São Pedro e São
Paulo >30/06/2013
Testemunhas
do Evangelho e Dia do Papa
A liturgia apresenta os
dois apóstolos como fundamentos de nossa fé.
E nós: SOMOS
CHAMADOS A seguir o exemplo e TESTEMUNHAR Quem É JESUS.
Lembramos o Papa Francisco, sucessor de
Pedro, com a missão de manter a unidade da Igreja.
Jesus deseja dos apóstolos “o que o povo pensa dEle”. Ouve e pergunta: “E vocês, o que pensam que
eu sou?” Pedro confessa a divindade de Jesus:
Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo! Jesus declara que
Simão foi iluminado por uma luz superior. “Tu és Pedro”.
E a ROCHA da igreja foi criada: “... o Simão, filho de João.
Tu te chamarás Cefas!” (Pedro, em aramaico, Pedra-Kefas, em latim: Petrus),
significando
que ele deve ser firme como a rocha. E “Sobre esta pedra edificarei a minha igreja”: O
alicerce humano da Igreja de Cristo, determinando: As
portas do inferno não prevalecerão sobre ela, porque a PEDRA
ANGULAR, CRISTO, É a base dessa rocha.
Dar a chave a alguém significa confiar e conferir
poder superior sobre àquele bem. Ele confere a Pedro o poder de decidir:
Ligar ou Desligar. LIGAR ou
DESLIGAR significam: proibir, permitir (condenar ou absorver), no sentido de
plenificar o poder eclesial de Cristo. Jesus confere a Pedro o poder legislativo/coercitivo
na Igreja, com a força de ligar a terra ao céu.
Pedro e
Paulo foram fiéis até a morte e martirizados em Roma sob o domínio do cruel Nero. Pedro, escolhido por Jesus, como fundamento de
Sua Igreja, recebeu a missão de conduzir Seu rebanho: foi crucificado. 
Paulo, o apóstolo de todos dos gentios, o proclamador da Boa Nova, o Evangelho da
Salvação, por ser romano:
foi decapitação. Na festa dos mártires da fé, unidos à Igreja de Roma, devemos,
com o Papa Francisco, testemunhar o exemplo dos dois grandes pilares de nossa Igreja.
Ambos são exemplos aos cristãos no jeito de evangelizar: Pedro, o fundamento da fé; Paulo evangeliza. Pedro confirma a Igreja; Paulo dialoga com diferentes culturas. Pedro, no Pentecostes, anuncia o Filho de Deus e leva uma multidão
ao batismo; Paulo, diante do altar do Deus desconhecido, converte muitos
pagãos. Pedro, o discípulo ardoroso, é a rocha sobre a qual Jesus edifica sua Igreja; Paulo, o apóstolo dos gentios. Ambos, pecadores, convertidos, nos animam nas fraquezas e tribulações.
Como Igreja, somos convocados a
testemunhar Jesus Cristo, na fé católica, a exemplo de Pedro e Paulo.
Primeira
Leitura: Atos
12,1-11
Agora
sei que o Senhor enviou o seu anjo para me libertar do poder de Herodes.
O texto relata a perseguição e martírio das lideranças e comunidades cristãs. Pedro, na prisão, espera seguir o Mestre, enquanto a Igreja reza
por sua libertação. Deus não o abandona
e envia um anjo que libertá-lo: Tinha
ainda missões a cumprir. Deus o reconduz ao serviço como lição para todo o discípulo em
missão. 
O imperador desejava agradar os judeus, tirando de circulação a rocha criada por Cristo. É a vitória de uma Igreja solidária. A libertação é uma espécie
de ressurreição do apóstolo no comando de sua Igreja. É preciso ter coragem para anunciar e testemunhar a Boa Nova de
Cristo. A ação de Deus surpreende o opressor Herodes, desarmando seu poderio.
Salmo
Responsorial: O salmista bendiz
o Senhor, pois ele o livrou de todas as aflições: De todos os temores
me livrou o Senhor Deus.
Segunda
Leitura: 2Tim
4,6-8.17-18 Agora está reservada para mim a coroa da justiça.
