terça-feira, 3 de maio de 2011

3º Domingo de Páscoa –08/05/201

FICA CONOSCO, SENHOR! É DIA DAS MÃES!
Mãe é o nome de Deus nos lábios e no coração de quem Ama”.
http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSt6m8sgjz9rhPxUMdfoq7gjm1RYiB4-VUXFJvxLMuaZJVT18KPHoje fazemos memória da experiência dos discípulos de Emaús no reconhecimento de Jesus Ressuscitado ao partir o Pão, além de ser o Dia das nossas mães que merecem nossa acolhida e carinho. É o domingo em que a Igreja se reúne para celebrar a ressurreição de Jesus e fazer sua profissão de fé no mistério pascal onde, na fração do Pão e na Palavra celebrada, Cristo se expande no coração do mundo, como que homenageando o amor materno de Sua Mãe.
http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSw1HmrxAHwJuy1te3mU_ZTMJqw7YCpbkGNAiFnKP45_YMu8UzSsCLViNtB  A liturgia deste domingo nos convida a descobrir esse Cristo vivo que acompanha os homens pelos caminhos do mundo e, com seus Gestos e Palavras, anima os corações magoados e desolados, revelando-se sempre que a comunidade dos discípulos se reúne para “partir o pão”; proclama, ainda, que os discípulos sejam testemunhas vivas de Sua ressurreição salvadora para a humanidade.   
http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRG7v5AA1wYS_lg8Qf7ZY4fH5soEO00LgzHK_1izNInORYPaVpXtwQue possamos permanecer fiéis à proposta libertadora de Jesus, repartindo o pão, acolhendo e levando esperança, sem distinção e com muito amor, a todas as pessoas sofredoras e marginalizadas.
Primeira Leitura:- Atos 2,14,22-33 
http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRTTMSmUfZZQCh0cED-gLhtXo-yA7hS3fL_AJDEm_CxWsn3Or3R3QPela trajetória de Cristo, o texto mostra como, do amor que se faz dom a Deus e aos irmãos, por sua entrega e morte na cruz, brota ressurreição e vida nova, convidando a comunidade a testemunhar essa realidade diante dos homens. O autor se refere ao dia do Pentecostes, quando a comunidade cristã, pela força do Espírito, abrindo o Cenáculo, onde estava reclusa, para testemunhar Jesus Cristo.  Pedro, porta voz dos Doze, faz seu primeiro anúncio, o “kerigma”, à multidão em festa judaica para oferecer os primeiros frutos da terra, falando da morte e ressurreição de Jesus pela salvação da humanidade.   
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcR37lClDnT_e93_iYApNawBv4vP3rEUuYkCqbou0jtq6NB5ZhAGVQO texto é um resume da catequese cristã primitiva, mostrando que Jesus veio realizar gestos do amor de Deus pelos homens.  Sua proposta, incompreendida, levou-O a morte na Cruz, no entanto, Deus O ressuscitou, mostrando que vida consumida a Seu serviço, jamais se torna fracasso, mas vida plena e abundante. Pedro, dando seu testemunho, diz-se porta voz da missão do verdadeiro discípulo, aquele que trabalha pelo bom anúncio do Senhor ressuscitado. Este primeiro anúncio é dirigido aos judeus, por isso o autor tira argumentos das Escrituras que eles conhecem, homenageando a descendência de Jesus que eles chamavam de Messias.  
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Temos como testemunha a comunidade cristã sobre Jesus que veio ao mundo para cumprir um plano de Deus de libertar os homens e instaurar um Reino de justiça, de amor e de paz.  A vitória de Jesus obre a morte e Sua exaltação, atestam que Ele é o Messias, enviado por Deus com proposta de salvação e os cristãos devem ser Seus testemunhas para todo o mundo, a partir de Roma. A ressurreição prova que os seguidores de Cristo, a Igreja de hoje com seus fiéis discípulos, por amor aos irmãos, são conduzidos à vida plena, contrariando os de vida egoísta, à margem de Deus e do outro, que leva ao fracasso, à morte.
Salmo Responsorial  
Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto de vós felicidade sem limites!
