quinta-feira, 26 de dezembro de 2013


Festa Da Sagrada Família: -29/1213- Ano A

A Festa da família do Senhor: graça e paz no lar 

LEVANTA-TE E FOGE PARA O EGITO
O Filho de Deus, ao assumir a natureza humana, escolheu uma família, mostrando a beleza da família pensada e instituída por Deus.  Ela é exemplo e modelo às nossas comunidades familiares que geram amor, perdão e alegria.
A Sagrada Família torna presente nossas famílias, na alegria ou no sofrimento, a certeza da proteção Divina para um caminho feliz e de vida plena. A família, uma pequena comunidade que enfrenta crises e dificuldades, constitui-se num espaço privilegiado de promoção humana e cristã, por isso a Sagrada Família é exemplo de fé. Os Herodes atuais tentam matar a família, seja promovendo sua desagregação ou desvalorização. A liturgia apresenta duas coordenadas básicas para a Família: o amor a Deus e o amor aos outros, sobretudo os que estão mais perto de nós – os pais e familiares.
Viver em família exige respeito, solidariedade, desprendimento e fé
1ª Leitura: Eclesiástico 3,2-6.12-14

Quem teme o Senhor honra seus pais.
O texto relembra o quarto mandamento: honrar pai e mãe. A identidade de um povo se mede pela vivência familiar: respeito,  amor e o cuidado com os pai: Deus honra o pai nos filhos, confirmando a autoridade da mãe. Honrar o pai e respeitar a mãe é juntar tesouros. O Eclesiástico apresenta o Deus que se revela na vida das pessoas e essa revelação passa de pai para filho.

O texto orienta a prática e atitudes dos filhos para com seus pais, assistindo-os na doença e na velhice. Jesus, exemplo de Filho, é fonte de vida, é amar e respeitar a Deus, origem da a vida. Os pais reproduzem o ser querido por Deus, como perpetuação da vida.

Família não é uma sociedade de consumo, descartável, que vale enquanto produz: é uma sociedade que valoriza o ser humano. A recompensa de amar os pais, o autor promete o perdão dos pecados, vida longa e o amor de Deus. Deus deseja nossa gratidão a quem nos gerou e transmitiu a sabedoria da vida que os mais idosos nos transmitiram como riqueza para a eternidade e não um desafio a modernidade e às nossas incertezas.

2ª Leitura: (Colossenses  3,12- 21) A vida da família no Senhor.

Paulo, da prisão, orienta que a convivência familiar deve ser baseada, acima de tudo, no amor, como vínculo de perfeição, no perdão e na paz em Cristo. O apóstolo sublinha: “suportai-vos uns aos outros e perdoai-vos mutuamente”, mostrando que a vida tanto na grande como na pequena comunidade familiar, exige desprendimento e vivência deste atributo tão divino: o perdão e o respeito. Para Paulo, viver como homem novo implica cultivar virtudes (como mansidão e paciência) que levem à união do cristão com Cristo em AMAI-VOS UNS AOS OUTROS.

Viver em Cristo implica fazer do amor, na partilha familiar, nossa referência fundamental
 
“Tudo o que fizerdes seja feito em nome do Senhor Jesus”.  Que as esposas sejam solícitas aos esposos, os maridos amem suas esposas e os filhos sejam obedientes. O espaço familiar é o caminho para uma vida comunitária autêntica, onde o amor deve ser o vínculo da perfeição.  É da igreja doméstica, célula básica da sociedade humana, que nasce o verdadeiro e autêntico cristão. É no lar que ele aprende o caminho para uma vida de amor e dedicação a seu Criador e a seus irmãos. A vida exemplar no lar deve ser aquela que transpira fora dele, na comunidade, no trabalho, na sociedade, o que exige de cada um de nós: uma verdadeira autenticidade em nosso viver em Cristo.