O texto relata
Paulo fazendo a experiência do abandono nas mãos de Deus e, regozijando com sua
fidelidade ao anúncio do evangelho, exulta: “Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé”. Da prisão,
ao sentir chegada sua hora, escreve a Timóteo, deixando um testamento de seu magistério missionário, como
exemplo a todo o batizado e fiel discípulo de Cristo, a espera da recompensa Divina. Paulo se regozija
com Deus: “O Senhor me assistiu para que eu
proclamasse Sua mensagem, libertando-me da boca do leão”. “A Ele a
glória!”. O martírio, ápice de quem se doa, é a coroa de um ministério feito
com doação por amor a Deus e ao irmão.
Evangelho: Mateus
16,13-18 Tu
és Pedro e eu te darei as chaves do Reino dos Céus.
Jesus, depois de alertar os discípulos sobre o fermento dos fariseus,
quer saber o que eles pensam de Sua pessoa (caráter Critológico). Pedro
professa sua fé em Jesus como “o Cristo, o Filho
do Deus Vivo”. Professar que Jesus é o
Messias significa estar convicto de que Ele é verdadeiramente O Cristo de Deus. A fé
torna Pedro na pedra fundamental da Igreja edificada por Cristo, uma rocha
invencível contra as forças do mal.
Quem
professar sua fé, como Pedro, passa a fazer parte desse edifício sólido que
jamais ruirá. Juntamente com as chaves do Reino, Pedro recebe o poder
de ligar e
desligar, com a autoridade de transmitir
os ensinamentos do Jesus e de decidir o que está de acordo com o Evangelho. Ele aparece
como o apóstolo máximo que confirma a fé de seus seguidores, indicando que a
Igreja tem no Papa, como seu sucessor, o responsável pela unidade na fé em
Jesus Cristo.
Pedro e Paulo, colunas da
Igreja, mostram, com amor e
coragem, como anunciar o Evangelho, dando, além do exemplo da dedicação, como é
o ser o agir do mensageiro e ministro da Palavra em uma comunidade. Pedro, no entanto, recebe de Jesus
uma missão particular: Proclamar Jesus como o
Messias, isto é, segui-lo, significa fé convicta para fazer parte de sua grei: a Igreja, na pessoa do Papa.
Mateus revela
Jesus como o Deus conosco e Pedro como a voz da Igreja:
“Feliz és tu, porque não foi um ser
humano que te revelou isso e sim meu Pai do Céu”. Os Evangelhos apresentam Pedro como modelo de discípulo de Jesus.
Ele é resoluto e sincero. É desses Pedros que a
Igreja necessita como autênticos representantes e mensageiros de Cristo.
E para vocês,
quem sou eu, pergunta Jesus. “Ai de mim se não evangelizar”, deve ser o
palpitar no coração de todo o batizado. Devemos viver a Igreja que Jesus
confiou a Pedro e sucessores: Igreja comunitária, não a
igreja “EU”, mas de irmãos que professam a mesma fé, no mesmo espírito. Irmãos de mãos dadas sem distinção ou situação social, com
humildade e sem arrogância por posição hierárquica dentro ou fora da Igreja.
A Igreja é um corpo vivo que se constrói com pedras vivas.
Prestigiar o Papa e os Bispos, na voz do clero, em nossa
comunidade, é dever de cada um, criando em torno deles um ambiente de acolhida,
respeito e afeto filial. Eles são seres humanos como nós, mas mestres de nossa fé e
testemunhas reveladas por Deus. A igreja sob a égide
de Pedro (o Papa) e dos Apóstolos (bispos), formam o Clero. O Clero e ministros da Igreja e o povo de Deus, participantes
do sacerdócio de Cristo, são os que ouvem a voz do Papa e seus Bispos, difundem
e defendem seus ensinamentos, transmitindo e vivendo com a Igreja pela fé.
Como Igreja, rezar pelo nosso Papa, FRANCISCO, e nossos
Bispos, sinal de unidade e de comunhão na fé
e na caridade, é testemunhar Cristo no mundo.