Finados, 02/11/2013
QUEM CRÊ EM MIM, MESMO QUE MORRA, VIVERÁ!
Felizes quem lembra a morte e ressurreição de
Cristo na Páscoa dos fiéis falecidos! Dia de esperança e de comunhão com quem
amamos, mesmo sem a presença física, porque cremos na ressurreição como uma luz
para quem viveu uma vida de fé. Dia de
Finados fizemos memória das pessoas que partiram para o mundo dos viventes, na
certeza de uma vida nova com o Criador: “CREIO NA ESSURREIÇÃO DA CARNE, NA
VIDA ETERNA”,, rezamos no Credo. Finados é o Dia do Amor, Amar é sentir que
o outro jamais morrerá, por isso o amamos na vida eterna. É o viver cristão: UMA COMUNHÃO ÍNTIMA COM DEUS, AGORA E PARA SEMPRE. A morte é a realidade cruel para os homens: no dia de finados não celebramos a
morte e sim a vida de quem partiu.
Desde o início do
cristianismo, os cristãos visitavam o túmulo dos mártires, nas catacumbas, para
rezar pelos mortos. O dia de Finados começou a ser celebrado no ano de 998, na
França: o abade Santo Odílio, determinou que os monges rezassem por todos os
mortos, religiosos ou leigos. No século XIII, o Papa, adotou o dia 2 de novembro
como o dia de Finados como celebração obrigatória, para a Igreja Católica, já
que no dia 1 de novembro é comemoração de todos os santos.
Como solidário, nosso gesto cristão, é visitar o cemitério, participar da celebração Eucaristica e nas devoções próprias de cada
cultura, como acender velas, oferecer flores e enfeitar os túmulos dos falecidos.Até os ateus e materialistas visitam seus mortos,
construindo mausoléus e monumentos, por isso o culto aos defuntos faz parte de nossa
cultura, independente do credo praticado. Que o dia de finados sirva de reflexão
sobre o sentido da nossa vida, sabendo que um dia prestaremos contas de nossas
ações.
Dia de Finados: momento de
oração/reflexão sobre a morte e um olhar cristão no sentido da vida de cada um!
1ª Leitura: 2Macabeus 12,43-46
Uma ação digna e nobre,
inspirada na esperança da ressurreição
A morte não é o fim de
tudo. Jó manifesta total convicção de que o Redentor está vivo! E afirma: "Eu o verei com meus próprios olhos!". A certeza da vida após a morte nasce
da ressurreição
do Senhor, O Cristo ressuscitou! Ele venceu a morte e está vivo no
meio de nós. A morte é passagem para a
vida eterna com Ele. Celebrar o dia de Finados é celebrar a vitória de Cristo sobre
a morte, rezando pelos irmãos falecidos! Nada de
lamentações: muita esperança e fé!
Salmo
Responsorial: O salmista proclama o Senhor como luz
e salvação
O Senhor é minha luz e minha salvação
2ª
Leitura: Romanos 6,3-4,8-9 Recebemos nos Céus uma
habitação eterna
Para Paulo: “Em Cristo nosso corpo miserável é transformado em um
corpo glorioso. No batismo morremos
para o pecado para participar da Vida Nova com Cristo.
Paulo condena incoerência dos falsos cristãos que duvidam da
ressurreição. “Se Cristo não ressuscitou, vã será a
nossa fé, e nós ainda estaríamos em pecado” (1Cor 15,17).
Temos uma única oportunidade de viver no mundo e nos preparar
para a eternidade. O próprio Cristo viveu apenas uma
única vida humana:
iniciada no momento de Sua concepção
no seio virginal de Maria e consumada na cruz.
Evangelho: Mateus, 25,1-13 Eu sou a ressurreição e a vida
A Igreja nos ensina: “Creio na comunhão dos santos e na
vida eterna”, somos peregrinos em busca de
santidade: o batismo nos fez santos rapa
vida eterna, não para a morte. “Vigiai, pois porque não sabeis o dia nem
a hora” . Jesus é nossa esperança: só nos
pede vigilância: "Eu sou a ressurreição e a vida.
Quem crer em mim, mesmo que morra, viverá!" No dia dos mortos aprendemos que na vida: morrer é viver porque Cristo
ressuscitou.
