ESCOLHER OS VALORES DO REINO É A VERDADEIRA SABEDORIA
As Parábolas nos ensinam a Investir no Reino de Deus
A liturgia nos convida a refletir prioridades e valores sobre os quais se fundamentam nossa vida cristã, nos apresentando duas direções: a sapiencial, como investimento num bem supremo, e a escatológico, tendo na pesca a rede como instrumento de seleção. O contexto nos mostra que estas prioridades e os valores básicos na construção da felicidade plena, tenham como baseo o projeto de Cristo. Assim, como Salomão, a Igreja se mantém autêntica na busca do Reino de Deus e como semente do sinal do ressuscitado no mundo. É o Senhor que vem nos revelar o mistério de seu Reino, mostrar sua presença entre nós, através da ação gratuita de Deus em nós e do esforço de cada um para descobrir cada vez mais o oriente de sua vida.
Ao longo de seu ministério, Jesus proclamou a Boa Nova do Reino, oferecendo o caminho da conversão. O Mestre, com as parábolas do tesouro e da pérola, apresenta o Reino como o bem Supremo onde devemos investir e empenhar a vida na sua conquista, com a graça de Deus. Os verdadeiros discípulos, os afortunados, que compreendem essa grandeza, tornam-se aptos e cheios de alegria ao vender o que possuiam para adquirir essa Bem. É a opção radical por Jesus e seu projeto, relativizando outras prioridades. A parábola da rede lançada ao mar e recolhe toda espécie de peixes, realça a abertura do Reino a todos os povos. Somos chamados a lançar redes nas águas profundas, anunciando a Boa Nova de Jesus com alegria, esperança e ardor missionário.
Primeira Leitura:, 1Reis 3, 5.7-12 Pediste-me sabedoria.
Primeira Leitura:, 1Reis 3, 5.7-12 Pediste-me sabedoria.
A leitura relata o Rei Salomão, herdeiro do pai David, consciente de sua missão e limitações. Ele não pediu a Deus riqueza e sim o dom da sabedoria para discernir entre o bem e o mal, além de um coração sábio e justo para governar com justiça e retidão. Sua corte se tornou um viveiro de sábios que ele criou para enriquecer e aprimorar seu governo. Com razão ele ficou na história da Israel como o protótipo do rei sábio, excedendo a todos os orientais e egípcios. Foi um Rei por herança e por vontade de Deus. O Rei, em Israel, era instrumento de Deus que lhe concedeu outros três dons: a riqueza, a glória e a longa vida. Era freqüente o sonho no Antigo Testamento como forma de Deus se comunicar com os homens, como fez com Salomão, não como privilégio, mas como um ministério, confiando-lhe seu Povo.
O que é significativo para a liturgia é o grande mérito de Salomão por sua humildade em saber o que pedir e como pedir, preocupado em cumprir sua missão. Ele, por isso, representa o modelo de homem que foge do que é efêmero para escolher o que é eterno e duradouro. Exemplo para todos os que, na opinião pública, vendem idéias de que a pessoa vale pelo que tem e que o torna “vistoso” e elitizado, nada mais que uma “casta” egoísta. O sábio é aquele que, com olhar crítico e consciente, sabe discernir o verdadeiro do falso, preferindo o Ser que o torna útil na comunidade e no desempenho de sua missão civil ou religiosa.
Salmo Responsorial: O orante encontra na palavra de Deus um tesouro mais precioso que o ouro, um manancial de luz e sabedoria.
Segunda Leitura: : Romanos 8, 28-30
Ele nos predestinou para ser conforme à imagem de seu Filho. O texto é uma leitura de que Deus conduz todos os acontecimentos na concretização de seu Reino. É o bom empreiteiro, o bom agricultor que projetou conforme o seu Filho, o protótipo, desejando que todos o seguissem. Seguir o Filho é predispor-se a realizar e participar de sua obra e ser por Deus justificado e glorificado, termina sua obra naqueles que se dispõem para ela. O distintivo de todos nós, cristãos, é a consciência de ser esta obra, pelo batismo, porque o Espírito já nos tornou filhos, portanto, obras Divinas.
A reflexão de Paulo sobre o projeto de salvação que Deus oferece à humanidade, todos nós, que chega ao mundo em pecado. Ele, no entanto, generosamente nos concede a oportunidade de chegar à salvação, por meio do Espírito Santo que nos socorre e nos torna imagens de seu Filho, o Primogênito, aderindo a este projeto. A teologia paulina é clara: o projete de salvação, além de gratuito, é para todos os homens de boa vontade. É com razão o espanta Paulo diante do amor de Deus, consubstanciado na figura de Seu único Filho! O texto, ao nos alertar e acordar para tão grandioso amor, nos convida a ser fermento nesse meio egoista e indiferemte em que vivemos e nos desafia a uma identificaçao com Jesus, integrando sua família, com exemplos e ações de amor e vida aos irmãos.
