segunda-feira, 27 de janeiro de 2014



4º DOMINGO DO TEMPO COMUM02/02/14Ano A
 MEUS OLHOS VIRAM A SALVAÇÃO QUE PREPARASTE PARA TODOS OS POVOS.
Os textos são um canto de luz, de esperança  de salvação
Celebramos a apresentação de Jesus no Templo como expressão de sua entrega a Deus. Deus se manifesta ao povo e revela seu projeto de salvação na fragilidade da criança recém-nascida. Ela será luz para as nações e sinal da glória celeste: não é um mistério gozoso, mas doloroso. Maria oferece a Deus o filho Jesus, como uma oferta, uma renúncia, iniciando seu sofrimento que termina aos pés da cruz.
A festa da apresentação do Senhor (entrada de Jesus no mundo como a nova luz), ou Purificação de Nossa Senhora, (40 dias após o parto é que a mulher podia entrar no templo), é celebrada pela Igreja em 02 de fevereiro. É uma festa antiga da Igreja Católica, datada do século IV. Maria e José apresentam o filho Jesus a Deus. O velho Simeão exulta de alegria porque Deus visitou seu povo, trazendo a salvação que ele, já de idade avançada, pôde contemplar, profetizando a paixão do Senhor. Uma espada transpassará seu coração, proclama a profetiza Ana à Maria. 
1ª Leitura: Malaquias, 3,1-4 O Senhor a quem buscais, virá ao seu Templo.
O profeta anuncia o Dia do Senhor que virá ao encontro de seu povo como juiz justo. Ele é como o fogo que transforma e purifica, eliminando o egoísmo e o pecado, para inaugurar um novo tempo de comunhão entre Deus e os homens pela conversão. O desejo de Malaquias é de que este Mensageiro reanime o povo a sair da apatia religiosa e crer nas promessas de Deus: Olhar para frente e crer que Deus não nos abandona e sempre estará no meio de nós. E UMA MENSAGEM DE ESPERANÇA. O grande mistério é como virá o Senhor: como novo Messias, o mensageiro da Aliança da qual nascerá um povo novo em comunhão com Deus ou como Rei avassalador, mas justo com os justos? A esperança será a de um novo tempo de um povo renovado e fiel.
Salmo Responsorial: O salmista pede que brilhe a luz de Cristo.
                             O Rei da glória é o Senhor onipotente
2ª Leitura: Hebreus 2,14-18 Jesus devia fazer-se em tudo semelhante aos irmãos.
Jesus nos salva não apenas por solidariedade, mas assumindo e vivendo a condição humana até as últimas consequências, explicando sua mediação única e perfeita. O efeito dessa redenção é a libertação da escravidão da morte, como poder do mal sobre o homem. Na Carta aos Hebreus, Paulo mostra que Jesus se fez semelhante aos irmãos para se tornar o Sumo Sacerdote misericordioso, pois tendo Ele próprio sofrido e, até, tentado, é capaz de socorrer os que agora sofrem a tentação. Esta catequese convida os discípulos a olhar para a cruz, interiorizar o seu significado, e seguir Jesus no dom total da vida, na entrega radical, no serviço simples e humilde aos irmãos.
A Vida Consagrada é uma forma privilegiada de viver e testemunhar esta realidade.
A entrega de Cristo ao Pai leva com Ele todos nós, seus irmãos, que temos em comum a carne e o sangue. Somos consagrados ao Pai em Jesus, por isso participamos também de sua entrega aos irmãos. Consagração exige crescimento em Jesus Cristo, no Pai. A luz é recordada na vela do Batismo, da Crisma e dos funerais. Tudo nos deve levar à vigilância, como na parábola das 10 virgens que levavam lâmpadas acesas. O objetivo de Paulo é estimular a vivência do compromisso cristão e levar cada a crescer na fé, no desejo de reviver o fervor e amor a Deus em Cristo: Cristo como o sacerdote da Nova Aliança.
Fazendo-Se homem, Jesus Se tornou “um sumo sacerdote misericordioso e fiel”

Evangelho: Lucas 2,22-40 Meus olhos viram a tua salvação.