Na parábola, as dez virgens vieram ao encontro do esposo. Todas com
suas lâmpadas e óleo, não se notando diferença entre elas. É
o que acontece com cada um de nós, igreja, no encontro com Cristo. Temos
consciência de como viver vigilantes? Como na Parábola assim é a vida.
Aprendemos a mensagem da vinda
de Cristo e confiantes O esperamos. Existe um tempo de espera onde nossa
fé é comprovada: “Aí vem o Esposo!”,
É o momento em que o previdente está preparada com o óleo e lâmpada acesa (A FÉ) para, cheio do Espírito Santo, ser
recebido e amado pelo noivo. Sem a luz do Espírito (a fé viva), o
homem não está apto para abraçar o noivo, O Salvador e Redentor:
VINDE BENDITOS
DE MEU PAI!
Ao ouvir o clamor das
insensatas, na entrada do banquete, aprendemos duas lições: a) Tudo se consegue no tempo oportuno: o
último minuto pode ser tarde. O relacionamento
com Cristo é um deles. A vida é uma contínua vigilância; b) Há coisas que não se pode tomar emprestadas. As insensatas não podiam tomar óleo emprestado das amigas
prudentes, também não podemos tomar emprestado o relacionamento com Deus. Cada
um deve desenvolver o seu jeito amoroso de ser, prudente e sincero com Deus.
“Em
verdade vos digo: não vos conheço!
Portanto, vigiai, pois não sabeis o dia, nem a hora”.
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Todos os Santos, 03/11/2013
Quem
vive as Bem-Aventuranças, caminha para a Santidade.
O povo de Deus é escolhido
para ser Santo
Existe no coração humano o deseja da
Felicidade. Celebrando
com alegria a festa da santidade: de Todos os Santos: inscritos
no livro da vida. O Deus Santo nos deu a vida para viver a santidade, participando
da Páscoa de Jesus, para, com Ele, vencer o mal: somos
santificados pela ação do Espírito que habita em nós pelo Batismo.
A santidade é dom de Deus e resposta fiel de seus filhos: cada
santo é exemplo único e exclusivo. SANTIDADE NÃO É SIMPLES OBSERVÂNCIA
DE NORMAS E LEIS OU SIMPLES ATOS DE CARIDADE: É VIVER A VIDA, SEGUNDO O EVANGELHO,
NO SEGUIMENTO DAS BEM-AVENTURANÇAS. É SEGUIR JESUS, CAMINHO, A VERDADE E
A VIDA: OUVINDO
Sua VOZ, a voz do mestre.
"Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos
céus". SER SANTO É SER FELIZ/SALVO.
Primeira Leitura: Apocalipse 7,2-4.9-14
Vi uma multidão imensa de gente de todas as nações,
tribos, povos e línguas.
O branco simboliza o Divino na linguagem bíblica
e a visão do profeta. Vestes brancas
lembram o Cordeiro que se doou no amor de Deus no seu extremo, dando Sua vida
como holocausto: a revelação proclama a vitória do Cordeiro e a felicidade
dos mártires e dos santos na glória celestial. “Não façais mal a terra nem as suas
criaturas até que todos tenham a marca de nosso Deus”. O texto mostra a grande multidão,
de todos os povos, representando os santos que vivem na glória dos Céus. 144 simbolizam a totalidade dos fiéis a
Deus.
As primeiras perseguições foram cruéis contra a jovem comunidade
cristã, com martírios e sofrimentos. O autor se preocupa com comportamento das comunidades,
recém estruturadas. As visões proféticas
são mensagens de esperança dos que sofreram provações em linguagem codificada,
lembrando Roma, a grande perseguidora dos cristãos.
A revelação proclama a vitória do Cordeiro que foi imolado.
Lembra o Cordeiro da Páscoa definitiva, o Ressuscitado. Ele, vencendo a morte,
transforma em caminho de vida aos que O seguem, sendo numerosos e participam
doravante de seu triunfo, numa festa eterna.
“A salvação
pertence ao nosso Deus que está sentado no trono e a multidão o adoravam dizendo:
Amém.
Salmo Responsorial: É assim a geração dos que procuram o Senhor!
Somos este povo que marcha ao encontro do Deus santo.
2ª Leitura: 1João 3,1-3 Veremos Deus tal como Ele é.