A reflexão de Paulo sobre o projeto de salvação que Deus oferece à humanidade, todos nós, que chega ao mundo em pecado. Ele, no entanto, generosamente nos concede a oportunidade de chegar à salvação, por meio do Espírito Santo que nos socorre e nos torna imagens de seu Filho, o Primogênito, aderindo a este projeto. A teologia paulina é clara: o projete de salvação, além de gratuito, é para todos os homens de boa vontade. É com razão o espanta Paulo diante do amor de Deus, consubstanciado na figura de Seu único Filho! O texto, ao nos alertar e acordar para tão grandioso amor, nos convida a ser fermento nesse meio egoista e indiferemte em que vivemos e nos desafia a uma identificaçao com Jesus, integrando sua família, com exemplos e ações de amor e vida aos irmãos.
Evangelho Mateus 13, 44-52 Ele vende todos os seus bens e compra aquele campo.
O reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido no campo. Um homem o acha e torna a esconder. Vai com alegria e vende tudo o que possui para comprar o campo. O reino dos céus é ainda semelhante a um negociante que busca pérolas finas. Ao achar uma de grande valor, vai, vende tudo o que possui e a compra. Jesus revelou o tesouro, a pérola preciosa, o meio que possibilita uma entrega incondicional ao seu Reino, mas diz que o campo, o mundo onde está o tesouro, é imenso e ardiloso. É preciso sabedoria para chegar nele, escolher e discernir o que tem valor. A rede com os peixes, a última das sete parábolas, propõe o êxito do reino, antecipado na colheita, onde o mar e o campo representam o mundo cheio de perigos, de falsos e traiçoeiros tesouros.
O reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido no campo. Um homem o acha e torna a esconder. Vai com alegria e vende tudo o que possui para comprar o campo. O reino dos céus é ainda semelhante a um negociante que busca pérolas finas. Ao achar uma de grande valor, vai, vende tudo o que possui e a compra. Jesus revelou o tesouro, a pérola preciosa, o meio que possibilita uma entrega incondicional ao seu Reino, mas diz que o campo, o mundo onde está o tesouro, é imenso e ardiloso. É preciso sabedoria para chegar nele, escolher e discernir o que tem valor. A rede com os peixes, a última das sete parábolas, propõe o êxito do reino, antecipado na colheita, onde o mar e o campo representam o mundo cheio de perigos, de falsos e traiçoeiros tesouros.
É na linguagem das parábolas que Jesus recomenda a seus seguidores que façam do Reino de Deus a prioridade fundamental, como uma família do Reino. Os demais valores e interesses devem passar para segundo plano, “por causa de um certo Reino, estradas eu caminhei...” é o Tesouro Supremo. É Jesus quem apresenta esse mundo novo de liberdade e de vida nova que veio propor e que Ele chamava Reino de Deus. A preciosidade que os cristãos encontram, como algo único e decisivo, deve dar sentido as suas vidas. Quando somos confrontados com muitas opções e valores, devemos discernir o essencial e único.
Quando Mateus fala em Juízo Final ele quer exortar os irmãos pela opção definitiva pelo Reino. E no diálogo com os discípulos, Jesus deseja que eles compreendam, isto é, se comprometam com seus ensinamentos e descubram a realidade do Reino, comprometendo-se com seus valores. Sair do velho para o novo é refletir as velhas promessas à luz das propostas de Jesus, como o novo Céu, a nova Terra, a verdadeira família Divina, a prioridade fundamental do verdadeiro discípulo missionário engajado e comprometido.
A missão do cristão, como Igreja, é ser o contraditório num mundo que vive mergulhado na prepotência e no poder que exalta o orgulho e o ter,como prioridades ideais, mas contrários à tolerância, à fraternidade e aos objetivos de vida, que é o Reino da partilha e da convivência do amor e da paz. Ele deve representar o Deus paciente que deseja uma opção livre e consciente.
Quando Mateus fala em Juízo Final ele quer exortar os irmãos pela opção definitiva pelo Reino. E no diálogo com os discípulos, Jesus deseja que eles compreendam, isto é, se comprometam com seus ensinamentos e descubram a realidade do Reino, comprometendo-se com seus valores. Sair do velho para o novo é refletir as velhas promessas à luz das propostas de Jesus, como o novo Céu, a nova Terra, a verdadeira família Divina, a prioridade fundamental do verdadeiro discípulo missionário engajado e comprometido.
A missão do cristão, como Igreja, é ser o contraditório num mundo que vive mergulhado na prepotência e no poder que exalta o orgulho e o ter,como prioridades ideais, mas contrários à tolerância, à fraternidade e aos objetivos de vida, que é o Reino da partilha e da convivência do amor e da paz. Ele deve representar o Deus paciente que deseja uma opção livre e consciente.
Deus habita em seu templo santo, reúne seus filhos em sua casa, o Reino, dando poder e força a seu povo. O Reino dos Céus, iniciado na incarnação, centro de toda doutrina de Jesus, onde fica e como o vejo?!... O Reino de Deus está no Céus, na terra e em toda a parte. Vivemos, portanto, nesse Reino apresentado pelo Mestre, sendo trigo ou sendo joio. Somo livres para escolher. Na colheita será feita a triagem escolhida por cada um.
wlimar@yahoo.com.br – para seu comentário e sugestões.