SER
REI É SERVIR O BEM COMUM DO POVO
VENHA A NÓS O VOSSO REINO: dia do
cristão Leito
C
|
A
celebração dos mistérios de Cristo, do nascimento até sua morte e ressurreição,
ascensão, pentecostes, marca o início do ano litúrgico: O Cristo
Rei do Universo, Sua realeza e divindade, como cruz. Ele
privilegia os excluídos e marginalizados, a escória da sociedade com suas
fraquezas. A oferta do paraíso ao bom ladrão reflete Sua missão, convertendo o
primeiro cidadão do Reino do céu: “Eu não vim chamar os justos e sim
os pecadores”,
sem fugir de sentar-se à mesa com os publicanos e pecadores. Concluímos o Ano
da Fé, instituído pelo Papa Bento XVI, lembramos os 50 anos de abertura do
Concílio Vaticano II e os leigos, como sinal na sociedade, representando o
rosto de Jesus
como pedra viva da igreja e discípulos do Rei dos Reis, seguindo seus passos.
Ele é um
Rei diferente: onde reina o amor, paz, justiça,
misericórdia. A
liturgia abre nosso coração à realeza do Filho que serve e perdoa, dando sua
vida. É
a soberania de um Rei crucifixado por amor que afirma diante de
Pilatos: o meu reino não é deste mundo (João 19, 36).
1ª Leitura: 2Samuel 5,1-3 Eles
ungiram Davi como rei de Israel.
O texto
apresenta David como rei de Israel que iniciou seu reinado
com abundância e paz. O Povo sonhava com a
restauração do reino da família de Judá. Os profetas prometeram a chegada de um
descendente Dravídico que iria realizar esse sonho. David (por volta de 1005
a.C), com o apoio de todas
as tribos, foi ungido o rei de
Israel, na presença do Senhor: “Tu
apascentaras o meu povo e será o seu chefe”, indicando que
era desejo de Deus. Seu reinado trouxe felicidade, abundância, paz, que
ficou na memória do Povo de Deus, como glorioso, por isso, mais tarde, desejado
seu retorno. Razão
porque, Jesus Cristo, o Messias, como descendente de David é o Rei de Israel e
o Rei do Povo de Deus hoje e sempre.
2ª Leitura: Col. 1,12-20 Recebeu-nos
no reino de seu Filho amado.
Os colossense instruídos por
Paulo na doutrina evangélica forram iludidos por opositores religiosos com
dúvidas e práticas religiosas contrárias, gerando crise no povo. Paulo, d
prisão, alerta o povo da correta adesão aos ensinamentos de Cristo. Paulo apresenta um hino à realeza e a soberania de Cristo
sobre toda a criação, como fonte de vida para o homem: um convite à ação de graças por Deus ter livrado o
povo do poder das trevas, abrindo seus olhos ao Reino de seu Filho. Apresenta
Cristo como imagem de Deus, o primogênito de
toda a criatura, O herdeiro que “n’Ele, por Ele e para Ele foram
criadas todas as coisas”. Reafirma Cristo como “Cabeça da Igreja, que é
seu corpo”, como “o primogênito entre os mortos” e que “nEle reside toda
plenitude”, concluindo: por Cristo, todas as criaturas na terra e nos céus, foram reconciliadas
com Deus.
Evangelho: Lucas 23,35-43 Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado.
O Evangelho sintetiza a realização dessa promessa: Jesus
é o Messias/Rei, enviado por Deus, que veio tornar realidade o sonho do Povo de
Deus e apresentar aos homens o seu Reino, um Reino de luta, violência e morte, mas
alicerçado no amor, perdão e no dom da vida. O Evangelho nos situa no local do O calvário
é o final da caminhada terrena de Jesus na construção desse Reino. Vejamos a cena:
Jesus, entre
dois malfeitores, é zombado e ridicularizado: “Se tu és o Cristo, salva-te
a ti mesmo e a nós!”
O povo em silêncio O contempla perplexo.
Por cima da cruz a inscrição: INRI: este é o rei dos judeus. Uma ironia? O
seu trono: uma
cruz
(expressão máxima de uma vida feita de amor e de entrega) e dois malfeitores: os súditos, (um O
insulta e o outro implora: Lembra-Te de mim
quando estiveres no Teu Reino!) Este e o quadro de sua
realeza, seu poder. Jesus é o Messias e o Rei, enviado por
Deus para anunciar o reino ao Povo de Deus, ser o Rei dos Judeu e cumprir a promessa feita
a David.
A
inscrição na cruz resume tudo: um Reino de serviço, de amor, de entrega, de dom
da vida. Por isso sua resposta aos que acolhem a salvação: “hoje mesmo estarás
comigo no paraíso”.
O
Cristo-Rei não é um Deus dominador, mas como um Deus acolhedor que reina nos
corações de todos os homens: ESTE
É O SEU TRONO
que tem na Igreja o seu
corpo, como sinal visível no meio de nós. Diante deste Rei que dá vida por
amor, devemos repensar nossa existência e nossos valores.
JESUS
CRISTO ONTEM, HOJE E SEMPRE
Pelo
e-mail, wlimar@yahoo.com.br Participe, dando sua
sugestão.
(Visite
o Blog) www.catolicavivencia.blogspot.com
****************************
SER REI É SERVIR O
BEM COMUM DO POVO
VENHA A NÓS O VOSSO REINO: dia
do cristão Leito
A
oferta do paraíso ao bom ladrão reflete Sua missão, convertendo o primeiro
cidadão do Reino do céu: “Eu não vim chamar os justos e sim os
pecadores”, sem fugir de sentar-se à mesa com os publicanos e pecadores. Concluímos
o Ano da Fé, instituído pelo Papa Bento XVI, lembramos os 50 anos de abertura
do Concílio Vaticano II e os leigos, como sinal na sociedade, representando o
rosto de Jesus como pedra viva da igreja e discípulos do Rei dos Reis, seguindo
seus passos.
Ele
é um Rei diferente: onde reina o amor, paz, justiça, misericórdia. A liturgia abre nosso coração à realeza do Filho que serve e perdoa,
dando sua vida. É
a soberania de um Rei crucifixado por amor que afirma diante
de Pilatos:
o meu reino não é deste mundo (João 19, 36).
2ª
Leitura: Col. 1,12-20 Recebeu-nos
no reino de seu Filho amado.
Evangelho: Lucas
23,35-43 Senhor, lembra-te de mim, quando entrares
no teu reinado.
O Evangelho nos situa no local do
O calvário é o final da caminhada terrena de Jesus na construção desse Reino.
Vejamos a cena:
Jesus, entre dois malfeitores, é zombado e ridicularizado: “Se
tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo e a nós!” O povo em silêncio O contempla perplexo. Por
cima da cruz a inscrição: INRI: este é o rei dos judeus. Uma ironia? O seu
trono: uma cruz (expressão máxima de uma vida feita de amor e de entrega) e dois malfeitores: os súditos, (um O insulta e o outro implora: Lembra-Te de mim quando estiveres no Teu Reino!) Este e o quadro de sua realeza, seu poder. Jesus é o Messias e o Rei,
enviado por Deus para anunciar o reino ao Povo de Deus, ser o Rei dos Judeu e cumprir a promessa feita
a David.
A inscrição na cruz resume
tudo: um Reino de serviço, de amor, de entrega, de dom da vida. Por isso sua resposta aos que acolhem a salvação: “hoje mesmo estarás comigo no paraíso”.
JESUS CRISTO ONTEM, HOJE E SEMPRE