IGNORAMOS NOSSOS DEFEITOS, MAS
VEMOS, COM CLAREZA, OS DOS OUTROS
Diz um velho ditado: carregamos nossos defeitos nas costas. Vivemos com eles e não nos damos conta e, o pior, queremos reformar os outros e o mundo, com base nesses nossos defeitos. Vemos, com clareza, os defeitos no próximo, ignorando-os em nós mesmos. Precisamos alterar o ponto de partida: iniciando por enxergar e corrigir os nossos para, então, enxergar e corrigi-lo nos outros.
“Não suporto mais meu marido: é grosseiro e sempre quer ter razão, por isso vou pedir divórcio”. O conselheiro deu-lhe a seguinte receita: “leve esta garrafa de água benta e quando ele chegar tome um gole da água, com o cuidado de segurá-la na boca o maior tempo possível e, então, sinta o resultado”.
Passados trinta dias, ela retorna dizendo: “meu marido se transformou e não há mais discussão!”. Milagre da água benta? Não. Ela simplesmente ela “fechou” a boca, evitando discussão.
Este tipo de erro inicia exatamente com as pessoas que mais amamos e que estão mais próximas de nós: aquelas a quem mais deveríamos amar.
Vale o exemplo: no altar juramos eterno amor na alegria e na tristeza. Amor? O que é amor? “AMOR É FAZER A OUTRA FELIZ, COLOCANDO-O, SEMPRE, EM PRIMEIRO LUGAR”. Isso tem um retorno: “onde há amor, um dia colheremos amor” – S. João da Cruz.
O diálogo exige momento certo e disposição para ouvir, escutar e entender, devendo contar até mil, se for necessário, ou colocar um gole de água na boca.
"Amor é quando alguém te magoa, e você, mesmo muito magoado, não grita, porque sabe que isso fere seus sentimentos"
wlimar@yahoo.com.br
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