quinta-feira, 22 de agosto de 2013


21º Domingo do Tempo Comum â25/08/1
          D I A D O C A T E Q U I S T A E DAS VOCAÇÕES LEIGAS           
SALVAÇÃO: DOM GRATUITO DE DEUS QUE EXIGE NOSSA PARTICIPAÇÃO
ESFORÇAI-VOS PARA ENTRAR PELA PORTA DA FRENTE
alvação é universal. Jesus passou pela porta estreita do martírio, abrindo-a para que cada um entre no seu Reino. Lembramos com carinho o(a) catequista e a vocação leiga na Igreja. Eles nos ensinaram os primeiros passos da fé. São homens e mulheres que, movidos pela fé, esperança e caridade, dedicam-se a evangelizar. A Palavra nos convida a uma escolha radical: assumir as conseqüências da missão vocacional.A Palavra de Deus é uma força reveladora de Seu amor vital. Não basta saber quem é Jesus, mas compreender que ir, com Ele, a Jerusalém é fazer a vontade do Pai e vencer a morte.
Concluindo o mês vocacional, destacamos A CATEQUESE e os ministé­rios comunitários em que a Igreja cumpre o seu papel de formar operários em seu rebanho. Seguir Jesus é manifestar comunhão com o Deus presente na história do povo. Muitos se entusiasmam, mas falta-lhes a fé, tropeçam e abandonam o Mestre.
Rezar pelos catequistas, por sua dedicação, é ver neles os verdadeiros discípulos  a serviço do amor, em Jesus Cristo.
O ser humano ama o bem-estar, a glória: são estes privilégios que Jesus nos promete em Seu Reino. Por isso Ele veio a terra: virei para reunir os homens de todas as nações e de todas as línguas; todos virão e verão minha glória” (Is 66,18). A liturgia mostra a imagem da porta estreita: Felizes os que entram por ela.
 A porta é estreita, mas transponível durante a vida. Esforçai-vos: ela é possível (Lc 13,24), trocando os valores mundanos pela doação e amor ao irmão. “Porta estreita” é uma figura judaica que evoca um banquete esplêndido num palácio, cuja porta era estreita. Lembra-nos a porta da vida.  É mister passar por ela antes que o dono a feche: é o tempo de conversão. A imagem lembra a parábola das dez virgens à espera do noivo. A glória é para os prudentes e previdentes que ouvem a Palavra e a põem em prática.
1ª Leitura: Isaias 66,18-21 E reconduzirão, de toda a parte, vossos irmãos.
Deus vem ao encontro da humanidade, oferecendo a salvação a todos, porque Ele é o Deus de amor que salva e resgata. A mensagem profética, após o exílio babilônico, convoca os povos para uma nova comunidade. A glória de Deus se manifesta a todas as nações que sobem à Jerusalém para, com gratidão, celebrar o culto ao altíssimo: uma a visão da comunidade escatológica, como uma comunidade universal, onde todas as nações são chamadas a fazer parte do Povo de Deus, sem exceção, incluindo os pagãos na formação de um Mundo Novo. Não é novidade dizer que “ao novo Povo de Deus todos os homens são chamados” (Conc Vat II, Lumen Gentium 13). O decisivo é aderir a Jesus e comprometer-se com a salvação oferecida pelo Pai.
Isaias mostra que Jahwéh é o único Deus que ama seu Povo:
este é o desejo da Igreja de Cristo a todos nós batizados.
“Escolhei a quem quereis servir”- Isto é repensar a vida, opções e valores pela união de  todos os povos no templo do verdadeiro Deus e ver Sua glória.
Salmo Responsorial:
O salmista evoca louvor universal a Deus, porque forte é seu amor para conosco.
2ª Leitura: Hebreus 12,7-7.11-13 O Senhor corrige a quem ele ama.
