FICA CONOSCO, SENHOR! É DIA DAS MÃES!
”Mãe é o nome de Deus nos lábios e no coração de quem Ama”.
Hoje fazemos memória da experiência dos discípulos de Emaús no reconhecimento de Jesus Ressuscitado ao partir o Pão, além de ser o Dia das nossas mães que merecem nossa acolhida e carinho. É o domingo em que a Igreja se reúne para celebrar a ressurreição de Jesus e fazer sua profissão de fé no mistério pascal onde, na fração do Pão e na Palavra celebrada, Cristo se expande no coração do mundo, como que homenageando o amor materno de Sua Mãe.
A liturgia deste domingo nos convida a descobrir esse Cristo vivo que acompanha os homens pelos caminhos do mundo e, com seus Gestos e Palavras, anima os corações magoados e desolados, revelando-se sempre que a comunidade dos discípulos se reúne para “partir o pão”; proclama, ainda, que os discípulos sejam testemunhas vivas de Sua ressurreição salvadora para a humanidade.
Que possamos permanecer fiéis à proposta libertadora de Jesus, repartindo o pão, acolhendo e levando esperança, sem distinção e com muito amor, a todas as pessoas sofredoras e marginalizadas.
Primeira Leitura:- Atos 2,14,22-33
Primeira Leitura:- Atos 2,14,22-33
Pela trajetória de Cristo, o texto mostra como, do amor que se faz dom a Deus e aos irmãos, por sua entrega e morte na cruz, brota ressurreição e vida nova, convidando a comunidade a testemunhar essa realidade diante dos homens. O autor se refere ao dia do Pentecostes, quando a comunidade cristã, pela força do Espírito, abrindo o Cenáculo, onde estava reclusa, para testemunhar Jesus Cristo. Pedro, porta voz dos Doze, faz seu primeiro anúncio, o “kerigma”, à multidão em festa judaica para oferecer os primeiros frutos da terra, falando da morte e ressurreição de Jesus pela salvação da humanidade.
O texto é um resume da catequese cristã primitiva, mostrando que Jesus veio realizar gestos do amor de Deus pelos homens. Sua proposta, incompreendida, levou-O a morte na Cruz, no entanto, Deus O ressuscitou, mostrando que vida consumida a Seu serviço, jamais se torna fracasso, mas vida plena e abundante. Pedro, dando seu testemunho, diz-se porta voz da missão do verdadeiro discípulo, aquele que trabalha pelo bom anúncio do Senhor ressuscitado. Este primeiro anúncio é dirigido aos judeus, por isso o autor tira argumentos das Escrituras que eles conhecem, homenageando a descendência de Jesus que eles chamavam de Messias.
O texto é um resume da catequese cristã primitiva, mostrando que Jesus veio realizar gestos do amor de Deus pelos homens. Sua proposta, incompreendida, levou-O a morte na Cruz, no entanto, Deus O ressuscitou, mostrando que vida consumida a Seu serviço, jamais se torna fracasso, mas vida plena e abundante. Pedro, dando seu testemunho, diz-se porta voz da missão do verdadeiro discípulo, aquele que trabalha pelo bom anúncio do Senhor ressuscitado. Este primeiro anúncio é dirigido aos judeus, por isso o autor tira argumentos das Escrituras que eles conhecem, homenageando a descendência de Jesus que eles chamavam de Messias.
Temos como testemunha a comunidade cristã sobre Jesus que veio ao mundo para cumprir um plano de Deus de libertar os homens e instaurar um Reino de justiça, de amor e de paz. A vitória de Jesus obre a morte e Sua exaltação, atestam que Ele é o Messias, enviado por Deus com proposta de salvação e os cristãos devem ser Seus testemunhas para todo o mundo, a partir de Roma. A ressurreição prova que os seguidores de Cristo, a Igreja de hoje com seus fiéis discípulos, por amor aos irmãos, são conduzidos à vida plena, contrariando os de vida egoísta, à margem de Deus e do outro, que leva ao fracasso, à morte.
Salmo Responsorial
Salmo Responsorial
Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto de vós felicidade sem limites!
Segunda Leitura 1Pedro, 1.17-21
A leitura é um convite a contemplar o projeto salvador de Deus, Seu o amor pelos homens, expresso na cruz de Jesus e Sua ressurreição: fomos resgatados pelo Seu precioso sangue, levando-nos decidir por Seu apelo a uma vida nova, memorando a grandeza do amor de Deus por nós. Pedro se dirige a uma comunidade fragilizada e perseguida pelos inimigos dos cristãos, exortando-os a viver com coragem, amor solidário, esperança alegre e fidelidade na fé em Jesus Cristo.
O texto é uma exortação a santidade e de como viver a obediência e entrega a Deus, mostrando que este Deus pagou alto preço por este resgate, sem ouro e nem prata, mas pelo sangue precioso de Seu Filho. Resgate lembra a noite gloriosa da libertação da escravidão do Egito que fez de Israel o povo consagrado a Seu serviço e a Cruz de Cristo que livrou a humanidade do pecado: não há maior expressão de amor do que entregar a vida em favor de alguém.
