É o Domingo em que o Senhor promete o Espírito da verdade e nos convoca a sermos portadores do anúncio da boa nova, evangelizando pessoas e grupos que se deixem conduzir pelo paráclito, seguindo a missão do Mestre. A liturgia desse domingo nos convida a descobrir a presença de Deus na caminhada histórica da Igreja onde o Senhor ressuscitado se revela como aquele que ama a humanidade até as últimas conseqüências e não deixa órfãos os seus amigos, cumprindo a promessa de que:
“Não vos deixarei órfãos”, assegurando um Defensor, o Espírito Santo. Este mesmo Espírito será invocado na celebração do pão e do vinho, tornando nEle um só corpo. O Espírito permanece conosco a nos fortalecer e revelar a verdade do Pai, preservando a memória de Jesus, o salvador do mundo. A Igreja de Jesus Cristo, pelo Espírito, permanece fiel ao projeto de Deus, sobretudo quando difamada, perseguida ou incompreendida, na certeza de que a relação “padrinho-afilhada” seja fortalecida pelo amor.
“Não vos deixarei órfãos”, assegurando um Defensor, o Espírito Santo. Este mesmo Espírito será invocado na celebração do pão e do vinho, tornando nEle um só corpo. O Espírito permanece conosco a nos fortalecer e revelar a verdade do Pai, preservando a memória de Jesus, o salvador do mundo. A Igreja de Jesus Cristo, pelo Espírito, permanece fiel ao projeto de Deus, sobretudo quando difamada, perseguida ou incompreendida, na certeza de que a relação “padrinho-afilhada” seja fortalecida pelo amor.
Primeira Leitura: Atos 8,5-8.14-17
Os Atos nos revelam que nos primeiros anos o cristianismo exerceu seu ministério somente em Jerusalém, quando se desencadeou uma grande perseguição, forçando a igreja a se expandir. O texto apresenta Felipe, integrante do grupo de Estêvão, martirizado, designado para anunciar a Boa Nova de Cristo aos Samaritanos, considerados pelos judeus hereges e estrangeiros que, embora aderindo ao único Deus e vivam de acordo com sua lei, se negam a render culto em Jerusalém. A comunidade cristã dá testemunho da Boa Nova, sendo João e Pedro convidados a acolher os convertidos e impor-lhes as mãos, rezando por eles. O texto prova os desígnios de Deus: da perseguição à expansão de sua Igreja.
A prova da unicidade em Cristo é a ação do Espírito Santo que rompe fronteiras e une as comunidades no amor e na solidariedade. O Espírito aparece, aqui, como o selo que comprova a pertença dos samaritanos à Igreja universal e em comunhão com ela – a Igreja de Jesus Cristo. O anúncio do Evangelho aos samaritanos mostra que a Igreja não tem fronteiras, por isso sua missão é a evangelização do mundo todo. O que nos mostra que a comunidade cristã deve se manifestar em comunhão com Cristo e com todos os irmãos, partilhando a mesma fé no mesmo Espírito.
Salmo Responsorial: Atos 8,5-8.14-17 O salmista ao lembrar a ação libertadora de Deus, como na passagem pelo mar Vermelho, exclama: “Como são grandes vossas obras”!
Salmo Responsorial: Atos 8,5-8.14-17 O salmista ao lembrar a ação libertadora de Deus, como na passagem pelo mar Vermelho, exclama: “Como são grandes vossas obras”!
Segunda Leitura: 1 Pedro 3,15-18
O texto exorta os cristãos, incomodados pela hostilidade do mundo, a confiar e dar testemunho sereno da sua fé, mostrando o seu amor a todos os homens. Cristo, que fez da sua vida um dom de amor, deve ser o modelo de todo o discípulo diante de seus olhos. Pedro, animando os cristãos, exorta-os à fidelidade e paciência no sofrimento, segue os passos do Mestre,lembrando o Espírito Santo que ressuscitou o Senhor – uma mensão à celebração da festa de Pentecostes.
O autêntico cristão sente em seu coração a Santidade de Cristo, o Kyrios, o próprio Deus e Senhor do mundo e da história. É desse Kyrios e de sua soberania que brota esperança e fé para confrontar provações e perseguições, desde que o testemunho de vida seja humilde e com respeito ao bem, o que desarma o perseguidor. As consequências do dom da vida não é o fracasso e a morte porque Cristo morreu pelos justos e injustos, tornando à vida pelo Espírito, assim o cristão que faz da vida dom, em Cristo vai essuscitar. A liturgia nos lembra que vida feita dom aos outros é seguir os passos de Jesus: caminho, verdade e vida.
Evamgelho: João 14,15-21João nos apresenta o testamento final de Jesus na ceia de despedida. Aos discípulos, inquietos e assustados, o Mestre promete o Paráclito: Ele conduzirá a comunidade à verdade, levando-a a uma comunhão com o Cristo e com o Pai. Dessa forma, a comunidade será a morada de Deus no mundo, testemunhando a salvação de Deus aos homens. O texto reafirma que amar a Jesus é guardar suas palavras e seus mandamentos, assegurando a vinda do Defensor ao fiel discípulo. O Espírito da Verdade vai ensinar tudo o que Jesus havia dito e revelar Sua nova vida no meio deles, dando impulso para a missão no mundo dos que se opõem ao projeto Divino. Os que o acolhem, seguindo com fidelidade os ensinamentos de Jesus, experimentam o amor paternall de Deus. É mister dar sequência às mensagens do Senhor.
O “mundo”, na linguagem de João, que é o mundo da injustiça, da idolatria do dinheiro e do poder, da opressão contra os pobres, da vaidade que tantos se orgulham, não pode receber o Espírito divino. Nesse tipo de mundo Deus não pode ter parte, porque Ele é amor, solidariedade, justiça, paz e fraternidade. O Espírito alenta os que se comprometem com estes valores. Esses são os fiéis discípulos de Jesus e fazem parte da Família de Deus. A presença do Senhor ressuscitado na comunidade deve se manifestar em compromisso de doação, única forma de tornar real o amor de Jesus. No evangelho de João os mandamentos se resumem a um só, o do amor: amor a Deus e amor entre os irmãos. Amor deve ser criativo e salvífico, porque a Paixão de Cristo continua a acontecer todos os dias na vida de cada um de nós e de nossos irmãos, citando, apenas, nossa impotência face às guerras e ao terrorismo. Os tsunamis são poderosos, mas a força salvífica de Deus é infinita na fé de seus seguidores.
wlimar@yahoo.com.br
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