terça-feira, 6 de agosto de 2013


19º Domingo do Tempo Comum, 11/08/20113
JESUS: ONDE ESTÁ O TEU TESOURO, AÍ ESTARÁ TAMBÉM O TEU CORAÇÃO”
D i a  d o s   P a i s
Hora da Família 2013: que a Família e  aEscola, unidas, trabalhem na construção educativa em torno de princípios que visem o ser humano na sua totalidade.
A Semana Nacional da Família
Com o tema: Transmissão e Educação de Fé Cristã na Família”
Quando: 10 a 18 de agosto/13
Como parte do calendário católico do Brasil
Em defesa e promoção da família.
O futuro da humanidade passa pela família (João Paulo II), sendo o Matrimônio e a Família a base da igreja. Ninguém vive para si: o ser humano é família a serviço da vida. É nessa igreja doméstica, a primeira escola da fé, que se desenvolve a vocação cristã e o amor entre pessoas. â Que as famílias sejam reflexos da Sagrada Família de Nazaré, santa e unida na mesma fé. A fé é a preciosa herança de pai para filho, em família.
Na liturgia, a Palavra Deus nos convida à vigilância para acolher o Senhor que manifesta sua presença amorosa. O verdadeiro discípulo de Cristo não vive de braços cruzado, mas disponível para acolher a Palavra e escutar seus apelos na construção do “Reino” e, a exemplo do Pai Abraão, depositar sua fé e confiança em Deus pela construção de um tesouro que não acaba.
Cabe a cada um construir uma nova sociedade onde todos tenham o
necessário para viver: “dar a vida pelos amigos”.
1ª Leitura: Sabedoria 18,6-9 Aquilo com que puniste nossos adversários, serviu também para nos glorificar.
O contexto lembra o povo de Israel que, revendo seu passado, compreende a fidelidade de Deus e busca coragem e esperança para construir uma comuni-dade vigilante, apta para discernir o efêmero do duradouro e, aguardando as promessas feitas, celebra a ceia pascal com cânticos e hinos. O texto se reporta à noite da morte dos primogênitos egípcios e noite do êxodo, interpretando como a resposta de Deus pela matança das crianças hebréias do sexo masculina.
Para os egípcios, uma noite trágica, de morte e de luto; para os judeus, a noite da salvação, de glória e do louvor ao Deus libertador. Tudo isto foi entendido pelo Povo como ação Divina, por isso o cântico de salmos, enquanto os inimigos adoravam deuses falsos, recebendo de Javé o castigo merecido. O autor mostra a diferença entre viver os valores da fé e o viver de acordo com propostas enganosas: só a fidelidade Deus gera vida e libertação; deuses falsos geram sofrimento e morte.
Salmo Responsorial: O salmista ressalta o Senhor atento a quem o teme e espera na sua graça. Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!
2ª Leitura: Hebreus 11,1-2.8-19 Esperava uma cidade que tem Deus por arquiteto e construtor.
Abraão e Sara, modelos de fé para os homens e cristãos de todos os tempos, souberam ouvir a voz de Deus, foram vigilantes e, atentos, creram na salvação apesar das dificuldades, das condições humanas e sacrifício da própria família à promessa de uma descendência numerosa. Paulo, utilizando a teologia judaica, apresenta o mistério de Cristo, o sacerdote por excelência, vendo a humanidade nEle inserida na comunhão real com Deus, formando a grande comunidade cristã de fé e de perseverança à exemplo do protótipo da fé, Abraão.
Abraão, pela fé, vai habitar uma terra estranha; pela fé, Sara dá à luz a Isaac, apesar da sua avançada idade; pela fé, Abraão acreditou em Deus a ponto de sacrificar o filho Isaac, o herdeiro. Abraão assumiu a condição de peregrino crendo na cidade futura, a terra definitiva, como incentivo ao cristão desanimado a que tenha fé na pátria eterna, na posse dos bens prometidos por Deus a seus fiéis amigos. É a esperança que nos anima e marca nossa caminhada ao encontro desse Pai que nos aguarda para o verdadeiro sentido da vida.
Guiado pela fé, o autêntico filho vê essa realidade com sentido pleno das promessas Divinas.
Evangelho: Lucas 12,32-48 Vós também devem ficar preparados!
Jesus, sobre a vigilância, propõe a todo discípulo uma atitude de espera atenta no Senhor que vem libertá-lo, colocando-o em comunhão com Deus: a Vida Nova. Jesus completa o ensinamento sobre como proceder diante dos bens deste mundo e sobre o verdadeiro tesouro que o ladrão não rouba e nem a traça corrói.
A catequese de Jesus sobre a vigilância é a fidelidade ao serviço, atento aos sinais da salvação que se manifesta em nossa vida. Os servos devem estar atentos para acolher o Senhor como os que esperam vigilantes a volta do patrão da festa ou de uma viagem: Felizes os que o Senhor encontrar acordados. Os fiéis sentam-se à mesa e são servidos pelo Senhor com o dom gratuito da salvação.
Jesus nos convida a assumir uma atitude VIGILANTE no serviço ao Reino: o tesouro que dá sentido à vida e à missão.
Jesus mostra o caminho do Reino como uma realidade presente na vida dos discípulos e que os tesouros deste mundo não sejam a prioridade: caminho do vigilante à espera da vinda do Senhor. “Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas para acolher, preparados, o Senhor que virá a qualquer hora”!
Em sua catequese, Jesus parece alertar também os que dirigem a Igreja, as comunidades, como que os responsabilizando por suas funções:  “Se os donos da casa soubessem o momento do ladrão, tomariam as providências para frustrá-lo”, no sentido de “Apascentem minhas ovelhas!” Finalmente, alerta todos os discípulos: Também vós ficai preparados para o Senhor que vem sem avisar”! Ou seja, a vida dos discípulos de Jesus deve ser de uma espera vigilante e atenta: exemplar.
Ser cristão não é trabalho de fim-de-semana, na Igreja, mas um compromisso de tempo integral: fermento na massa.
O exemplo de pai nos faz pensar em nossos desafios e deveres
com Deus e com a igreja, mostrando não ser mais um sem fé
e egoísta, mas alguém que estende a mão
ao irmão necessitado de fé, de amor e de carinho.

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