Lucas ao narrar a apresentação de Jesus no Templo de Jerusalém, encerra com dois anciãos: Simeão, cheio do Espírito Santo que o leva a identificar o Messias, é justo e piedoso. Ana, dedicada a Deus com jejuns e orações, mostra como envelhecer vivendo a fé. Maria, José e os dois anciãos, representam o Israel fiel que esperava ansiosamente a sua libertação e a restauração do reinado de Deus sobre o seu Povo. Todos são convidados a crescer como Jesus em todas as dimensões, sendo a Igreja convidada a dar proteção e acolher esses bens espirituais. Só assim poderemos amadurecer na fé como consagrados a Deus. A sagrada família cumpre a lei de Moisés no contexto social: Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor”. Jesus, o Messias do Senhor e ungido por excelência, ao abraçar a missão salvífica, na condição humana, assume a figura do servo sofredor.
“Agora, Senhor, deixa ir em paz o vosso servo, porque os meus olhos viram a salvação”
Simeão, ao tomar o Menino nos braços, profetiza: Este Menino vai ser causa de queda ou de salvação para muitos: sinal de contradição e luz para revelar às nações e glória de Israel” e, voltando-se para Maria: “uma espada de dor transpassará tua alma!” A profetiza Ana, viúva e dedicada ao Senhor, é um exemplo de fé e esperança, pois tinha certeza que seu desejo seria realizado: contemplar o Messias. Ela teve a graça de estar no Templo, na apresentação do menino Jesus e purificação de Maria.
Ana e Simeão representam o povo fiel, esperançoso nas promessas de Deus, num mundo que crê no Deus da Aliança, da Paz e na fidelidade as suas promessas.
Lucas termina com a célebre referência à infância de Jesus: e o Menino crescia e se tornava forte, cheio de sabedoria. E a graça de Deus estava com Ele. Jesus é o Deus que vem ao encontro dos homens com a missão confiada pelo Pai. O objetivo de Jesus é cumprir integralmente o projeto e a vontade do Pai. E esse projeto passa por levar os homens da escravidão para a liberdade, apresentando a proposta de salvação de Pai a todos os povos da terra, mesmo àqueles que não pertencem tradicionalmente à comunidade do Povo de Deus.
Crer e ter fé é dom gratuito de Deus: é d’Ele e só d’Ele que brota a salvação.




EM PRETO & BRANCO


4º DOMINGO DO TEMPO COMUM02/02/14 – Ano A
 MEUS OLHOS VIRAM A SALVAÇÃO QUE PREPARASTE PARA TODOS OS POVOS.
Os textos são um canto de luz, de esperança  de salvação
Celebramos a apresentação de Jesus no Templo como expressão de sua entrega a Deus. Deus se manifesta ao povo e revela seu projeto de salvação na fragilidade da criança recém-nascida. Ela será luz para as nações e sinal da glória celeste: não é um mistério gozoso, mas doloroso. Maria oferece a Deus o filho Jesus, como uma oferta, uma renúncia, iniciando seu sofrimento que termina aos pés da cruz.
A festa da apresentação do Senhor (entrada de Jesus no mundo como a nova luz), ou Purificação de Nossa Senhora, (40 dias após o parto é que a mulher podia entrar no templo), é celebrada pela Igreja em 02 de fevereiro. É uma festa antiga da Igreja Católica, datada do século IV. Maria e José apresentam o filho Jesus a Deus. O velho Simeão exulta de alegria porque Deus visitou seu povo, trazendo a salvação que ele, já de idade avançada, pôde contemplar, profetizando a paixão do Senhor. Uma espada transpassará seu coração, proclama a profetiza Ana à Maria. 
1ª Leitura: Malaquias, 3,1-4 O Senhor a quem buscais, virá ao seu Templo.
O profeta anuncia o Dia do Senhor que virá ao encontro de seu povo como juiz justo. Ele é como o fogo que transforma e purifica, eliminando o egoísmo e o pecado, para inaugurar um novo tempo de comunhão entre Deus e os homens pela conversão. O desejo de Malaquias é de que este Mensageiro reanime o povo a sair da apatia religiosa e crer nas promessas de Deus: Olhar para frente e crer que Deus não nos abandona e sempre estará no meio de nós. E UMA MENSAGEM DE ESPERANÇA. O grande mistério é como virá o Senhor: como novo Messias, o mensageiro da Aliança da qual nascerá um povo novo em comunhão com Deus ou como Rei avassalador, mas justo com os justos? A esperança será a de um novo tempo de um povo renovado e fiel.