Segunda Leitura  1Pedro, 1.17-21
  http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRSLckpnrQQu-_r763ihOJr-n3sgLwkthLS0cpSltMayJA47d5R7zwtAn9BA leitura é um convite a contemplar o projeto salvador de Deus, Seu o amor pelos homens, expresso na cruz de Jesus e Sua ressurreição: fomos resgatados pelo Seu precioso sangue, levando-nos  decidir por Seu apelo a uma vida nova, memorando a grandeza do amor de Deus por nós. Pedro se dirige a uma comunidade fragilizada e perseguida pelos inimigos dos cristãos, exortando-os a viver com coragem, amor solidário, esperança alegre e fidelidade na fé em Jesus Cristo.
 
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSaL0TOdqQncOyOYYdKBS4crQGTMgTTPPXnl9yGRgFxnVKAT6QT6wO texto é uma exortação a santidade e de como viver a obediência e entrega a Deus, mostrando que este Deus pagou alto preço por este resgate, sem ouro e nem prata, mas pelo sangue precioso de Seu Filho. Resgate lembra a noite gloriosa da libertação da escravidão do Egito que fez de Israel o povo consagrado a Seu serviço e a Cruz de Cristo que livrou a humanidade do pecado: não há maior expressão de amor do que entregar a vida em favor de alguém. 
http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTwYY_dddOww9kXGvARtmy_7_TbORe4Ek9AoGuAdAGaxG-wsFqzO cristão é convidado a contemplar esse plano salvífico de viver uma vida nova e santa, formando um povo novo a serviço do amor-doação. O mundo, no entanto, está na outra ponta e potencia a auto-estima e o egoísmo, onde o cada um prá si é mais cômodo. Nós somos convidados a viver o anúncio da lógica de Deus, o amor.
Evangelho  Lucas 24,13-35http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcR9TqQGxUnHdlgEMyHX9aSGZyzgtk0epslgeynn-1v87EAXMoGfWA  Jesus ressuscitado é reconhecido ao partir o pão.
É no Evangelho que esta mensagem aparece de forma nítida. O texto proposto apresenta Cristo, vivo e ressuscitado, caminhando ao lado dos discípulos, a lhes explicar as Escrituras e encher-lhes o coração de esperança, sentando-Se com eles à mesa para “partir o pão”, sinal de sua entrega total por amor. É aí que os discípulos O reconhecem. Os dois discípulos, de Jerusalém para Emaús, estão tristes porque sua expectativa de libertação “política” fracassou, mas Jesus, abrindo seus olhos, fez com que cressem no verdadeiro Messias. Os discípulos retornam a Jerusalém testemunhando sua fé no Senhor.
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQLzbeIrp2FQpNBlunozGYVyGy3-jMYGHI6c6BLxPOcr7w67X4mO relato de Emaús (localidade, hoje, desconhecida) é exclusivo de Lucas, servindo de catequese para explicar aos cristãos como descobrir Jesus e nos propõe caminhar como os dois discípulos a procura da verdade, a verdade da Cruz e não as benesses da vida fácil, segundo pretendiam os dois “fujões”, evadindo-se de sua comunidade. Na realidade eles dividiam seus sonhos desfeitos até aparecer o novo personagem que se faz companheiro, tornando-se confidente de suas frustrações. O companheiro desconhecido lhes mostra a verdadeira fé, não num herói temporal, mas naquele que dá amor até as últimas consequência pelo dom da vida. Eles entenderam que o Messias tinha que sofrer tudo isso para entrar na glória e que, no esquema de Deus, vida plena não está no êxito humano, poder, trono, mas serviço simples por amor ao irmão.
  http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQK9DySfi481rCMIQJ3ap7Yd7llOjTiFcoG2zIAc33dqeXvotQmMQNo partir o pão, Lucas lembra os membro da comunidade como é possível encontrar Jesus vivo e ressuscitado, fazendo-se companheiro de caminhada na história dos homens. Na celebração eucarística, quando nos reunimos em comunidade em nome de Jesus para “Partir o Pão”, o Senhor lá está vivo e verdadeiro, atuante no meio de nós, quando nos convida a voltar à estrada da vida, levando a mensagem salvífica aos irmãos. É o que fazem os dois discípulos, como última cena dessa história, ao anunciar aos companheiros desolados que Jesus está verdadeiramente vivo.
