MEUS OLHOS VIRAM A SALVAÇÃO QUE PREPARASTE PARA TODOS OS
POVOS.
Os textos são um canto de luz, de esperança de salvação
Celebramos a apresentação de
Jesus no Templo como expressão de sua entrega a Deus. Deus se manifesta ao povo
e revela seu projeto de salvação na fragilidade da criança recém-nascida. Ela
será luz para as nações e sinal da glória celeste: não é um mistério gozoso, mas doloroso. Maria oferece a Deus
o filho Jesus, como uma oferta, uma renúncia, iniciando seu sofrimento que
termina aos pés da cruz.
A festa
da apresentação do Senhor (entrada de Jesus no
mundo como a nova luz), ou
Purificação de Nossa Senhora, (40 dias após o parto é que a mulher podia entrar no
templo), é celebrada pela Igreja em 02 de fevereiro. É uma festa antiga da
Igreja Católica, datada do século IV. Maria e José apresentam o filho Jesus a
Deus. O velho Simeão exulta de
alegria porque Deus visitou seu povo, trazendo a salvação que ele, já de idade avançada,
pôde contemplar, profetizando a paixão do Senhor. Uma espada
transpassará seu coração, proclama a profetiza Ana à Maria.
1ª Leitura: Malaquias, 3,1-4 O Senhor a quem buscais, virá ao seu Templo.
O profeta anuncia o Dia do Senhor que virá ao encontro de seu
povo como juiz justo. Ele é como o fogo que transforma e purifica, eliminando o
egoísmo e o pecado, para inaugurar um novo tempo de comunhão entre Deus e os homens
pela conversão. O desejo de Malaquias é de que este Mensageiro reanime o povo a
sair da apatia religiosa e crer nas promessas de Deus: Olhar para frente e crer que Deus não nos abandona e
sempre estará no meio de nós. E UMA MENSAGEM DE
ESPERANÇA.
O
grande mistério é como virá o Senhor: como novo Messias, o mensageiro da
Aliança da qual nascerá um povo novo em comunhão com Deus ou como Rei
avassalador, mas justo com os justos? A esperança será a de um novo tempo de um povo
renovado e fiel.
Salmo
Responsorial: O salmista pede que brilhe a luz de Cristo.
O Rei da glória é
o Senhor onipotente
2ª
Leitura: Hebreus 2,14-18 Jesus devia fazer-se em tudo semelhante aos irmãos.
Jesus
nos salva não apenas por solidariedade, mas assumindo e vivendo a condição
humana até as últimas consequências, explicando sua mediação única e perfeita.
O efeito dessa redenção é a libertação da escravidão da morte, como poder do
mal sobre o homem. Na Carta aos Hebreus, Paulo mostra que Jesus se fez semelhante aos irmãos para se tornar o Sumo Sacerdote
misericordioso, pois tendo Ele próprio sofrido e, até, tentado, é capaz de
socorrer os que agora sofrem a tentação. Esta catequese convida os discípulos a olhar para a cruz,
interiorizar o seu significado, e seguir Jesus no dom total da vida, na entrega
radical, no serviço simples e humilde aos irmãos.
A Vida Consagrada é uma forma
privilegiada de viver e testemunhar esta realidade.
A entrega de Cristo ao Pai leva com Ele todos nós, seus
irmãos, que temos em comum a carne e o sangue. Somos consagrados ao Pai em
Jesus, por isso participamos também de sua entrega aos irmãos. Consagração exige crescimento em
Jesus Cristo, no Pai. A luz é recordada na vela do Batismo, da Crisma e dos
funerais. Tudo nos deve levar à vigilância, como na parábola das 10 virgens que
levavam lâmpadas acesas. O objetivo de Paulo é estimular a vivência do compromisso
cristão e levar cada a crescer na fé, no desejo de reviver o fervor e amor a
Deus em Cristo: Cristo como o sacerdote da Nova Aliança.
Fazendo-Se homem, Jesus Se tornou “um sumo sacerdote misericordioso e fiel”
Evangelho: Lucas 2,22-40 Meus olhos viram a tua salvação.
