JESUS, AQUELE QUE TIRA O PECADODOMUNDO
Do ciclo natalino passamos ao tempo comum que vai até a quarta feira de Cinzas.
A liturgia deste domingo coloca a questão da vocação e nos convida a situá-la no projeto de Deus para os homens e para o mundo. Ele deseja vida plena aos homens, elegendo pessoas para serem testemunhas desse desejo. Jesus é o Cordeiro de Deus que se entrega e aceita ser imolado por nós, para a nossa salvação. Ele merece ser acolhido com alegria e amor. É o mistério que celebramos hoje.É o domingo que liga a festa do Batismo do Senhor a seu ministério público na Galiléia. João Batista no Jordão O reconhece e O apresenta como o Servo fiel, o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo e batiza no Espírito para que o mundo seja renovado. Hoje, bendizemos o Pai que nos molda à imagem do Filho amado, o Cordeiro que nos liberta e santifica pela força de seu Espírito, fazendo-nos cúmplices desta sua missão.
Como filhos amados do Pai, pelo Batismo, somos testemunhas vivas de vida nova no Espírito, e evangelizadores de nossos irmãos, procurando vencer o pecado e proclamar a vitória da vida sobre a morte, pelo exemplo de reconciliação, de justiça e de paz. As leituras têm como foco o convite de Deus para que a humanidade assuma como próprio o projeto do Reino, divulgando, em liberdade e sinceridade, uma maneira nova de ser filhos de Deus, portanto, criaturas divinizada, de ser criação e sociedade.
Primeira Leitura – Isaias 49,3. 5-6
Cristo se apresenta como a luz das nações e salvação de Israel
Isaias nos apresenta um personagem misterioso, Servo de Jahwéh, a quem Deus elegeu desde o seio materno, para que fosse um sinal no mundo e levasse aos povos a Boa Nova e seu projeto libertador. A origem de toda a vocação profética vem de Deus que escolhe que chama e que envia. Israel existe porque Deus o escolheu, revelou-lhe o seu rosto e o constituiu como seu Povo e, libertando da escravidão, estabeleceu com ele uma comunhão, uma aliança.
Este Israel, entretanto, não representa todo o povo de Deus, mas uma pequenina comunidade de crentes, desterrada na Babilônia, que mantém viva a esperança e a fé. Esse grupo que, apesar de estar longe de sua terra, mantém sua confiança de que Javé virá salvar o povo de Israel e ao mundo inteiro. Deus olhou para ele e lhe concedeu a missão de expressar a toda criação o seu desejo mais profundo: a salvação da humanidade.
A leitura nos faz refletir e nos conscientizar sobre a vocação. Não se trata de dons especiais, ou pessoas especiais na comunidade, mas de um desafio que Deus lança a cada um de seus filhos. A vocação tem sua origem em Deus: Ele chama, elege, confiando a cada um uma missão. O eco depende de cada um de nós: ser ou não parceiro de Deus. Ele é paciente e está sempre a nossa espera. O homem chamado por Deus é um sinal vivo de Deus, dos seus valores e das suas propostas diante dos outros homens.
Este Israel, entretanto, não representa todo o povo de Deus, mas uma pequenina comunidade de crentes, desterrada na Babilônia, que mantém viva a esperança e a fé. Esse grupo que, apesar de estar longe de sua terra, mantém sua confiança de que Javé virá salvar o povo de Israel e ao mundo inteiro. Deus olhou para ele e lhe concedeu a missão de expressar a toda criação o seu desejo mais profundo: a salvação da humanidade.
A leitura nos faz refletir e nos conscientizar sobre a vocação. Não se trata de dons especiais, ou pessoas especiais na comunidade, mas de um desafio que Deus lança a cada um de seus filhos. A vocação tem sua origem em Deus: Ele chama, elege, confiando a cada um uma missão. O eco depende de cada um de nós: ser ou não parceiro de Deus. Ele é paciente e está sempre a nossa espera. O homem chamado por Deus é um sinal vivo de Deus, dos seus valores e das suas propostas diante dos outros homens.
Salmo Responsorial:
Eu disse: Eis que venho, Senhor, com prazer faço a vossa vontade!
Segunda Leitura – 1 Coríntios 1,1-3
A graça e a paz de Deus aos que foram santificados por Cristo
A leitura nos apresenta um chamado de todos à santidade. Paulo inicia sua carta confirmando a universalidade do Reino de Deus, expressando que sua mensagem de salvação é para todos os que, em qualquer tempo e lugar, invocam o nome de Jesus. Ainda que Paulo tenha escrito a uma comunidade, sua mensagem ultrapassa os limites, adquirindo em todo momento atualidade e relevância, pois é uma Palavra dirigia à humanidade inteira.
