19º Domingo do Tempo Comum, 11/08/20113
JESUS: “ONDE ESTÁ O TEU TESOURO,
AÍ ESTARÁ TAMBÉM O TEU CORAÇÃO”
D i a d o s P a i s
Hora da Família 2013: que a
Família e aEscola, unidas, trabalhem na
construção educativa em torno de princípios que visem o ser humano na sua
totalidade.
A Semana Nacional da Família
Com o tema: “Transmissão
e Educação de Fé Cristã na Família”
Quando: 10 a 18 de agosto/13
Como parte do calendário católico do Brasil
Em
defesa e promoção da família.
O futuro da humanidade passa pela família (João Paulo II),
sendo o Matrimônio e a Família a base da igreja. Ninguém vive
para si: o ser humano
é família a serviço da vida. É nessa
igreja doméstica, a primeira escola da fé, que
se desenvolve a vocação cristã e o amor entre pessoas. â Que as
famílias sejam reflexos da Sagrada Família de Nazaré, santa e unida na mesma fé. A fé é a preciosa herança de pai para
filho, em família.
Na liturgia, a Palavra Deus nos convida
à vigilância para acolher o Senhor que manifesta sua presença amorosa. O
verdadeiro discípulo de Cristo não vive de braços cruzado, mas disponível para acolher a Palavra e escutar seus apelos na construção do “Reino” e,
a exemplo do Pai Abraão, depositar sua fé e
confiança em Deus pela construção de um tesouro que não acaba.
Cabe a cada um construir
uma nova sociedade onde todos tenham o
necessário para viver: “dar a vida pelos amigos”.
1ª
Leitura: Sabedoria 18,6-9 Aquilo
com que puniste nossos adversários, serviu também para nos glorificar.
O contexto
lembra o povo de Israel que, revendo seu passado, compreende a fidelidade de
Deus e busca coragem e esperança para construir uma comuni-dade vigilante, apta
para discernir o efêmero do duradouro e, aguardando as promessas feitas,
celebra a ceia pascal com cânticos e hinos. O texto se reporta à noite da morte dos
primogênitos egípcios e noite do êxodo, interpretando como a resposta de Deus pela
matança das crianças hebréias do sexo masculina.
Para os egípcios, uma noite trágica, de
morte e de luto; para os judeus, a noite da salvação, de glória e do louvor ao Deus
libertador. Tudo isto foi entendido pelo Povo como
ação Divina, por isso o cântico de salmos, enquanto os inimigos adoravam deuses
falsos, recebendo de Javé o castigo merecido. O autor mostra a diferença entre viver os valores da fé e o viver
de acordo com propostas enganosas: só a fidelidade Deus gera vida e libertação; deuses falsos geram sofrimento e morte.
Salmo
Responsorial: O
salmista ressalta o Senhor atento a quem o teme e espera na sua graça. Feliz o
povo que o Senhor escolheu por sua herança!
2ª Leitura: Hebreus 11,1-2.8-19 Esperava uma cidade que tem Deus por
arquiteto e construtor.
Abraão e Sara, modelos de fé para os homens e cristãos de
todos os tempos, souberam ouvir a voz de Deus, foram vigilantes e, atentos, creram
na salvação apesar das dificuldades, das condições humanas e sacrifício da
própria família à promessa de uma descendência numerosa. Paulo, utilizando a teologia judaica, apresenta o
mistério de Cristo, o sacerdote por excelência, vendo a humanidade nEle inserida
na comunhão real com Deus, formando a grande comunidade cristã de fé e de
perseverança à exemplo do protótipo da fé, Abraão.
Abraão, pela fé, vai habitar uma terra estranha; pela fé, Sara dá
à luz a Isaac, apesar da sua avançada idade; pela fé, Abraão acreditou em Deus
a ponto de sacrificar o filho Isaac, o herdeiro. Abraão assumiu a condição de
peregrino crendo na cidade futura, a terra definitiva, como incentivo
ao cristão desanimado a que tenha fé na pátria eterna, na posse dos bens
prometidos por Deus a seus fiéis amigos. É a esperança que nos anima e marca
nossa caminhada ao encontro desse Pai que nos aguarda para o verdadeiro sentido da vida.
Guiado pela fé, o autêntico filho vê
essa realidade com sentido pleno das promessas Divinas.
Evangelho: Lucas 12,32-48 Vós também devem ficar preparados!
Jesus, sobre a vigilância, propõe a todo discípulo uma atitude
de espera atenta no Senhor que vem libertá-lo, colocando-o em comunhão com Deus:
a Vida Nova. Jesus
completa o ensinamento sobre como proceder diante dos bens deste mundo e sobre
o verdadeiro tesouro que o ladrão não rouba e nem a traça corrói.
A catequese de Jesus sobre a vigilância é a fidelidade ao serviço,
atento aos sinais da salvação que se manifesta em nossa vida. Os servos devem
estar atentos para acolher o Senhor como os que esperam vigilantes a volta do patrão
da festa ou de uma viagem: Felizes os que o Senhor
encontrar acordados. Os fiéis sentam-se à mesa e são servidos pelo Senhor com o
dom gratuito da salvação.
Jesus nos convida a assumir uma atitude VIGILANTE no serviço ao
Reino: o tesouro que dá sentido à vida e à missão.
Jesus mostra o caminho do Reino como uma realidade presente na
vida dos discípulos e que os tesouros deste mundo não sejam a prioridade: caminho
do vigilante à espera da vinda do Senhor. “Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas para
acolher, preparados, o Senhor que virá a qualquer hora”!
Em sua catequese, Jesus parece
alertar também os que dirigem a Igreja, as comunidades, como que os responsabilizando
por suas funções: “Se os donos da casa soubessem o momento do ladrão,
tomariam as providências para frustrá-lo”, no
sentido de “Apascentem minhas ovelhas!” Finalmente, alerta todos os discípulos: “Também vós ficai preparados para o Senhor que vem sem avisar”! Ou seja, a vida dos discípulos de Jesus deve
ser de uma espera vigilante e atenta: exemplar.
Ser cristão não é trabalho de fim-de-semana, na Igreja, mas um
compromisso de tempo integral: fermento na massa.
O exemplo de pai nos faz pensar
em nossos desafios e deveres
com
Deus e com a igreja, mostrando não ser mais um sem fé
e
egoísta, mas alguém que estende a mão
ao
irmão necessitado de fé, de amor e de carinho.