Lucas ao narrar a apresentação de Jesus no Templo
de Jerusalém, encerra com dois anciãos: Simeão, cheio do Espírito
Santo que o leva a identificar o Messias, é justo e piedoso. Ana, dedicada a
Deus com jejuns e orações, mostra como envelhecer vivendo a fé. Maria, José e
os dois anciãos, representam o Israel fiel que esperava ansiosamente
a sua libertação e a restauração do reinado de Deus sobre o seu Povo. Todos são convidados a crescer como Jesus
em todas as dimensões, sendo a Igreja convidada a dar proteção e acolher esses
bens espirituais. Só assim poderemos
amadurecer na fé como consagrados a Deus. A sagrada família cumpre a lei de
Moisés no contexto social: “Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor”.
Jesus, o Messias do Senhor e ungido por excelência, ao abraçar a missão
salvífica, na condição humana, assume a figura do servo sofredor.
“Agora, Senhor, deixa ir em paz
o vosso servo, porque os meus olhos viram a salvação”
Simeão, ao tomar o Menino nos braços, profetiza: “Este Menino vai ser causa de queda ou
de salvação para muitos: sinal de contradição e luz para revelar às nações e glória de Israel” e, voltando-se para Maria: “uma espada de dor transpassará tua
alma!” A profetiza Ana, viúva e dedicada ao Senhor, é um exemplo de fé
e esperança, pois tinha certeza que seu desejo seria realizado: contemplar o Messias. Ela teve a graça de estar no Templo, na apresentação do
menino Jesus e purificação de Maria.
Ana e Simeão representam o povo fiel, esperançoso nas promessas
de Deus, num mundo que crê no Deus da Aliança, da Paz e na fidelidade as suas
promessas.
Lucas termina com a célebre referência à infância de
Jesus: e o Menino crescia e se tornava forte,
cheio de sabedoria. E a graça de Deus estava com Ele. Jesus é o Deus que vem ao encontro dos homens com a missão
confiada pelo Pai. O objetivo de Jesus é cumprir integralmente o projeto e a
vontade do Pai. E esse projeto passa por levar os homens da escravidão para a
liberdade, apresentando a proposta de salvação de Pai a todos os povos da
terra, mesmo àqueles que não pertencem tradicionalmente à comunidade do Povo de
Deus.
Crer e ter fé é dom gratuito de Deus: é d’Ele e só d’Ele que brota a salvação.
EM PRETO & BRANCO
MEUS OLHOS VIRAM A SALVAÇÃO QUE PREPARASTE
PARA TODOS OS POVOS.
Os textos são um canto de luz, de esperança de salvação
Celebramos a apresentação de Jesus no Templo como expressão
de sua entrega a Deus. Deus se manifesta ao povo e revela seu projeto de
salvação na fragilidade da criança recém-nascida. Ela será luz para as nações e
sinal da glória celeste: não é um mistério gozoso, mas doloroso. Maria oferece
a Deus o filho Jesus, como uma oferta, uma renúncia, iniciando seu sofrimento
que termina aos pés da cruz.
A festa da apresentação do Senhor (entrada de Jesus no mundo
como a nova luz), ou Purificação de Nossa Senhora, (40 dias após o parto é que
a mulher podia entrar no templo), é celebrada pela Igreja em 02 de fevereiro. É
uma festa antiga da Igreja Católica, datada do século IV. Maria e José
apresentam o filho Jesus a Deus. O velho Simeão exulta de alegria porque Deus
visitou seu povo, trazendo a salvação que ele, já de idade avançada, pôde
contemplar, profetizando a paixão do Senhor. Uma espada transpassará seu coração, proclama a profetiza Ana à Maria.
1ª Leitura: Malaquias, 3,1-4 O
Senhor a quem buscais, virá ao seu Templo.
O profeta anuncia o
Dia do Senhor que virá ao encontro de seu povo como juiz justo. Ele é como o
fogo que transforma e purifica, eliminando o egoísmo e o pecado, para inaugurar
um novo tempo de comunhão entre Deus e os homens pela conversão. O desejo de Malaquias
é de que este Mensageiro reanime o povo a sair da apatia religiosa e crer nas
promessas de Deus: Olhar para frente e crer que Deus não nos abandona e sempre
estará no meio de nós. E UMA MENSAGEM DE ESPERANÇA. O grande mistério é como
virá o Senhor: como novo Messias, o mensageiro da Aliança da qual nascerá um
povo novo em comunhão com Deus ou como Rei avassalador, mas justo com os justos?
A esperança será a de um novo tempo de um povo renovado e fiel.
