sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

2 DE JANEIRO DE 2011

.Solenidade DA EPIFANIA DO SENHOR.
VIMOS SUA ESTRELA E VIEMOS ADORÁ-LO
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTXg0qCgxHAVSDYORN-sgg4HNLfFJSOCaNyBKX8a_kM4dhT8hk-QgA liturgia deste domingo nos leva à manifestação de Jesus como a Luz que atrai a si todos os povos da terra e ela entrou em nossa história, com o fim de iluminar os caminhos dos homens com uma proposta de salvação e libertação. A Igreja, a esposa de Cristo, é reconhecida como a Luz que brilha no meio das nações como – a Jerusalém  Celeste. É através dela que Cristo é revelado aos povos. Esse é o mistério da Epifania, ou seja, a manifestação da salvação a toda a humanidade.
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSwyb3sgyESXi1nKGusZyhqF8B2rrIEdanAMibKjU3SRVvvxlmHA humanidade é constituída de grande variedade de povos. Entretanto, o fundamental é a raiz da família humana, que permanece. A Epifania ressalta que o menino Deus, vindo ao mundo, não se esconde e se deixa apresentar a todas as gentes.  A missão da Igreja é mostrar que o Salvador – a luz dos povos - veio para todas as nações. 
http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQqURqLZOtyD3nVz57-qWIxZoHVQsin0ME9Vm1TN7pWlugIj45wlQCelebramos a manifestação de Jesus ao mundo, tendo com símbolo os magos provenientes de terras distantes para adorar o Menino de Belém e oferecer-lhe presentes. De acordo com tradição antiga o ouro quis simbolizar a realeza de Jesus, o incenso, Sua divindade e, a mirra, Sua morte redentora na cruz. Façamos nosso este gesto de oferenda ao Salvador, transformando nossa comunidade num Presépio de simplicidade, adoração e paz. Dessa forma contribuiremos para que nossa cidade presenteie o Menino Deus, acolhendo com ternura os que buscam recuperar a dignidade e a vida.
Primeira Leitura: Isais 60,1-6  
Apareceu sobre ti à glória do Senhor. 
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRW3bkKQCsvxdCAbPM-M7Xl8WOnRAnQJ_McqDxoXkarrF4AXzyr1gA leitura anuncia a chegada da luz salvadora de Jahwéh que alegrará Jerusalém, por ser uma cidade iluminada com o sol da manhã e da tarde, que atrairá à cidade de Deus povos de todo o mundo. Trata-se de texto profético pós-exílio que exerceu o seu ministério numa Jerusalém, marcada pelo sofrimento passado e pela pobreza presente após o regresso do exílio da Babilônia, em torno de 530 a.C. Jerusalém estava vazia e em ruínas, num quadro de noite e escuridão. A humilhação já terminou, mas a cidade espera ainda a restauração do Templo.
http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRlp8Q5MVeMG_K44_eDil1taf8MO2CS1ZQV3up6lTE-Bzcx-1kVPQInspirado pelo sol nascente que ilumina as belas pedras da construção de Jerusalém, transfigurando a bela cidade, o profeta anuncia a luz salvadora de Deus que lhe dará um novo rosto. Essa luz vai concentrar nela os olhares de todos os que esperam a salvação. Assim Jerusalém será repovoada com o regresso de muitos filhos e filhas e os povos convergirão para ela, inundando-a de riquezas e cantando os louvores de Deus.
http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTocSCD_a9Yf_BxzKZXgcgeIRxoEzF_fxD3Emb-xiAbK4w-9OedObserve-se, na caminhada do Povo de Deus, a presença salvadora e libertadora de Deus que nunca abandona o seu Povo. Esta fidelidade amorosa aquece nosso coração, dando-nos garantia de que Deus nunca desiste e vai nos  proporcionar a salvação e a vida plena. O projeto que Cristo apresenta aos homens é a luz que vence as trevas e que dará um novo rosto ao mundo.
Nosso dever é criar espaço para todos aqueles que buscam esta luz libertadora de Deus. As diferenças, próprias da diversidade de culturas, devem ser vistas como uma riqueza que importa preservar, e não uma empecilho à uniformidade cristã.
Salmo 71 = As nações de toda terra hão de adorar-vos, ó Senhor
