segunda-feira, 4 de março de 2013


4º Domingo da Quaresma, de 10/03/2013
Voltai para mim com o coração arrependido (Salmo 2,12) DEUS É FIEL À ALIANÇA, JESUS É A MAIOR REVELAÇÃO DESSE PACTO.
NA Campanha da Fraternidade com o tema “Fraternidade e Juventude”, a Igreja nos alerta para o desafio dos jovens na edificação do projeto de Deus no contexto da vida no momento atual e suas conseqüências. O jovem de braços abertos repete Isaias: “Eis-me aqui, Senhor. Envia-me!” (Isaias 6,8).
A Liturgia nos convida à conversão e a necessidade de mudar nossa visão sobre Deus e nossa relação com Ele. Os textos da liturgia é um chamado à reconciliação, por meio do sacramento da Penitência, sinal que recebemos de Cristo, conquistado por Ele com seu sangue. A Quaresma não é um fim em si. Ela lembra o tempo sofrido do deserto e nos mostra a alegria de viver na terra definitiva, o Reino de Deus para o qual Jesus nos salvou.  A quaresma é o caminho para o dia de alegria, pois em Cristo nos sentimos mais próximos da festa da Páscoa, mais felizes. O Evangelho nos convida à descoberta do Deus do amor, empenhado em nos conduzir a uma vida de comunhão com Ele, lembrando que o batismo nos torna embaixadores de Cristo que age junto ao Pai: Seu Filho veio para todos. Todo aquele que está em Cristo é uma nova criatura. Passou o que era velho: eis que tudo se fez novo! (2Cor 5,17).
Primeira Leitura: Josué 5,9a.10-12
O Povo de Deus celebra a Páscoa depois de entrar na Terra Prometida.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWWPmuxveT-8YubG2LOcGMSGjX6NHd38-2MPFEzI41z1W_e6l06Ixt3wbZPdrngKnchxQHMFLU37ufqUgzU9TDIzb7NWWdmCVTvctJoPKw_6frdtO4T4m-VcfB5N0JxytF4nfaXwzoVpQ/s1600/manna2.jpgChegaram à Terra Prometida e os israelitas não tiveram mais o maná. Naquele ano se alimentaram da colheita da terra de Canaã Js 5,12). O livro de Josué, que relata a vida do Povo de Deus na terra prometida, faz uma catequese sobre o amor de Deus a seu Povo. O texto relata os israelitas vindos do deserto pelo rio Jordão para celebrar a Páscoa. O rito da circuncisão: “para os que nasceram no deserto, durante a viagem, depois do êxodo” (Jos 5,5), era o sinal da Aliança que os tornam Povo de Deus, é um convite à conversão, princípio de vida nova numa terra onde corre leite e mel, de liberdade e da paz.O sinal de vida nova é um dom do Deus que nos ama e que nos convoca para a felicidade. Na Quaresma somos convidados a uma experiência semelhando a do Povo de Deus: livrar-se da escravidão e do deserto para passar à vida nova, à vida da liberdade e da paz, como numa “circuncisão do coração” que é uma adesão incondicional ao plano de Deus. O maná cessou: o alimento é produto da terra.
Salmo Responsorial: Provai e vede quão suave é o Senhor!
Segunda Leitura: 2ª Coríntios 5,17-21 Por Cristo, Deus nos reconciliou com ele mesmo, tornando-nos criaturas novas.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdPwtvIrFzj90PEZTrsLzORSdYaLkIjypTa8jCemd6d4yZtgKAh9ZTzVghY02ZXeIHkjWg_wTCSOS-bMr77QApUcVTJF0-5IJbwWEKL6sj_sM-Tm8XKIPk36lNSEJBWklyfFq4IAPXWTM/+C%25C3%25A9u.jpgPaulo reafirma: “quem está em Cristo é uma criatura nova” num mundo novo. Ser cristão é reconhecer as promessas de Jesus, realizadas na sua vida, morte e ressurreição. Aderir a Cristo morto e ressuscitado é viver no Seu amor. Assim, reconciliados com Deus e com os irmãos, podemos ser criaturas novas, em quem se manifesta o Homem Novo. Paulo, após ser contestado e injuriado, e, finalmente, reconhecido seu ministério, justifica sua carta aos Coríntios, fazendo apologia a seu apostolado onde transparece sua necessidade de reconciliação, desejando que cada um viva em reconciliação e em comunhão com Deus e com o irmão, além de embaixadores de Cristo. Viver como nova criatura é praticar o bem, amar e respeitar o próximo, agindo como Cristo agiu. Os que vivem dessa forma vivem como novas criaturas.