Homens e mulheres recebem de graça a vocação da filiação Divina, por meio de Jesus Cristo. Em síntese, Paulo, por sua pregação, criou a mais fervorosa comunidade cristã de origem grega, mas sujeita às crenças de origem pagã, justificando seu empenho pela santidade pura por vocação.
Homens e mulheres recebem de graça a vocação da filiação Divina, por meio de Jesus Cristo. Em síntese, Paulo, por sua pregação, criou a mais fervorosa comunidade cristã de origem grega, mas sujeita às crenças de origem pagã, justificando seu empenho pela santidade pura por vocação.
Sua carta, aos cristãos de Corintos, serve aos cristãos de todos os tempos e épocas. Se fomos consagrados por Deus para realizar em nossa vida a santa vocação, significa, em nossa linguagem, a missão (de enviados) de tornar presente, SEMPRE, o reino de Deus e fazer deste mundo um lugar mais justo e solidário, menos violento, livre e fraterno.
Para Paulo, santo é aquele que acolhe a proposta libertadora do Salvador, abraçando seus valores evangélicos. Cabe a cada um a consciência desse chamado e seguir caminhos de sacrifícios e privações, mas certos da presença constante do Senhor.
Para Paulo, santo é aquele que acolhe a proposta libertadora do Salvador, abraçando seus valores evangélicos. Cabe a cada um a consciência desse chamado e seguir caminhos de sacrifícios e privações, mas certos da presença constante do Senhor.
Evangelho – João1, 29-34
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
O Evangelho nos apresenta Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Ele é o Deus que veio ao nosso encontro, investido pelo Pai de uma missão. Esta missão consiste em libertar os homens do pecado que oprime e dificulta o acesso à vida plena. É o testemunho de João Batista a respeito de Jesus. Ele é a “voz que clama no deserto, anunciando a vinda do salvador e O ungido do Espírito Santo que tira os pecados do mundo”. Ele anuncia, portanto, o Salvador da Humanidade. É o cordeiro oferecido para proporcionar vida e vida em abundância. Ele é o caminho para o Alto: por isso não só toma a Cruz, sinal de sua obra salvífica, mas faz com que seus discípulos o sigam no caminho para o Calvário, assegurando-lhes tornar o caminho leve e o sacrifício suave pela recompensa eterna. Paulo garante que não existe proporção entre o sacrifício com a glória que há de se manifestar, desde que cada um se deixe cativar pelo Cordeiro que se entregou obediente à vontade do Pai.
A catequese sobre Jesus aqui expressa duas afirmações de impacto teológico: é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo e é o Filho de Deus que possui a plenitude do Espírito.
A catequese sobre Jesus aqui expressa duas afirmações de impacto teológico: é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo e é o Filho de Deus que possui a plenitude do Espírito.
A tarefa da comunidade que crê é testemunhar esse encontro profundo com Cristo, usando expressões novas que comuniquem este momento sublime. Será uma forma de concretizar uma vida fundada na entrega e no amor, na justiça e na comunhão com a Vida. Nossa missão como discípulos missionários é dar testemunho de Jesus Cristo, numa comunhão cada vez mais profunda de paz e reconhecimento humilde de nossa pobreza, confiantes na bondade e misericórdia de Deus, na certeza de seu amor.
A Comunhão é a participação no Sacrifício de Cristo toda a vez que o sacerdote pronuncia as palavras de Batista antes de administrar a Sagrada Comunhão, suscitando nosso agradecimento por ter se entregado à morte para a nossa salvação e por ser alimento para nossas almas. É, pois, com a saudação litúrgica de Paulo que demos graças ao Pai que revela sua paz em Jesus Cristo e nos chama a viver em comunhão.
A história humana, portanto, não é uma história de fracasso, de caminhada sem sentido para um beco sem saídas, mas é uma história onde é preciso ver Deus que conduz o homem pela mão, apontando-lhe, em cada curva do caminho, a realidade feliz do novo céu e da nova terra. Jesus é, agora e sempre, a verdadeira fonte da vida e da liberdade.
Deus nos falou PELOS PROFESTAS e nos fala, HOJE E sempre, através de seu Filho, Jesus Cristo. Na cruz Ele não fala, mas diz tudo. Nós fazemos de conta que não é conosco.
wlimar@yahoo.com.br