1º Domingo
da Quaresma - 17/02/2013
JESUS NOS AJUDA E NOS ENSINA A VENCER
AS TENTAÇÕES.
QUARESMA X
CAMPANHA DA FRATERNIDADE: Na
caminhada quaresmal a Igreja se volta para a Cruz, de onde emana o amor de Deus por nós em
Jesus Cristo, para que tenhamos vida. A Cruz é convite à fraternidade, ao amor entre povos, raças e nações, sem distinção de
credo ou situação social. A
Campanha da Fraternidade com o tema
“Fraternidade e Juventude”, a Igreja chama a atenção para os desafios dos jovens na edificação do
projeto de Deus no contexto da vida no momento atual e suas conseqüências. O
jovem de braços abertos repete Isaias: “Eis-me
aqui, Senhor. Envia-me!” (Isaias 6,8).
Tempo da
quaresma é tempo de vinda ao deserto e sentir o que Jesus sentiu.
Primeira Leitura: Deuteronômio 26,4-10 Profissão de fé do povo eleito.
O texto
lembra as maravilhas de Deus a Seu povo, ao ouvir seu clamor e sofrimento, libertando-o do Egito, e descreve a ação do povo Hebreu numa profissão
de fé, fazendo-Lhe oferendas e adoração. Moisés anuncia a fidelidade de Deus ao libertar Seu Povo, levando-o a
terra prometida onde haverá justiça, paz e vida em abundância numa terra onde
corre leite e mel, como um sinal de seu amor incondicional. Moisés alerta o Povo do seu compromisso, convocando-o a
renovar sua aliança com Jahwéh. O povo oferece-Lhe os primeiros frutos da
terra, como confissão de fé e
gratidão pela terra.
Profissão de fé, como obrigação litúrgica,
fazia parte da pedagogia Divina em prevenir o Povo contra as tentações da
idolatria do ter e do poder, e de reconhecer quem é o Senhor, de quem tudo
recebe por amor. Assim todo o ser humano, como filhos de Deus pelo batismo,
deve ser e viver grato a este amor infinito do Pai. A tendência do homem moderno é pôr, como segurança,
as falsas promessas do mundo: poder,
êxito social ou profissional, política ou ideologias que ofuscam nossa vida com
Deus.
Tudo que temos é Dom de Deus: Somos
apenas Seus administradores.
Responsório: O
salmista proclama feliz quem confia em Deus, refúgio e proteção. Em minhas dores, ó Senhor, permanecei junto de mim!
Segunda Leitura: Romanos 10,8-13 Profissão de fé dos que acreditam em Cristo.
O texto nos convida a fugir da mediocridade e do
comodismo na esperança da vinda gloriosa do Senhor. Jesus ressuscitado é
a Palavra viva que deve estar perto de nós, na boca e no coração, regada com
jejum e obras de doação e amor. A salvação não é uma conquista nossa, mas um dom gratuito de
Deus. Converter-se é viver Cristo Jesus como O Senhor e acolher no coração a
salvação que, nEle, Deus nos propõe e nos convida à missão.
É fundamental, portanto, a vivência do amor: Ele é o centro do nosso testemunho pessoal, comunitário e eclesial. O texto de Paulo é considerado uma Carta de Reconciliação: “Acolhei-vos uns aos outros, como Cristo vos acolheu, para glória de Deus” (15,7), pondo em relevo a união entre judeus e gregos na mesma fé, pois a proposta de Cristo é universal, sem distinção.
É fundamental, portanto, a vivência do amor: Ele é o centro do nosso testemunho pessoal, comunitário e eclesial. O texto de Paulo é considerado uma Carta de Reconciliação: “Acolhei-vos uns aos outros, como Cristo vos acolheu, para glória de Deus” (15,7), pondo em relevo a união entre judeus e gregos na mesma fé, pois a proposta de Cristo é universal, sem distinção.
O orgulho, o egoísmo fecha o homem em si próprio e o leva a
prescindir de Deus e do irmão, opondo-se à fé cristã. Jesus é “Nosso” Senhor,
não meu.
Evangelho:
Lucas 4,1-13 Jesus, no deserto, era guiado pelo
Espírito e foi tentado.
O contexto apresenta Jesus, o Messias, logo após o
Batismo, a anunciar a Boa Nova aos necessitados: “alegrai-vos, a vossa libertação está próxima”. É preciso reconhecê-LO e ter a coragem de construir,
com Ele, a justiça e a paz, para vencer o mal. Jesus se recolhe no deserto, em oração e jejum, para
a missão, quando foi tentado pelo diabo por 40 dias. Diz o Evangelho:
“Então o diabo, tendo terminado toda a espécie de tentação, retirou-se da presença de Jesus, até certo tempo. Mais tarde Jesus é perseguido pelos poderes políticos e religiosos, e condenado à morte. Em meio à realidade da fome e propostas do maligno, Jesus confia no Pai que O sustenta com generosidade. Na paixão Ele revelará a vitória definitiva do Messias, o Filho e Servo, como o paradigma da nova humanidade.
“Então o diabo, tendo terminado toda a espécie de tentação, retirou-se da presença de Jesus, até certo tempo. Mais tarde Jesus é perseguido pelos poderes políticos e religiosos, e condenado à morte. Em meio à realidade da fome e propostas do maligno, Jesus confia no Pai que O sustenta com generosidade. Na paixão Ele revelará a vitória definitiva do Messias, o Filho e Servo, como o paradigma da nova humanidade.
Lucas apresenta uma catequese que ensina como Jesus sentiu
a dureza da tentação, mandando um recado para nós. Ele, no entanto, não prescindiu
de Deus para seguir o caminho humano de êxitos, de aplausos, de poder e de riqueza.
Ele soube dizer não a todas essas propostas que O afastavam do plano do Pai.
Jesus sabia que: “nem só de pão vive o
homem”,
teorizando a Palavra do Pai. O impressionaste do
diálogo é que tanto o diabo como Jesus citam a Escritura para embasar suas
opiniões e defesas. Jesus prescindiu de Seu poder para
confia no Pai: “adorarás o Senhor
teu Deus e só a Ele servirás”. Jesus,
diante do diabo, realize o seu papel na história da salvação como um Messias vencedor
e obediente ao Pai e ao serviço dos homens, abstraindo-se de um messianismo
como poder como esperavam os judeus.
A lógica de Deus X lógica dos homens: Jesus optou pela lógica do Pai, como exemplo ao cristão de seguir
Seus passos: a lógica da humildade e no amor a Deus e ao irmão.
O mundo tem caminhos adversos capaz do melhor ou pior, da liberdade ou
da servidão, da fraternidade ou do ódio: não desanimeis, pois a lógica de Deus conduz à vida definitiva de
felicidade sem fim, longe do fracasso.
wlimar@yahoo.com.br
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