terça-feira, 8 de novembro de 2011

33º Domingo do Tempo Comum, 13/11/2011

DEUS ESPERA DE NÓS CRIATIVIDADE E ENPENHO EM SABER O QUE FAZER COM OS TALENTOS.
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Na festa de todos os Santos (06/11) Jesus nos apresentou as Bem-Aventuranças como um programa de vida e, neste domingo, final do ano litúrgico reflete o sentido da história da salvação: o final dos tempos..

Sendo Igreja de Cristo, Deus espera de nós dedicação e fé pelos bens que Ele nos confiou, com exemplos de boas obras e pelo nosso comportamento no meio familiar e social. Deus nos convida a ser fortes e atentos como a mulher virtuosa, vivendo como discípulo fiel, filhos da luz e da sabedoria, a fim de não sermos surpreendidos com a vinda do Senhor.
Convocando-nos como seus discípulos, ele espera que cada um sejá arauto de Seu Reino no mundo pela chegada do Senhor. Multiplicar os méritos é estender a mão aos necessitados como via de amor e coerência que fortifica uma comunidade. Sejamos, pois, testemunhas comprometidas com o projeto de salvação com a missão que Deus nos confiou através dos talentos, participando da alegria do Senhor que é capaz de doar sua vida por todos.
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ8EvJQcGwVyPEe6eIxMZiN-dIEv4raVYuudT7aOgtpNm4OtZK9VQA parábola dos talentos retrata as incumbências humanas nesta vida como tributos da liberdade e muitos não sabem para o que vieram.  O tema aborda a vinda de Jesus no fim dos tempos e define a atitude do discípulo que espera e prepara essa vinda. O patrão, que é Deus, confiou seus bens a cada um conforme sua capacidade. A luta do servo fiel é pela justiça do Reino, fazendo frutificar seus talentos.http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTlIxySVpLNqa4skW098hqPl9PLGIBuyJs3sEvDSHNFws5Jb3fv
O infiel não produz fruto por medo da reação do patrão que é severo e exige lealdade, mas fiel e justo. A missão da Igreja é árdua: a) saber para o que veio e estar de bem com Deus, e b) dar sentido a vida dos irmãos. Assim, cada um, vai responder pelo que recebeu, sabendo que a recompensa é a filiação Divina no Reino, como filhos da luz. 
Primeira Leitura: Provérbios 31, 10-13.19-20.30-31 “Com habilidade trabalham as suas mãos”
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRdGVhftbeEnPKaU2dd1yjGbRnHt4Xop-SBrB3FzsvCrTtCGZRlDmbkS_KOGAO livro dos Provérbios apresenta “ditos” ou “sentenças” de vida que define a maneira de ser do indivíduo. Suas sábias sentenças são atribuídas a Salomão, o rei “sábio”. É como um manual de formação. O texto apresenta a figura da mulher virtuosa por seu trabalho e virtudes, como valores que asseguram o êxito e a felicidade como temor (respeito) a Deus.
Os valores da mulher virtuosa representam as qualidades que devem acompanhar o discípulo fiel na realização dos projetos de Deus, como missões que Deus lhe confiou. A mulher representa paz para o marido porque ela gera bens no lar, evitando que algo falte à família, além do amor espiritual, por sua generosidade e dedicação de verdadeira mãe e mulher.
http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcR_yPcD4kQJiVLotKGqHq2fc0KdGB-fr9qVwmf59m8SVOKi9j4P1QAo exaltar as virtudes da mulher, o autor se reporta às pessoas que conduzem a vida, voltada ao amor e obediência a Deus que os faz feliz, tranqüilos e prósperos. A referência ao temor a Deus, como sinal de amor, representa virtude sábia na vida do homem e da mulher que os levam a viver os projetos de Deus, sem diminuir sua liberdade, mas condição essencial de sua realização plena.
Numa época em que tudo é possível, onde o egoísmo se afirma cada vez mais, é o momento do fiel cristão assumir sua verdadeira posição de protagonista do amor e dedicação generosa, como real prioridade de vida.
Salmo Responsorial: O salmo lembra a necessidade essencial de seguir os caminhos do Senhor, trabalhando e usufruindo com dignidade os bens produzidos.
Segunda Leitura: 1Tessal 5,1-6 Que esse dia não vos surpreenda como um ladrão.
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSSuyigJ0YlZrf8ZdvwV-sw5F0BuEaOBesvF5RkKF-S5gSJYwYNA visão de Paulo representa a recompensa pelo que realizamos em nossa vida, afirmando que o olho não viu nem o coração humano imaginou o que Deus reservou a seus eleitos e lembra que a filiação divina é dom de amor do Pai. O empenho em seguir com fidelidade o projeto de Deus possibilita caminhar na esperança de nos tornar semelhantes ao Filho.
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 O texto evidencia que o importante não é saber quando o Senhor virá, mas é estar vigilante e viver conforme seus desígnios, testemunhando seus ensinamentos no empenho ativo pela construção do Reino. O manter-se vigilante é se sentir responsável pelo Reino.
