Festa de
Cristo Rei - 25/11/2012
Todo joelho se
dobre e toda língua proclame:
CRISTO REI!
AQUELE QUE É, QUE ERA E QUE FOI!
Dia
do Leigo – A Serviço do Reino
Celebrar
hoje a festa de Cristo Rei é reconhecer que Ele é o ponto de convergência da
história e da peregrinação terrena da humanidade. A festa de Cristo Rei do Universo, final do ano
litúrgico, celebra a soberania e o poder de Jesus sobre toda a criação. Ele é
um Deus que reina no coração de todos os que aceitam a força poderosa do amor. A memória a Cristo Rei foi instituída em 1925, pelo
Papa Pio XI, no 16º centenário de proclamação do Dogma da Consubstancialidade de
Jesus Cristo ao Pai: Ele é
consubstancial ao Pai, verdade legada pelo Concílio de Nicéia. Cristo, o Rei do Universo, está acima de tudo, a Ele honra e glória.
Ele é o Alfa e o Ômega, o começo e o fim da história humana, que Deus transformou
em história da salvação.
Como povo
sacerdotal, profético e régio, nós celebramos a memória viva daquele que deu Sua
vida por nós, sendo o primeiro a ressuscitar dentre os mortos. Pilatos apresenta Jesus como Rei. “Meu
reino não é deste mundo!” A cruz é seu trono e não pode ser confundida com a dos
reis deste mundo, como pretendia Pilatos. Sua realeza é exercida no amor e no
dom da vida, no serviço e no perdão, como Reino da justiça,
fraternidade,
solidariedade e partilha do Reino do Deus da Vida. “Eu sou Rei. Para isso nasci e vim ao
mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta
a minha voz”. Por ter semeado este Reino Jesus teve que ser morto. Para João, diante do Cristo Rei, não
há lugar para o meio termo, por isso:
O tempo litúrgico nos prepara a agir com vigilância e atenção no
modo de ser e viver de acordo com o Reino de Deus ou o com o reino de Pilatos.
Na visão apocalíptica
de Daniel, o Filho do Homem recebe poder, honra e glória, numa demonstração de
um reino transcendente, que não pertence aos homens, mas a Deus. Este Reino
é diferente do reino do mundo. A figura do Filho do Homem foi associada, pela
tradição cristã, a Jesus como Messias. Não são
diferentes as imagens do mundo de hoje, onde se digladiam as grandes potências
dominadas pelo poder e a ganância do ter.
No final, todos serão
vencidos por uma figura de feições humanas, um filho de homem que representa o
"Santo do Altíssimo", um servidor de Deus com poder, glória e Juízo: Ele decide sobre o mundo e a História.
Na
visão profética, Deus vai intervir no mundo para eliminar a maldade, a ambição,
a violência, a opressão que marcam a história do poder dos homens, fazendo um
mundo humana e igual.
Salmo
Responsorial: O salmista celebra a realeza do Senhor que criou o universo é o
governa com soberania.
Deus é Rei e se vestiu de majestade, glória ao Senhor!
Segunda
Leitura:
Apocalipse
1,5-8
Fez de nós um reino, sacerdotes para seu Deus e
Pai.
Na introdução do livro do Apocalipse, escrito para animar
as comunidades perseguidas encontramos três títulos
cristológicos: a testemunha fiel, o primogênito dos mortos e príncipe dos reis
da Terra. Jesus, com sua vida, deu aos homens
ressurreição e vida nova, formando um povo sacerdotal. Ele é o princípio e o
fim de toda a criação. Seu poder é alicerçado
no amor e se realiza onde o homem responde com fé na verdade e fidelidade ao Seu
Amor. Ele, o Crucificado, livrou-nos do pecado e nos faz participar de seu
sacerdócio real.
No final, “Ele entregará à majestade divina o reino eterno e universal: reino de verdade e de vida, reino de santidade e de graça, reino da justiça e do amor”, Aquele que há-de vir por entre as nuvens para instaurar um reino definitivo de felicidade, de vida e de paz, cheio de glória e majestade. Ele é o Senhor, o Kyrios.
No final, “Ele entregará à majestade divina o reino eterno e universal: reino de verdade e de vida, reino de santidade e de graça, reino da justiça e do amor”, Aquele que há-de vir por entre as nuvens para instaurar um reino definitivo de felicidade, de vida e de paz, cheio de glória e majestade. Ele é o Senhor, o Kyrios.
Do
trono da Cruz, do sepulcro vazio, “a Ele pertence à glória e o poder pelos
séculos dos séculos, Amém!”
Evangelho: João 18,33b-37 Tu o dizes: eu sou rei!
Assim, a Palavra de Deus nos convida a tomar consciência da realeza de Jesus, uma realeza que se sublima numa lógica própria, a lógica de Deus. O texto apresenta um quadro dramático em que Jesus, na condição de Rei, assume-Se diante de Pilatos. A realeza reivindicada por Jesus, no entanto, difere da lógica do mundo: Sua missão Régia é dar “testemunho da verdade” e se realiza no amor, no serviço, no perdão, na partilha, no dom da vida.
Jesus é coroando como Rei da vida, da Igreja e de nossa
caminhada, cabendo a nós, cristãos, acima de tudo, celebrar Jesus como Rei do Universo
e Rei de nossa vida, como Igreja, procurando santificar aqui a vida eterna,
prêmio e força que Jesus nos oferece, lembrando que o binômio santidade e caridade nos
conduzem a Deus. Em Tu és o Rei dos Judeus? Jesus responde que Seu Reinado não é deste mundo, mas é um reinado
com sabor de vida eterna, de amor pleno, um reinado de tranqüilidade e paz eterna.
Lembramos que, desde o Antigo Testamento,
Jesus é o Rei Esperado como alguém animado pelo Espírito de Deus.
O que é a
verdade? Jesus disse que veio ao
mundo e morreu para “dar
testemunho da verdade”. Esta verdade é a amorosa
experiência do encontro com Deus, na busca da fidelidade a esse encontro, denominado Nova Aliança. Ele veio ao mundo para tornar visível este amor infinito de Deus
para com os homens, estabelecendo uma nova relação entre a criatura e o
Criador: “Vim ao mundo para ser Rei e dar testemunho da verdade”, foi o veredicto de Jesus diante de Pilatos. Como testemunha fiel e da verdade, é o que Jesus espera de cada um de nós, homens e mulheres, santos e fiéis a caminho da vida eterna, como Ele diante de Pilatos: desapegado, simples, sincero. Este é o trono de Rei: do sacrifício e da cruz, de onde Ele reinou. Assim, nossa meta é a Cruz. Servir o irmão é servir a Cristo: o amor a Deus é gêmeo do amor ao próximo.
“Todo aquele
que é da verdade escuta a minha voz”.
JESUS CRISTO ONTEM,
HOJE E SEMPRE
Cristo é O REI que dá a vida por
suas ovelhas, renova, cuida de suas feridas e as carrega no colo. Pelo batismo
participamos de sua realeza revelada no cuidado dos pequeninos e pobres. Na eucaristia
somos confirmados e estimulados a buscar a Deus na misericórdia com todos.
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