apresenta a atitude da dupla (Pedro - a Fé e João - o Amor) em busca do sobrenatural. João, a imagem do discípulo ideal, paradigma do Homem Novo, ao chegar vê e crê, não entra no túmulo, dando prioridade a Pedro (a fé vem primeiro) que se cala, ainda impactada pela humilhante morte do Mestre na cruz. O amor leva à fé. Madalena reconhece o Mestre. Ele nos conhece e ama antes e mais que nós.
http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRefC1DQaPYySxu_NcJr1dungXoGdSlnNrq2Nm-pUCMc7yQL4JQIg A lógica humana segue a figura representada por Pedro, o pescador de homens, que se tornou a chave da Igreja de Cristo, apesar de seus tropeços, merecendo o olhar severo e amoroso do Mestre. A ressurreição prova que a vida plena passa pela radicalidade do amor até as últimas conseqüências, começando, aqui, a nova humanidade. A semente da ressurreição, no coração do homem pela fé, deve nos conduzir a Cristo pelos sacramentos, até nos transformar em criaturas novas prontas a ressuscitar com Ele para a plenitude da vida.
http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTvRNueH9N7TOjaVg7G4kvPYr9rWGSc28Hk6LlCvi2M0UAKTJziYNSi6ZZOfAA figura de Pedro pode representar a surrada prudência dos responsáveis pela Igreja de arriscar, de aceitar os desafios que impede o Povo de Deus dar o passo à frente em sua caminhada, de aderir ao novo, ao desconcertante, ao incompreensível. O Evangelho de hoje sugere que precisamos empreender, surpreendendo com o novo que revele e desperte o mistério de Deus, encontrando ecos da ressurreição e da vida plena no coração da humanidade.
PÁSCOANOVA CRIAÇÃO, NOVA ESPERANÇA
Jesus que reabilita a mulher em sua dignidade, agora, lhe dá o privilégio de testemunhar a história da salvação. Elas, no sepulcro, ficam assustadas, mas alegres quando o anjo lhes diz:  “Não tenham medo!” e Jesus Ressuscitado aparece, dizendo: “Alegrem-se!” Alegria é ausência de medo e são frutos da ressurreição.
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