Finados, 02/11/2012
QUEM CRÊ EM MIM, MESMO QUE MORRA, VIVERÁ!
ÿFelizes os que fazem memória da morte e
ressurreição de Cristo na Páscoa dos fiéis falecidos! Dia de esperança e de
comunhão com quem amamos, mesmo sem a presença física, porque cremos na
ressurreição de Jesus como uma luz para quem teve fé na vida. YDia de Finados lembramos as pessoas que
partiram para o mundo dos viventes, na certeza de uma vida nova. Com razão professamos no Credo: “Creio na ressurreição da carne, na vida eterna”. YÉ o Dia do Amor,
porque amar é sentir que o outro jamais morrerá, celebrando, sem fim, a vida
eterna. âAssim deve viver o cristão: uma comunhão íntima com Deus,
agora e para sempre. A morte é a realidade cruel para a
humanidade, por isso no dia de finados não celebramos a morte e sim os que
partiram.
&Desde o início do cristianismo, os cristãos rezam pelos falecidos. Era
costume visitar o túmulo dos mártires, nas
catacumbas, para rezar pelos mortos não martirizados. A Memória dos Mortos foi
introduzida na celebração litúrgica no século quarto. ðPara rezar pelos mortos a Igreja dedica, desde o século quinto,
o dia dos finados, tornando-se obrigatória sua celebração, a partir do séc. XI. No século XIII, esse dia anual pelos mortos
é comemorado no dia 2 de novembro, lembrando o dia 1º de novembro, a festa de
"Todos os Santos", quando se celebra os que morreram em estado de graça
e não foram canonizados.
YNosso gesto solidário, como cristãos, é visitar o
cemitério, participar na Eucaristia e nas devoções próprias de cada cultura,
como acender velas, oferecer flores e enfeitar os túmulos dos falecidos. âAté
mesmo os ateus e materialistas visitam seus mortos, construindo para eles
mausoléus e monumentos, por isso o culto aos defuntos faz parte de nossa
cultura, independente do credo praticado. ÿO dia de finados também
nos convida a uma reflexão sobre a morte e a olharmos para o sentido da nossa
vida, sabendo que ela virá com certeza e sem aviso.
Que o dia de Finados seja
momento de oração e reflexão sobre a morte, assumindo com mais maturidade o
sentido da vida!
Primeira
Leitura: 2Macabeus 12,43-46
A morte não é o fim de
tudo. Jó manifesta total convicção de que o Redentor está vivo! E afirma: "Eu o verei com meus
próprios olhos!". A certeza da vida após a morte nasce da ressurreição
do Senhor. &Cristo ressuscitou! Ele venceu a morte e está vivo! Ela é
passagem para a vida eterna com Ele. ÿCelebremos, pois, o dia de Finados
como a vitória de Cristo sobre a morte, rezando pelos irmãos falecidos! Nada de
lamentações, muita esperança e fé!
Salmo
Responsorial:
O
salmista proclama o Senhor como luz e salvação
Segunda
Leitura: Romanos 6,3-4,8-9
Recebemos nos Céus uma habitação eterna
&Paulo afirma que em Cristo
nosso corpo miserável será transformado em um corpo glorioso. O
batismo significa que morremos para o pecado para participar da vida nova com
Cristo. FPaulo recrimina a
incoerência dos ditos cristãos que duvidam da ressurreição. “Se Cristo não
tivesse ressuscitado, vã seria a nossa fé, e nós ainda estaríamos em nossos
pecados” (1Cor 15,17). Temos
uma única oportunidade de viver no mundo e nos preparar para a eternidade. O próprio Jesus viveu apenas uma única vida humana,
iniciada no momento de suaÿ concepção no seio virginal de
Maria e consumada na cruz.
Evangelho: Mateus, 25,1-13 Eu sou a ressurreição e a vida
A Igreja
nos ensina no Credo: “Creio na comunhão dos santos... e na
vida eterna” – somos peregrinos em busca de santidade: fomos feitos
para a vida eterna, não para a morte. “Vigiai, pois,
porque não sabeis o dia nem a hora” . A esperança é a palavra de Jesus que nos
pede vigilância: "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crer em mim, mesmo
que morra, viverá!" Com razão, no dia dos mortos, fala-se de vida onde o morrer é viver porque Cristo ressuscitou.
&Na
parábola, as dez virgens saíram ao encontro do esposo. Todas tinham lâmpadas e óleo.
Por algum tempo não se notava diferença entre elas. Assim
acontece com cada um de nós, igreja, ante o encontro com Cristo. Temos
consciência de como viver vigilantes. Como na parábola assim é agora.
ÿTodas ouviram a mensagem da vinda de Cristo e confiantes O esperam. Existe um tempo de espera onde a fé é provada. â “Aí vem o Esposo!”, É o momento em que a alma previdente está preparada com o óleo e lâmpada acesa e, provida do Espírito Santo, o paráclito, para ser recebida e amada pelo noivo. ÿSem a luz do Espírito (a fé viva), o homem não está apto para abraçar o noivo – O Senhor.
ÿTodas ouviram a mensagem da vinda de Cristo e confiantes O esperam. Existe um tempo de espera onde a fé é provada. â “Aí vem o Esposo!”, É o momento em que a alma previdente está preparada com o óleo e lâmpada acesa e, provida do Espírito Santo, o paráclito, para ser recebida e amada pelo noivo. ÿSem a luz do Espírito (a fé viva), o homem não está apto para abraçar o noivo – O Senhor.
VINDE BENDITOS DE
MEU PAI!
&Ao ouvir o clamor das
cinco moças insensatas, à porta da casa do banquete, aprendemos duas lições: a)
nada se consegue fora do tempo
oportuno, o último minuto pode ser tarde. O relacionamento com Cristo é um
deles. Só nos sentiremos prontos para Ele com uma preparação consciente e amorosa; b) há coisas que não se pode tomar emprestadas.
Assim como as insensatas não podiam tomar óleo emprestado das amigas prudentes,
também não podemos tomar emprestado o relacionamento com Deus. Cada um deve desenvolver o seu jeito amoroso
de ser, prudente e sincero com Deus.
“Em verdade vos digo: não vos conheço!
Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora”.