O texto revela a realidade misteriosa de nossa vida em Deus, João, como mensagem de esperança, mostra o
grande presente do amor de Deus por nós: somos chamados Seus filhos e nós o somos, pelo batismo. Nossa
resposta é praticar a justiça e o amor entre irmãos, seguindo projeto de Deus, revelado
por Seu Filho. Na revelação de Jesus, em
resposta as nossas incertezas, Ele manifesta o que seremos: semelhantes
a Ele. Se
Deus nos faz seus filhos: não
nos vai abandonar. Se seremos semelhantes a Jesus, Seu Filho, Ele assegura nossa
pertença à família divina.
O texto revela a
realidade misteriosa da vida em Deus, a partir do batismo. Os que servem a
Deus, na visão do mundo são sofredores, pobres, perseguidos, fracassados, mas
partidários da paz, da conciliação e da misericórdia, onde triunfam os mais
espertos e vencedores.
Jesus quebra todos os paradigmas, proclamando os desprezados e discrimina
como seus
verdadeiros amigos e os designa filhos de Deus, integrando-os a Família
Trinitária.
Evangelho: Mateus 5,1-12a: Bem-aventurados os pobres em
espírito.
Aos olhos do mundo ser pobre, suportar
sofrimento ou privações de justiça, ser perseguido, adepto da paz, da reconciliação
ou da misericórdia, num mundo de violência, lucro e poder: é sinônimo de fracasso e morte.
As Bem-aventuranças, ao contrário, revelam a semente da santidade
desde o Batismo e a realidade da vida em Deus. Cristo proclama felizes todos os seus amigos
que o mundo despreza e considera fracasso e morte e os consola, chamando-os de
filhos de Deus e herdeiros do Reino, como consequências da Ressurreição: o que se passou com Jesus, realiza-se
também com seus amados, os justos para revelá-los no fim dos tempos.
Pessoas ou famílias que partilham suas vidas juntas tornam-se
semelhantes: ASSIM NA FESTA DE TODOS OS SANTOS TODOS TRAZEM, NO ROSTO, A
IMAGENS E A SEMELHANÇA DE DEUS
Enquanto vivos, os santos não se
consideravam perfeitos: A humildade não permitia. As fraquezas e defeitos os
debilitavam: eles combatiam o bom combate para superar
os defeitos e a simplicidade os impedia de fazer prodígios. Viver as Bem-aventuranças é viver o contraditório: ser pobre de coração
num mundo que glorifica o poder e o ter; ser humilde num mundo duro e violento;
ter o coração puro num mundo corrupto; fazer a paz quando o mundo respira
guerra. Os santos são pessoas corajosas e apaixonadas pelo Evangelho,
ensinando-nos o caminho da vida livre e feliz, mas comprometida com Deus.
Uma pessoa não é santa porque a Igreja a canoniza, mas a Igreja a canoniza porque ela é santa,
porque soube seguir o
caminho das bem-aventuranças: o caminho da porta estreita para a eternidade, iniciada no Batismo
até a morte: A vida não é tirada, é transformada. As bem-aventuranças representam o
ideal cristão de quem deseja a santidade: um convite a quem
deseja participar do Reino de Deus que
Jesus veio anunciar e realizar. Ser santo num mundo desigual, violento e desonesto é pelo
caminho da humildade e de um coração puro, forte e prudente. As bem-aventuranças é o espelho dos escolhidos por Deus: caminhos da loucura da santidade.
O Papa João Paulo II lembrou em
visita ao Brasi:l “O
Brasil precisa de Santos, de muitos Santos”!
Todo brasileiros é chamado. O caminho para a santidade, no preceito
do Salvador é uma via árdua de grandes tribulações, destinada a heróis da humanidade
que abraçam com firmeza o chamado divino. A festa deve abrir nosso coração para
as consequência da Ressurreição: As pegadas de Jesus se realizam também
com seus amados
Somos filhos de Deus, criados a Sua imagem e
semelhança,
por isso chamados a contemplar à cidade santa do céu. A festa de todos os santos: festa de
louvor perene e de doce esperança.
SANTIDADE
É FELICIDADE
SANTIDADE SÓ
FAZ SENTIDO NA
CONVIVÊNCIA COM
PESSOAS.
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