O texto fala de Deus, como um Pai atento à educação de seus filhos, disposto a corrigi-los, desejando-lhes o melhor para sua vida. Ele está ao lado dos filhos, orientando no caminho difícil e nos obstáculos da vida. As dificuldades são advinda da vida construída de erros, por isso Paulo, na sua insistência a perseverança na fé, nos ensina a acolher o sofrimento como um Pai que corrige com amor seu filho, educando-o para a vida.
A mentalidade popular considera, erradamente, o sofrimento como um castigo de Deus para o pecado do homem (Jo 9,1-3).  É comum ouvir: “Se Deus existe, porque deixa que o sofrimento marque a vida do homem, do justo?” Para Paulo, o sofrimento não é um castigo, mas uma medicina, uma pedagogia que Deus utiliza para nos amadurecer, ensinando a viver como verdadeiros filhos Seus. Como exortação, conclui, convidando os cristãos a confiar e a vencer o temor, mesmo nos momentos de dor e de cansaço.
O sofrimento é sinal de Deus: Ele nos ama e deseja nossa salvação. Os sinais permitem descobrir essa realidade. Deus escreve direito por linhas tortas.
Evangelho: Lucas 13,22-30 
Virão do oriente e do ocidente e tomarão lugar à mesa no Reino de Deus.
A salvação é o tema central do Evangelho. Jesus segue seu caminho para Jerusalém, visitando e ensinando, quando é interpelado: são poucos os que se salvam? Jesus não se preocupa com quantidade, mas com o tipo de caminho que leva à salvação: a porta do Reino é estreita, mas acessível a quem doar sua vida com esforço e sacrifício.
Deus mantém a porta aberta, mas o clima de pecado e de acomodação nas relações humanas, o egoísmo, o orgulho, a riqueza, a ambição, o desejo de poder, tornam a porta estreita. Entrar por ela é sentir-se seguro e acolhido. Ir à Igreja não basta para garantir salvação: Deus deseja muito mais de nós com boas obras de caridade e amor ao irmão. Entra pela porta quem ajuda o outro a entrar com ele, zelando pelo irmão, como bom filho do Pai dos que vivem a caridade.
A salvação é destinada a todos os povos: “Virão do oriente e do ocidente, do norte e do sul e tomarão lugar à mesa no Reino de Deus”. O dom gratuito da salvação, revelado em Cristo, inclui os gentios excluídos: os últimos serão os primeiros. O texto mostra o Reino como um grande banquete, oferecido a todos. Não participam da festa quem se fecha e se julga superior por presunção religiosa.
Lembra que os patriarcas Abraão, Isaac e Jacó e os profetas participam do banquete escatológico como modelos de fidelidade a Deus e exemplo a todos. Deus, como um Pai misericordioso e compassivo, oferece o Reino, como dom gratuito da salvação a toda humanidade, em Jesus, Seu Filho. Que Seus ensinamentos nos levem a aderir a seu projeto de uma vida de doação no amor e no serviço da caridade.
Para os judeus e fariseus a salvação era um “prêmio” reservado ao Povo eleito. Quem são os últimos? Os primeiros chamados eram os judeus, como testemunhas oculares de Jesus que era judeu e conviveu com eles, mas Lhe deram pouco valor.
No sentido cristológico, hoje, os últimos são os que recebem a graça e a cultivam, mantendo-se fiéis. Este prêmio será para quem deu sua vida na luta pelo bem. Muitos não conseguirão entrar, porque a porta será fechada. Não há entrada garantida, nem bilhete reservado: é preciso optar pela “porta estreita”, seguindo Jesus no dom da vida e no amor aos irmãos. “O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida”- Ele é o modelo.
Entrar pela porta estreita é seguir Jesus no seu exemplo de amor e de entrega: “beber o cálice”.
"DINHEIRO FAZ HOMENS RICOS,  O CONHECIMENTO FAZ HOMENS SÁBIOS E A HUMILDADE FAZ GRANDES HOMENS!"
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