7º Domingo do Tempo Comum: ano A, de 23/2/14
SEDE SANTOS, PORQUE EU, O ENHOR E VOSSO DEUS, SOU SANTO (Lv 19,2)
O SINAL VEM DA CRUZ: AMAR OS INIMIGOS E ORAR PELOS
PERSEGUIDORES
O amável
convite do Pai: sermos santos como Ele é Santo.
No Sermão da Montanha Jesus nos convida à santidade, perfeição, justificando
que o dia-a-dia do cristão é um caminho de conversão e compromisso radical com
o Reino, no final dessa jornada o Senhor nos espera.
Ser discípulo de Cristo é enfrentar desafios, sem utopia, mas de doação, sacrifícios e de relações
saudáveis entre irmãos: Uma
caminhada de crescimento da santidade, como santuário vivo de Deus. Viver no amor é conviver na harmonia. Viver é conviver,
por isso viver bem é gastar nossas energias no amor.
1ª
Leitura: Leviticos 19,
1-2.17-18
Amarás
a teu próximo como a ti mesmo!
O texto é o âmago do Livro do levítico,
chamado código da santidade. O fio condutor do texto está no refrão: “Eu
sou o Senhor, o Deus de vocês”. A intenção é
mostrar como as pessoas devem se relacionar com o Senhor, o Deus que libertou
seu povo da escravidão do Egito: ser santo à semelhança da santidade
de nosso Deus e na relação com o próximo, promovendo o bem gratuito e
desinteressado.
Completa com um
apelo à santidade: viver na comunhão com Deus exige perfeição que passa pelo
amor ao irmão. O levítico é um livro voltado ao culto sacerdotal, da tribo de
Levi, além de preceitos e ritos a ser praticado pelo Povo e sua relação com
Deus: antidade (que soa estranho para os homens, como se fosse algo
extraterreno) de ser santo e perfeito
como Deus.
Santo é aquele que vive o bem no coração, sem ódio,
sem rancor, cumprindo a máxima fraterna: “Amarás teu próximo como a ti mesmo”.
Salmo
Responsorial - Eclesiástico
15,16-21 O
salmista mostra a fidelidade radical de Deus Pai a seu aliado, o povo. Bendize
ò minh’alma, ao Senhor, pois ele é bondoso e compassivo!
2ª Leitura: 1 Cor 3, 16-23 Tudo é vosso. Mas vós sois de Cristo, e Cristo é de
Deus
Para Paulo a comunidade é tida como lugar de
encontro com Deus e onde se presta culto a Ele. Os conflitos comunitários são
superados pelo discernimento das funções de suas lideranças. Elas pertencem à
comunidade e estão a serviço dela, a fim de descobrir proclamar quem é seu
verdadeiro dono: Somos santuários de Deus com Cristo que pertence a
Deus onde se encontra toda a sabedoria.
Evangelho: Mateus 5, 38-48 Amai
os vossos inimigos.
Ser
santo é como o Pai dos céus, em toda sua amplitude. Infelizmente vivemos em uma
sociedade marcada pela violência e pela injustiça, enquanto celebramos Aquele
que foi morto pela sociedade injusta. Somente com Ele aprendemos a vencer a violência
para sermos perfeitos como o Pai que não faz distinção entre pessoas, por isso
na liturgia somos assembleia dos que foram santificados por Deus, por que a
celebração é também um lugar de perdão e de partilha: o abraço da paz, o Shalom
de Deus que quer liberdade, dando vida a todos.
“orai por aqueles que vos perseguem
para serdes filhos do vosso Pai que está nos Céus, pois Ele faz nascer o sol
sobre bons e maus e chover sobre justos e injustos”.
Jesus, em sua proposta aos discípulos, os convida à
santidade e à perfeição, afirmando que não veio abolir a Lei, mas levá-la à
plenitude. Seu deseja é a inversão da lógica da violência
e do ódio, que gera egoísmo, sofrimento e morte, pelo amor que une e não
discrimina até mesmo os inimigos. O caminho do Reino é a lógica da santidade e
a lei da atribuição do “olho por olho”. Dignidade ou igualdade não significa
submissão, porque o cristão não é um ingênuo,
mas um sábio que sabe agir nos momentos certos.
A norma
expressa um compromisso de intimidade com Deus, seguindo Sua voz e ouvindo o coração, a fim de trilhar
o caminho da perfeição que leva à santidade. “Sede santos porque Eu, o vosso Deus, sou santo”.
A proposta de Cristo de nunca responder na mesma “moeda” e amar
até os inimigos, exige nova mentalidade de vida. Amar quem
está próximo, os amigos, a pessoa íntima que nos bajula, familiar que nos
rodeia, é fácil. Difícil é amar o marginal, a criança manhosa e imunda, ou
aquele que nos contraria! Deus rejeita discriminação e
ensina que o amor é ilimitado, universal, atingindo a todos, sem exceção, sem
barreiras, sem discriminação.
Ser filho de Deus significa ser o Rosto
de Cristo e se parecer com Ele no modo de ser e agir, testemunhando Seu amor.
O grupo de
Liturgia, como exemplo da comunidade nas celebrações, deve ser sinal de
acolhida que encanta pelo encanto de servir e conviver no amor.