Evangelho: Mateus, 2,13-15, 19-23
Levanta-te, pega o menino e sua mãe foge para o Egito.
Mateus relata a fuga da família de Nazaré para o Egito: uma família como qualquer família de ontem, de hoje ou de amanhã, que enfrenta crises, dificuldades e contrariedades. O texto mostra as dificuldades enfrentadas por José, homem justo e obediente a Deus que segue a mensagem do Anjo do Senhor em defesa de Maria e seu Filho Jesus. Herodes, ao saber da vinda do Messias, determina o extermínio de todo o recém-nascido, característica de pessoa insegura diante da novidade de Deus. A Santa Família só retornou para Galiléia depois da morte de Herodes, indo morar em Nazaré: ELE SERÁ CAHAMADO NAZARENO. Poucas passagens bíblicas são tão fortes quanto essa narrativa. Um rei, tirano e louco, é uma ameaça à família escolhida por Deus para trazer a salvação à humanidade. O texto sublima a dimensão do amor a Deus. 

Os meninos mortos por Herodes representam os que vivem nas ruas ou nas pontes e são as vítimas que sofrem nas filas dos hospitais a mendigar atendimento. São, também, os que vivem com salários indignos, os sem-tetos, sem vez e nem voz. Estes bradam pela luz de Cristo e pela justiça do Reino: os maus políticos, os falsos profetas, os Herodes do mundo moderno.

Mateus, numa reflexão teológica, explica quem é Jesus, partindo de Sua própria figura e missão, dos relatos proféticos e históricos bíblicos. Ele relaciona o caminho de Jesus e o caminho do Povo de Israel: a fuga para o Egito e o retorno a região da Galiléia, para confirmar quem é esse Filho de Deus.

Neste tempo de Natal meditemos o tema central do Evangelho: Jesus é Aquele que vem ao nosso encontro como a salvação que o Pai prometeu aos homens.   Cabe a cada, como família a exemplo da de Nazaré, embarcar com Ele nessa caminhada, da terra da escravidão para a terra da liberdade.

O MUNDO NECESSITA DE JOSÉS E,COMO EXEMPLOS AOS TIRANOS E HERODES.



 

COLORIDO E COM IMAGENS

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Festa Da Sagrada Família: -29/1213- Ano A

A Festa da família do Senhor: graça e paz no lar

LEVANTA-TE E FOGE PARA O EGITO
O Filho de Deus ao assumir a natureza humana, escolheu uma família, mostrando a belleza da família pensada e instituída por Deus.  Ela é exemplo e modelo às nossas comunidades familiares que geram amor, perdão e alegria. A Sagrada Família torna presente nossas famí lias, na alegria ou no sofrimento, a certeza da proteção Divina para o caminho feliz e de vida plena. A família, uma pequena comunidade que enfrenta crises e dificuldades, constitui-se num espaço privilegiado de promoção humana e cristã, por isso a Sagrada Família é exemplo de fé. Os Herodes atuais tentam matar a família, seja promovendo sua desagregação ou desvalorização. A liturgia apresenta duas coordenadas básicas para a Família: o amor a Deus e o amor aos outros, sobretudo os que estão mais perto de nós – os pais e familiares.
Viver em família exige respeito, solidariedade, desprendimento e fé.
1ª Leitura: Eclesiástico 3,2-6.12-14 Quem teme o Senhor honra seus pais.
O texto relembra o quarto mandamento: honrar pai e mãe. A identidade de um povo se mede pela vivência familiar: respeito,  amor e o cuidado com os pai: Deus honra o pai nos filhos, confirmando a autoridade da mãe. Honrar o pai e respeitar a mãe é juntar tesouros. O Eclesiástico apresenta o Deus que se revela na vida das pessoas e essa revelação passa de pai para filho.
O texto orienta a prática e atitudes dos filhos para com seus pais, assistindo-os na doença e na velhice. Jesus, exemplo de Filho, é fonte de vida, é amar e respeitar a Deus, origem da a vida. Os pais reproduzem o ser querido por Deus, como perpetuação da vida.
Família não é uma sociedade de consumo, descartável, que vale enquanto produz: é uma sociedade que valoriza o ser humano. A recompensa de amar os pais, o autor promete o perdão dos pecados, vida longa e o amor de Deus. Deus deseja nossa gratidão a quem nos gerou e transmitiu a sabedoria da vida que os mais idosos nos transmitiram como riqueza para a eternidade e não um desafio a modernidade e às nossas incertezas.