http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcT3K9KkkgmFDff-2JAscl6zY-zHEFEZ6Rg8YOY2L0-bKB0L4Rc5eAA dúvida ligada à Parusia preocupava os cristãos Tessalonicenses que acreditavam na vinda definitiva de Deus para vencer o mal e conduzir os bons à vida plena, como triunfo final de Jesus. Paulo se limita a refletir sobre o dia em que o Senhor virá e como o cristão deve estar vigilante, porque Ele virá como o ladrão, de surpresa. Os cristãos, pelo batismo, são filhos da luz, vivendo diferente dos não crentes que vivem nas trevas e presos às benesses do mundo e sua lógica.  
http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSyjMOB0nh0PE2rKGTxbOU1DbscK2UwLMa46GI0TSi98WB-g36WbHFBVLQfNa realidade, a vida do cristão é bela e significativa, porque tem esperança. No entanto, é preciso dar vida à esperança, confiando, fiéis e vigilantes, a chegada do Senhor. Estar vigilante não é só olhar para o céu, Senhor! Senhor! Mas significa viver de acordo com os ensinamentos do Mestre, empenhando-se a levar o mundo à construção do Reino.
Evangelho: Mateus 25, 4-30 “Como foste fiel na administração de tão pouco, vem participar de minha alegria!”
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSBy9rJFpFZjH_sPzMatR0_9Vmab2HM4_l_L29b9zMmAaUszLETYAO texto pertence ao grande discurso escatológico e compara o Reino de Deus a um homem que confia a administração de seus bens a três administradores. Os dois primeiros, que se destacam pelo empenho criativo, investiram nos talentos recebidos angariam dividendos ao patrão. De quantia recebida, esses servos passam à experiência da convivência com o patrão que os convida participar de sua alegria. O terceiro, por incompetência e medo do patrão, nada produz, por isso é advertido, pois o que recebeu não é uma semente que se enterra e cresce sem a colaboração efetiva do homem.  
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcR11j3eKjE5-wdLILZpAEuI7pwduJAtmCupCWLSCUmT02UvEzM-wAO recado de Cristo visa que cada um participe de sua obra redentora, colocando a serviço, com empenho e dedicação, os talentos recebidos, de modo especial aos dirigentes carismáticos, escolhidos e responsáveis por segmentos da comunidade.  Somos chamados a colocar os talentos, recebidos graciosamente, a serviço pela causa de Cristo e seu Reino, com alegria e amor incondicional. Lembramos que viver como filho da luz significa dedicação fiel ao evangelho, colaborando na obra de seu amor. O grande tesouro que Ele confiou, de acordo com as aptidões de cada um, é o seu “negócio”, o Reino, para frutificar.
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTpBBlc0KLuvVtEEt2ZsDPC1e6V6S4NUBzknk_6QPNZSMavJONXQuem perseverar até o fim, gerando frutos de vida e amor, será gratificado, lembrando que fé é vida é algo que não se coloca no cofre.
São dois exemplos de como viver e preparar a vindo do Senhor. Louvor ao bom administrador, o fiel cristão que honra seu título (talento), condenando o acomodado, o católico de fachada que, pelo batismo, imagina conquistado a filiação eterna no Reino.
A catequese de Mateus visava comunidades cristãs do final do século I. Os cristãos, cansados de esperar a segunda vinda de Jesus, perderam o entusiasmo e, sem encanto, a rotina virou medíocre e o comodismo fácil virou modismo. As perseguições que se tornaram rotinas provocaram desânimo e deserção. Era preciso uma dose forte de entusiasmo para reaquecer e redespertar a fé, renovando o compromisso cristão com Jesus e com a construção do Reino. 
Mateus lembra os cristãos que a vinda do Senhor está no horizonte final da história humana e que, até lá, o verdadeiro discípulo deve fazer frutificar seus talentos no amor a Deus e aos irmãos. O Senhor, Jesus, confiou Bens a seus “depositários”, os discípulos, para dar sequência a sua obra, através do amor que se faz serviço, partilha, misericórdia e fraternidade, caminhos para a construção do Reino.  

Todos somos depositários desses Bens e testemunhas de Cristo para que o mundo conheça o projeto de salvação. http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSFHZG9GLLmpHIFqYHbqiCE_VkisR8bIvWm379T66f6EROVI-kqR58yKGlMSomos o Corpo de Cristo, os continuadores de sua obra, sem medo de arriscar, por isso Jesus vai usar nosso coração para amar os pecadores; com nossa palavra vai consolar os tristes e deprimidos; com nossos braços vai acolher os abandonados e miseráveis, quebrando as cadeias que oprimem e escravizam; com nossos pés vai ao encontro do irmão abandonado e faminto, levando solidariedade e amor fraterno.   
Finalmente:
Muitos são os santos de hoje que lutam contra o mal e os poderosos que tentam decidir o destino do mundo. Esses ouvem a voz do Deus:
VEM TOMAR PARTE NA ALEGRIA DO TEU SENHOR!”
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