VINDE
e DEIXE-SE GUIAR PELA LUZ DO SENHOR (Isaias2,5)
AO ENCONTRO DO SENHOR COM O IRMÃO
Ficai atentos: não sabeis em que dia o Senhor virá
NICIAMOS O ANO LITÚRGICO na esperança de
Graças e Bênçãos. A liturgia do Advento é um apelo:
conversão, vigilância, alegria e esperança no Senhor que vem (a exemplo do povo
de Deus durante séculos). O nascimento de Jesus, não como uma simples lembrança
histórica, terá sentido em nossa vida se abrirmos nosso coração, nossos lares e
comunidades. Advento é tempo de espera (“Quando virá Senhor o Dia...”). Vigilância é prontidão e desapego de
tudo que nos afasta de Deus. Vigilância é oração e temperança permanente: “Sejam sóbrios e fiquem de prontidão”
(1
Pedro 5,8-9). É se guiar pela luz do Senhor e aprender com Ele a
fazer história, construindo uma nova sociedade.
“Advento”, vinda, chegada: é o caminho ao encontro do Salvador
que assume a natureza humana e revela o mistério amoroso de Deus. Tem dois
pontos de chegadas: até 15 de dezembro prepara a segunda vinda do Senhor e no
último domingo salienta o Natal: a
vinda do Filho do Altíssimo. É o Maratá do cristão, que clama: vem, Senhor! Exige conversão e fé, assumidas no Batismo e
atualizados na Páscoa.
1ª Leitura: Isaías
2,1-5
O Senhor reúne todas as nações para a paz eterna do Reino.
O
texto é um poema de paz universal e de união de todos os povos em torno de
Deus. É um convite para o encontro dos homens no monte do
Senhor: ouvir sua Palavra de esperança e de paz sem fim. “Eles
transformarão suas armas em ferramentas de trabalho. Povo algum levantará a
espada contra outro povo e não haverá guerra”. É a criação de um mundo novo de
paz entre as nações: verdadeiro prefácio
da vinda gloriosa do Senhor no Juízo Final.
É a realização da profecia: “O verbo se fez carne e veio habitar entre nós, trazendo a paz aos
homens”.
Devemos estar preparados para acolher o Salvador: ouvindo sua Palavra e sua proposta de salvação. Ele cumpriu sua parte: venceu o mal e a morte para
nos dar vida nova. Cabe aos homens fazer sua parte.
2ª Leitura: Romanos 13,11-14a
A salvação está mais perto de nós.
É o domingo da vigilância. Vigiar
é ser solidário com Jesus, assumindo a causa dos oprimidos e desprezados de
nosso meio. Paulo
inicia com um alerta: “Vós
sabeis em que tempo vivemos: já é hora de acordar, pois nossa salvação se aproxima”. É um
libertar-se do mundo das trevas para vestir-se da LUZ de Cristo. Paulo alerta que a porta está aberta a
todos os que lutam por uma sociedade justa e pacífica: Para isso Jesus deu sua
vida. Em sua carta missionária, ele se reporta ao
tempo presente com a vinda futura de Cristo: “A noite vai adiantada e o dia vai
chegando, por isso é momento de fugir das trevas e vestir-se com as armas da
luz”, acrescentando: “nada de orgias, comilanças, brigas ou rivalidades, pelo
contrário: Revesti-vos
do Senhor Jesus”.
Responsável
pelas comunidades, Paulo recomenda: É para esta vida nova, livres do egoísmo e do
pecado, que cada um deve trilhar o viver na Fé, no amor e no serviço. A questão
fundamental para Paulo é a conversão: sair das
trevas para a luz.
“acordai e renovai o entusiasmo pelo evangelho e
revesti-vos do Senhor Jesus que vem”.
EVANGELHO: Mateus 24, 37-44
Ficai atentos e preparados!
O texto é um apelo à vigilância. Mateus
apresenta o último discurso de Jesus antes de Sua Paixão: um discurso de
caráter escatológico, onde a questão central é a vinda do Filho do homem (anos 80), diferente de
Marcos, referindo-se aos Sinais da destruição de Jerusalém (anos 65-70), épocas
diferentes. Mateus, percebendo o desânimo do povo de Deus, pela espera do Senhor,
sente ser o momento de renovar neles a esperança de construir o Novo Reino.
Oportunas as palavras de Cristo sobre sua vinda gloriosa, compondo com elas uma
exortação ao povo, como um fato certo e sem tempo determinado, mas que exige
preparação, amor e fé no Salvador.
A
linguagem desta mensagem é estranha e enigmática, do gênero da época. Uma
mensagem apocalíptica, por revelar algo escondido. O objetivo é alertar as
pessoas desanimadas e tristes, confortando-as de que a vitória final será de
Deus e de Seus fiéis amigos. Em consequência apresenta três sinais: 1) A referência à arca
de Noé: o povo se preocupava em gozar a vida, divertir-se, quando foram
surpreendidos pelo dilúvio. Esqueceram de ligar a vida terrena à vida com Deus.
