20º Domingo do Tempo Comum â Assunção de Nossa Senhora á 18 /8//2013
BEM
AVENSTURADA MARIA QUE ACREDITOU, CUMPRINDO O
ANÚNCIO DO SENHOR.
Dia
das Vocações Religiosas - Maria perto de nós.
Eis que: “Doravante todas as
gerações me chamarão bem-aventurada, porque o Todo-Poderoso fez grandes coisas
em meu favor e elevou os humildes”. Maria com o seu
“sim” nos trouxe Salvação. O dogma da Assunção foi definido no ano de 1950, no pontificado
de Pio XII.
Encerramos a Semana da família, berço da Igreja doméstica
e fonte vocacional, festejando Nossa Mãe, a Senhora da Glória, elevada e glorificada aos céus. Lembramos, também, os
RELIGIOSOS/AS,
que, consagrados e inspirados em Maria, doam-se ao serviço do
Reino.
Maria visita Isabel e permanece com ela três meses. O encontro delas
se torna, também, o de Jesus e João que exulta de alegria diante da presença do Messias. Isabel aclama Maria, a bem-aventurada e escolhida como a Mãe do
Salvador. Maria, com
seu sim a serviço, como serva, proclama o Magnificat, um cântico profético,
olhando os pobres e os humildes como protagonistas da história.
Primeira
Leitura: Apocal.
11,19a;12,1.3-6a.10ab Apareceu no céu um grande sinal.
A festa da
Assunção exalta a mãe do Senhor, por sua gloriosa participação ao lado do Filho,
atribuindo a ela a imagem da mulher vestida de sol e coroada de glórias que no
Apocalipse se refere à comunidade dos que crêem em Jesus. O texto revela uma mulher, símbolo da
comunidade e adornada com todo o esplendor.
A coroa de doze estrelas lembra o povo de Deus com suas
doze tribos, do qual nasceu Jesus, originando o Novo Israel, a
Comunidade-Igreja, Corpo de Cristo, o Povo de Deus perseguido pelo dragão. Estar grávida, prestes a dar à luz, é como
Maria e a Igreja, fazendo Jesus nascer na história e na vida das pessoas. O menino é o Messias. Maria deu à luz e a Igreja é a manifestação do
Messias ao mundo. Seu nascimento é o batismo que traz à terra uma nova humanidade.
A imagem da
Arca da Aliança lembra a Vigem. O menino: ela estava grávida com dores de parto. O Dragão é o perseguidor do recém-nascido, mas a maldade não
terá a última palavra: Deus veio proteger o seu Filho. O
livro do Apocalipse foi escrito em momento de perseguição da jovem Igreja,
ainda frágil. Deus protege seus fiéis.
O
mistério da Virgem se insere no mistério da Igreja e a ilumina.
Salmo
Responsorial: O salmista canta o hino nupcial messiânico do Rei Messias
com a Igreja, tendo Maria como modelo. A vossa direita se encontra a
rainha com veste esplendente de ouro de Ofir.
Segunda
Leitura: 1Coríntios 15,20- 27a
Entregará
a realeza a Deus para que o Pai seja tudo em todos.
Em Adão a morte, em Cristo a vida. Jesus é o novo Adão ressuscitado.
Ele é o primeiro fruto da nova colheita (primícias). Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram e Paulo
nos exorta à esperança. O texto é um relato entre forças do Bem e forças
do mal. Se Cristo venceu a morte, todos que O seguem e se unem a Ele,
pela fé, serão vitoriosos como Maria. A
Assunção é uma forma privilegiada de Ressurreição. Tem a sua origem na Páscoa do
Senhor como nova humanidade em que Cristo é a cabeça, o novo
Adão:
JESUS É O
NOVO ADÃO QUE REINA: sinal da vitória sobre a morte. Na luta da vitória sobre a morte, o cristão deve estar engajado
e empenhado como filhos do Filho.
A MORTE NÃO É PONTO FINAL: JESUS É A RESSURREIÇÃO, É O ÁPICE DE
NOVA VIDA
Evangelho: Lucas 1,39-56 Como posso
merecer que a mãe do meu Senhor venha visitar-me?
A grandeza de Maria é a
prova de que, como mãe e discípula do Verbo, se fez peregrina na fé, obediente e
atenta à Palavra, entregando-se com sei SIM, por isso reconhecida como A Bendita entre as mulheres. Como portadora do Verbo, ao senti-LA, João Batista, no seio
materno de Isabel, exulta de alegria como Davi ao receber a arca da aliança. Maria glorifica o Senhor que olha para a pequenez de sua serva por
ser portadora das promessas feitas à descendência de Abraão.
O texto mostra duas donas de casa privilegiadas por Deus. Maria visita Isabel, grávidas que se encontram
como duas mulheres do povo de um desconhecido lugarejo. Aclamada pela prima
como a bendita entre as mulheres, Maria recita uma oração de louvor
pelas maravilhas realizadas pelo Senhor, plenificada numa criança em seu
ventre. Há uma
explosão de alegria no coração dessas mulheres, impossibilitadas de serem mães:
Isabel por ser idosa e estéril; Maria, por ser jovem e virgem dedicada.
EM MARIA O EXEMPLO DE MULHER: a) Solidariza com Isabel, passando por caminhos difíceis, vence
barreiras para “dar a mão” à prima; b) Em gestos e palavras mostra a grandeza
de seu coração: “Ele olhou para a humildade de sua serva”. Maria PRESTATIVA é Modelo de amor e serviço com seu SIM salvador: “Eis a escrava do
Senhor!” Maria,
jovem, pobre e desconhecida, é elevada a mais alta dignidade, como a bendita entre todas as
gerações. Deus poderia ter escolhido uma
rainha para mãe de Seu Filho. A Assunção de
Maria é a prova da misericórdia divina.
Maria, glorificada na Assunção, é
a imagem e modelo de Mãe perfeita. A Assunção da Mãe de Deus, elo entre o céu e a terra, é uma
amostra das maravilhas que Deus, preparado para seus filhos e que está
reservado para os humildes servos do Senhor. ELA FOI ELEVADA AOS CÉUS. Alegremo-nos,
pois o Senhor misericordioso, eleva os humildes e sacia de bens os famintos,
despedindo os ricos de mãos vazias.
&O Magnificat
descreve o plano que Deus, desde a eternidade e, prosseguindo n’Ela, cumpre
agora na Igreja para todos os tempos. Na visita à
Isabel, Maria conduz Jesus pelos caminhos da terra. Pela Assunção, é
Jesus quem leva sua Mãe pelos caminhos celestes, para o templo eterno e
definitivo.
Maria é a obra grandiosa de Deus e N’Ela completou sua obra: “dispersou os soberbos e exaltou os humildes”. Humildes são os que ouvem as palavras de Deus e se põem a
caminho da Vida Nova que é Cristo; os que
acolhem e O anunciam a seus irmãos, carente dessa boa notícia. Deus se debruça sobre eles e neles cumpre
maravilhas (religiosos/religiosas).
“A glória dos filhos são seus pais” (Pr 17,6;), por isso, Deus quis glorificar Seu Filho humanado, também, pelo nascimento
de uma Mãe toda pura.