quarta-feira, 8 de agosto de 2012

19º Domingo do Tempo Comum, 12/08/2012

JESUSðPÃO DA PALAVRA E DA VIDA.
Dia dos Pais e  abertura da Semana Nacional da Família.
“Como Família, pessoa e sociedade”, os pais são convidados a viver essa vocação como dom de amor que protege e cuida da vida dos filhos, educando-os no caminho do Senhor e para a vida.
 Com o tema: “A Família, o trabalho e a festa”,
Realiza-se entre os dias 12 e 18 de agosto
A Semana Nacional da Família
Como parte do calendário católico do Brasil
Em defesa e promoção da família.
A vocação do batizado é ser discípulo missionário de Jesus, a serviço da vida em família. Ninguém vive para si. O ser humano é família e é, nessa igreja doméstica, a primeira escola da vida e da fé, além de fonte de valores humanos e sociais, que se desenvolve a vocação cristã e o amor entre pessoas. O exemplo está na mulher Cananéia que sofre pelo sofrimento sua filha. âRoguemos, pois, a Deus para que as famílias sejam reflexos da Sagrada Família de Nazaré, santa e unida na mesma fé.
  As proclamações de Jesus: “Eu sou o pão que desceu do céu”
e “Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrai”, transcende as expectativas humanas: a) porque o pão não é um dom perecível, mas um dom do Filho de Deus, o Pão vivo, Seu próprio corpo; b) porque a fé é um dom e toda pessoa que aderir a Cristo realiza a promessa profética de que todos serão discípulos do Senhor. O batismo é o caminho que nos leva crer e ouvir Jesus, o Verbo (Palavra do Pai – Verbum Dei), alimento da vida que permanece para sempre.
âNa Antiga Aliança, & Deus ensinava o povo por meio de Moisés, dos profetas, dos escribas e doutores da lei, que nem sempre foram fiéis. âNa Nova Aliança, & Jesus é a diferente, Ele é a Voz do Pai que, em Jesus, Deus mesmo se dá a conhecer. ÿAo aceitar a Palavra, nos alimentamos com a vida de Jesus e com seu modo de ser e de viver, de ensinar e de amar, que é a vida de Deus mesmo, porque Jesus é o Pão que nos leva ao Pai.
“Não me cabe conceber nenhuma necessidade tão importante durante a infância de uma pessoa que a necessidade de sentir-se protegida por um PAI”, (Sigmund  Freud)

Primeira Leitura: 1 Reis 19,4-8 
Com a força que lhe deu aquele alimento, caminhou até ao monte de Deus.
O texto mostra Elias que, como representante do israelita leal, é o grande defensor da fidelidade a Javé no combate aos profetas de Baal. Por sua luta religiosa e mensagem profética, é perseguido e foge para o deserto onde sente a experiência da fé de seu povo. Passa momentos de solidão, abatimento e incompreensão, vê fracassar sua missão, pensando em desistir e morrer. Recupera suas forças e coragem para a caminhada até o monte de Deus (Horeb), após se saciar com o alimento que dá força e a água restauradora, oferecidos pelo anjo do Senhor: “pão cozido sobre pedras quentes e água” e uma palavra de estímulo: “Levanta-te e come, ainda tens uma missão a cumprir!” A prova de que
Deus jamais abandona seus escolhidos e enviados. Alimentado pela força de Deus, Elias caminha “quarenta dias e quarenta noites” até seu destino.
Nossa experiência profética é marcada pela incompreensão, calúnia, perseguição ou impotência. Então nos resta beber da água do amor de Deus e seguir o chamado.
Salmo Responsorial: O salmista, ao ser salvo, convida-nos a provar e ver como o Senhor é bom.
Segunda Leitura: Efésios 4,30-5,2 Viver no amor, a exemplo de Cristo
Paulo apresenta duas opções de vida: pelos vícios ou pelas virtudes, e diferencia os que se alimentam do Pão do céu (Cristo) dos que rejeitam este pão. âO texto ressalta que o selo do Espírito Santo nos leva a viver a compaixão, a piedade, o perdão e o amor irrestrito, a exemplo de Cristo, como prova de que todos cristão se tornou morada do Espírito. Do Homem Novo que renuncia os velhos vícios e pecados para viver o amor de Deus, sendo bons uns para com os outros. âA base da exortação de Paulo é mostrar que somos, pelo batismo, filhos bem amados de Deus.

Os vícios do homem velho não cabem na existência de um filho de Deus, marcada com o selo do Espírito. Ser um Homem Novo implica assumir nova atitude nas relações de amor com os irmãos.

Evangelho: João 6,41-51 Eu sou o pão que desceu do céu
A multidão que ouviu Jesus não entendeu como Ele podia se chamar o pão descido do céu. É simples: O povo se saciou da multiplicação dos pães sem entender que aquele Pão oferecido por Cristo ao mundo é um alimento perene para a vida. Æ Viu apenas o sinal material. Jesus, com sua Palavra, seus ensinamentos, nos alimenta para uma vida sem fim, pela nossa existência, dada até a morte.  
Crer em Jesus é acreditar na Palavra do Pai e alimentar a vida para sempre. &Ele é Cordeiro de Deus que veio libertar o mundo da opressão e do pecado. Ele é o Pão de Sua entrega. Comer deste Pão é viver a intimidade com ELE, NELE e por ELE. Por isso, somos filhos do Filho.

Jesus ensina o verdadeiro sentido de sua pessoa. Como os pais, sejamos pão vivo repartido, em família, para a vida do mundo na esperança de um dia viver para sempre e unidos no banquete do Reino.


O EXEMPLO DE PAI NOS FAZ PENSAR EM NOSSOS  DESAFIOS COMPROMISSOS COM DEUS E COM A IGREJA, MOSTRANDO QUE NÃO DEVEMOS SER  MAIS UM, SEM FÉ E FALTA DE SOLIDARIEDADE, MAS ALGUÉM QUE ESTENDE A MÃO AO IRMÃO NECESSITADO DE FÉ E DE CARINHO.