7º Domingo do Tempo Comum: ano A,
de 23/2/14
Sede
santos, porque eu, o Senhor e vosso Deus, sou santo (Lv 19,2)
O SINAL VEM DA CRUZ: AMAR OS INIMIGOS E ORAR PELOS PERSEGUIDORES
O
amável convite do Pai: sermos santos como Ele é Santo.
No Sermão da Montanha
Jesus nos convida à santidade, perfeição,
justificando que o dia-a-dia do cristão é um caminho de conversão e compromisso
radical com o Reino, no final dessa jornada o Senhor nos espera.
Ser discípulo de Cristo
é enfrentar desafios, sem utopia, mas de doação, sacrifícios e de relações
saudáveis entre irmãos: Uma caminhada de crescimento da santidade, como santuário
vivo de Deus. Viver no amor é conviver na harmonia. Viver é conviver, por isso
viver bem é gastar nossas energias no amor.
1ª Leitura: Lev 19, 1-2.17-18 Amarás a teu próximo
como a ti mesmo!
O texto
é o âmago do Livro do levítico, chamado código da santidade. O fio condutor do
texto está no refrão: “Eu sou o Senhor, o Deus de vocês”. A intenção é mostrar
como as pessoas devem se relacionar com o Senhor, o Deus que libertou seu povo
da escravidão do Egito: ser santo à semelhança da santidade de nosso Deus e na
relação com o próximo, promovendo o bem gratuito e desinteressado. Completa com um apelo
à santidade: viver na comunhão com Deus exige perfeição que passa pelo amor ao
irmão. O levítico é um livro voltado ao culto sacerdotal, da tribo de Levi,
além de preceitos e ritos a ser praticado pelo Povo e sua relação com Deus: a
Santidade
(que soa estranho para
os homens, como se fosse algo extraterreno) prescreve normas de ser santo e
perfeito como Deus.
Santo é aquele que vive o bem no
coração, sem ódio, sem rancor, cumprindo a máxima fraterna: “Amarás teu próximo
como a ti mesmo”.
Salmo Responsorial - Ecl 15,16-21 O salmista mostra a
fidelidade radical de Deus Pai a seu aliado, o povo. Bendize ò minh’alma,
ao Senhor, pois ele é bondoso e compassivo!
2ª Leitura: 1 Cor 3, 16-23 Tudo é vosso. Mas vós sois de Cristo, e
Cristo é de Deus
Para
Paulo a comunidade é tida como lugar de encontro com Deus e onde se presta
culto a Ele. Os conflitos comunitários são superados pelo discernimento das
funções de suas lideranças. Elas pertencem à comunidade e estão a serviço dela,
a fim de descobrir proclamar quem é seu verdadeiro dono: Somos santuários de
Deus com Cristo que pertence a Deus onde se encontra toda a sabedoria.
Somos templos
do Espírito Santo e morada de Deus que é Santa e como santuários de Deus, cabe
a nós resguardar e santificar este precioso tesouro, evitando sua destruição e
o castigo Divino: “Se alguém destruir o templo de Deus, Ele o destruirá”.
Evangelho: Mateus 5, 38-48 Amai os vossos inimigos.
Ser
santo é como o Pai dos céus, em toda sua amplitude. Infelizmente vivemos em uma
sociedade marcada pela violência e pela injustiça, enquanto celebramos Aquele
que foi morto pela sociedade injusta. Somente com Ele aprendemos a vencer a
violência para sermos perfeitos como o Pai que não faz distinção entre pessoas,
por isso na liturgia somos assembleia dos que foram santificados por Deus, por
que a celebração é também um lugar de perdão e de partilha: o abraço da paz, o Shalom
de Deus que quer liberdade, dando vida a todos.
“orai por aqueles que vos perseguem para serdes filhos do vosso Pai que
está nos Céus, pois Ele faz nascer o sol sobre bons e maus e chover sobre
justos e injustos”.
Jesus, em sua
proposta aos discípulos, os convida à santidade e à perfeição, afirmando que
não veio abolir a Lei, mas levá-la à plenitude. Seu deseja é a
inversão da lógica da violência e do ódio, que gera egoísmo, sofrimento e
morte, pelo amor que une e não discrimina até mesmo os inimigos. O caminho do
Reino é a lógica da santidade e a lei da atribuição do “olho por olho”. Dignidade
ou igualdade não significa submissão, porque o cristão não é um ingênuo, mas um
sábio que sabe agir nos momentos certos.
A norma expressa um compromisso
de intimidade com Deus, seguindo Sua voz
e ouvindo o coração, a fim de rilhar o caminho da perfeição que leva à
santidade. “Sede santos porque
Eu, o vosso Deus, sou santo”.
A proposta de Cristo
de nunca responder na mesma “moeda” e amar até os inimigos, exige nova
mentalidade de vida. Amar quem está próximo, os amigos, a pessoa íntima que nos
bajula, familiar que nos rodeia, é fácil. Difícil é amar o marginal, a criança
manhosa e imunda, ou aquele que nos contraria! Deus rejeita discriminação e
ensina que o amor é ilimitado, universal, atingindo a todos, sem exceção, sem
barreiras, sem discriminação.
Ser filho de Deus significa ser o Rosto de Cristo e
se parecer com Ele no modo de ser e agir, testemunhando Seu amor.
O grupo de Liturgia,
como exemplo da comunidade nas celebrações, deve ser sinal de acolhida que
encanta pelo encanto de servir e conviver no amor.
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