Salmo Responsorial: O salmista pede que brilhe a luz de Cristo.
                                     O Rei da glória é o Senhor onipotente
2ª Leitura: Hebreus 2,14-18 J
esus devia fazer-se em tudo semelhante aos irmãos.
Jesus nos salva não apenas por solidariedade, mas assumindo e vivendo a condição humana até as últimas consequências, explicando sua mediação única e perfeita. O efeito dessa redenção é a libertação da escravidão da morte, como poder do mal sobre o homem. Na Carta aos Hebreus, Paulo mostra que Jesus se fez semelhante aos irmãos para se tornar o Sumo Sacerdote misericordioso, pois tendo Ele próprio sofrido e, até, tentado, é capaz de socorrer os que agora sofrem a tentação. Esta catequese convida os discípulos a olhar para a cruz, interiorizar o seu significado, e seguir Jesus no dom total da vida, na entrega radical, no serviço simples e humilde aos irmãos.
A Vida Consagrada é uma forma privilegiada de viver e testemunhar esta realidade.
A entrega de Cristo ao Pai leva com Ele todos nós, seus irmãos, que temos em comum a carne e o sangue. Somos consagrados ao Pai em Jesus, por isso participamos também de sua entrega aos irmãos. Consagração exige crescimento em Jesus Cristo, no Pai. A luz é recordada na vela do Batismo, da Crisma e dos funerais. Tudo nos deve levar à vigilância, como na parábola das 10 virgens que levavam lâmpadas acesas. O objetivo de Paulo é estimular a vivência do compromisso cristão e levar cada a crescer na fé, no desejo de reviver o fervor e amor a Deus em Cristo: Cristo como o sacerdote da Nova Aliança.
Fazendo-Se homem, Jesus Se tornou “um sumo sacerdote misericordioso e fiel”
Evangelho: Lucas 2,22-40 Meus olhos viram a tua salvação.
Lucas ao narrar a apresentação de Jesus no Templo de Jerusalém, encerra com dois anciãos: Simeão, cheio do Espírito Santo que o leva a identificar o Messias, é justo e piedoso. Ana, dedicada a Deus com jejuns e orações, mostra como envelhecer vivendo a fé. Maria, José e os dois anciãos, representam o Israel fiel que esperava ansiosamente a sua libertação e a restauração do reinado de Deus sobre o seu Povo. Todos são convidados a crescer como Jesus em todas as dimensões, sendo a Igreja convidada a dar proteção e acolher esses bens espirituais. Só assim poderemos amadurecer na fé como consagrados a Deus. A sagrada família cumpre a lei de Moisés no contexto social: “Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor”. Jesus, o Messias do Senhor e ungido por excelência, ao abraçar a missão salvífica, na condição humana, assume a figura do servo sofredor.
“Agora, Senhor, deixa ir em paz o vosso servo, porque os meus olhos viram a salvação”
Simeão, ao tomar o Menino nos braços, profetiza: “Este Menino vai ser causa de queda ou de salvação para muitos: sinal de contradição e luz para revelar às nações e glória de Israel” e, voltando-se para Maria: “uma espada de dor transpassará tua alma!” A profetiza Ana, viúva e dedicada ao Senhor, é um exemplo de fé e esperança, pois tinha certeza que seu desejo seria realizado: contemplar o Messias. Ela teve a graça de estar no Templo, na apresentação do menino Jesus e purificação de Maria.
Ana e Simeão representam o povo fiel, esperançoso nas promessas de Deus, num mundo que crê no Deus da Aliança, da Paz e na fidelidade as suas promessas.
Lucas termina com a célebre referência à infância de Jesus: e o Menino crescia e se tornava forte, cheio de sabedoria. E a graça de Deus estava com Ele. Jesus é o Deus que vem ao encontro dos homens com a missão confiada pelo Pai. O objetivo de Jesus é cumprir integralmente o projeto e a vontade do Pai. E esse projeto passa por levar os homens da escravidão para a liberdade, apresentando a proposta de salvação de Pai a todos os povos da terra, mesmo àqueles que não pertencem tradicionalmente à comunidade do Povo de Deus.
Crer e ter fé são dons gratuitos de Deus: é d’Ele e só d’Ele que brota a salvação.
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