6º Domingo de Páscoa â05.05.2013
“SE ALGUÉM ME AMA GUARDARÁ A MINHA PALAVRA E O MEU
PAI O AMARÁ”
Jesus deseja que
sua Palavra penetre em nosso coração pela ação do Espírito Santo, tornando
nossa fé inabalável pelo amor derramado pelo mesmo Espírito. A promessa de
Jesus é sua presença na caminhada de sua Igreja em marcha pela história. Não
estamos sozinhos: ELE está sempre ao
nosso lado. DEUS, como nosso
Pai e o amor do Filho, é que nos reúne pela força do Espírito Santo para
celebrar nossa fé no Cristo Ressuscitado e presente em nossa vida diária. Somos a Igreja
de Cristo: Cristo, o
amor do Pai e a Igreja, o amor de Cristo. Não existe Igreja sem Cristo, como não existe
Cristo sem Igreja. CABEÇA E SEUS
MEMBROS. Não esquecer
que os sacramentos são o amor da Igreja.
A liturgia nos propõe contemplar esse AMOR
DE DEUS, manifestado na história da salvação, através dos gestos e no amor de
Jesus. Ele nos deu Seu Filho, como exemplo, para que todos se amem como
irmãos, através de sua Igreja. Por isso Jesus resume os mandamentos a um só: AMOR, sendo a Páscoa o
momento de Cristo nos agregar em Sua Igreja, como nos ensinou
na figura do Bom Pastor, pedindo-nos, nesse domingo, a fidelidade, a fé que nos
identifica com o Pai.
1ª Leitura: Atos 15,1-2.22-29
Decidimos, o Espírito Santo e nós, não vos impor
nenhum fardo, além das coisas indispensáveis.
A Assembléia discute o que é essencial e o que é acessório como fundamental
da fé cristã. Como hoje, todas as decisões enfrentam contraditórios quem deve
ser, na luz do Espírito Santo, sacramentado como manifestação Divina. A decisão do Concílio foi de não
impor nenhum fardo além do indispensável e recomendado para o bom cristão: Só Cristo basta
(Ele é o caminho, a verdade e a vida). A Igreja rompeu o cordão umbilical
com o judaísmo.
Quem nos salva é a graça de
Jesus e não as obras da lei.
O essencial é atualizar a proposta central do
Evangelho, de forma que a mensagem libertadora de Jesus possa ser acolhida por
todos os povos.
Evitar ritos e práticas de piedade que não exprimem a proposta
cristã deve fazer parte na nova Igreja, mostrando ao cristão a verdadeira face
de Cristo, o Ressuscitado.
Salmo
Responsorial: O salmista glorifica
o Senhor que nos alegre, por isso recebe o louvor de todos os povos. Que as nações vos
glorifiquem, ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem!
2ª
Leitura: Apocalipse 21,10-14.22-23 Mostrou-me a cidade santa descendo do céu.
João,
de forma apocalíptica, apresenta a imagem da Cidade Santa, a Jerusalém, como a
Igreja de Cristo, a Nova Cidade, referindo-se ao tempo messiânico. Ela é guiada
por Jesus, o Cordeiro, e alicerçada nas doze tribos de Judá, no testemunho
de seus seguidores, os doze
Apóstolos e os mártires, estampados em suas portas, a totalidade do Povo de Deus do Antigo e
do Novo Testamento.
João se reporta a uma cidade perfeita, mas sem Templo,
porque o verdadeiro Templo é o Senhor. É Ele que ilumina a Nova Cidade e sua
lâmpada é o Cordeiro, Jesus Cristo sinal da glória de Deus e luz da Igreja e do
mundo, como o
Novo Céu e a Nova Terra. A
cidade não tem Templo, diz João: lá a vida é plena, sem mediações, e o homem
verá a Deus face a face.
A Igreja é
o caminho que aponta para essa comunidade messiânica, escatológica: a humanidade necessita desse testemunho e exemplo de vida.
Evangelho: João 14,23-29 O Espírito Santo vos recordará tudo o que eu vos
tenho dito.
No contexto da ceia de despedida
Jesus fala do amor como o grande mandamento, o amor do Pai, recomendando aos
discípulos a continuidade de Sua missão isto
é, viver e testemunhar Suas palavras,
“palavra que vem do Pai” que se constitui numa relação
de amor: amor a Deus e amor de Deus, Filho e Esp Santo para se tornar templo
de Deus.
Jesus promete o envio do Paráclito (pelo Pai), aquele que vai ensinar todas
essas coisas, fazendo memória de Suas Palavras que orientam e animam para o
cumprimento da missão. Evangelizar é catequizar, levando a unidade entre o Pai,
o Filho e o Espírito. Jesus diz aos discípulos qual o
caminho a seguir para se manter em comunhão com Ele, reafirmando sua presença e
sua assistência através do Espírito Santo. Sua Igreja é o caminho esse Amor.
Seguir
Jesus para encontrar-se com o Pai exige o despir-se do egoísmo e aprender a fazer
da vida um dom aos irmãos. Os
discípulos estão inquietos, perturbados. Jesus os tranqüiliza: Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou.
Não se perturbe o vosso coração. Ouvistes o que Eu vos disse: Vou partir, mas
voltarei para junto de vós.
A comunhão do cristão com o Filho resulta na intimidade, no Amor
e na comunhão com o Pai, num desprendimento de total
doação.
O discípulo (amigo de Jesus) é aquele que testemunha, com palavras
e gestos, que o mundo se constrói com amor.
Pelo
e-mail, wlimar@yahoo.com.br
Participe,
dando sua sugestão e críticas.
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