Segunda Leitura 1Pedro, 1.17-21
A leitura é um convite a contemplar o projeto salvador de Deus, Seu o amor pelos homens, expresso na cruz de Jesus e Sua ressurreição: fomos resgatados pelo Seu precioso sangue, levando-nos decidir por Seu apelo a uma vida nova, memorando a grandeza do amor de Deus por nós. Pedro se dirige a uma comunidade fragilizada e perseguida pelos inimigos dos cristãos, exortando-os a viver com coragem, amor solidário, esperança alegre e fidelidade na fé em Jesus Cristo.
O texto é uma exortação a santidade e de como viver a obediência e entrega a Deus, mostrando que este Deus pagou alto preço por este resgate, sem ouro e nem prata, mas pelo sangue precioso de Seu Filho. Resgate lembra a noite gloriosa da libertação da escravidão do Egito que fez de Israel o povo consagrado a Seu serviço e a Cruz de Cristo que livrou a humanidade do pecado: não há maior expressão de amor do que entregar a vida em favor de alguém.
O cristão é convidado a contemplar esse plano salvífico de viver uma vida nova e santa, formando um povo novo a serviço do amor-doação. O mundo, no entanto, está na outra ponta e potencia a auto-estima e o egoísmo, onde o cada um prá si é mais cômodo. Nós somos convidados a viver o anúncio da lógica de Deus, o amor.
Evangelho Lucas 24,13-35 Jesus ressuscitado é reconhecido ao partir o pão.
É no Evangelho que esta mensagem aparece de forma nítida. O texto proposto apresenta Cristo, vivo e ressuscitado, caminhando ao lado dos discípulos, a lhes explicar as Escrituras e encher-lhes o coração de esperança, sentando-Se com eles à mesa para “partir o pão”, sinal de sua entrega total por amor. É aí que os discípulos O reconhecem. Os dois discípulos, de Jerusalém para Emaús, estão tristes porque sua expectativa de libertação “política” fracassou, mas Jesus, abrindo seus olhos, fez com que cressem no verdadeiro Messias. Os discípulos retornam a Jerusalém testemunhando sua fé no Senhor.
É no Evangelho que esta mensagem aparece de forma nítida. O texto proposto apresenta Cristo, vivo e ressuscitado, caminhando ao lado dos discípulos, a lhes explicar as Escrituras e encher-lhes o coração de esperança, sentando-Se com eles à mesa para “partir o pão”, sinal de sua entrega total por amor. É aí que os discípulos O reconhecem. Os dois discípulos, de Jerusalém para Emaús, estão tristes porque sua expectativa de libertação “política” fracassou, mas Jesus, abrindo seus olhos, fez com que cressem no verdadeiro Messias. Os discípulos retornam a Jerusalém testemunhando sua fé no Senhor.
O relato de Emaús (localidade, hoje, desconhecida) é exclusivo de Lucas, servindo de catequese para explicar aos cristãos como descobrir Jesus e nos propõe caminhar como os dois discípulos a procura da verdade, a verdade da Cruz e não as benesses da vida fácil, segundo pretendiam os dois “fujões”, evadindo-se de sua comunidade. Na realidade eles dividiam seus sonhos desfeitos até aparecer o novo personagem que se faz companheiro, tornando-se confidente de suas frustrações. O companheiro desconhecido lhes mostra a verdadeira fé, não num herói temporal, mas naquele que dá amor até as últimas consequência pelo dom da vida. Eles entenderam que o Messias tinha que sofrer tudo isso para entrar na glória e que, no esquema de Deus, vida plena não está no êxito humano, poder, trono, mas serviço simples por amor ao irmão.
No partir o pão, Lucas lembra os membro da comunidade como é possível encontrar Jesus vivo e ressuscitado, fazendo-se companheiro de caminhada na história dos homens. Na celebração eucarística, quando nos reunimos em comunidade em nome de Jesus para “Partir o Pão”, o Senhor lá está vivo e verdadeiro, atuante no meio de nós, quando nos convida a voltar à estrada da vida, levando a mensagem salvífica aos irmãos. É o que fazem os dois discípulos, como última cena dessa história, ao anunciar aos companheiros desolados que Jesus está verdadeiramente vivo.
No partir o pão, Lucas lembra os membro da comunidade como é possível encontrar Jesus vivo e ressuscitado, fazendo-se companheiro de caminhada na história dos homens. Na celebração eucarística, quando nos reunimos em comunidade em nome de Jesus para “Partir o Pão”, o Senhor lá está vivo e verdadeiro, atuante no meio de nós, quando nos convida a voltar à estrada da vida, levando a mensagem salvífica aos irmãos. É o que fazem os dois discípulos, como última cena dessa história, ao anunciar aos companheiros desolados que Jesus está verdadeiramente vivo.
É a verdadeira mensagem de Lucas aos desanimados e sem horizonte: que Jesus está vivo e caminha ao nosso lado na jornada dessa vida. É que nem sempre conseguimos reconhecê-lo porque nosso coração está cheio de perspectivas e interesses errados.
Senhor, meu Deus, eis-me aqui, para agradecer o dom de ser mãe!