Quem vive as Bem-Aventuranças, caminha para a Santidade.
No domingo anterior Jesus, dirigindo-se aos fariseus e ao falso cristão, condena a “máscara” do “faz o que eu digo e não o que faço” e nomina essa falsidade de “sepulcro caiado”, ou pessoas mascaradas de fiéis que tentam fazer de Deus um mentiroso, ou seja, sigo um Deus, mentindo o que sou. ►Nesse domingo, na fidelidade ao batismo, ouvimos a voz do Mestre: "Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus". SER SANTO É SER FELIZ/SALVO. 
É o momento de abraçar essa vocação como o dom do Pai, em Jesus Cristo, que nos desafia a ser santos como seu Pai é santo. Jesus, o Filho que Deus nos deu como exemplo, por sua morte e ressurreição, abrindo o caminho da santidade. Ele, por isso, é o Caminho, a Verdade e a Via. Santidade é viver no amor a Deus e ao próximo. Deus, que tanto desejamos, é íntimo de nós. ► Lembrando todos os santos, unamos a eles como a grande família do Senhor, nosso Deus. 
Jesus vê a multidão sofredora e ensina como Moisés, que deu ao Povo o Decálogo, com leis e instruções de convivência com Deus e com a natureza. Como Mestre e cercado por seus discípulos, Ele proclama as bem-aventuranças, que começam e terminam com a mesma promessa: o Reino de Deus e sua justiça. Os pobres em espírito e os humildes que confiam no Senhor e são felizes, porque ouvem Deus e são fiéis a Sua vontade. Os santos seguem com firmeza o caminho estabelecido pelas bem-aventuranças e vivem como filhos de Deus, construindo a verdadeira paz fraterna. ► Que possamos, em Cristo ressuscitado, vencer as vicissitudes da vida e sentir seu amor e felicidade.Primeira Leitura: Apocalipse 7,2-4.9-14 Vi uma multidão imensa de gente de todas as nações, tribos, povos e línguas.
Na linguagem bíblica e na visão do profeta, o branco é a cor de Deus. Vestes brancas lembram o Cordeiro que viveu o amor de Deus no seu extremo, derramando seu sangue. A revelação proclama a vitória do Cordeiro; de um Cordeiro imolado que transformou o caminho da morte em caminho de vida a seus numerosos seguidores que participam de Seu triunfo, numa festa eterna. O texto afirma que uma grande multidão, de todos os povos, representa os santos que participam da glória Celeste. O número 144 simboliza a totalidade dos fiéis a Deus.
Ressalte-se que as primeiras perseguições foram cruéis, dizimando, com martírios e sofrimentos, a jovem comunidade cristã. Preocupante, portanto, como iriam se comportar tais comunidades, recém fundadas. Com suas visões, o profeta trouxe mensagem de esperança ao povo perseguido. Em linguagem codificada, o profeta evoca Roma, de forma indireta, como a perseguidora dos cristãos, aplicando-lhe o qualificativo de Babilônia. O profeta revela a vitória do Cordeiro, como modelo a ser seguido.Salmo Responsorial: Salmo 23; O salmo proclama as condições de entrada no Templo de Deus e anuncia as bem-aventuranças dos corações puros. Nós somos este povo imenso que marcha ao encontro do Deus santo.
Segunda Leitura: 1João 3,1-3: Veremos Deus tal como é.
Pelo batismo, somos chamados filhos de Deus e o nosso futuro tem a marca da eternidade (a santidade). O texto recorda que a Vida Divina, que vai se manifestar no final da vida, já está presente em nós desde nosso batismo, além da mensagem de esperança, respondendo nossas interrogações sobre o destino dos mortos e o que nos espera. T
emos como resposta uma dedução lógica de que Deus, no seu imenso amor misericordioso, nos fez seus filhos, não vai nos abandonar e, por meio de Jesus Cristo, vemos, já nesta vida, o caminho a seguir e que nos leva a participar da família divina, quando seremos semelhantes a Ele. ►Portanto, nossa é a decisão de seguir, com empenho e fidelidade, o projeto do Pai e o caminho que assegure e conquiste a filiação eterna e vê-LO, face a face, como Ele é.Evangelho: Mateus 5,1-12a:
Uma pessoa não é santa porque a Igreja a canoniza, mas a Igreja a canoniza porque ela é santa. Ela seguiu o caminho das bem-aventuranças.
O texto nos revela a realidade misteriosa da vida em Deus, a partir do batismo. Os que servem a Deus, na visão do mundo, são sofredores, pobres que suportam privações; párias mal vistos, perseguidos, injustiçados, fracassados, em fim, os partidário da paz, da conciliação e da misericórdia, vivendo num mundo de violência e de lucro e ganância onde sobrevivem os mais espertos, os vitoriosos e vencedores. Jesus, no entanto, quebra todos esses paradigmas, proclamando os que o mundo despreza e discrimina como seus verdadeiros amigos e os designa filhos de Deus, introduzindo-os no Reino e na Terra Prometida.
As bem-aventuranças, caminhos da loucura da santidade, mereceram do Papa João Paulo II, em visita ao Brasil, a seguinte exclamação: “O Brasil precisa de Santos, de muitos Santos”! Esses preceitos do próprio Cristo são uma via árdua de grandes tribulações, destinadas a heróis da humanidade que abraçam com firmeza o chamado divino. ►Cada um de nós é chamado. A festa nos abre o coração e nos faz refletir as conseqüências da Ressurreição: o que se passou com Jesus, realiza-se também com seus amados. Para Ele, foi no terceiro dia, para seus amigos, será mais tarde, onde a pedra do túmulo e a vida continuam para revelar o Grande Dia. O futuro que Deus revela a seus amigos, no seu Reino, é Jesus Cristo como fonte de alegria e de felicidade para seus fiéis seguidores.
A ação dos misericordiosos de Deus é sinal da presença transformadora do Reino. A pureza ou retidão em viver e agir de forma coerente proporciona a esperança de ver a Deus.
Os que promovem a paz serão chamados filhos de Deus, pois buscam o bem e a felicidade plena dos irmãos, especialmente os sofredores e perseguido, lembrando que as perseguições são conseqüências do compromisso com a Boa Nova do Reino revelada em Jesus. Por isso, hoje, celebramos a cidade do céu, a Jerusalém celeste, como nossa mãe, onde a Igreja triunfante, por seus santos, canta e louva ao Altíssimo e para onde nós peregrinamos com fé e esperança na misericórdia Divina. 
SANTIDADE É FELICIDADE
SANTIDADE SÓ FAZ SENTIDO NA
CONVIVÊNCIA COM PESSOAS
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