Segunda Leitura: Efésios 3,2-3a.5-6
Os pagãos são co-herdeiros da promessa
http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcS6PtWVQJzB6blDyxSLMp-rEWb5UutNgAU7SW6NhoS2V0S7RLAsO texto apresenta o projeto salvador de Deus como uma realidade que vai atingir toda a humanidade, unindo judeus e pagãos numa mesma comunidade de irmãos – a comunidade de Jesus. Na Carta, Paulo chama “mistério” a todo o desígnio salvador de Deus, definido desde toda a eternidade, escondido durante séculos, revelado e concretizado plenamente em Jesus, e dado a conhecer ao mundo pela Igreja: que chegou à salvação definitiva a todos os homens.  
http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQvxpaqehxeehm_3O1ZZ7u9KjCb9b6bYZsaiiwFuTgFzd66r8VqAgora judeus e gentios são membros de um mesmo e único corpo – o corpo de Cristo ou Igrejaonde todos partilham o mesmo projeto salvador, como filhos de Deus.
A Igreja é o Sinal visível de Cristo, isto é, a comunidade daqueles que acolheram o mistério. Esta deve ser a nossa consciência de verdadeiros discípulos missionários, onde deve prevalecer a fraternidade, sem distinção de espécie alguma. Tal igualdade deve ser fundamental na relação dos que partilham conosco do mesmo sentimento Divino, traduzindo em mútua responsabilidade entre irmãos de fé ou separados de nós por diversidades culturais ou raciais.
Evangelho: Mateus 2, 1-12
Viemos do Oriente adorar o Rei!
http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTxYsAzfAQD5ddByiWsJ8ooW1f1_vYT5hdSG5swhaOuZOmf0BBjJQO Evangelho nos apresenta a concretização dessa promessa: ao encontro de Jesus vêm os Magos do Oriente, atentos aos sinais da chegada do Messias, aceitando o menino como o salvador de Deus e O adoram. A salvação, rejeitada pelos habitantes de Jerusalém, torna-se agora uma oferta universal. A liturgia da Epifania nos apresenta a visita dos Magos ao menino de Belém. Trata-se de um episódio que tem provocado surpresa às fantasias cristãs. É um fato impactante sem ser uma reportagem jornalística de visita oficial de três chefes de Estado a um menino desconhecido
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTueuNsKQnRNRLY50UrN15Y7coBy1zHyc-yrBgGbyj9SGsdvG8ovwMateus nos quer mostrar que estamos diante de uma catequese sobre Jesus, destinada a apresentá-LO como o salvador e libertador de todos os homens, e não apenas um fato histórico. Ele está interessado em fornecer aos cristãos argumentos seguros para rebater aqueles que negavam que Jesus era o Messias esperado. O paradigma de tudo é que o povo de Israel rejeita Jesus, enquanto que os pagãos-Magos O adoram. Herodes e Jerusalém, perturbados com a notícia, planejam sua morte, enquanto os pagãos (Magos) sentem uma grande alegria e O reconhecem como seu Senhor.
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRJJPZXFB1fQ6JwrL5zIOevrlpQvlgdHHA5NpC2RcWYWzfJYcMaMeditemos sobre os personagens de Mateus (os Magos, Herodes, os príncipes dos sacerdotes e escribas) que diante de Jesus assumem atitudes diversas: da adoração até a rejeição total. Tal procedimento, hoje, é muito comum quando conhecedores das Escrituras e doutrinas, na hora de abraçar a verdade e valores de Jesus Cristo, passam ao longe, sem a devida atenção: “não é nada comigo, é coisa de padre, de igreja”, esquecendo que todo batizado é igreja. 
http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTnBsx0DSxz54F10s7jiPyo7oeU3shSYcbw4fjjrr8b2sA4IimlzADevemos, portanto, ser como os magos, atentos aos sinais, isto é, capazes de ver e ler os sinais de nossa história à luz de Deus, percebendo sua vontade e desígnios. Como os magos, deixar tudo, arriscando tudo para ver e entender os sinais, sendo capazes de responder aos apelos que Jesus nos faz através dos irmãos.

Vimos sua estrela e viemos adorar o senhor!


Nenhum comentário:

Postar um comentário