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ2D5cALY_RPnLbHdlhD79JJrvY6LOgCedfHZCN-2bE4OUyPfbfnAÉ a verdadeira mensagem de Lucas aos desanimados e sem horizonte: que Jesus está vivo e caminha ao nosso lado na jornada dessa vida. É que nem sempre conseguimos reconhecê-lo porque nosso coração está cheio de perspectivas e interesses errados. 


http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSIA91xpWpNRKU75bdS1wNgsyUgHQ1Z0WSEOGii_C0Sk0qVs2TLdata:image/jpg;base64,/9j/4AAQSkZJRgABAQAAAQABAAD/2wCEAAkGBggGBQkIBwgWCQkKDRYaGQwVGRcQEBAWHxwhIB8cGR4jJzIqIyUtJRweKzssJjM1LTg4ISo7QTo2NTI3LikBCQoKDQsNFQ4OGTUkHiQrNDU1NTU1LCw0LDQ1KTQpKSw0LCkpKSksNCk0KSkpKSksKSopLCkpKTQsKSwpKSkpKf/AABEIAEAAQAMBIgACEQEDEQH/xAAaAAADAQEBAQAAAAAAAAAAAAAEBQYHAwIB/8QALBAAAQMDAwMDAwUBAAAAAAAAAQIDBAAFEQYSMSEiYRRBURNCcVKBkaHBJP/EABkBAAIDAQAAAAAAAAAAAAAAAAIDAAEEBf/EACARAAICAgMAAwEAAAAAAAAAAAABAhEDMRIhQRMicQT/2gAMAwEAAhEDEQA/ANTDWRQ8p9iGE+odCN5wM+9HFO3OelRd6lIud49LPYUlMZ3IA7QofOfNcJo34482UoDDqcpfSfycV5VbVODI/wApLLejR4siGydrZbBSo92wnzzU1ebvNsExptqaXWVoCgvGP2P8VOKHrBemVd2ZZtbSXJWdijjiuEKXZpbob3lRP4GKl5OuVXa3qhy0h1B+49dvmlNjZcN3T9JRLSlDKj0wKGkhixUqls0adpCO8MpAW0rhXvSWRoWQ26HIrmcexq7taguKE5yMcUUlnHFN+JPtGJzcXR5UkEVGXNp2ZqZ9C3QEsgBI+BjNWxGBmom1sLnPSZSnO9ayauaD/n22BymW5wXFbkJRIB4JwFge39CucO3ruUFt/wCk2y9t2lt0bt2D5496n740/Z7ymSp3LbvUH4xRbl9kPtoKiFFI6GhR0a66BNT2tNmMV4xkx1SEHclPcnKfcVwtbyhHCuMqJrpqO6G4WlDax3NKyD44ND23uhgVJA9+mm6XnNqZSFOd3xVQ2ck44rILU+82/hte0itE0/d97SW3z3Y5puOXdMw5sfqGC5rLkR5bS9+0EdPmpXTzK3I60pXsKvu5xRAusS1X6XGUvahTmevHUZNd2ptsiqPpXgN6s46HH4oZu3+BY1wTr0Saq0lImMpU3JSsoQQEqG0H9+tQsIPRFqhzEbHG+PIrZRcoqkp3rCgfmvjrVol4+rHbcPlKTU4p6Ycc8o7RjF1KREWc9cUZb2vpxU/itGvOgbJeIpDaPSrPC0HH9cVGXPTdwsCiD/0R0/eOcUE4tD45Yz0DtOlhzeijmL+6w4FDtpY2pDqcpOc162EcjIqIkkaDdrTAmvKVIR3/AKwcGpK42kRFEsOlQH80+kTy6PNKZClKV1pk6Zixtr0SLkvjALh6V6Tdn2eHiKYenS4ruRmi29PRJzexQLS/ZYoEmxzkvQjTGpd8oMS3MpVwT81aONNSWtqwFJNZZcLBMs7mXUkoJ6ODg1T6bva1shp5WSn3NVbj0ypRUvtEMRoq2tPPFTRCXDkLScbfGOKXztHPtAqiK+uj44VVYzIyOnUUQnBHb08U6PFinOad2f/ZCurvo-me, reverente, sobre o mistério que fez  Maria, mãe de Deus, a mãe das Mães. Porque "Não há amor como o de Mãe" e "Ser mãe é padecer no paraíso”.
Senhor, meu Deus, eis-me aqui, para agradecer o dom de ser mãe!
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