Salmo Responsorial: O salmista pede que
brilhe a luz de Cristo.
O Rei da glória é o
Senhor onipotente
2ª Leitura: Hebreus 2,14-18 J
esus devia fazer-se em tudo semelhante aos
irmãos.
Jesus nos salva não apenas por solidariedade, mas
assumindo e vivendo a condição humana até as últimas consequências, explicando
sua mediação única e perfeita. O efeito dessa redenção é a libertação da
escravidão da morte, como poder do mal sobre o homem. Na Carta aos Hebreus,
Paulo mostra que Jesus se fez semelhante aos irmãos para se tornar o Sumo Sacerdote
misericordioso, pois tendo Ele próprio sofrido e, até, tentado, é capaz de
socorrer os que agora sofrem a tentação. Esta catequese convida os discípulos a
olhar para a cruz, interiorizar o seu significado, e seguir Jesus no dom total
da vida, na entrega radical, no serviço simples e humilde aos irmãos.
A Vida Consagrada é uma forma privilegiada de viver e
testemunhar esta realidade.
A entrega de Cristo ao Pai leva com Ele todos nós, seus irmãos,
que temos em comum a carne e o sangue. Somos consagrados ao Pai em Jesus, por
isso participamos também de sua entrega aos irmãos. Consagração exige crescimento
em Jesus Cristo, no Pai. A luz é recordada na vela do Batismo, da Crisma e dos
funerais. Tudo nos deve levar à vigilância, como na parábola das 10 virgens que
levavam lâmpadas acesas. O objetivo de Paulo é estimular a vivência do compromisso
cristão e levar cada a crescer na fé, no desejo de reviver o fervor e amor a
Deus em Cristo: Cristo como o sacerdote da Nova Aliança.
Fazendo-Se homem, Jesus Se tornou “um sumo sacerdote
misericordioso e fiel”
Evangelho: Lucas 2,22-40 Meus olhos viram a tua salvação.
Lucas ao narrar a apresentação de Jesus no Templo de Jerusalém, encerra
com dois anciãos: Simeão, cheio do
Espírito Santo que o leva a identificar o Messias, é justo e piedoso. Ana, dedicada
a Deus com jejuns e orações, mostra como envelhecer vivendo a fé. Maria, José e
os dois anciãos, representam o Israel fiel que esperava ansiosamente a sua
libertação e a restauração do reinado de Deus sobre o seu Povo. Todos são
convidados a crescer como Jesus em todas as dimensões, sendo a Igreja convidada
a dar proteção e acolher esses bens espirituais. Só assim poderemos amadurecer na fé como consagrados a Deus. A
sagrada família cumpre a lei de Moisés no contexto social: “Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor”. Jesus, o Messias do Senhor e ungido por excelência, ao
abraçar a missão salvífica, na condição humana, assume a figura do servo sofredor.
“Agora, Senhor, deixa ir
em paz o vosso servo, porque os meus olhos viram a salvação”
Simeão, ao tomar o Menino nos
braços, profetiza: “Este Menino vai ser causa de queda ou de
salvação para muitos: sinal de contradição e luz
para revelar às nações e glória de Israel” e, voltando-se para Maria: “uma espada de dor transpassará tua alma!” A profetiza Ana, viúva e dedicada ao Senhor, é um exemplo
de fé e esperança, pois tinha certeza que seu desejo seria realizado: contemplar
o Messias. Ela teve a graça de estar no Templo, na apresentação do menino Jesus
e purificação de Maria.
Ana e Simeão representam o povo fiel, esperançoso nas promessas
de Deus, num mundo que crê no Deus da Aliança, da Paz e na fidelidade as suas
promessas.
Lucas termina com a célebre referência à infância de
Jesus: e o Menino crescia e se tornava
forte, cheio de sabedoria. E a graça de Deus estava com Ele. Jesus é o
Deus que vem ao encontro dos homens com a missão confiada pelo Pai. O objetivo
de Jesus é cumprir integralmente o projeto e a vontade do Pai. E esse projeto
passa por levar os homens da escravidão para a liberdade, apresentando a
proposta de salvação de Pai a todos os povos da terra, mesmo àqueles que não
pertencem tradicionalmente à comunidade do Povo de Deus.
Crer e ter fé são dons gratuitos de Deus: é d’Ele e só d’Ele que brota a salvação.
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