Ser cristão implica aderir à proposta de Cristo, acolhendo a oferta de reconciliação feita por Deus: viver em paz com Deus é viver em paz com o irmão.
Evangelho: Lucas 15,1-3.11-32 Este teu irmão estava morto e tornou a viver.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKSwRYFRDln41iLrtMhiAhZJ7veOPamU3gamS6RlI4TjGYsk4EqtpPB7pwBUilPfnkQLhMYJzM4JKJ5ghLRInYg4EqHBc4Px9ObCP1-g3OSIaX4kGNDpu5cTj3PYJbxawAHM63hFhFiaI/s1600/Imagem1.jpgO episódio é o retrata da família: O Pai bondoso que ma sem limites, o filho rebelde e a atitude dos dois irmãos. O pai deseja a felicidade, respeitando a liberdade e decisão dos filhos. O rebelde vai conhecer o mundo e viver a sua maneira. Os dois irmãos contraditoriamente assumem posturas diversas. O mais velho apegado ao Pai deseja, de forma abnegada, servi-lo e viver em sua proteção. O mais novo deseja coisas novas, os prazeres e benesses da vida fácil e “quebra a cara”. https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQga5as9UFF_cWOOYxOElTMg6bMsz2ZEvlf3wvddIUvlzerCkS7cgArrependido e com humildade volta à casa do Pai. Em nossa Igreja, em toda sua estrutura e hierarquia, a vida é semelhante: os bons e fiéis filhos e os desgarrados, os pecadores e arrependidos. O filho mais velho, magoado com o pai, representa os que se julgam “os certinhos” por praticar os mandamentos, agradando o Padre como membros de conselhos ou pastorais, melindram-se com os que desejam se equiparar, ao se colocarem à disposição: são os filhos mais novos.
Jesus, em seu ministério, viveu momentos de alegria e de contradição. Uma multidão, considerada pecadora pela religião oficial, converte-se e muda para uma vida nova, acolhendo Seus ensinamentos. Os fariseus e mestres da lei, não concordam que Jesus acolha pecadores, os irmãos desgarrados. Jesus os ignorou, narrando a parábola do filho pródigo. O Pai desta história, Deus, é o Pai bondoso que ama seus filhos com amor fiel e eterno, apesar das opções erradas e irresponsáveis dos rebeldes ou acomodado. Esse amor de Pai está sempre à espera para acolher e abraçar o filho “fujão” que, arrependido, decida voltar. Esse amor é tão misericordioso que a justiça dos homens não entende. A mensagem de Cristo nos lança um desafio:agir do jeito que Deus age.
O irmão certinho representa aquele que se consideraperfeito. Jesus mostra que o irmão deve receber o irmão como o pai recebe o filho. O filho diz: “Este teu filho”, o Pai retruca: “Este teu irmão” e lhe devolve a fraternidade. Nossa escolha é viver a imagem do Deus de Cristo, o Pai misericordioso que perdoa e faz festa com o filho arrependido, fugindo do jeito dos fariseus e dos mestres da lei, como fiscal e vingativo. Nossa missão é mostrar quão suave e bom é nosso Deus. Os perdidos são os que vivem como o filho pródigo, fazendo o mal a si mesmo, dilapidando seu patrimônio. Destroem os bens de sua saúde, de sua inteligência, da amizade, do corpo. Mudar de vida é festa para o Pai: convinha fazermos festa, pois este teu irmão estava morto e reviveu, tinha se perdido e foi achado. A casa do Pai é o destino de cada ser humano.
O amor de Deus está sempre lá, fiel e inquebrável, preparado para abraçar o filho que volta.

SOMOS PECADORES, FILHOS PRÓDIGOS, MAS S FILHOS AMADOS A QUEM DEUS OFERECE A VIDA PLENA, A SALVAÇÃO: DEUS NOS AMA COM UM AMOR TOTAL, INCONDICIONAL, DESMEDIDO.
www.catolicavivencia.blogspot.com
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