quarta-feira, 26 de junho de 2013


São Pedro e São Paulo >30/06/2013
Testemunhas do Evangelho e Dia do Papa
A liturgia apresenta os dois apóstolos como fundamentos de nossa fé.
E nós: SOMOS CHAMADOS A seguir o exemplo e TESTEMUNHAR Quem É JESUS.
Lembramos o Papa Francisco, sucessor de Pedro, com a missão de manter a unidade da Igreja.
Jesus deseja dos apóstolos “o que o povo pensa dEle”. Ouve e pergunta: “E vocês, o que pensam que eu sou?” Pedro confessa a divindade de Jesus: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo!  Jesus declara que Simão foi iluminado por uma luz superior. “Tu és Pedro”. E a ROCHA da igreja foi criada: “... o Simão, filho de João.
Tu te chamarás Cefas!” (Pedro, em aramaico, Pedra-Kefas, em latim: Petrus), significando que ele deve ser firme como a rocha.  E “Sobre esta pedra edificarei a minha igreja”: O alicerce humano da Igreja de Cristo, determinando: As portas do inferno não prevalecerão sobre ela, porque a PEDRA ANGULAR, CRISTO, É a base  dessa rocha.
Dar a chave a alguém significa confiar e conferir poder superior sobre àquele bem. Ele confere a Pedro o poder de decidir: Ligar ou Desligar. LIGAR ou DESLIGAR significam: proibir, permitir (condenar ou absorver), no sentido de plenificar o poder eclesial de Cristo. Jesus confere a Pedro o poder legislativo/coercitivo na Igreja, com a força de ligar a terra ao céu.
Pedro e Paulo foram fiéis até a morte e martirizados em Roma sob o domínio do cruel Nero. Pedro, escolhido por Jesus, como fundamento de Sua Igreja, recebeu a missão de conduzir Seu rebanho: foi crucificado.
Paulo, o apóstolo de todos dos gentios, o proclamador da Boa Nova, o Evangelho da Salvação, por ser romano: foi decapitação. Na festa dos mártires da fé, unidos à Igreja de Roma, devemos, com o Papa Francisco, testemunhar o exemplo dos dois grandes pilares de nossa Igreja.
Ambos são exemplos aos cristãos no jeito de evangelizar: Pedro, o fundamento da fé; Paulo evangeliza. Pedro confirma a Igreja; Paulo dialoga com diferentes culturas. Pedro, no Pentecostes, anuncia o Filho de Deus e leva uma multidão ao batismo; Paulo, diante do altar do Deus desconhecido, converte muitos pagãos. Pedro, o discípulo ardoroso, é a rocha sobre a qual Jesus edifica sua Igreja; Paulo, o apóstolo dos gentios. Ambos, pecadores, convertidos, nos animam nas fraquezas e tribulações. Como Igreja, somos convocados a testemunhar Jesus Cristo, na fé católica, a exemplo de Pedro e Paulo.
Primeira Leitura: Atos 12,1-11 
Agora sei que o Senhor enviou o seu anjo para me libertar do poder de Herodes.
O texto relata a perseguição e martírio das lideranças e comunidades cristãs. Pedro, na prisão, espera seguir o Mestre, enquanto a Igreja reza por sua libertação. Deus não o abandona e envia um anjo que libertá-lo: Tinha ainda missões a cumprir. Deus o reconduz ao serviço como lição para todo o discípulo em missão.
O imperador desejava agradar os judeus, tirando de circulação a rocha criada por Cristo. É a vitória de uma Igreja solidária. A libertação é uma espécie de ressurreição do apóstolo no comando de sua Igreja.  É preciso ter coragem para anunciar e testemunhar a Boa Nova de Cristo. A ação de Deus surpreende o opressor Herodes, desarmando seu poderio.
Salmo Responsorial: O salmista bendiz o Senhor, pois ele o livrou de todas as aflições: De todos os temores me livrou o Senhor Deus.
Segunda Leitura: 2Tim 4,6-8.17-18 Agora está reservada para mim a coroa da justiça.