2) A
preocupação com vida diária, como o trabalho e a família, sem negligenciar a
vindo do Senhor. 3) Cuidado com suas propriedades para evitar o imprevisto,
da mesma forma não negligenciar a relação com o Senhor que vem. Era fundamental
incutir no povo a vigilância e preparação para a espera do Senhor, desviando-os
do apego aos bens deste mundo.
Para
nós cristãos “ESTAR VIGILANTES, ATENTOS e EPREPARADOS”, é um alerta à vida digna e preparada: “NA GRAÇA DO SENHOR” para que a morte não
surpreenda, abrindo o coração às oportunidades de salvação oferecidas por Deus.
Se Ele me desafia a uma missão e eu prefiro “vida” fácil, sem compromisso,
desperdicei o amor de Deus. Deus nos abre muitas portas, esperando nossa participação.
Ele nos fez livres para ir e vir: é fiel em seus
desígnios, nada nos impondo: SOMO LIVRES PARA OPTAR ENTRE A VIDA E A MORTE.
Vigilante: é o Fiel que está sempre atento e
preparado para acolher o Senhor que vem.
QUE
MENOS PENSAIS, o Filho do Homem Virá".
COLORIDO
E COM IMAGENS
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VINDE e DEIXE-SE
GUIAR PELA LUZ DO SENHOR (Isaias2,5)
AO ENCONTRO DO SENHOR COM O IRMÃO
Ficai atentos: não sabeis em que dia o Senhor virá
Vigilância é prontidão e desapego
de tudo que nos afasta de Deus. Vigilância é oração e temperança permanente: “Sejam sóbrios e fiquem de
prontidão” (1
Pedro 5,8-9). É se
guiar pela luz do Senhor e aprender com Ele a fazer história, construindo uma
nova sociedade
1ª Leitura: Isaías
2,1-5 O Senhor reúne todas as nações para a paz
eterna do Reino.
O texto é um poema de paz universal e
de união de todos os povos em torno de Deus. É
um convite para o encontro dos homens no monte do Senhor: ouvir sua Palavra de
esperança e de paz sem fim. “Eles transformarão suas armas em ferramentas de trabalho. Povo
algum levantará a espada contra outro povo e não haverá guerra”. É a criação de
um mundo novo de paz entre as nações:
verdadeiro prefácio da vinda gloriosa do Senhor no Juízo Final.
É a
realização da profecia:
2ª Leitura: Romanos 13,11-14a A
salvação está mais perto de nós.
É o domingo da
vigilância. Vigiar
é ser solidário com Jesus, assumindo a causa dos oprimidos e desprezados de nosso
meio. Paulo
inicia com um
alerta: “Vós sabeis em que tempo vivemos: já é hora de acordar, pois
nossa salvação se aproxima”. É um libertar-se do mundo das trevas para
vestir-se da LUZ de Cristo. Paulo alerta que a porta está aberta a todos os que lutam por uma sociedade
justa e pacífica: Para isso Jesus deu sua vida. Em sua carta missionária, ele
se reporta ao tempo presente com a vinda futura de Cristo: “A noite vai adiantada e o dia vai
chegando, por isso é momento de fugir das trevas e vestir-se com as armas da
luz”, acrescentando: “nada de orgias, comilanças, brigas ou rivalidades, pelo
contrário: Revesti-vos do Senhor Jesus”.
Responsável
pelas comunidades, Paulo recomenda: É para esta vida nova, livres do egoísmo e do
pecado, que cada um deve trilhar o viver na Fé, no amor e no serviço. A questão
fundamental para Paulo é a conversão: sair das trevas
para a luz. “acordai e renovai o entusiasmo pelo evangelho e
revesti-vos do Senhor Jesus que vem”.
EVANGELHO: Mateus
24, 37-44 Ficai atentos e preparados!
A linguagem desta mensagem é estranha e enigmática, do gênero da
época. Uma mensagem apocalíptica, por revelar algo escondido. O objetivo é alertar
as pessoas desanimadas e tristes, confortando-as de que a vitória final será de
Deus e de Seus fiéis amigos. Em consequência apresenta três sinais: 1) A referência à arca de Noé: o povo se preocupava em gozar a
vida, divertir-se, quando foram surpreendidos pelo dilúvio. Esqueceram de ligar
a vida terrena à vida com Deus. 2) A preocupação com vida diária, como o trabalho e a família, sem
negligenciar a vindo do Senhor. 3) Cuidado com suas propriedades para evitar o imprevisto, da
mesma forma não negligenciar a relação com o Senhor que vem. Era fundamental incutir no povo a vigilância e preparação para
a espera do Senhor, desviando-os do apego aos bens deste mundo.
Vigilante: é o Fiel que está sempre atento e preparado para acolher
o Senhor que vem.