2º Domingo
Tempo Comum-20/01/2013
NO CASAMENTO DE CANÁ, JESUS TRANSFORMA
ÁGUA EM VINHO0 e MANIFESTA SUA GLÓRIA.
A
passagem do tempo de Natal para o tempo comum traz como tema “O
ENCONTRO COM JESUS”. Deus nos chama pelo nome e nos
convida a entrar no caminho do seu Filho amado.
“FAZEI
TUDO O QUE ELE VOS DISSER!”- Conselho
de Mãe
Celebrarmos o mistério de nossa fé e a vida
de nossa comunidade. Hoje, recordando o dia em que Jesus, o Filho amado do Pai,
começou a revelar sua identidade de Messias. Ele veio resgatar a humanidade, por
isso somos convidados a acolher, com fé, os sinais de Sua presença amorosa. Estar
atentos nos fatos do nosso dia-a-dia e da vida da comunidade é seguir os passos
de Maria. A
liturgia apresenta a imagem do casamento como imagem da revelação do amor de
Deus que exprime de forma privilegiada a relação de Seu amor (esposo) para com o seu Povo (a esposa). João
mostra que, diante do vinho novo, como Jesus inaugurando um novo Reino, os
convidados continuam a festa, e complementa: Este foi o início dos sinais de
Jesus: “Ele manifestou sua
glória e os discípulos creram nEle”. Fé é sinal
de mudança de vida e de atitudes. Os noivos de Caná da Galiléia representam a humanidade que nesta
festa celebrava, com a presença de Jesus, o inicio da Nova Aliança, um
casamento entre Deus e os homens.
Com o milagre em Caná da Galiléia, Jesus manifesta sua glória
e desperta a fé em seus discípulos.
É uma celebração epifânica que convida os discípulos a crer e se inserir na
Aliança.
Salmo Responsorial: Cantai
ao Senhor um canto novo, manifestai os seus prodígios entre os povos!
Primeira
Leitura: Isaias, 62,1-5 A noiva é a alegria do noivo.
Os testos nos dão imagens de casamentos como forma de relação entre
Deus e seu povo.
Na voz do profeta, Jerusalém destruída
e abandonada, se tornará novamente a esposa amada pelo seu Deus, mantendo a esperança
e confiança do povo por liberdade e paz, o que aumenta sua fé na fidelidade de
Deus que ama o como um esposo fiel. Não obstante, Jerusalém, a esposa, ter
abandonado Jahwéh, Deus é da Aliança com Seu Povo. O profeta, após o exílio,
em tempos de reconstrução, utiliza a imagem do casamento como expressão da
alegria de Deus, o esposo, por sua amada, o povo: um amor eterno. A
imagem do amor conjugal é uma imagem que define de forma muito feliz o imenso
amor, o amor desmentido de Deus pelo seu Povo, com desejo de paz, vida e fidelidade.
O amor de Deus é eterno e nada pode quebrá-lo, apesar de nossos erros,
nosso egoísmo, nossas recusas. Ele está sempre lá, a nossa espera, desejando
nosso testemunho.
Segunda
Leitura: 1Corintios
12,4-11
Estas coisas as realiza um e o mesmo
Espírito,que distribui a cada um conforme seu querer.
O texto se refere a um tema atual para as
nossas comunidades, os carismas que foram comunicados por Deus a cada um para servir
os irmãos com generosidade e amor. Quando os carismas são utilizados para o bem
comum, sem discriminação ou interesse, importando em disponibilidade generosa segundos
os dons de Deus, o amor, a alegria e a paz reinam na comunidade. Os discípulos de Jesus,
portanto, formam uma comunidade servidora, sempre a oferecer o vinho do amor e
da compaixão, como autênticos carismáticos. Assim, o amor que une o Pai, o Filho e o Espírito Santo deve se
manifestar na comunidade cristã.
Os carismas devem ser usados de forma generosa e a serviço do
bem comum. Todos fazem parte da vida cristã, como dom gratuito de Deus.
A comunidade cristã deve
ser o reflexo da comunidade trinitária: comunidade de amor que une o Pai, o
Filho e o Espírito. As
comunidades paroquiais e religiosas, por isso são espaços de comunhão e de
fraternidade, onde o amor e a solidariedade refletem o amor que une a Família
Trinitária. Nós, Como cristãos, formamos um único
corpo, com diversidade de funções e de ministérios, que não pode ser causa de
divisão ou de conflito, mas de riqueza para todos, como mérito do amor de Deus.
A liturgia é o ápice e a fonte da vida cristã. Para ela se dirigem as ações e dela se originam força de transformação e de vida, através dos carismas.
Evangelho:
João 2,1-11
Nas bodas de Caná da Galiléia Jesus
inicia sua vida pública.
O vinho indispensável à
festa das bodas estava faltando. Jesus participa como convidado e sua mãe,
símbolo do povo fiel à aliança, ao perceber a angústia do noivo, volta-se para
Jesus, como quem procura o esposo das novas núpcias. Na água, transformada em
vinho, manifesta-se a salvação em Cristo, o Messias.
O texto é um resumo que mostra o significado da obra: vida e morte de Jesus para a humanidade. É o primeiro dos sinais que João escolhe para apontar o significado mais profundo da missão de Jesus. Os discípulos, que ouviram a palavra, como servidores do reino, acreditaram nEle, ao ver a transformação da água. Pela fé em Cristo, seguindo os passos de Maria e discípulos, formamos um só corpo, no mesmo Espírito, na nova comunidade com o vinho novo do amor, a serviço do reino no mundo.
O texto é um resumo que mostra o significado da obra: vida e morte de Jesus para a humanidade. É o primeiro dos sinais que João escolhe para apontar o significado mais profundo da missão de Jesus. Os discípulos, que ouviram a palavra, como servidores do reino, acreditaram nEle, ao ver a transformação da água. Pela fé em Cristo, seguindo os passos de Maria e discípulos, formamos um só corpo, no mesmo Espírito, na nova comunidade com o vinho novo do amor, a serviço do reino no mundo.
A humanidade busca usufruir da festa da vida.
Mas, o povo em grande parte está de talhas vazias. A religião, quando desligada da vida, não
alimenta a comunhão com Deus. Pior é quando falta vinho bom, também, em
nossas talhas. Jesus pode transformar o que temos, em vinho
novo com sabor de sabedoria, solidariedade, justiça, bondade com a vida, com as
pessoas e com as águas e nossa mãe Terra. Da Palavra de Deus e do projeto de Jesus é o beber novos céus
e nova terra! Jesus continua presente para salvar nossa festa. Ele preenche nossas
carências e fragilidades com o vinho de sua ação libertadora e a eucarística de
sua vida.
Maria
(como a Israel Fiel)
se dirige a Jesus: que Ele derrame o vinho novo da alegria, do
amor e da festa, a fim de dar vida nova à Aliança.