O texto relata Paulo fazendo a experiência do abandono nas mãos de Deus e, regozijando com sua fidelidade ao anúncio do evangelho, exulta: “Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé”. Da prisão, ao sentir chegada sua hora, escreve a Timóteo, deixando um testamento de seu magistério missionário, como exemplo a todo o batizado e fiel discípulo de Cristo, a espera da recompensa Divina.  Paulo se regozija com Deus: “O Senhor me assistiu para que eu proclamasse Sua  mensagem, libertando-me da boca do leão”. “A Ele a glória!”. O martírio, ápice de quem se doa, é a coroa de um ministério feito com doação por amor a Deus e ao irmão.
Evangelho: Mateus 16,13-18 Tu és Pedro e eu te darei as chaves do Reino dos Céus.
Jesus, depois de alertar os discípulos sobre o fermento dos fariseus, quer saber o que eles pensam de Sua pessoa (caráter Critológico). Pedro professa sua fé em Jesus como “o Cristo, o Filho do Deus Vivo”. Professar que Jesus é o Messias significa estar convicto de que Ele é verdadeiramente O Cristo de Deus. A fé torna Pedro na pedra fundamental da Igreja edificada por Cristo, uma rocha invencível contra as forças do mal.
Quem professar sua fé, como Pedro, passa a fazer parte desse edifício sólido que jamais ruirá. Juntamente com as chaves do Reino, Pedro recebe o poder de ligar e desligar, com a autoridade de transmitir os ensinamentos do Jesus e de decidir o que está de acordo com o Evangelho. Ele aparece como o apóstolo máximo que confirma a fé de seus seguidores, indicando que a Igreja tem no Papa, como seu sucessor, o responsável pela unidade na fé em Jesus Cristo.
Pedro e Paulo, colunas da Igreja, mostram, com amor e coragem, como anunciar o Evangelho, dando, além do exemplo da dedicação, como é o ser o agir do mensageiro e ministro da Palavra em uma comunidade. Pedro, no entanto, recebe de Jesus uma missão particular: Proclamar Jesus como o Messias, isto é, segui-lo, significa fé convicta para fazer parte de sua grei: a Igreja, na pessoa do Papa.
Mateus revela Jesus como o Deus conosco e Pedro como a voz da Igreja: “Feliz és tu, porque não foi um ser humano que te revelou isso e sim meu Pai do Céu”. Os Evangelhos apresentam Pedro como modelo de discípulo de Jesus. Ele é resoluto e sincero. É desses Pedros que a Igreja necessita como autênticos representantes e mensageiros de Cristo.  
E para vocês, quem sou eu, pergunta Jesus. Ai de mim se não evangelizar”, deve ser o palpitar no coração de todo o batizado. Devemos viver a Igreja que Jesus confiou a Pedro e sucessores: Igreja comunitária, não a igreja “EU”, mas de irmãos que professam a mesma fé, no mesmo espírito. Irmãos de mãos dadas sem distinção ou situação social, com humildade e sem arrogância por posição hierárquica dentro ou fora da Igreja.
A Igreja é um corpo vivo que se constrói com pedras vivas.
Prestigiar o Papa e os Bispos, na voz do clero, em nossa comunidade, é dever de cada um, criando em torno deles um ambiente de acolhida, respeito e afeto filial. Eles são seres humanos como nós, mas mestres de nossa fé e testemunhas reveladas por Deus.  A igreja sob a égide de Pedro (o Papa) e dos Apóstolos (bispos), formam o Clero. O Clero e ministros da Igreja e o povo de Deus, participantes do sacerdócio de Cristo, são os que ouvem a voz do Papa e seus Bispos, difundem e defendem seus ensinamentos, transmitindo  e vivendo com a Igreja pela fé.
Como Igreja, rezar pelo nosso Papa, FRANCISCO, e nossos Bispos, sinal de unidade e de comunhão na fé e na caridade, é testemunhar Cristo no mundo.
Pelo e-mail, wlimar@yahoo.com.br participe, dando sua sugestão.