2ª Leitura: (Colossenses  3,12- 21) A vida da família no Senhor.
Paulo, da prisão, orienta que a convivência familiar deve ser baseada, acima de tudo, no amor, como vínculo de perfeição, no perdão e na paz em Cristo. O apóstolo sublinha: “suportai-vos uns aos outros e perdoai-vos mutuamente”, mostrando que a vida tanto na grande como na pequena comunidade familiar, exige desprendimento e vivência deste atributo tão divino: o perdão e o respeito. Para Paulo, viver como homem novo implica cultivar virtudes (como mansidão e paciência) que levem à união do cristão com Cristo em AMAI-VOS UNS AOS OUTROS.

Viver em Cristo implica fazer do amor, na partilha familiar, nossa referência fundamental
“Tudo o que fizerdes seja feito em nome do Senhor Jesus”.  Que as esposas sejam solícitas aos esposos, os maridos amem suas esposas e os filhos sejam obedientes. O espaço familiar é o caminho para uma vida comunitária autêntica, onde o amor deve ser o vínculo da perfeição.  É da igreja doméstica, célula básica da sociedade humana, que nasce o verdadeiro e autêntico cristão. É no lar que ele aprende o caminho para uma vida de amor e dedicação a seu Criador e a seus irmãos. A vida exemplar no lar deve ser aquela que transpira fora dele, na comunidade, no trabalho, na sociedade, o que exige de cada um de nós: uma verdadeira autenticidade em nosso viver em Cristo.

Evangelho: Mateus, 2,13-15, 19-23
Levanta-te, pega o menino e sua mãe foge para o Egito.
Mateus relata a fuga da família de Nazaré para o Egito: uma família como qualquer família de ontem, de hoje ou de amanhã, que enfrenta crises, dificuldades e contrariedades. O texto mostra as dificuldades enfrentadas por José, homem justo e obediente a Deus que segue a mensagem do Anjo do Senhor em defesa de Maria e seu Filho Jesus. Herodes, ao saber da vinda do Messias, determina o extermínio de todo o recém-nascido, característica de pessoa insegura diante da novidade de Deus. A Santa Família só retornou para Galiléia depois da morte de Herodes, indo morar em Nazaré: ELE SERÁ CAHAMADO NAZARENO. Poucas passagens bíblicas são tão fortes quanto essa narrativa. Um rei, tirano e louco, é uma ameaça à família escolhida por Deus para trazer a salvação à humanidade. O texto sublima a dimensão do amor a Deus. 

Os meninos mortos por Herodes representam os que vivem nas ruas ou nas pontes e são as vítimas que sofrem nas filas dos hospitais a mendigar atendimento. São, também, os que vivem com salários indignos, os sem-tetos, sem vez e nem voz. Estes bradam pela luz de Cristo e pela justiça do Reino: os maus políticos, os falsos profetas, os Herodes do mundo moderno.
 
Mateus, numa reflexão teológica, explica quem é Jesus, partindo de Sua própria figura e missão, dos relatos proféticos e históricos bíblicos. Ele relaciona o caminho de Jesus e o caminho do Povo de Israel: a fuga para o Egito e o retorno a região da Galiléia, para confirmar quem é esse Filho de Deus.
Neste tempo de Natal meditemos o tema central do Evangelho: Jesus é Aquele que vem ao nosso encontro como a salvação que o Pai prometeu aos homens.   Cabe a cada, como família a exemplo da de Nazaré, embarcar com Ele nessa caminhada, da terra da escravidão para a terra da liberdade.

O MUNDO NECESSITA DE JOSÉS E,COMO EXEMPLOS AOS TIRANOS E HERODES.

 

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