POR AMOR O SENHOR NOS ENTREGOU SEU FILHO
Findo o mês missionário, redobra a ação evangelizadora
CRISTO NOS ABRE AS PORTAS
A liturgia deste domingo nos convida e nos apresenta um Deus que ama todos seus filhos, não excluindo ninguém, mostra como seu amor é transformador e revivificador.
A primeira Leitura explica o amor de Deus onipotente, que criou tudo, ama com amor de Pai cada ser que saiu de suas mãos, porque todos são seus filhos
A segunda leitura, igualmente, refere-se ao amor de Deus na salvação do homem, onde a iniciativa depende dEle que o acompanha em sua caminhada até a vida plena.
O Evangelho, por sua vez, apresenta a história de um homem pecador, marginalizado e mal visto por se tratar de um “traidor público” – cobrador de imposto e, portanto, inimigo do povo. Pois foi nele que Jesus Cristo descobriu o rosto do Deus que ama e o convida a sentar-se à mesa com Ele. O pecador e egoísta deixou-se transformar pelo amor, tornando-se um homem generoso a ponto de partilhar seus bens com os pobres.
A LITURGIA DOMINICAL
A LITURGIA DOMINICAL
A Eucaristia é o grande encontro de Deus conosco. Ele trata a todos com bondade e corrige com carinho os nossos erros. Em Jesus, Ele vem procurar e salvar os que estavam perdidos, nós, os pecadores de hoje. Sem perda de tempo e com alegria, vamos acolhê-Lo em nossa comunidade, em nossa casa e em nosso coração, para que, de indiferentes e alheios as coisas Divinas, passemos a viver nossa fé no amor e respeito aos irmãos, com igualdade e bondade e, assim, ouvir do próprio Cristo: “a salvação entrou nesta casa!”
PRIMEIRA LEITURA (Sab 11,22-12,2)
O “Livro da Sabedoria” é o mais recente de todos os livros do Antigo Testamento. Ele faz elogios ao povo, traçando um quadro da sorte do justo que espera e coloca Jahweh como centro da vida – o verdadeiro Deus, único capaz da verdadeira felicidade.
A leitura nos mostra um Deus benevolente pela: a) Sua onipotência que vê tudo mesmo as pequenas coisas, como a pequenez dos homens; b) Ele não quer a morte de ninguém e, por isso, se compadece dos pecadores e os convida ao arrependimento; e c) Ele ama toda sua criatura, foi obra de amor de Pai. Ele é o amor que ama a vida e todo homem tem um sopro desta vida, por isso, os quer em comunhão com Ele.
Para nossa vida, devemos ter em mente que este Deus é um Deus amoroso e cheio de misericórdia e que não deseja a morte do pecador e, sim, sua conversão, já que o homem, como é sua criatura é, também, Sua imagem e semelhança – Ele o ama, mesmo com seus erros. Como amigo e criador, Deus espera de nós fidelidade e amor incondicional, longe do pecado.
SEGUNDA LEITURA (2 Tes 1,11-2,2)
Paulo deixa Felipos e parte em sua missão para Tessalônica. Lá acirrou os ânimos dos judeus que, por inveja, incitaram o povo contra ele, fazendo com que deixasse a cidade. Com seu carisma e amor por Cristo, deixou uma comunidade animada e entusiasmada pela a Boa Nova. Sua preocupação era a hostilidade dos judeus com os novos convertido que, recém catequizados, não estavam preparados para este tipo de investida. Para tanto, enviou seu amigo, Timóteo, para verificar o que estava acontecendo e incentivá-los à boa notícia. Felizmente tudo andava conforme seus ensinamentos, existindo, no entanto, algumas questões de doutrina que os preocupava, como o tema referente à segunda vinda do Senhor. Decidiu, então, Paulo, escrever-lhes para encorajá-los à vivência na fidelidade ao Evangelho, esclarecendo as dívidas existentes. Finalmente, o texto nos apresenta duas questões: a) o papel de protagonista que Deus desempenha na salvação – o homem não se salva por si só; b) Sobre o fim dos tempos, Paulo desautoriza tal fantasia por criar temor na comunidade e por tratar-se de cartas anônimas, supostamente enviadas por ele.
Como mensagem, lembremos que em nossa caminhada, rumo à salvação, Deus está no princípio, no meio e no fim. É Ele quem nos anima, nos dá força e fé para essa vida plena, por isso devemos estar atentos para discernir o certo do errado, o que é um desafio de Deus ou uma mera fantasia. O caminho correto está na Palavra de Deus e numa vida de comunhão e de intimidade com Deus.
EVANGELHO (Lc 19,1-10)
EVANGELHO (Lc 19,1-10)
O tema predileto de Lucas: Jesus é o Deus que veio ao encontro dos homens e trazer a libertação aos marginalizados, excluídos e colocados à margem da salvação – Zaqueu – colaborador dos romanos em atividade condenada pelos judeus, portanto, um pecador público que se enriquece a custa da população e, portanto, excluído da sociedade dos “justos”. Este baixinho e desprezado desejava ver e conhecer Jesus. Curiosidade ou desejo de fazer parte da comunidade da salvação!? Ele, por ser “impuro”, sentia a dificuldade de se aproximar do Mestre. Subir a uma árvore significa a intensidade deste desejo, mais forte que o medo da multidão. Jesus o surpreende quando propõe laços de amizade com ele: “Desce da árvore que hoje devo ficar em sua casa!” A proposta surpreende o povo: “Hospedar-se na casa de um impuro!?” – “Deixa as 99 e vai atrás da perdida” – é a fragilidade do coração de Deus em busca do pecador. A lógica de Jesus é diferente da dos homens: Ele não exclui ninguém. Tudo termina num banquete na casa de Zaqueu: o banquete do Reino, local para todos os que O procurm, como fez Zaqueu que, sentindo a experiência do amor, abre seu coração à misericórdia Divina, onde o amor de Deus venceu o pecado.
Como mensagem, devemos acreditar na universalidade do amor incondicional de Deus a todos seus filhos, com especial predileção aos marginalizados. É exatamente este amor desmedido, como uma Boa Nova, que atrai o pecador à conversão. Esse deve ser o ponto de partida de toda a igreja: “amar sem olhar a quem”- o amor gera amor e a intolerância gera discórdia, lembrando que um gesto vale mais que mil palavras.
TESTEMUNHAR O DEUS QUE AMA E QUE ACOLHE TODOS OS HOMENS SIGNIFICA VIVER ESTE AMOR, DANDO TESTEMUNHA DA MISERICÓRDIA DIVINA, COMBATENDO O PECADO QUE DESTRÓI A FELICIDADE DOS HOMENS.
LOUVADO SEJA NOSSO
SENHOR JESUS CRISTOWlimar C de Campos
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